31 de outubro de 2010

TENENTE CORONEL DO EXÉRCITO LEVA QUATRO TIROS NO RJ

O tenente coronel da reserva do Exército Ricardo Luiz Ribeiro Evangelista, de 47 anos, foi baleado no início da tarde desta sexta-feira (29) em Senador Camará, na zona oeste do Rio, ao sair de casa.
Segundo testemunhas, o militar retirava o carro da garagem quando foi abordado por dois homens em uma moto. O oficial não reagiu, mas os ocupantes da moto atiraram. Três tiros atingiram a barriga e um a perna direita.Segundo a secretaria estadual de Saúde, o oficial passou por uma cirurgia e seu estado de saúde grave.
Ao contrário do divulgado pela imprensa, o oficial não é major reformado e sim tenente coronel de Infantaria, na reserva desde 2008.
montedo.com, com informações do IG

HAITI: BOATOS SOBRE EPIDEMIA DE CÓLERA TÊM MOTIVAÇÃO POLÍTICA, DIZ GENERAL BRASILEIRO

Roberto Maltchik
O comandante militar das Nações Unidas no Haiti, general Paul Cruz, acusou forças políticas locais de disseminarem boatos, apontando as tropas internacionais como responsáveis pelo surgimento da epidemia de cólera no país. De acordo com o general brasileiro, a boataria teria ligação com a eleição geral, marcada para o dia 28 de novembro, mas que pode ser adiada em razão do avanço do surto em direção à capital Porto Príncipe. Até agora, 330 haitianos já morreram vítimas da doença. Cerca de cinco mil estão infectados.
Na sexta-feira, o comando da Missão de Estabilização no Haiti (Minustah) se mobilizou para investigar denúncia de que o surto teria começado no quartel genenal das tropas do Nepal, na cidade de Mirebalais, próximo a Porto Príncipe. Exames laboratoriais estão sendo conduzidos no quartel. Até o momento, entretanto, nenhum indício de contaminação por militares da ONU foi encontrado.
- Nós estamos num processo eleitoral. E, num processo eleitoral, quando ocorre o aparecimento de uma doença, um caso novo, a coisa mais fácil a fazer é apontar para o outro, para o estrangeiro. Isso é a coisa mais fácil que pode haver para ter algum benefício, dito benefício eleitoral em função disso. Para mim, não foi lá (no quartel do Nepal) - afirmou ao GLOBO, por telefone, o chefe da Minustah.
De acordo com o general Paul Cruz, os rumores responsabilizando as tropas foram disseminados pelo prefeito da cidade. Ele contou que teve uma longa reunião com o administrador para evitar que a disputa política aumente a dificuldade para frear o avanço da epidemia.
- Mostrei a ele que mais do que ficar apontando A ou B, o importante é tratar as pessoas e tomar as providências - disse.
O chefe militar da ONU no Haiti admitiu que é "impossível" conter o avanço da cólera sobre a capital. Ele lamentou que, além de doentes levados do interior, já começam a aparecer os primeiros casos de contaminação dentro de Porto Príncipe, que concentra a maior parte da população. Segundo ele, ainda não é possível afirmar que exista um surto na cidade, principal temor das autoridades sanitárias do país.
A ONU, entretanto, se dedica ao plano de contingência para administrar um possível surto de cólera em Porto Príncipe. Também existe um esquema para prevenir o avanço da doença entre os militares.
- Não tem caso no componente militar inteiro. Se ocorrer algum caso, temos os remédios e a capacidade de isolamento para o tratamento.
Paul Cruz avalia que o trabalho de controle da cólera já começa a apresentar resultados, com a estabilização do número de mortes e o efetivo atendimento aos doentes em praticamente todo o território nacional. No Haiti, 91% da população não têm acesso à água potável. A doença é contraída pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

MINISTRA DO STF VÊ "CENSURA PRÉVIA" DO STM, MAS NEGA À FOLHA ACESSO AO PROCESSO DE DILMA

Jornal não consegue acesso a dados de Dilma no STM
"Durante 40 anos o processo ficou acessível ao público.
 Desde março está trancado em uma sala, justamente quando o maior interesse atrairia."

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, negou acesso do jornalFolha de S. Paulo aos autos do processo arquivado no Superior Tribunal Militar contra a candidata a presidência Dilma Rousseff (PT). A ministra afirmou que não poderia tomar uma decisão antes do término do julgamento do mandado de segurança no STM, para não "suprimir" instância jurídica. Ao negar acesso ao processo, a ministra disse que é possível ver "censura prévia" na conduta do STM. A informação é da Folha Online.
O STM trancou os autos do processo da candidata em um cofre, há sete meses, e suspendeu, por duas vezes seguidas, o julgamento de mandado de segurança protocolado pelo jornal, que tenta acesso à papelada.
"É certo que toda Justiça que tarda, falha", escreve a ministra. Para ela, a atuação do STM e da Advocacia Geral da União no caso "permite entrever uma espécie perigosa, grave e inconstitucional de censura prévia judicial".
O jornal justifica a urgência em acessar o processo pela "atualidade do interesse público", já que Dilma Rousseff pode se tornar a próxima presidente no domingo. O jornal pedia acesso antes da eleição para os leitores conhecerem o passado da petista.
No dia 19, quando o STM retomou o julgamento, a AGU pediu acesso à ação, causando novo adiamento. Cármen Lúcia considerou o pedido de acesso do órgão, do governo federal, "pouco ortodoxo". Em sua decisão, de 14 páginas, Cármen afirma ainda que não ficou "claro" como a AGU "consegue interromper julgamento já iniciado, com votos tomados, numa ação em tramitação com tempo de utilidade jurídica e social determinadas". "A situação judicial parece mover-se por idiossincrasias processuais, condições incomuns e, por isso mesmo, sem legitimidade comprovada", concluiu ela.
"Causa preocupação [o] não acesso a dados, disponíveis até há alguns meses, e que dizem respeito a figuras públicas", diz a ministra. "Insisto no que parece ser grave quanto ao cerceio a seu direito-dever pelo comportamento dos agentes públicos", completou.
Taís Gasparian, advogada do jornal, disse que a decisão do Supremo aponta o "absurdo" do caso. "Durante 40 anos o processo ficou acessível ao público. Desde março está trancado em uma sala, justamente quando o maior interesse atrairia. Cidadãos estão impedidos, por uma autoridade, de ter mais informações sobre a candidata. A situação é preocupante."

GENERAIS VOTAM EM SERRA, COM MEDO DE ACABAREM NO INSS!

Estrelas cadentes
Quatro generais da reserva disseram à coluna que vão votar em Serra, “apesar de ter sido do Partidão”. Temem seus soldos de inativos regidos pelo INSS. Dilma atribui a informação à campanha de Serra.
CLÁUDIO HUMBERTO

SOLDADO DA FAB É PRESO POR ASSALTOS E TRÁFICO DE DROGAS

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

O soldado da aeronáutica Jackson Vasques da Silva foi preso em flagrante na noite desta quinta-feira (28), acusado de participar de uma quadrilha de assaltos e tráfico de drogas que atuava no bairro de Itapuã, em Salvador. De acordo com o Correio, outros três membros da quadrilha foram presos na Baixa do Dendê, no bairro onde agiam. O militar foi preso na Base Aérea, onde permanece detido. Os demais estão na delegacia de Furtos e Roubos, que fica na Baixa do Fiscal. Ele escondia a pistola 380 usada pelo bando dentro da Base Aérea de Salvador, que fica ao lado do Aeroporto Internacional. O bando era investigada há oito meses pelos agentes da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos.

1.500 VIÚVAS E FILHAS DE MILITARES AGUARDAM LIBERAÇÃO DE PENSÃO NO RJ

Força Militar: Espera tira sono de pensionistas
MARCO AURÉLIO REIS
Viúvas e filhas de oficiais e praças do Exército que moram no Rio vão ter que esperar para ver seus pedidos de pensão e revisão de benefício atendidos com maior velocidade. Neste momento, o Exército está colocando mais pessoal e recursos financeiros e tecnológicos para agilizar a análise dos processos, mas a fila de espera reúne mais de 1.500 casos. Ou seja, antes do fim do ano, a demora para deferimento dos pedidos ainda vai ser grande , chegando seis meses em alguns casos.
As explicação são para pensionistas que procuraram a Coluna com queixas sobre essa demora. Elas estavam na bronca por não ter informações precisas sobre os motivos do atraso. Entre elas já circulava a informação que falta pessoal para analisar os pedidos. Não sabiam, por exemplo, porque são mais céleres apenas os pedidos de pensão de viúva. E por que a demora ficava maior na integralizações de pensão, ou seja, na incorporação do benefício quando umas das pensionistas morre.
A Coluna procurou o Exército com as dúvidas delas a respeito do problema e a Força respondeu, por nota oficial. No caso da diferença de tempo entre a concessão e a integralização, esclareceu que, “para o caso das viúvas, a legislação determina a implantação imediatamente após o óbito do instituidor da pensão”.

MILICOS NA COZINHA

EASA apoia Projeto “De Olho no Futuro”
A Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, sediada em Cruz Alta (RS) participou da segunda edição do evento “Homens na Cozinha”, na Praça de Alimentação do Parque de Exposições de Cruz Alta. A finalidade é arrecadar fundos para o projeto “De olho no futuro”, que visa prevenir e detectar deficiências oculares nos alunos de Ensino Fundamental das escolas municipais.A paella feita pela EASA foi um dos doze pratos preparados pelas equipes formadas por empresários e militares.
CMS/Foto: Sgt Fabro

ELEIÇÕES: FORÇAS ARMADAS ESTARÃO PRESENTES EM 150 MUNICÍPIOS

Ao menos 150 cidades terão presença das Forças Armadas no 2º turno das eleições

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA de SP
Ao menos 150 municípios de nove Estados devem receber auxílio das Forças Armadas durante o segundo turno das eleições, neste domingo (31): Alagoas (9), Amapá (1), Amazonas (11), Maranhão (5), Pará (80), Paraíba (5), Piauí (25), Rondônia (10) e Tocantins (4).
O número era o que tinha sido autorizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até a noite de sexta-feira (29), mas o tribunal ainda pode analisar outros pedidos em caráter de urgência. No primeiro turno, a força federal foi autorizada pelo TSE a atuar em 256 cidades de 12 Estados.
As Forças Armadas podem atuar, por exemplo, na segurança da votação e no transporte de urnas e servidores a locais de difícil acesso. 
No Amazonas, forças da Marinha vão reprimir o transporte ilegal de eleitores por vias fluviais em Manaus, Tefé, Paritins, Itacoatiara, Boca do Acre e Eirunepé. 
Já a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que levará, por meio de suas aeronaves, mais de 500 urnas eleitorais a localidades de difícil acesso nas regiões Norte e Nordeste. 
No Acre, helicópteros levarão o dobro de urnas (240) em relação ao primeiro turno para cerca de 32 aldeias porque, além da eleição presidencial, o Estado realiza também um referendo para decidir sobre fuso-horário. Nesse período, as aldeias ficam inacessíveis em razão da secas dos rios da região.

30 de outubro de 2010

DIA DO MATERIAL BÉLICO!

Homenagem do blog aos amigos do Material Bélico do EB.

ELEIÇÕES: 400 HOMENS DO EXÉRCITO MOBILIZADOS NO INTERIOR DE ALAGOAS

Priscylla Régia
Cerca de 400 militares garantem a segurança de seis cidades alagoanas
Ascom 59º BIMtz
Cerca de 400 militares garantem a 
segurança de seis cidades alagoanas
Cerca de 400 militares do Exército Brasileiro embarcaram - na tarde desta sexta-feira, 29 - rumo a seis cidades alagoanas. A tropa irá reforça a segurança durante o 2º turno das eleições realizado no domingo, 31 de outubro.
O apoio dos militares do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, solicitado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), será garantido nas cidades de Minador de Negrão, Batalha, Jacaré dos Homens, Boca da Mata, Jequiá da Praia e Roteiro.
Homens do 71º Batalhão de Infantaria Motorizado de Garanhuns/ PE também estão em Alagoas para integrar a tropa que segue ao interior. A atuação dos pernambucanos se concentra nas cidades da região norte do Estado.
Nos locais, as tropas federais trabalham com o intuito de coibir as ocorrências de crimes eleitorais e garantir o voto livre dos eleitores.
Fonte:Com BIMtz/Alagoas 24horas


SOLDADO ESCONDIA NO QUARTEL ARMA UTILIZADA EM ASSALTOS

SALVADOR - Três homens acusados de assaltos e tráfico de drogas são apresentados nesta sexta-feira, 29, na delegacia de Furtos e Roubos no bairro da Baixa do Fiscal. A quadrilha, que é acusada de roubar duas vezes uma joalheria em Itapuã, teve a ajuda do soldado da Aeronáutica Jackson Vasques da Silva, que guardava a pistola utilizada no crime dentro da Base Aérea, de acordo com o chefe de investigação da Furtos e Roubos, Getúlio Neri.
O militar confessou o crime na noite desta quinta, 28, e mostrou a arma guardada dentro de uma caixa de ar condicionado da Base Aérea. Após o depoimento, o soldado foi encaminhado à Base Aérea, onde está preso.
Os acusados Benício Conceição Santos, Humberto Santos Santana Júnior e Maurício dos Santos Natividade Neto também foram detidos nesta quinta. Com eles, foram encontrados 1.400 pedras de crack, uma pistola, dinheiro e cocaína. O caso é investigado pelo delegado Antônio Cláudio Oliveira, titular da delegacia. 

FUZIS SOMEM DE QUARTEL DO EXÉRCITO EM SP

Damaris Giuliana
Dois fuzis calibre 7,62 milímetros desapareceram da Base de Administração e Apoio da 2.ª Região Militar, que fica atrás do Comando Militar do Sudeste (CMSE), no Ibirapuera, zona sul de São Paulo, por volta das 2 horas de sábado. Foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) e 40 militares ficaram "à disposição do IPM". Eles só deixaram a unidade na terça-feira. Na segunda-feira, houve tentativa de invasão da mesma base.
Segundo o Exército, um soldado que estava de serviço em uma das guaritas do quartel percebeu que os fuzis de dois militares que estavam descansando haviam sumido do local em que as armas são presas com cadeados. Acionou o plano de emergência e 400 militares voltaram para o quartel - os generais foram informados às 10h15 de sábado. "Às vezes o armamento some do local, mas fica escondido no quartel. Depois, alguém aparece para resgatar as armas e, na segunda-feira, houve tentativa de invasão à base", disse um coronel ontem pela manhã. "Não sabemos se os crimes têm relação, mas isso está sendo investigado."
À noite, o coronel mudou a versão e disse que uma pessoa, que poderia estar bêbada, teria se aproximado do quartel. Procurado, o CMSE descartou oficialmente a hipótese de invasão.
O Exército registrou boletim de ocorrência e informou a PM. Um sargento, um cabo e 12 soldados estão citados no IPM como testemunhas - eles podem ser indiciados ao fim do inquérito. São exatamente os militares que estavam de serviço na guarda de onde as armas desapareceram. O CMSE disse que "uma série de procedimentos de segurança não foi seguida" e que "o IPM indicará as responsabilidades e todos os culpados serão rigorosamente punidos".
O Estado recebeu denúncia de que, durante o interrogatório, militares haviam sido torturados. "É mentira", afirmou o CMSE. "Todos os generais (quatro) foram para o local e acompanharam os procedimentos. Isso não seria permitido."
Ainda de acordo com o comando, todos os depoimentos são acompanhados por, no mínimo, duas testemunhas. "Quando há denúncia com nome do agressor ou do agredido, abrimos sindicância. Sem nomes, isso não é possível. Mas garantimos que não houve tortura."

TROTE
O Estado também recebeu denúncia de um trote que teria sido aplicado em alunos da 2.ª companhia da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, interior de São Paulo. Militares estariam "com receio de denunciar maus-tratos".
O Centro de Comunicação Social do Exército confirmou ontem que um processo administrativo foi aberto para apurar o que ocorreu na noite de 17 de outubro. "O que chegou até nós é que 12 alunos foram levados para um banho no vestiário."

PARA LEMBRAR
Sete fuzis calibre 7,62 milímetros foram roubados do 6.º Batalhão de Infantaria Leve, em Caçapava, Vale do Paraíba, em 8 de março de 2009. Diversas operações foram realizadas em conjunto com as Polícias Federal, Civil e Militar em várias cidades do Vale do Paraíba e litoral norte do Estado. O último fuzil foi recuperado três meses e meio depois. Em 28 de abril deste ano, a Justiça Militar condenou dez pessoas e absolveu outros dois acusados. As penas variaram de 6 meses de detenção por condescendência criminosa a 16 anos de reclusão em regime fechado por roubo. Entre os condenados estavam dois cabos e quatro receptadores. 

ELEIÇÕES: FAB TRANSPORTARÁ URNAS PARA OS GROTÕES

FAB transportará urnas eletrônicas para lugares de difícil acesso
A Força Aérea Brasileira vai transportar mais de 500 urnas eleitorais para os lugares de difícil acesso no Norte e no Nordeste do País entre esta sexta (29) e amanhã, para o segundo turno, no próximo domingo (31). No Acre, onde muitas aldeias estão inacessíveis por rios, devido à seca, os helicópteros levarão, para aproximadamente 32 aldeias, o dobro de urnas do primeiro turno, pois o Estado realiza também um referendo para decidir sobre fuso horário. As urnas chegam, ao todo, a 66 localidades de difícil acesso no Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Pernambuco.

CONTROLADORES EM ALERTA!

Os controladores de voo civis se solidarizaram com o colega Jomarcelo Fernandes dos Santos, condenado na terça-feira pela Justiça Militar pelo acidente que derrubou um avião da Gol em 2006, mas não ainda a ponto de se mobilizarem em defesa da categoria. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo, Jorge Botelho, no entanto, todos estão de olho no julgamento do caso na Justiça Federal. Diz o sindicalista:
- Não foi bem aceito, mas entendemos as nuances militares. A questão maior é a acusação de homicídio (na Justiça comum).
RADAR ON-LINE/VEJA

FAZ DE CONTA: DASSAULT EMPRESTA RAFALE PARA EXERCÍCIO DA FAB

O caça Rafale, fabricando pela francesa Dassault e preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), virá ao Brasil para participar uma simulação de guerra, que começou nesta sexta-feira (29) e termina no dia 19 de novembro. Os Estados Unidos, embora participem do combate aéreo e tenham interesse na disputa pela compra dos caças, não enviarão o F-18, apenas aviões de gerações anteriores.
Sob a coordenação da FAB, a operação, batizada de Cruzex V, vai permitir o treinamento das forças de vários países, bem como servir de palco para demonstração da performance das aeronaves participantes dos manobras.
Além da França e dos Estados Unidos, estarão presentes Argentina, Chile e Uruguai. Serão ao todo 92 aeronaves, que farão parte de um conflito fictício nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. A operação envolverá 2.500 militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai.
Segundo a FAB, serão realizadas operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A guerra é deflagrada a partir de um conflito envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul.
No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto a partir da Base Aérea de Fortaleza vão operar as forças hostis.
A decisão sobre a compra dos caças previstas para ocorrer ainda este ano ficou para o próximo governo e envolverá também transferência de tecnologia. 

HAITI: MANIFESTO DA ESQUERDALHA PEDE RETIRADA DA "TROPA DE OCUPAÇÃO".

Um grupelho de desvairados, que insiste em classificar a MINUSTAH como "tropa de ocupação", elaborou uma carta para ser entregue à candidata Dilma Rousseff, exortando-a a apoiar a retirada imediata das Forças Brasileiras do país caribenho.
Entre os signatários, quase todos ilustres desconhecidos, podemos identificar representantes de entidades que têm como norte moral o totalitarismo na sua pior expressão, como o MST, a Via Campesina, a Apeoesp (aquela associação de professores de SP que queima livros didáticos em praça pública) e outras, representativas da fina-flor da esquerdalha que ainda vê como grandes benfeitores da humanidade genocidas como Stálin e Mao Tsé-Tung.
Sob a ótica estrábica que pauta, invariavelmente, a retórica dessa gente, o manifesto desfia um rosário de acusações contra as tropas, que seriam repressoras dos "movimentos sociais" haitianos, que "lutam por seus direitos". Da matéria, publicada no site DefesaNet, colhi alguns depoimentos:
 
"É de solidariedade que o Haiti precisa e não de tropas".
Deputado José Candido (PT/SP) 


"Quantas escolas, quantos hospitais foram construídos após a ocupação? O que o Haiti precisa é de médicos, professores e não de tropas de ocupação"
Marcelo Buzetto, representante do MST
 

O documento afirma que "se o Brasil quiser realmente ajudar o povo do Haiti a abrir caminho para a democracia e para a melhoria da situação, substitua os 1.200 soldados brasileiros por médicos, enfermeiros, bombeiros, técnicos e operários para reconstruir a destruição causada pelo terremoto".
Longe de ser fruto de desconhecimento, o documento aproveita-se, isto sim, da desinformação da maioria das pessoas para desqualificar o extraordinário trabalho que tem sido feito pelos militares brasileiros no país do Caribe.
Recorro ao impecável editorial publicado pelo site Sangue Verde Oliva para desmascarar a farsa:
"A internet, e os meios de comunicação de uma forma geral, possibilitam que grupos minoritários tenham suas opiniões conhecidas. A distorção se dá quando a opinião publicada se confunde com a opinião pública.
A falta de conhecimento, aliada ao preconceito ideológico, resulta em atos políticos como esse ocorrido em São Paulo.
O Batalhão Haiti recebe a grata incumbência de acompanhar inúmeras comitivas de políticos ligados ou influenciados por alguns desses movimentos ditos populares. É gratificante notar que todos, sem exceção, saem do Haiti com a visão completamente transformada após o contato com a realidade do trabalho desenvolvido pela MINUSTAH e, em especial, pelas tropas brasileiras.
A citação ingênua, ou romântica, de que dever-se-ia trocar a presença dos militares brasileiros por médicos, engenheiros, professores, etc é fruto do desconhecimento do que nossos soldados da paz fazem diuturnamente naquele país.
Somente a presença do componente militar da MINUSTAH possuia (e ainda possui) a capacidade logística para apoiar as ações de socorro e de ajuda humanitária no pós-terremoto. Além de prover segurança para centenas de ONG e agências da ONU que trabalham no país, foram os meios militares os responsáveis pelo restabelecimento da operação do aeroporto, do porto, dos corredores humanitários com a República Dominicana, que fizeram a remoção de escombros dos presídios, das escolas, dos hospitais, das estradas, etc. Com a chegada dos Engenheiros militares do Paraguai e da Indonésia em Novembro, a MINUSTAH passa a contar com 6 Companhias de Engenharia (Brasil, Ecuador, Chile, Japão e Coréia do Sul já se encontram lá).
Foi a MINUSTAH, com sua logística militar, que possibilitou a distribuição de água e alimentos aos atingidos pela catástrofe do dia 12 de Janeiro, que coordenou a ação de resgate e ajuda humanitária enviadas por dezenas de países, que colocou todos os meios de saúde de seu hospital de campanha (argentino) e os meios dos Batalhões para socorrer a população, que preparou os terrenospara a construção dos acampamentos que acolheram milhares dos que perderam suas casas, que cavou os poços de água, que asfaltou as principais ruas da capital, que recuperou pontes, etc.
Cabe uma citação, que deixa esses grupos ainda mais perplexos: tudo isso com a contribuição indispensável da logística militar norte-americana, que acorreu imediatamente ao Haiti e juntou-se aos militares da MINUSTAH em uma ação de coordenação complexa, somente possível no ambiente militar, onde a hierarquia, a disciplina e a doutrina semelhante de emprego em catástrofes e desastres naturais, colocaram ombro a ombro militares e civis de dezenas de países do mundo.
A resolução do Conselho de Segurança da semana passada, que renovou o mandato da MINUSTAH por mais um ano, traz em seu texto a ênfase ao desenvolvimento das instituições que criam e garantem o estado de direito. "Rule of Law" será uma das principais bandeiras da MINUSTAH em 2011. Com o apoio da MINUSTAH a escola de magistratura e a academia de polícia já voltaram a funcionar. Uma nova turma de policiais e de magistrados já se encontram em formação.
As eleições de 28 de novembro seriam de realização impossível sem a logística e a segurança das tropas da MINUSTAH que farão a distribuição e o recolhimento de todo o material eleitoral (urnas, cédulas, material de apoio, etc) em todo o País, utilizando seus helicópteros, suas lanchas, seus caminhões e veículos militares.
O sucesso da MINUSTAH será acompanhado da diminuição gradual da presença militar e sua substituição pela polícia da ONU e do Haiti, que estão sendo preparadas para essa transição, que seguramente se dará nos próximos anos. Não por razões ideológicas, mas pelo avanço e desenvolvimento das instituições nacionais haitianas que estarão em breve em condições de assumir a responsabilidade pela segurança pública, pelo controle de fronteiras e pela estabilidade em todo o território. Esse é o sucesso perseguido pela ONU."
O demais é demagogia barata com o sofrimento de todo um povo.

SARGENTOS DO EXÉRCITO VÃO DIGITAR LAUDOS ACUMULADOS NO HOSPITAL DE BASE DE BRASÍLIA

Começa apenas no próximo dia 3/11 a operação força-tarefa para a liberação dos laudos das biópsias do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A previsão é que a digitação dos exames dos 1,8 mil pendentes seja realizada em no máximo 15 dias. A demanda de atraso na emissão de laudos de biópsia e citologia tem exames de 2008.
A ação contará com oito profissionais do efetivo do comando do Exército para auxiliar na digitação desses laudos. Segundo o diretor administrativo do HBDF, Henrique Gustavo Tamm, serão seis sargentos e dois supervisores, sendo que a supervisão será formada por um profissional de Tecnologia da Informação (TI) e um médico. “Eles vão nos ajudar a digitar os laudos, desses sargentos, quatro possuem formação na área de saúde. Hoje, eles vieram aqui para ver a questão de logística”.
A equipe do Exercito levará os equipamentos necessários para realização do trabalho, que são os computadores portáteis (laptops) e pendrives. Em contrapartida, a unidade de saúde disponibilizará dois servidores do hospital, com conhecimentos técnicos na área de patologia para fazer os esclarecimentos dos termos técnicos e auxiliar na leitura em relação a letra dos médicos. “Após os dados dos laudos prontos, vamos fazer uma convocação para que os pacientes possam pegar os seus exames”, contou Henrique Gustavo.
Devido ao grande atraso, o diretor-geral do hospital, Luiz Carlos Schimin, determinou que será feita a priorização da digitação e entrega dos laudos que estiverem com suspeita de câncer. O setor de patologia do Hospital de Base do Distrito Federal produz mensalmente 1,2 mil laudos, de acordo como diretor. Paralelamente à força-tarefa, Schimin anunciou o início de estudos para informatizar todo o trabalho da anatomia patológica do hospital, para que os exames sejam liberados de forma mais rápida.

UNIDADE DO EXÉRCITO É DESTAQUE EM PRÊMIO MINEIRO DE QUALIDADE

 O Instituto Qualidade Minas - IQM e o Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade - PMQP anunciaram no dia 25 de outubro, o resultado do oitavo ciclo do Prêmio Mineiro da Qualidade - PMQ. Foram reconhecidas 13 organizações entre as 17 participantes.
Cinco organizações foram reconhecidas na Faixa Ouro do PMQ, sendo que apenas duas receberão o Troféu do Prêmio Mineiro da Qualidade. Uma delas é o o 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (Sete Lagoas), destaque de desempenho no seu modelo de gestão.
A solenidade oficial de entrega do Prêmio deste ano está marcada para o dia 09 de novembro, às 20h, no Teatro Sesiminas em Belo Horizonte.
BANAS QUALIDADE/PORTAL 4º GAAe

CADETES DA AMAN BRILHAM EM CAMPEONATO MUNDIAL



Cadetes atletas da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) alcançaram excelentes resultados no 1º Campeonato Mundial de Cadetes, ocorrido na última semana, em Ancara, na Turquia. Eles conquistaram três primeiras colocações e três terceiros lugares.
No Pentatlo Militar, o cadete Douglas Castro, do 3º ano de Cavalaria, foi campeão individual geral. Na prova de Natação Utilitária do Pentatlo Militar, o campeão foi o cadete T. Araújo, do 3º ano de Engenharia. Já o cadete Felipe Macedo, do 4º ano de Material Bélico, garantiu o primeiro lugar no Revezamento 4 x 100m e a terceira posição na prova de Salto em Distância.
No Revezamento 4 x 400m, o cadete Neves, do 4º ano de Infantaria ficou com o terceiro lugar. Na prova de Tiro por Equipe, o cadete Moura, do 4º ano de Infantaria, e João Alberto, do 3º ano de Cavalaria, conquistaram a terceira colocação.
DIÁRIO DO VALE (Imagem: divulgação)

28 de outubro de 2010

HAITI: MILITARES DÃO INSTRUÇÕES DE SAÚDE À ESTUDANTES

Soldados do 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabatt 2), integrado por tropas do Comando Militar do Oeste e do Planalto, realizaram entre 21 e 23 de outubro um curso para estudantes da Universidade de Administração e Saúde do Haiti.
Acervo/Alexandre Leonardo
O curso teve como objetivo atualizar e aperfeiçoar universitários de enfermagem nos seguintes temas: medidas salva-vidas; fraturas e imobilizações; doenças infecciosas; doenças sexualmente transmissíveis; entre outros.
Como o Haiti sofre com uma uma epidemia de cólera, os alunos receberam também orientações específicas para a prevenção da doença. O Brabatt 2 possui 550 militares de Mato Grosso do Sul atuando no país caribenho.

JUSTIÇA NEGA LIBERDADE AO CORONEL FAJUTO

A Justiça do Rio negou um pedido de liberdade ao falso tenente-coronel Carlos da Cruz Sampaio Junior. A decisão foi publicada no site do Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (27), mas a defesa ainda pode recorrer.
Carlos Sampaio está preso desde 15 de outubro na Polinter do Grajaú, na Zona Norte do Rio, depois que a Secretaria de Segurança Pública descobriu que ele falsificou documentos militares para trabalhar no local.
A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Na sentença, ela diz: “por ora, considero que a custódia cautelar de Carlos Da Cruz Sampaio Junior é necessária, pois não se trata de um simples caso de porte de arma, como quer fazer crer a defesa”.
Ainda segundo a juíza “o acusado não só agiu em total desrespeito às leis e ao próprio Estado Democrático de Direito, mas também acabou por exercer tarefas próprias das pessoas possuidoras daquela patente, tais como participar de treinamentos de policiais, ministrar aulas de tiro, comandar operações, dentre outras, conforme amplamente divulgado na internet e nos demais meios de comunicação, gerando inegável risco para a sociedade, a se exigir a manutenção de sua custódia cautelar para a garantia da ordem pública”.

ATUAÇÃO DO EXÉRCITO NA OPERAÇÃO - PIPA GERA DISPUTA ENTRE CEARÁ E PIAUÍ

Essa semana, o secretário de Defesa Civil, Chico Filho, denunciou ao Ministério da Integração e na Secretaria de Defesa Civil, em Brasília, que o Exército está sem estrutura para distribuir água no interior do Estado.

Chico Filho alega que o Exército está priorizando o Estado do Ceará enquanto os municípios piauienses estão sendo prejudicados. O secretário denunciou ainda que as cidades onde chegam os carros-pipas, o Exército está tirando de circulação.
No Estado, 169 municípios decretaram situação de emergência, devido a seca e cerca de 70 deles precisam de abastecimento de água através dos carros-pipas.


“O Exército está priorizando o Estado do Ceará e está sem qualquer estrutura para operar no interior do Piauí. Eles estão sem capacidade de operacionalização no Estado”, denunciou o secretário.

EXÉRCITO MOBILIZADO PARA AS ELEIÇÕES EM RONDÔNIA

Grupamentos da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, “Brigada Príncipe da Beira”, seguem nesta quinta para as cidades de Buritis, Campo Novo e seus distritos, Jacinópolis e Rio Branco, Machadinho do Oeste, Vale do Anari e Ariquemes, Monte Negro, Alto Paraíso e Cujubim, que, por determinação do TSE terão tropas federais no dia da eleição.
A operação conta com a participação de militares de todas as Organizações Militares da Brigada. Tropas do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Rio Branco-AC, e do 6º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Guajará-Mirim, RO, deslocar-se-ão para Porto Velho, a partir desta quinta-feira, de onde seguirão para diversos municípios do estado.
Durante a operação, serão executadas ações de presença, de inteligência, de proteção dos locais de votação, ações que permitam o livre acesso aos locais de votação e, ainda, poderá proporcionar meios e segurança para o transporte de urnas, pelo TRE.
RONDONIAGORA

SOLDADO DO EXÉRCITO É PRESO POR ROUBAR FUZIL

Um soldado do Exército foi preso na noite de terça-feira (26/10) acusado de furtar um fuzil do 32° Grupamento de Artilharia de Campanha (GAC), no Setor Militar Urbano (SMU). Fagner Silva Souza teria pego a arma, um fuzil IMBEL, modelo M964, calibre 7,62 do próprio batalhão. O serviço de inteligência do Exército deu falta no mesmo dia e, ao identificar o autor do crime, prendeu-o de imediato. A Polícia Civil foi solicitada para auxiliar nas investigações.
Além de Fagner, um comparsa identificado como Cristiano Pereira da Silva, 23 anos, foi preso por ter participado do furto. De acordo com o delegado-chefe do Departamento de Repressão a Roubo (DRR), Érito Cunha, o soldado escondeu a arma do lado de fora do batalhão e, posteriormente, ligou e avisou o amigo do local exato em que a arma estava escondida para que ele pudesse buscar.
Depois de preso, Fagner confessou o crime e declarou que a esposa está grávida e que vender a arma seria uma forma fácil de conseguir dinheiro. Agora ele aguarda pelo fim das investigações internas do Exército e responderá por crime militar. A pena pode chegar a até três anos de prisão.
O fuzil só foi recuperado depois que o soldado informou o endereço da casa de Cristiano aos policiais. Em uma ação imediata, o comparsa foi localizado na QI 26 do Residencial Negueiros, no Novo Gama e, ao ser abordado pelos agentes no início da noite, disse que não tinha conhecimento do fuzil. A Polícia Civil então fez uma revista na casa e encontrou uma pistola calibre .380 que, após uma pesquisa pelo número de identificação, soube-se que havia sido roubada de um policial militar morador do Gama. Também foram encontrados um carregador municiado com dez cartuchos intactos, uma máquina fotográfica, um celular, um computador e jóias femininas roubadas. O comparsa então confessou ter participado do furto e levou os policiais até o Jardim Ingá, onde o fuzil estava escondido em uma casa abandonada.
Cristiano não pode ser preso em flagrante devido ao tempo decorrido desde o crime, mas está detido e responderá por posse de arma de fogo de calibre permitido, posse de arma de fogo de calibre proibido, receptação e uso de documento falsificado. "Como se não bastasse, ele se identificou e mostrou um RG falso. Em uma busca feita no sistema, percebemos que o número daquele RG pertencia a Elizabeth Montalvão da Pena. Além do crime militar, responderá por todos os outros citados e deve pegar de 7 a 19 anos de reclusão", informou o delegado.
Érito Cunha explicou ainda a importância da apreensão. "Uma arma dessas é utilizada em guerras. Aqui no Brasil, apesar de ser de uso apenas do Exército, é vista com criminosos nos morros do Rio de Janeiro. O poder ofensivo é enorme, e pode furar até mesmo o bloco do motor de um carro. Tirá-la de circulação é muito importante", diz. O fuzil, de acordo com o delegado, vale mais de R$ 10 mil e ainda não tinha destino certo.

FURTO DE MUNIÇÃO DO EXÉRCITO NÃO É INSIGNIFICANTE, DIZ STF

Furto de munição do Exército não é insignificante
O furto de munição do Exército de baixo valor não é uma prática considerada insignificante. O entendimento é da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, que manteve a condenação imposta pelo Superior Tribunal Militar de reclusão a dois ex-militares. Em serviço, eles furtaram 316 cartuchos calibre 5.56 milímetros, um cartucho calibre 7.62 milímetros e um estojo de cartucho calibre 9 milímetros.
Segundo uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Militar, os soldados furtaram as munições de uso exclusivo das Forças Armadas Brasileiras em 2009, quando auxiliavam na atividade de instrução de tiro. Após a ocorrência, um dos militares vendeu parte dos cartuchos por R$ 150,00.
Ao recorrer ao STF, a Defensoria Pública da União alegou que a decisão do STM rejeitou o pedido de incidência do princípio da insignificância penal e aumentou a pena aplicada aos ex-militares. Para o órgão, a lesividade causada pelo furto das munições pelos ex-soldados foi mínima, já que parte da munição totalizaria o valor de R$ 196,00 e outra parte foi restituída.
A Procuradoria-Geral da República não concordou com o argumento. Para a instituição, não há como concluir pela mínima lesividade da conduta dos ex-militares, tampouco por sua inexpressividade, uma vez que a natureza das munições, de uso restrito das Forças Armadas, afasta a aplicação do princípio da insignificância.
Em seu voto, o ministro Carlos Ayres Britto considerou que a aplicação da pena aos ex-soldados, "embora teoricamente trabalhosa, foi feita em atenção as circunstâncias objetivas e subjetivas que envolveram o delito em questão".
A STM aplicou as orientações previstas no artigo 69 do Código Penal Militar. De acordo com o ministro, as sanções restritivas da liberdade impostas aos ex-militares estão fundamentadas e justificadas concretamente no acórdão do tribunal militar.
Ayres Britto afastou o pedido de aplicação da pena mínima para os militares, pois "essas reprimendas estão assentadas no exame das circunstâncias que moldam o quadro fático-probatório, e não afrontam as garantias da individualização da pena e fundamentação das decisões judiciais". 
Com informações da Assessoria de Comunicação do STF.

27 de outubro de 2010

SARGENTO É CONDENADO PELA QUEDA DO BOEING 737 (ATUALIZADO AS 07:00H)

Atualização: 07:00
" Ele não fala inglês e estava obrigado 
a sentar em um console para coordenar 
voo de piloto de língua inglesa "
O sargento e controlador de voo Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado pela Justiça Militar nesta terça-feira a um ano e dois meses de detenção por causa do acidente com o voo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006. Ele respondeu por homicídio culposo - sem intenção de matar. Na época, a aeronave, que fazia o trecho Manaus-Brasília, se chocou com um jato Legacy que seguia de São José dos Campos (SP) para os Estados Unidos. Os sete ocupantes do Legacy sobreviveram, mas todos os passageiros e tripulantes da Gol morreram. Os destroços e corpos foram achados no norte de Mato Grosso.
Jomarcelo foi acusado de não informar sobre o desligamento do sinal anticolisão do Legacy e por não ter avisado o oficial que o subsitutiu no controle aéreo sobre a mudança de altitude do jato. Outros quatro controladores - João Batista da Silva, Felipe Santos Reis, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros - foram absolvidos.
Apesar de ser autora da denúncia contra os controladores, a procuradora do Ministério Público Militar (MPM) responsável pelo caso, Ione de Souza Cruz, pediu a absolvição dos cinco controladores.
- Com a produção de provas, das provas necessárias, foi possível para mim, pelo menos, perceber que não havia crime naquela conduta (dos controladores) que eles haviam praticado - diz Ione.
A juíza responsável pelo caso também pediu a absolvição dos cinco militares. Segundo ela, não é possível determinar a culpa dos controladores e o acidente não teria ocorrido se os pilotos do jato Legacy tivessem mantido o transponder - equipamento de segurança que dá a localização da aeronave - ligado.
A maioria dos integrantes da 11 ª Auditoria Militar seguiu a juíza, absolvendo quatro réus.
O advogado de Jomarcelo, Roberto Sobral, afirmou que vai recorrer ao plenário do Siperior Tribunal Militar (STM). - Ele não fala inglês e estava obrigado a sentar em um console para coordenar voo de piloto de íngua inglesa - diz Sobral.
Com a colisão, o Boeing da Gol se despedaçou durante a queda, matando toda a tripulação e passageiros. Já os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino conseguiram pousar o avião em uma base aérea na Serra do Cachimbo, no Pará.
O interrogatório dos dois, segundo a Justiça Federal em Mato Grosso, responsável por outra ação penal, deve ocorrer em uma etapa final do processo. Há possibilidade de um novo depoimento dos controladores de voo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em 22 de setembro deste ano, o arquivamento do processo movido contra controladores de tráfego aéreo, acusados de serem responsáveis pelo acidente. A liminar enviada ao STF pela Febracta, em 30 de agosto, pedia o trancamento da ação penal militar movida contra quatro sargentos da Aeronáutica. Os controladores de voo alegam que já respondem por processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) na Justiça Federal.
No STF, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, entendeu que não há conflito de competências entre as duas ações penais. Na Justiça Federal, os controladores foram denunciados por atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal.
O GLOBO
Meu comentário das 00:10h:
Deixa ver se entendi. O sargento não avisou que o transponder foi desligado. Foi relapso. OK.   
E como fica a "barbeiragem" dos dois pilotos americanos, responsáveis, eles sim, pelo desligamento do equipamento?
São aqueles dois por quem os ianques moveram uma "guerra santa" e que retornaram a seu país debochando da polícia e da justiça brasileiras.
A dupla não teve nem suas licenças cassadas. Enquanto isso, os nobres oficiais do Conselho Permanente de Justiça condenam o sargento por homicídio. Responsabilizam-no diretamente pela morte de 154 pessoas, transformam-no em legítimo "boi de piranha" enquanto a Gol, a Anac, a Infraero e os pilotos nadam de braçada.
Justiça podre de um país podre. Tão nojento quanto triste.

Comentário das 07:00h:
Na matéria de O Globo, acima, lê-se que "Apesar de ser autora da denúncia contra os controladores, a procuradora do Ministério Público Militar (MPM) responsável pelo caso, Ione de Souza Cruz, pediu a absolvição dos cinco controladores.
- Com a produção de provas, das provas necessárias, foi possível para mim, pelo menos, perceber que não havia crime naquela conduta (dos controladores) que eles haviam praticado - diz Ione.
A juíza responsável pelo caso também pediu a absolvição dos cinco militares. Segundo ela, não é possível determinar a culpa dos controladores e o acidente não teria ocorrido se os pilotos do jato Legacy tivessem mantido o transponder - equipamento de segurança que dá a localização da aeronave - ligado.
A maioria dos integrantes da 11 ª Auditoria Militar seguiu a juíza, absolvendo quatro réus." O GLOBO
Então, temos aqui o seguinte:
- A procuradora Ione, representante do MPM, responsável pela denúncia, pediu a ABSOLVIÇÃO DOS CINCO ACUSADOS, por não ver crime na conduta.
- A Juíza, responsável pelo caso e única com formação jurídica entre os julgadores, pediu a ABSOLVIÇÃO DOS CINCO ACUSADOS, por não ser possível determinar a culpa dos controladores.
- Portanto, o sargento Jomarcelo foi condenado única e exclusivamente pelo entendimento dos SENHORES OFICIAIS COMPONENTES DO CONSELHO PERMANENTE DE JUSTIÇA DA 11ª AUDITORIA MILITAR, contrariando pareceres pró-absolvição, vindos do próprio acusador (MPM) e da autoridade judiciária que presidia o julgamento. 
- Qual terá sido o embasamento jurídico usado pelos militares para amparar sua decisão, eis que  os mesmos compoêm o CPJ temporariamente, mediante sorteio?
- O que leva um grupo de oficiais a contrariar pareceres tecnicamente qualificados e propalar uma sentença que contraria a lógica dos fatos?
Uma decisão lamentável, que põe à nu, mais uma vez, as incoerências da Justiça Castrense.
Este fato, aliado a inexplicável decisão do STM de esconder o processo de Dilma Rousseff, reacende novamente a discussão sobre a necessidade de sua existência.

VÍUVA DE VÍTIMA DO ACIDENTE DIZ QUE PILOTOS AMERICANOS DEVERIAM SER CONDENADOS, NÃO O SARGENTO CONTROLADOR

Em nota, Neusa Felipetto Machado, viúva de um dos passageiros mortos no vôo 1907 da Gol, em setembro de 2006, discorda da condenação do controlador de vôo Jomarcelo Fernandes a 1 ano e 2 meses de prisão.
Neusa, que era esposa de Valdomiro Henrique Machado, um dos 154 mortos no acidente, pede a condenção dos americanos que pilotavam o jato Legacy que se colidiu contra Boeing 737 da Gol, que havia saído de Boa Vista e faria escala em Manaus, Belém e Brasília e teria como destino final o Rio de Janeiro.
Para Neusa, os americanos não poderiam ter desligado o dispositivo que evitaria esse tipo de acidente, chamado de transponder. Em setembro deste ano, quando a tragédia completou quatro anos, familiares pediram que os pilotos ficassem sem trabalhar até o fim do processo.
Na ocasião, parentes das vítimas tentaram entregar, em São Paulo, aos representantes da American Airlines, companhia em que trabalha Jan Paul Paladino, um dos pilotos do Legacy, caixas pretas em protesto por ele continuar trabalhando. Mas não foram recebidos.

MARINHA GASTARÁ MILHÕES PARA DAR SUPORTE À FACTÓIDE DE LULA

Factoide de Lula em Tupi terá custo elevado
O comando da Marinha enrolou, enrolou e não informou os custos da utilização de 4 navios e 6 helicópteros no factoide de Lula no campo petrolífero de Tupi, amanhã, para exaltar a Petrobras e falar mal dos tucanos. Mas oficiais superiores da Marinha calculam gastos de R$ 2,2 milhões (exatos R$ 2.291.360,00) só em combustíveis. Serão usadas uma fragata da classe Bosisio, outra da classe Independência, cada uma com helicópteros Super-Linx, ao custo de US$ 9.000 por hora/vôo.

Queimando dinheiro
A Marinha apoiará o factóide com as fragatas e também dois navios de desembarque. Os quatro consomem 80 mil litros de combustível/dia.

Lula nos ares
Dois helicópteros Super-Puma (US$ 7.300 a hora de vôo) levarão Lula e comitiva e jornalistas a Tupi. A operação deve durar 8 horas.

700 homens
Toda a operação da Marinha, de apoio ao factóide de Lula, nesta quinta, mobilizará setecentos homens durante pelo menos 24 horas.  CLÁUDIO HUMBERTO

TIRO DE GUERRA CENTENÁRIO DEVE SER EXTINTO EM SP!

Jovens do Tiro de Guerra 06, 2º de Araraquara, de guarda no ano de 1957, diante da antiga sede da unidade, na Rua 8, esquina com Avenida Feijó – onde hoje funciona o Arquivo Público Municipal

TG local completa 100 anos em 2011, mas Araraquara está em vias de receber uma unidade regular do Exército

HAMILTON G. P. MENDES
Nascido como Linha de Tiro em 10 de setembro de 1911 – data em que sua criação foi publicada na imprensa local -, e a poucos meses de completar 100 anos, o Tiro de Guerra 02-002 de Araraquara, pode ser desativado pelo Exército. Isso, porque caso vingue a reivindicação da Prefeitura quanto à instalação de uma unidade regular da força na cidade; e pelo andar da carruagem o processo todo está bastante adiantado e a unidade deve mesmo sair do papel e se tornar realidade, é muito provável, ou melhor, é quase uma certeza, a desativação do TG local. E é assim porque onde há um quartel instalado não existe TG. A informação, checada pela reportagem do O Imparcial em São Paulo, dá conta de que como Araraquara integra a área de segurança sob a responsabilidade de Pirassununga, o mais provável é que venha de lá uma subunidade, ou um esquadrão pequeno que ficaria alocado na cidade. Se isso se confirmar, o efetivo total do esquadrão não ultrapassaria o número de 45 ou 50 homens, e seriam incorporados de 20 a 25 soldados (e não mais atiradores) locais por ano. Ou seja, enquanto atualmente o Tiro de Guerra de Araraquara incorpora e forma cerca de 100 atiradores/ ano, com uma subunidade regular do Exército o número de alistados cairia vertiginosamente. Isso, em uma cidade, cujo TG chegou a formar mais de 400 jovens araraquarenses por ano na década de 80. Estimativas afirmam que mais de 20 mil jovens já se formaram no Tiro de Guerra local.
Cavalaria
Ainda segundo o apurado pela reportagem do O Imparcial, é muito provável que a unidade destinada para Araraquara seja de Cavalaria, já que nosso terreno é plano e já existe um quartel de Cavalaria em Pirassununga. Os interlocutores do repórter chegaram a dizer, inclusive, que a possibilidade de o município receber uma unidade de Infantaria pode até existir, mas que ela deve ser pequena. Eles disseram ainda que a 4ª Delegacia de Serviço Militar, com sede em Araraquara desde os anos 40, também deve ser desativada caso se confirme à vinda da nova unidade regular, já que como um quartel tem autonomia, ele seleciona, incorpora e designa. Outro detalhe importante; embora seja apenas um detalhe, é que atualmente – e já é assim desde os anos 10 – o prefeito municipal é o diretor do Tiro de Guerra. No caso na instalação de uma unidade regular o posto deixaria de existir.
Valor da unidade
Também de muita importância para se saber qual futuro aguarda a Araraquara sede de uma unidade militar regular do Exército, seria a revelação de qual o valor da unidade a ser instalada na cidade; se uma subunidade (efetivo de 45 ou 50 homens, e cerca de 20 alistados na cidade), uma Companhia (60 homens, e cerca de 20 alistados); um Esquadrão (cerca de 45 homens e 20 alistados locais); um Batalhão (250 a 350 homens, e cerca de 140 alistados na cidade); ou um regimento ou batalhão (200 homens e cerca de 80 soldados locais alistados).

Conheça a história do TG de Araraquara

Fundado originariamente como Linha de Tiro Cívica no dia 10 de setembro de 1011, o Tiro de Guerra de Araraquara começou a funcionar, assim como todos os órgãos similares criado no País naquela época, como entidade associativa. A intenção, no período, era criar órgãos cívicos que mobilizassem a população em favor da causa do restabelecimento do serviço militar no Brasil, mas que fossem tão bem organizados que pudessem ser incorporados pelo Exército mais tarde.
Oficialmente, a primeiro órgão do gênero foi criado em Porto Alegre, nos idos anos de 1908, o segundo em São Paulo e o terceiro em Santos. Por aqui, as autoridades locais se entusiasmaram com as iniciativas deflagradas nas grandes cidades brasileiras, e menos de três anos depois, um grupo se organizou e fundou a Linha de Tiro local. A 1ª diretoria teve a seguinte constituição: Presidente – Major Christiano Infante Vieira; Secretário – Major Eulógio Pitombo; Tesoureiro – Coronel Luiz de Ulloa Castro. Sei anos depois, em outubro de 1917, o órgão araraquarense foi oficialmente incorporado pelo Exército Brasileiro, passando a ser denominado Linha de Tiro Federal nº. 610.
A partir de então, os jovens araraquarenses passaram a concorrer ao Sorteio anual para o Serviço Militar, que era prestado em quartéis de fora. Na época, era comum os jovens araraquarenses servirem no Mato Grosso, no Paraná e em outros estados brasileiros. A situação permaneceu assim até 19 de março de 1932, quando por despacho assinado pelo tenente coronel Vasco M. V. Lopes, diretor da “Directoria Geral dos Tiros de Guerra do Estado de São Paulo”, a Linha de Tiro Federal nº. 610 de Araraquara foi elevada a condição de Tiro de Guerra, tendo sido mantida sua designação numérica, 610.
A partir daquele momento, portanto, os jovens araraquarenses passariam a fazer o serviço militar aqui mesmo, na cidade. Tendo suas atividades suspensas no final daquele ano pelo governo federal devido a Revolução de 1932, o Tiro de Guerra de Araraquara voltou à ativa apenas em 1936, quando formou sua 2ª turma na cidade. A 3ª turma, de 1937, tinha entre seus integrantes o escritor, articulista, colaborador do O Imparcial e ex-telegrafista na Polícia Civil de Araraquara, Dario Gonçalves da Silva.
Mais tarde, no ano de 1945, pela Portaria Ministerial nº. 8.747 de 31 de outubro, todos os Tiros de Guerra existentes no país foram extintos e, pela mesma portaria foram criados aqueles que os substituíram. No caso de Araraquara, foi extinto o Pelotão 610 e para seu lugar foi criado o Tiro de Guerra nº. 06, instalado na cidade em 14 de novembro de 1945. Mais tarde, já nos anos 70, TG-06 foi substituído pelo atual, o 02-002.

MP INVESTIGA PARTICIPAÇÃO DE CORONEL FAJUTO NA MORTE DE SEQUESTRADOR

 A estrela de Carlos da Cruz Sampaio Júnior, de 44 anos, brilhou forte, enquanto o falso militar prestou serviços ao setor de segurança do Rio de Janeiro. Além de planejar o policiamento e ajudar a reduzir índices de criminalidade, ele participou da operação que livrou uma refém das mãos de um bandido que segurava uma granada, em 25 de setembro do ano passado, na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel.
Naquela sexta-feira, Sérgio Ferreira Pinto Junior, de 24 anos, roubou uma Kombi dos Correios. Fugindo de policiais que o avistaram, entrou correndo na farmácia Viva Mais e, com uma granada nas mãos, rendeu a funcionária Ana Cristina Garrido, de 42 anos. Enquanto o então comandante do 6º BPM (Tijuca), coronel Fernando Príncipe, negociava com o ladrão, o coronel pirata Carlos Sampaio organizou o policiamento dos arredores, isolando a rua. A tensão só acabou quando o major João Jacques Busnello, atirador de elite do batalhão, deu o tiro que matou Sérgio e salvou Cristina.
— O Sampaio ajudou a cercar a rua e evitar que a população invadisse a área interditada e entrasse na linha de tiro — afirmou um soldado do 6º BPM, que também estava no local.
De acordo com a assessoria de imprensa da PM, uma sindicância está em curso para apurar estas e outras questões relacionadas a Carlos Sampaio. A corporação lembrou que as investigações, iniciadas na Secretaria estadual de Segurança, já resultaram na exoneração e prisão de Sampaio.
 — Ele ficou muito feliz com o resultado da operação. Tirou até foto ao lado do corpo do cara que morreu. À noite, a gente saiu pra comemorar, e ele disse que estava orgulhoso por fazer parte daquilo tudo — afirmou uma amiga de Sampaio, que está preso desde o último dia 14.

Ministério Público exige detalhes de morte na Ilha
O promotor Salvei Lai, da 30ª Promotoria de Investigação Penal da 1 Central de Inquéritos, requisitou à 37ª DP (Ilha do Governador) a instauração de inquérito policial para apurar a participação do coronel pirata em uma blitz, realizada em agosto, que resultou na morte de um assaltante.
No ofício, enviado ontem, o Ministério Público determina o indiciamento de Sampaio pelos crimes de falsa identidade e porte ilegal de arma de fogo. O promotor também dá o prazo de 90 dias para o cumprimento de uma série de exigências. Sauvei Lai requer, no ofício, que a delegacia da Ilha ouça todos os policiais militares que participaram da blitz.
Segundo o promotor, a meta é “apurar as circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução dos crimes imputados ao falso PM e outras infrações, eventualmente, cometidas naquela ocasião”. Sauvei pede “a identificação da arma de cano longo revelada por foto publicada no EXTRA”.
— O armamento e os documentos adulterados pelo falsário devem ser apreendidos e periciados. O Ministério Público irá apurar com rigor a conduta irresponsável do falso coronel, que colocou em risco a vida de inocentes — disse Lai.

EXÉRCITO VAI FORMAR CIBERDEFENSORES

 - ()Carolina Vicentin

Nada de barricadas, minas, explosões ou lançamentos de mísseis. A estrela das batalhas do século 21 será invisível, capaz de desestabilizar inimigos a milhares de quilômetros de distância. E, na trincheira, um exército de homens e mulheres altamente capacitados para invadir sistemas e provocar o caos em países inteiros com apenas um clique. Nos próximos anos, o mundo deve se preparar para a nova arma, a chamada guerra cibernética, ainda sem qualquer controle por leis internacionais.
A guerra, hoje e desde sempre, é vencida por quem consegue fazer com que o inimigo sofra com a escassez: de recursos bélicos e de soldados, obviamente, mas também de estratégias de comunicação, de comida, de infraestrutura e por aí vai. Por exemplo, na Guerra do Golfo, no início dos anos 1990, os iraquianos explodiram poços de petróleo do Kuweit, pois eram a principal fonte de riqueza do país. Para combater o então presidente Saddam Hussein, kuweitianos e nações aliadas gastaram US$ 61 bilhões. Mais de 200 mil pessoas morreram, dos dois lados da disputa.
Agora, imagine como seria se o ataque fosse feito diretamente ao sistema nervoso central de cada nação. O que aconteceria se, em vez de bombas, vírus entrassem em cena? Esses dispositivos poderiam, por exemplo, atacar sistemas de usinas hidrelétricas, de abastecimento de água ou de uma plataforma de petróleo. “A guerra cibernética é a mais limpa e barata que existe. Eu sou civil, mas consigo imaginar qual o custo de lançar um míssil”, afirma Eduardo D’Antona, diretor corporativo e de tecnologia da informação da Panda Security. A empresa assinou, em setembro, um acordo com o Exército brasileiro para treinar militares para a ciberguerra.
Nos próximos dois anos, técnicos da Panda vão capacitar oficiais no uso de tecnologias forenses. “Vamos preparar a nata do Exército para entender ataques virtuais e identificar a autoria”, explica Eduardo. Até agora, 350 militares receberam o treinamento, e a ideia é atingir, pelo menos, 600. A instituição também adquiriu 37,5 mil licenças de antivírus para manter os sistemas a salvo. “O país ou a empresa que não atribuir importância à questão da segurança cibernética sofrerá enormes danos no futuro. Os efeitos serão tão danosos quanto uma invasão territorial”, diz o general Santos Guerra, comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.
E isso está longe de ser exagero tupiniquim. Nos últimos meses, governos de diversos países anunciaram sua preocupação com as ameaças virtuais. Iain Lobban, diretor do Government Communications Headquarters (o serviço britânico de espionagem), afirmou na semana passada que os sistemas ingleses sofrem mil tentativas mensais de ataque. “Hoje, é muito mais fácil se deparar com um software espião em uma máquina do que ver um satélite fotografando a movimentação de um quartel”, observa Eduardo D’Antona.

O primeiro
O alerta das nações ficou mais intenso depois que o Stuxnet, o vírus mais sofisticado de todos os tempos, se infiltrou em usinas nucleares do Irã. As linhas de código desse programa atacante conseguiriam inclusive mudar o sistema das máquinas invadidas, não simplesmente fazê-las parar de funcionar. O vírus poderia “mandar” o computador invadido fazer virtualmente qualquer coisa e sabotar a instituição à qual pertence. Em setembro, o governo de Mahmud Ahmadinejad reconheceu publicamente que o códigos maliciosos haviam infectado 30 mil computadores do país. “Esse tipo de vírus afeta o sistema que controla as máquinas. Ele poderia, até mesmo, parar uma turbina”, diz André Carraretto, gerente de engenharia de sistemas da Symantec. Ainda não se sabe de onde veio o vírus, mas especialistas em segurança acreditam que ele foi programado por pessoas altamente qualificadas e com um objetivo político.
Essa é, inclusive, a grande preocupação dos analistas dos setor: a dificuldade de saber quem está por trás dos ataques virtuais. “Hoje, tudo que é divulgado sobre o Stuxnet é pura especulação”, afirma Anchises De Paula, analista de inteligência e segurança da empresa iDefense. Muitas notícias associaram a criação do código a uma ação do governo israelense, mas nada foi comprovado, até porque o criador do vírus fez questão de camuflar a origem. “O Stuxnet ataca sistemas fabris presentes em outras indústrias. Eu poderia muito bem supor que isso foi uma ideia louca de um hacker argentino tentando derrubar a hidrelétrica de Itaipu”, pondera Anchises.
Os especialistas em segurança acreditam que a infecção pelo Stuxnet ocorreu por meio de um pen drive. “Na maioria das grandes indústrias, os sistemas são internos, não é possível acessá-los pela internet”, explica o analista de inteligência da iDefense. Como o pen drive teria chegado nas usinas do Irã também vira especulação — pode haver algum espião infiltrado no local ou até algo mais bobo, como a possibilidade de o dispositivo infectado ter sido um brinde para algum funcionário da empresa.

Máscaras
Outro grande problema de ataques cibernéticos tem a ver com a quantidade de efeitos colaterais que podem ser gerados. No caso do Stuxnet, mais de 50 mil computadores foram infectados. “Quem programou o vírus queria derrubar apenas um sistema, mas acabou provocando danos para uma série de pessoas”, comenta Anchises de Paula. “Qualquer tipo de ação na internet sai do controle muito rápido”, reforça o especialista. Além disso, as diversas formas de camuflar a origem da ameaça complicam as investigações. O mundo tem milhares de computadores zumbis (máquinas usadas pelos hackers para enviar vírus) e elas podem estar em qualquer lugar, no seu trabalho, na sua casa, na casa da sua avó.
A insegurança e o risco iminente de invasões virtuais fizeram com que muitos países desenvolvessem estratégias de emergência para futuros conflitos. Os Estados Unidos, por exemplo, nomearam Keith Alexander, então diretor da Agência de Segurança Nacional, para cuidar exclusivamente de um cibercomando. “Na Inglaterra, o governo liberou mais de 1 bilhão de libras em investimentos nessa área e nos setores de infraestrutura de energia elétrica, água e esgoto”, conta o analista da iDefese.
Essa movimentação indica que, mesmo parecendo mais inofensiva, a ciberguerra é tão cruel quanto o conflito tradicional. “Destruir um computador pode não matar ninguém, mas é muito romantismo acreditar que as coisas serão mais leves por causa disso”, reconhece o diretor corporativo da Panda Security, Eduardo D’Antona. Para Anchises de Paula, a ciberguerra será apenas mais uma ferramenta da guerra comum. “Na década de 1980, as nações discutiam se haveria guerra no espaço, assim como já ocorria na terra, no mar e no ar. Penso que a internet vai se tornar mais um domínio para os conflitos, assim aconteceu com o espaço”, opina.

HAITI: SURTO DE CÓLERA PODE ADIAR ELEIÇÕES, DIZ GENERAL

AE - Agência Estado
O surto de cólera que já deixou 259 mortos e 3.342 infectados no Haiti pode obrigar o governo a adiar a eleição presidencial de 28 de novembro, comprometendo a estabilização do país mais pobre das Américas. Além do rápido avanço da doença, as forças de paz temem que a temporada de furacões, que começa agora, castigue ainda mais os acampamentos onde vivem 1,5 milhão desabrigados do terremoto de 12 de janeiro.
Segundo o comandante militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), o general brasileiro Luiz Guilherme Paul Cruz, uma das preocupações é manter a segurança diante da crise sanitária. Neste momento, diz o general, há 100% de estabilidade. Mas, "se considerarmos o pior cenário (de pico da doença), nos traz preocupação". "Todo o esforço será feito para que nós tenhamos a eleição e possamos dar o atendimento a essa emergência", garante Paul Cruz.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que é preciso esperar até no mínimo quinta-feira para saber o tamanho da crise - o período de incubação da doença é de sete dias e 90% dos casos são assintomáticos. As agências das ONU, em coordenação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Haiti, têm condições de atender até 100 mil casos de cólera sem necessidade de recursos financeiros complementares. O governo haitiano, no entanto, negocia doações de medicamentos com diversas embaixadas. 

ARTIGO: BATENDO CONTINÊNCIA

Carlos Chagas
Com atraso inexplicável Dilma Rousseff divulgou, segunda-feira, suas “diretrizes” de governo. Explicou não tratar-se de seu programa de ação, caso eleita, mas de simples objetivos a alcançar, deixando para depois a forma de como viabilizá-los.
Pior fez, ou não fez, José Serra, que nem “diretrizes” anunciou, limitando-se a promessas pontuais como elevar o salário mínimo para 600 reais ou conceder o décimo-terceiro salário para os beneficiados pelo bolsa-família.
Uma novidade, apenas, fluiu do documento da candidata: pela primeira vez desde que lançada pelo presidente Lula, ela se dirige às forças armadas, numa espécie de “carta aberta” à categoria. Fica nos chavões, como o de manter o serviço militar obrigatório, estimular a indústria bélica e prover a imprescindível atualização do equipamento militar.
Será bom não esquecer que Dilma recusou, “por problemas de agenda”, comparecer a um debate com os demais candidatos, no primeiro turno, promovido pelos clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica. Nem ao menos aceitou, pelos mesmos motivos, fazer uma exposição de seu programa de governo a uma das três entidades, ao contrário de Serra.
Agora, a menos de uma semana das eleições para o segundo turno, redime-se e dá atenção às instituições castrenses. Menos mal, ainda que continuem sem resposta as causas do boicote prolongado. Afinal, em vias de ser eleita, a ex-ministra deveria ter presente que logo será a Comandante em Chefe das Forças Armadas. Receberá as continências de praxe do Exército, Marinha e Aeronáutica, desde a posse até as centenas de solenidades a que precisará comparecer. Além de nomear o ministro da Defesa e os comandantes das três corporações.
Seria estultice considerar esse afastamento da candidata motivado por acontecimentos passados. Quando foi presa e torturada, nos idos da ditadura militar, nem capitães eram os generais de hoje. Além de constituir justiça reconhecer a conduta exemplar dos militares, desde a democratização. Engoliram, e pelo jeito ainda engolem, sapos em posição de sentido. As corporações nada tem a ver com os erros e abusos praticados no período de domínio militar sobre as instituições, debitados a maus chefes, jamais ao conjunto constitucionalmente disposto para a defesa da soberania nacional.
De qualquer forma, vale o refrão popular de “antes tarde do que nunca” para a mensagem agora dirigida pela candidata às Forças Armadas. Porque se ela for buscar na História previsões para o futuro, concordará com Getúlio Vargas, que ao preparar-se para tomar posse em 1951, eleito democraticamente, respondeu assim à indagação a respeito do comportamento dos militares: “Os militares? Os militares baterão continência...”

26 de outubro de 2010

VÍDEO: OS CRENTES E O JARGÃO MILITAR

Vídeo divertido e interessante, que traduz o jargão militar para a linguagem evangélica:

EM CARTA, DILMA ASSUME COMPROMISSOS COM AS FORÇAS ARMADAS


Dilma divulga carta em que assume compromissos com as Forças Armadas
MÁRCIO FALCÃO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
No primeiro sinal direto aos militares na campanha, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, divulgou nesta segunda-feira uma carta às Forças Armadas.
A seis dias das eleições, o documento, que conta com jargões militares, apresenta compromissos como manter o serviço militar obrigatório, o regime previdenciário diferenciado, além de reforçar a política salarial praticada no governo Lula.
Segundo a campanha e militares ouvidos pela Folha, não há nenhum movimento contra a candidata, mas reclamações pontuais.
Uma das queixas contra a petista é o fato de não fazer referência ao trabalho do Exército nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma de suas principais bandeiras exploradas na campanha.
Dilma já havia sido convidada para dar palestra no Clube Militar, mas não compareceu, ao contrário de seu adversário, José Serra (PSDB).
O tucano divulgou em setembro um texto com teor semelhante ao que foi assinado por Dilma --o que foi interpretado como uma tentativa de reaproximação do candidato com as Forças Armadas.
Na carta, Dilma afirma que as Forças Armadas "estão entre as instituições com maior índice de confiança" no país, promete a reestruturação da indústria bélica nacional e a reorganização das Forças.
Segundo o texto, um eventual governo Dilma dará incentivos para três segmentos "imprescindíveis para a defesa do País: cibernético, espacial e nuclear".
Dilma, que foi presa e torturada pelo regime militar (1964-1985), fala na carta em continuar marchando em "cadência uniforme" e que as realizações do governo Lula serão "potencializadas".
A candidata afirma ainda que o "profissionalismo militar é forte elemento estruturante e está enraizado em nosso consolidado regime democrático".
Ao se despedir, Dilma diz que espera contar com os militares, se vencer as eleições.
"Se eleita presidente, como Comandante Suprema das Forças Armadas de meu país, haverei de contar com o espírito de corpo que distingue homens e mulheres da caserna, sentinelas em alerta, importantes mantenedores dos valores da nossa unidade nacional".