31 de março de 2012

No RJ, militares da reserva saltam de paraquedas em comemoração ao 31 de Março

Militares saltam de paraquedas no Rio em comemoração ao golpe de 64

DAMARIS GIULIANA
Daniel Marenco/Folhapress - No Rio de Janeiro, paraquedistas saltam com a bandeira do Brasil em comemoração com golpe militar de 1964
Cerca de 80 militares da reserva e familiares se reuniram neste sábado em um quiosque na praia da Barra da Reserva (zona oeste do Rio) para assistir a um salto de paraquedas em comemoração aos 48 anos do golpe de 1964.
Quatro coronéis pularam do avião carregando bandeiras do Brasil.
Diferentemente dos atos que aconteceram durante a semana no Rio, não houve manifestações contrárias.
Mais cedo, um avião sobrevoou toda a orla da zona sul carioca com uma faixa escrita "parabéns Brasil, 31 do 3 de 64".
"Sou macho, mas estou arrepiado", disse o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Foi ele quem pagou R$ 2.000 pela faixa e voo. Ele deve pagar mais R$ 1.200 para um segundo voo no domingo.
Bolsonaro garante não ter usado a verba da Câmara dos Deputados.
O deputado afirmou que irá apresentar na próxima semana um projeto para criar uma Comissão da Corrupção, em contraponto a Comissão da Verdade.
A ideia dele é que seja investigado os escândalos dos governos petistas.
Folha.com/montedo.com

Haiti: soldado do Exército conhece o filho ao retornar da missão

Emoção na chegada de tropas de paz do Haiti

O soldado Francisco Jonas de Araújo, se emocionou ao pegar o filho no colo pela primeira vez 
Foto: Alberto César Araújo
Auriane Carvalho
Após sete meses em missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, a primeira tropa de soldados amazonenses das Forças Armadas desembarcou nesta terça-feira (27) no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Aproximadamente 70 homens foram recepcionados por parentes, amigos e militares do Comando Militar da Amazônia (CMA) e Força Aérea Brasileira (FAB).
O chefe do Centro de Operação do CMA, general Frankberg Ribeiro, disse que a missão foi tão bem sucedida e que a ONU renovou a parceira com o governo brasileiro de levar apoio ao Haiti.
Segundo ele, esse foi o 16º contingente de militares encaminhado ao país do continente africano [leia-se América Central hehehehe]. “Nossos homens realizaram suas atividades com excelentes resultados”, salientou.
O comandante do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus (Binfae-MN), tenente-coronel Jorge André Cunha, disse que essa foi a primeira turma que passou mais tempo no Haiti e a segunda turma encaminhada pela Aeronáutica de Manaus.
O soldado do Exército Francisco Jonas de Araújo, 22, pegou no colo pela primeira vez o filho Gabriel, de 3 meses. Quando viajou, sua mulher Katiane de Castro, 17, estava grávida.
“É muita emoção. Vi apenas algumas fotos dele pelo Facebook, mas vê-lo ao vivo é mais emocionante”, disse. O soldado da Força Aérea, Josimar Silva de Souza, 24, também não escondeu a emoção ao reencontrar a família.
Enrolado com a bandeira do Brasil, o soldado afirmou que a partir da experiência vivida no Haiti, vai passar a valorizar mais a família, a comida que o alimenta e a roupa que veste. “A experiência foi única. Contribuir para o restabelecimento daquele país foi demais”, destacou.
O Brasil chefia a missão de paz no Haiti desde 2004, quando a missão de paz foi criada. Conta com 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros.
Em Tempo/montedo.com

1964: porque Jango caiu

ADIRSON DE BARROS



O SENHOR João Goulart perdeu o jôgo no momento em que, abandonando a tática da conciliação política, que prevaleceu nos dois primeiros anos de seu govêrno, preferiu comandar ostensivamente o esquema da esquerda radical que tinha numa entidade juridicamente ilegal, o Comando Geral dos Trabalhadores, o centro de suas atividades revolucionárias.
Chegando ao Poder pela sua extraordinária habilidade política, usada principalmente no amaciamento dos impulsos revolucionários do seu cunhado Leonel Brizola e de uma paciente e longa viagem da Ásia a Pôrto Alegre quando ganhou tempo para assumir de modo pacífico a Presidência vaga com a renúncia de Jânio, o Sr. João Goulart passou a estruturar um dispositivo de segurança baseado em alguns oficiais de sua confiança pessoal.
Êsse dispositivo teve que ser revisto mais de uma vez. As contingências do regime parlamentarista obrigaram o Presidente Goulart a manter no Ministério da Guerra o General Nelson de Melo, notòriamente anticomunista. Derrubado o sistema parlamentar de govêrno, através de uma intensa pressão política, sindical e militar, pôde, então, o Sr. João Goulart preparar o caminho para sua futura aliança total com as esquerdas.
A Marinha e a Aeronáutica passaram a ter, a partir do primeiro ano de govêrno presidencialista, comandos fiéis ao Presidente. O Ministério da Guerra foi entregue, então, ao General Amaury Kruel, amigo pessoal do Presidente mas oficial tão anticomunista quanto o seu antecessor na Pasta. O Sr. Leonel Brizola iniciou, então, e vitoriosamente, uma intensa campanha, pelo rádio e televisão, contra a permanência de Kruel no comando-geral do Exército.
O General legalista Jair Dantas Ribeiro foi convocado para assumir o Ministério da Guerra. Construiu, então, um esquema militar inteiramente legalista e anticomunista, substituindo mais de cem comandos em todo o território nacional. Para manter, porém, um dispositivo militar esquerdista, fiel às reformas econômicas que propunha e à sua futura aliança com a esquerda, o Sr. João Goulart levou para a chefia de seu gabinete militar o General Assis Brasil. Aí começou a estruturação de uma ampla frente esquerdista, política, sindical e militar, sob a orientação política da Casa Militar da Presidência.
A um ano e meio das eleições presidenciais o Senhor João Goulart recusava-se a conversar sôbre a sua sucessão. O Sr. Juscelino Kubitschek, que seria o candidato natural do esquema governista, teve seu nome sumàriamente vetado pelas fôrças esquerdistas mais radicais, que obedeciam ao comando do Deputado Leonel Brizola. Deu-se o esvaziamento da candidatura Kubitschek e o crescimento da candidatura Lacerda, na área oposta.
As lideranças políticas, inclusive as mais próximas do Presidente Goulart, passaram a desconfiar das intenções continuístas do chefe trabalhista. O PSD não lhe dava cobertura parlamentar para as reformas. A UND liderava, no Congresso, a anti-reforma. Estruturava-se, assim, um dispositivo de defesa do regime democrático, que os principais partidos e vários governadores comandados por Adhemar e Lacerda puseram a funcionar inicialmente na área puramente política para, mais tarde, ganhar a consciência e o apoio das Fôrças Armadas.
O Govêrno fêz várias tentativas de contenção dêsse dispositivo oposicionista. Mal aconselhado tanto política quanto militarmente, o Sr. João Goulart contava, apenas, com apoios populares, suportes sindicais e sua intuição e habilidade política para sobreviver. A inflação se agravava, desmoronavam-se os planos administrativos do Govêrno. Necessário que o Presidente apressasse sua aliança com as esquerdas, passasse a comandá-las ostensivamente a fim de ocupar o espaço de tempo, os dois meses que separavam a primeira quinzena de março da oficialização da candidatura Lacerda, já marcada para princípios de abril. Com a candidatura Kubitschek já lançada pelo PSD, restava ao Sr. João Goulart fazer a sua opção: ou marcharia com ela, ou concentraria seus esforços para a esquematização de uma candidatura esquerdista com tintas democráticas. Êle desprezou a solução eleitoral e decidiu romper a barreira da conciliação política, indo ao encontro das lideranças identificadas com o pensamento marxista.
Estaria absolutamente convencido o Presidente Goulart de contar com apoios militares para essa jogada? Estaria certo que as fôrças militares dariam cobertura, ao menos parcial, às teses defendidas pela esquerda radical e comunistas no palanque armado em frente ao Ministério da Guerra no dia 13 de março? O simples fato da presença do General Jair Dantas Ribeiro naquele palanque não autorizava a ninguém a acreditar que Exército, Marinha e Aeronáutica estavam solidárias com a nova posição do Presidente da República.
A partir do comício do dia 13 radicalizaram-se as posições políticas e as Fôrças Armadas começaram a sensibilizar-se. O Decreto de desapropriações de terras, o do tabelamento dos aluguéis, o de encampação de refinarias de petróleo foram os dados menos importantes na crise que se armava. Para exercer a sua autoridade de Presidente da República e para tomar medidas administrativas até mesmo reformistas, o Sr. João Goulart contava, ao menos aparentemente, com a cobertura militar do esquema montado pelo Ministro Jair Dantas Ribeiro. Mas o próprio Ministro confessava, em conversas confidenciais, que não teria condições para mobilizar seus comandos no sentido de prestigiar uma solução golpista para o problema sucessório, nem de esquerda, nem de direita.
Na realidade - verificou-se mais tarde - O Presidente Goulart não tinha estruturado um dispositivo militar de esquerda, capaz de prestigiar sua aliança com os revolucionários. Se estava mal-informado pela sua assessoria militar chefiada pelo General Assis Brasil, não se sabe. Se agiu conscientemente, certo de que contaria com a cobertura popular para a sua ação, só êle poderá responder.
A verdade é que, a partir do momento em que consolidou sua liderança esquerdista, o Senhor João Goulart foi radicalizando sua posição política e arrastou suas teses para os quartéis. Do outro lado, as fôrças oposicionistas passaram da tática política para a estratégia militar. Construiu-se, ràpidamente um poderoso dispositivo militar inicialmente defensivo, para evitar que o CGT, a UNE, a Frente Parlamentar Nacionalista, os Comandos do Deputado Brizola, o Governador Miguel Arraes - o esquema da esquerda radical - pudessem dar solução prática às teses revolucionárias que defendiam.
De um lado, o Sr. João Goulart estimulou a reação de sargentos e praças, soldados e marinheiros à política tradicional das Fôrças Armadas, provocando um clima de indisciplina que se generalizou na Marinha sob a orientação do Almirante Aragão. A insubordinação de marinheiros e fuzileiros navais, e a solução dada pelo Presidente à crise na Armada, fazendo o Almirante Aragão retornar ao comando dos fuzileiros, pondo no Ministério um almirante identificado com o marxismo e designando o Almirante Suzano para o Estado-Maior - já encontravam, do outro lado, uma poderosa aliança de governadores do Centro-Sul, com cobertura militar do II Exército do General Kruel.
Há mais de dois meses que essa aliança estava sendo esquematizada. Ney Braga aderiu a ela quando da visita do Governador Lacerda a Curitiba. Adhemar, Lacerda e Meneghetti já estavam entendidos. Faltava a adesão de Magalhães Pinto. O próprio Lacerda a obteve, entregando ao Governador mineiro o comando-geral das fôrças democráticas. Mato Grosso e Goiás foram adesões que se fizeram naturalmente, devido à situação geográfica dos dois Estados centrais e da posição ideológica de seus governadores.
Quando o Governador Adhemar de Barros afirmava que tinha condições de reagir à investida esquerdista, não estava blefando. Quando os dirigentes da esquerda radical afirmavam que a revolução estava ganha e êles já se aproximavam do Poder, estavam mentindo. Não contavam as esquerdas com a opinião pública, e o esquema adversário era tremendamente mais poderoso.
O choque pareceu inevitável no momento em que o Presidente João Goulart resolveu tornar irreversível sua posição de comandante de um esquema mal estruturado, e baseado tão-sòmente na sua liderança popular e nas falsas lideranças sindicais comunistas. Quando falou a sargentos e marinheiros, no dia 30 de março, atacando seus adversários e mantendo sua determinação de ir mais adiante nos seus propósitos, o Sr. João Goulart fêz, definitivamente, sua opção. Preferiu contar com as fôrças populares que esperava se rebelassem em todo o País para enfrentar a reação política e militar ao seu nôvo govêrno, à quebra da hierarquia nas Fôrças Armadas e ao poder sindical representado no CGT.
Essas fôrças, porém, não foram suficientes para manter o Sr. João Goulart no Poder e garantir a sobrevivência de seu esquema político. Muito mais poderosas do que elas, melhor articuladas, e com apoio da opinião pública do principais Estados do País, eram as fôrças contrárias.
O Sr. João Goulart marchou, então, para a luta, consciente de que contava ao menos com os trabalhadores mobilizados pelos sindicatos e com a lealdade dos chefes militares à autoridade do Presidente da República. Mas os sindicatos falharam totalmente na mobilização das massas operárias, e os chefes militares viram-se na contingência - cruel para êles - de sacrificar o mandato do Chefe da Nação para evitar a desagregação das Fôrças Armadas, a tomada do Poder pelo esquema esquerdista radical e, quem sabe, a guerra civil no País.
O General Kruel não desejava a deposição do Presidente. O General Jair nunca a desejou. Nem o General Âncora, nem o General Castelo Branco . O Comandante do II Exército chegou a sugerir ao Presidente, no momento em que suas fôrças se preparavam para marchar sôbre o Rio, que desarticulasse o sistema esquerdista, fechasse o CGT, normalizasse a situação na Marinha e êle, Goulart, contaria com o apoio das Fôrças Armadas. Mas o Presidente disse não. Não sacrificaria seus aliados, frase que repetiria, mais tarde ao Ministro Jair Dantas Ribeiro, quando êste lhe fêz idêntico apêlo. Estava o Presidente diante de uma opção que lhe era colocada pela quase totalidade das Fôrças Armadas: ou desarticularia o dispositivo de esquerda que passara a comandar, ou os generais teriam que tomar posição para defender a integridade do regime democrático que juraram defender.
Conscientemente, o Sr. João Goulart marchou para o sacrifício. Não recuou um passo, quando poderia ter declarado a ilegalidade do CGT, reformado o comando da Marinha e mantido a prisão do Almirante Aragão, decretada pelo Ministro Silvio Mota. E quando já se esperava o choque das fôrças do II Exército com as tropas da Vila Militar, que se mantinham fiéis ao Presidente, o General Jair - recusado o apêlo que fêz ao Sr. João Goulart - renunciou ao pôsto, deixando ao Estado Maior do Exército a decisão suprema. O Presidente pensou em resistir, mas nunca na Guanabara, onde os comandos militares agiam com extraordinária rapidez na mobilização de tropas e no encaminhamento de uma solução política para a crise.
Não tendo renunciado ao pôsto nos momentos decisivos da crise, o Presidente quis que se caracterizasse a sua deposição. Escolheu o seu caminho, quando teve todas as condições para contornar a crise no seu primeiro instante. Trocou o seu mandato pela liderança popular que espera exercer na faixa revolucionária que o Sr. Brizola ocupou sòzinho nos dois últimos anos.
Revista o Cruzeiro (10 de abril de 1964) via site Memória Viva

Bilhete único: no Rio, Marinha pune que vai para o quartel de bicicleta

Força Militar: Marinha pune quem usa bicicleta

MARCO AURELIO REIS
Rio - A obrigatoriedade para adoção do Bilhete Único pelos militares que servem nas unidades da Marinha no Estado do Rio chegou ao ponto de resultar em punição ao pessoal que chega ao quartel de bicicleta sendo “beneficiário” do adicional que custeia passagens de ônibus.
O caso acontece na respeitada sede dos Comandos Anfíbios, o Batalhão Tonelero, em Campo Grande. Os homens superpreparados para operações especiais de risco deixaram de receber o auxílio-transporte que custeava todas as passagens de transporte coletivo de forma integral. No lugar, deveriam receber o cartão do Bilhete Único, que garante custo menor por representar tarifa de integração.
“Passamos a receber o valor do Bilhete Único em dinheiro e temos que nos virar para botar crédito no cartão e usar a integração”, conta praça que serve na unidade.
No caso do Município do Rio, quem pega dois ônibus no trajeto casa-quartel paga R$2,75 e não duas passagens. Um militar do Batalhão Tonelero que, por exemplo, recebia R$ 300 de auxílio-transporte passou a ganhar R$ 190, em dinheiro. “Lá, até o setor de inteligência está mobilizado para informar quem recebe o dinheiro e vai para quartel de bicicleta ou carona. Quem é descoberto, é punido. Como se já não bastasse a remuneração baixa”, conta outro praça.
O Dia Online/montedo.com

Com receio de míssil norte-coreano, Japão envia destróier ao sul do país

Embarcação está dotada com sistema antiaéreo Aegis.
Objetivo da missão é reforçar segurança na região.
Destróier Kirishima partiu em direção a águas 
do sul do país. (Foto: Kyodo News / AP Photo)
As Forças de Autodefesa (Exército) do Japão enviaram neste sábado (31) a águas do sul do país uma embarcação dotada com o sistema antiaéreo Aegis, a fim de reforçar a segurança perante o lançamento de um satélite norte-coreano, previsto para abril.
O destróier Kirishima partiu na primeira hora deste sábado da base naval de Yokosuka, 65 km ao sul de Tóquio, e se juntará no Mar da China Oriental a outros dois navios que contam com um sistema similar para interceptar mísseis, informou a agência "Kyodo".
As forças militares do Japão ainda devem desdobrar nos próximos dias sistemas de intercepção terra-ar PAC3 nas ilhas Miyako, pertencentes ao arquipélago japonês de Okinawa.
A partida Kirishima rumo ao sul acontece um dia depois de o ministro da Defesa japonês, Naoki Tanaka, ter ordenado às Forças de Autodefesa que interceptem o foguete norte-coreano caso seja necessário para evitar que o projétil ou fragmentos dele caiam em território do Japão.

Exibir mapa ampliado
A Coreia do Norte anunciou que lançará em abril um satélite a partir de um foguete de longo alcance, plano recebido com receio por vizinhos como Japão e Coreia do Sul, que o consideram um teste encoberto para o desenvolvimento de mísseis nucleares.
G1/montedo.com

Obras do Exército no Aeroporto de Guarulhos são exemplo para o Brasil, diz Procuradora

Procuradora militar diz que obras do Exército em Guarulhos são exemplo 

LUIZ ROIZ
A procuradora-geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, visitou em 21 de março as obras militares no Aeroporto de Guarulhos e, ao final de uma vistoria de três horas, disse que elas “são motivo de orgulho, não só para o Exército mas para todo o Brasil”.
Ela ficou especialmente impressionada como fato de a equipe do “Destacamento Guarulhos” não apenas ter concluído a maior parte das obras antes do prazo, mas tê-las realizado com menos recursos do que os previstos em orçamento – cerca de 35% a menos, o que representou uma economia para os cofres públicos de R$ 150 milhões.
“Está havendo devolução de dinheiro público, isso é uma coisa formidável”, disse a procuradora, em entrevista exclusiva ao DG. “É a primeira vez que eu vejo isso.”
Segundo ela, o papel do Ministério Público Militar não é apenas apontar e punir eventuais erros de militares, “mas também aplaudir o que está certo”.
“Vim até aqui para verificar in loco as obras e dar um testemunho, para que este exemplo se espalhe”, disse.
Informou que fará um relatório a respeito do que viu e o encaminhará ao comandante do Exército, general Enzo Peri.
As obras em questão são duas: a reforma da pista principal de 3.700 m por 45 m de largura, que já foi concluída entregue em dezembro (antes do prazo); e a terraplenagem e preparação do pátio de aeronaves do futuro Terminal Três do Aeroporto, numa área de 300 mil m2.

A obra do pátio deverá ficar pronta até o início do próximo ano, com seis meses de antecedência, segundo o coronel Carlos Alberto Maciel Teixeira, comandante da equipe militar (hoje, 80 pessoas) que coordena a operação, em conjunto com empreiteiras civis.
As duas obras estavam orçadas, inicialmente, em R$ 430 milhões; ao final, deverão custar cerca de R$ 280 milhões.
A procuradora foi recebida no Aeroporto, nesta quinta, 22, pelo general de brigada Wagner Oliveira Gonçalves, diretor de Obras de Cooperação do Departamento de Engenharia do Exército, e pelo tenente-coronel Carlos Alberto Maciel Teixeira, comandante da equipe de soldados e oficiais que toca as obras militares em Guarulhos.
Ela é procuradora há 17 anos e está concluindo (em abril) seu segundo mandato como chefe do Ministério Público Militar. Antes, foi promotora de justiça do Rio de Janeiro, seu estado de origem.

General fala sobre atuação do Exército no Paraná

General Ajax, comandante da 15ª Brigada
Comandante da 15ª Brigada de Infantaria de Cascavel faz um resumo do trabalho desenvolvido

FX-2: Índia quer trocar dados sobre o Rafale

Índia propõe troca de dados sobre Rafale
Informações poderiam ajudar os dois países a barganhar com franceses

DEBORAH BERLINCK, CORRESPONDENTE

NOVA DÉLHI — A Índia propôs nesta sexta-feira à presidente Dilma Rousseff um pacto com o Brasil, caso o país decida comprar os caças franceses Rafale, como farão os indianos. Haveria troca de informações sobre vários itens da negociação, para tentar extrair da Dassault, fabricante do jato, o máximo de vantagens. Isso incluiria informações sobre transferência de tecnologia, condições de manutenção, preços, integração ou não de componentes locais e estrutura de venda.
Mas a primeira visita de Dilma à Índia coincidiu com um escândalo envolvendo suposta corrupção nas Forças Armadas indianas. Militares do país, segundo a rede de TV Times Now, estariam questionando o alto preço a ser pago pelos jatos franceses, assim como a pouca clareza nas promessas de transferência de tecnologia — pontos que influenciarão também a decisão de compra do Brasil.
Esta semana, vazou o conteúdo de uma carta de um general indiano ao ministro da Defesa, A.K Antony, lançando dúvidas sobre vários contratos na área. O governo abriu investigação sobre as denúncias, inclusive sobre a negociação para compra dos Rafale, o maior contrato de defesa da história da Índia, segundo o jornal “Deccan Herald”.
O ministro anunciou também “punição máxima” para quem vazou a carta do general, por “traição”, segundo o jornal “Times of India”. O ministro disse que, se for comprovada “qualquer irregularidade, em qualquer estágio” dos processos de compra, o governo não vai hesitar em cancelá-los.
É uma má notícia para a Dassault, que depositou todas as fichas na venda dos Rafale para Índia e Brasil. A empresa nunca vendera para o exterior. A Índia anunciou recentemente sua opção pela oferta francesa para compra de 126 jatos num valor estimado em US$ 12 bilhões. E os franceses esperam que isso influencie a decisão do Brasil.
Foram os ministros indianos que levantaram o assunto dos Rafale durante a reunião de Dilma, ontem, com o primeiro-ministro Manmohan Singh, segundo uma fonte do governo. Mesmo saindo na frente na compra, a Índia também poderia se beneficiar de uma eventual troca de informações com o Brasil, já que os contratos são de longo prazo e permitem alguns ajustes.
— Na área de aviação, eles têm grande interesse na Embraer. E, no caso do Rafale, há disposição deles de fazer uma parceria de cooperação com o Brasil para obter transferência de tecnologia (francesa) — disse a fonte.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse que os indianos apenas informaram à comitiva brasileira sobre a decisão de compra. Ele negou ter sido discutida qualquer proposta para troca de informações entre Brasil e Índia, o que significaria que o Brasil optou pelos Rafale e descartou ofertas dos jatos suecos Gripen ou dos F-18 americanos.
Nas conversas de ontem, os indianos demonstraram interesse no etanol brasileiro. Já o Brasil tem interesse em mandar estudantes ao país.
O Globo/montedo.com

Militares e a Memória Nacional

Mesmo o mais hipócrita dos comunistas [...] sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético[...].
Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude [...] acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.


Olavo de Carvalho*
Como todos os meninos da escola na minha época, eu não podia cantar o Hino Nacional ou prestar um juramento à bandeira sem sentir que estava participando de uma pantomima. A gente ria às escondidas, fazia piadas, compunha paródias escabrosas.
Os símbolos do patriotismo, para nós, eram o supra-sumo da babaquice, só igualado, de longe, pelos ritos da Igreja Católica, também abundantemente ridicularizados e parodiados entre a molecada, não raro com a cumplicidade dos pais. Os professores nos repreendiam em público, mas, em segredo, participavam da gozação geral.
Cresci, entrei no jornalismo e no Partido Comunista, frequentei rodas de intelectuais.
Fui parar longe da atmosfera da minha infância, mas, nesse ponto, o ambiente não mudou em nada: o desprezo, a chacota dos símbolos nacionais eram idênticos entre a gente letrada e a turminha do bairro.
Na verdade, eram até piores, porque vinham reforçados pelo prestígio de atitudes cultas e esclarecidas. Graciliano Ramos, o grande Graciliano Ramos, glória do Partidão, não escrevera que o Hino era "uma estupidez"?
Mais tarde, quando conheci os EUA, levei um choque. Tudo aquilo que para nós era uma palhaçada hipócrita os americanos levavam infinitamente a sério.
Eles eram sinceramente patriotas, tinham um autêntico sentimento de pertinência, de uma raiz histórica que se prolongava nos frutos do presente, e viam os símbolos nacionais não como um convencionalismo oficial, mas como uma expressão materializada desse sentimento.
E não imaginem que isso tivesse algo a ver com riqueza e bem-estar social. Mesmo pobres e discriminados se sentiam profundamente americanos, orgulhosamente americanos, e, em vez de ter raiva da pátria porque ela os tratava mal, consideravam que os seus problemas eram causados apenas por maus políticos que traíam os ideais americanos.
Correspondi-me durante anos com uma moça negra de Birmingham, Alabama. Ali não era bem o lugar para uma moça negra se sentir muito à vontade, não é mesmo?
Mas se vocês vissem com que afeição, com que entusiasmo ela falava do seu país! E não só do seu país: também da sua igreja, da sua Bíblia, do seu Jesus. Em nenhum momento a lembrança do racismo parecia macular em nada a imagem que ela tinha da sua pátria.
A América não tinha culpa de nada. A América era grande, bela, generosa. A maldade de uns quantos não podia afetar isso em nada. Ouvi-la falar de matava de vergonha.
Se alguém no Brasil dissesse essas coisas, seria exposto imediatamente ao ridículo, expelido do ambiente como um idiota-mor ou condenado como reacionário um integralista, um fascista.
Só dois grupos, neste país, falavam do Brasil no tom afetuoso e confiante com que os americanos falavam da América.
O primeiro era os imigrantes: russos, húngaros, poloneses, judeus, alemães, romenos. Tinham escapado ao terror e à miséria de uma das grandes tiranias do século (alguns, das duas), e proclamavam, sem sombra de fingimento: "Este é um país abençoado!" Ouvindo-nos falar mal da nossa terra, protestavam: "Vocês são doidos.
Não sabem o que têm nas mãos".Eles tinham visto coisas que nós não imaginávamos, mediam a vida humana numa outra escala, para nós aparentemente inacessível. Falávamos de miséria, eles respondiam: "Vocês não sabem o que é miséria".Falávamos de ditadura, eles riam: "Vocês não sabem o que é ditadura".
No começo isso me ofendia. "Eles acham que sabem tudo", dizia com meus botões. Foi preciso que eu estudasse muito, vivesse muito, viajasse muito, para entender que tinha razão, mais razão do que então eu poderia imaginar.
A partir do momento em que entendi isso, tornei-me tão esquisito, para meus conterrâneos como um estoniano ou húngaro, com sua fala embrulhada e seu inexplicável entusiasmo pelo Brasil, eram então esquisitos para mim.
Digo, por exemplo, que um país onde um mendigo pode comer diariamente um franco assado por dois dólares é um país abençoado, e as pessoas querem me bater.
Não imaginam o que possa ter sido sonhar com um frango na Rússia, na Alemanha, na Polônia, e alimentar-se de frangos oníricos.
Elas acreditam que em Cuba os frangos dão em árvores e são propriedade pública. Aqueles velhos imigrantes tinham razão: o brasileiro está fora do mundo, tem uma medida errada da realidade.
O outro grupo onde encontrei um patriotismo autêntico foi aquele que, sem conhece-lo, sem saber nada sobre ele exceto o que ouvia de seus inimigos, mais temi e abominei durante duas décadas: os militares.
Caí no meio deles por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que prestava para a Odebrecht que me pôs temporariamente de editor de texto de um volumoso tratado O Exército na História do Brasil.
A primeira coisa que me impressionou entre os militares foi sua preocupação sincera, quase obsessiva, com os destinos do Brasil.
Eles discutiam os problemas brasileiros como quem tivesse em mãos a responsabilidade pessoal de resolvê-los. Quem os ouvisse sem saber que eram militares teriam a impressão de estar diante de candidatos em plena campanha eleitoral, lutando por seus programas de governo e esperando subir nas pesquisas junto com a aprovação pública de suas propostas.
Quando me ocorreu que nenhum daqueles homens tinha outra expectativa ou possibilidade de ascensão social senão as promoções que automaticamente lhes viriam no quadro de carreira, no cume das quais nada mais os esperava senão a metade de um salário de jornalista médio percebi que seu interesse pelas questões nacionais era totalmente independente da busca de qualquer vantagem pessoal.
Eles simplesmente eram patriotas, tinham o amor ao território, ao passado histórico, à identidade cultural, ao patrimônio do país, e consideravam que era do seu dever lutar por essas coisas, mesmo seguros de que nada ganhariam com isso senão antipatias e gozações.
Do mesmo modo, viam os símbolos nacionais - o hino, a bandeira, as armas da República - como condensações materiais dos valores que defendiam e do sentido de vida que tinham escolhido. Eles eram, enfim, "americanos" na sua maneira de amar a pátria sem inibições.
Procurando explicar as razões desse fenômeno, o próprio texto no qual vinha trabalhando me forneceu uma pista.
O Brasil nascera como entendida histórica na Batalha dos Guararapes, expandira-se e consolidara sua unidade territorial ao sabor de campanhas militares e alcançara pela primeira vez, um sentimento de unidade autoconsciente por ocasião da Guerra do Paraguai, uma onda de entusiasmo patriótico hoje dificilmente imaginável.
Ora, que é o amor à pátria, quando autêntico e não convencional, senão a recordação de uma epopéia vivida em comum?
Na sociedade civil, a memória dos feitos históricos perdera-se, dissolvida sob o impacto de revoluções e golpes de Estado, das modernizações desaculturantes, das modas avassaladoras, da imigração, das revoluções psicológicas introduzidas pela mídia.
Só os militares, por força da continuidade imutável das suas instituições e do seu modo de existência, haviam conservado a memória viva da construção nacional.
O que para os outros eram datas e nomes em livros didáticos de uma chatice sem par, para eles era a sua própria história, a herança de lutas, sofrimentos e vitórias compartilhadas, o terreno de onde brotava o sentido de suas vidas.
O sentimento de "Brasil", que para os outros era uma excitação epidérmica somente renovada por ocasião do carnaval ou de jogos de futebol (e já houve até quem pretendesse construir sobre essa base lúdica um grotesco simulacro de identidade nacional), era para eles o alimento diário, a consciência permanentemente renovada dos elos entre passado, presente e futuro.
Só os militares eram patriotas porque só os militares tinham consciência da história da pátria como sua história pessoal.
Daí também outra diferença. A sociedade civil, desconjuntada e atomizada, é anormalmente vulnerável a mutações psicológicas que induzidas do Exterior ou forçadas por grupos de ambiciosos intelectuais ativistas apagam do dia para a noite a memória dos acontecimentos históricos e falseiam por completo a sua imagem do passado.
De uma geração para outra, os registros desaparecem, o rosto dos personagens é alterado, o sentido todo do conjunto se perde para ser substituído, do dia para a noite, pela fantasia inventada que se adapte melhor aos novos padrões de verossimilhança impostos pela repetição de slogans e frases-feitas.
Toda a diferença entre o que se lê hoje na mídia sobre o regime militar e os fatos revelados no site de Ternuma vem disso. Até o começo da década de 80, nenhum brasileiro, por mais esquerdista que fosse, ignorava que havia uma revolução comunista em curso, que essa revolução sempre tivera respaldo estratégico e financeiro de Cuba e da URSS, que ele havia atravessado maus bocados em 1964 e tentara se rearticular mediante as guerrilhas, sendo novamente derrotada.
Mesmo o mais hipócrita dos comunistas, discursando em favor da "democracia", sabia perfeitamente a nuance discretamente subentendida nessa palavra, isto é, sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético, segundo as diretrizes da Conferência Tricontinental de Havana.
Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude, hoje, acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.
No Brasil, a multidão não tem memória própria. Sua vida é muito descontínua, cortada por súbitas mutações modernizadoras, não compensadas por nenhum daqueles fatores de continuidade que preservava a identidade histórica do meio militar.
Não há cultura doméstica, tradições nacionais, símbolos de continuidade familiar. A memória coletiva está inteiramente a mercê de duas forças estranhas: a mídia e o sistema nacional de ensino.
Quem dominar esses dois canais mudará o passado, falseará o presente e colocará o povo no rumo de um futuro fictício.
Por isso o site de Ternuma é algo mais que a reconstituição de detalhes omitidos pela mídia.
É uma contribuição preciosa à reconquista da verdadeira perspectiva histórica de conjunto, roubada da memória brasileira por manipuladores maquiavélicos, oportunistas levianos e tagarelas sem consciência.
Perguntam-me se essa contribuição vem dos militares? Bem, de quem mais poderia vir?
*Filósofo e Cientista Político

30 de março de 2012

Reajuste: a novela dos 28 %!


Recebi por e-mail:
A NOVELA DOS 28%

Em 27 de março de 2012, a Equipe Técnica - Fale Conosco, do Ministério do Planejamento, deu a seguinte resposta sobre os 28%:

Prezado Senhor,
A implementação do índice de 28,86% somente pode ser feita por meio de lei específica, além de previsão do pagamento na lei orçamentária anual. Tendo em vista que não há previsão na lei orçamentária de 2012, caso os estudos venham a concluir pela viabilidade do pleito, a sua implementação terá de ser prevista na lei orçamentária de 2013, cujo prazo para envio ao Congresso Nacional será fixado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual. Todos os anos, a LDO fixa esse prazo em 31 de agosto. Sendo assim, a análise de viabilidade do pleito deve ser concluída até 31 de agosto de 2012, caso não haja alterações na LDO.

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação Social Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

"Somos a menina Rita", diz coronel da reserva sobre abandono dos comandantes

Trechos de uma mensagem recebida por e-mail de um coronel da reserva, que esteve presente no painel promovido pelo Clube Militar na tarde de ontem (29), '1964: A Verdade' e teve que enfrentar o 'corredor polonês' organizado pela turba que cercou o prédio da entidade.

"Fomos protegidos pela briosa Polícia Militar do Rio De Janeiro, sob o comando de um governador que é da base de apoio da presidente e unha e carne dela, mas nos concedeu apoio."


“... pode ficar certo que a omissão de tantos quantos se esconderam atrás dos cargos, no Comando da Força, no CML etc.. Logo cedo, estarão na reserva e sofrerão o castigo divino, na fila da SIP, no hospital militar ou de área e enfim, ocultadas suas excelências pela ausência de uniformes estrelados ou do acompanhamento de acólitos, assistentes, AjO, Aux EM etc. e aí, meu irmão, se lembrarão de que quando tiveram a força nas mãos, deixaram à própria sorte os companheiros que juraram proteger perante a Bandeira do Brasil.
Fomos protegidos pela briosa Polícia Militar do Rio De Janeiro, sob o comando de um governador que é da base de apoio da presidente e unha e carne dela, mas nos concedeu apoio.
Não tenham dúvidas: estamos órfãos e deixados à própria sorte!
Como a vida imita a arte, esse abandono deliberado de quem pode nos defender, lembra-me a novela "Avenida Brasil", em que uma órfã é abandonada num lixão, para ser catadora de lixo para um explorador de menores. somos a menina "Rita"...
Quando os militares das altas esferas desprezarão avidez de benesses futuras, embaixadas, observador da ONU, integrante do conselho de administração das cabidobrás e se dedicarão à sua força e a seus integrantes?
Somos da reserva, mas somos tão militares quanto eles. Não somos inativos: somos da reserva e já demos a nossa cota, protegendo-os em outras circunstâncias.
Se não tivesse havido a contrarrevolução de 31 de março de 1964, o que seria o Brasil hoje - quando esses pulhas comemoram 90 anos de fundação de agremiações esdrúxulas e que tanto mal fizeram ao Brasil? 
Os cerca de dois bilhões destinados a esses subversivos: assassinos, ladrões de banco, de cofre e de trem pagador, sequestradores, justiçadores, terroristas de atentados à bombas, saíram de nossos bolsos, desse escorchante e voraz fisco brasileiro, que tira tanto do povo para nada fazer.[...]
Lembrem-se que esse PC do B foi o autor intelectual da guerrilha do Araguaia e do mesmo modo que aliciou essa horda de desordeiros, estudantes vai com as outras, para evitar uma lídima comemoração na nossa casa, os levou para aquela derrocada nos campos de luta da guerrilha e hoje, sem a menor cerimônia, pergunta pelos seus desparecidos. E os nossos? Não tivemos direito a essas desavergonhadas indenizações, que a presidente receberá por esses dias, por ter participado até de atentados com mortes, como: Estela, Vanda, Dulce etc."

Sargento do Exército leva três tiros ao reagir a assalto no DF

Atualização: 14 h
Sargento do Exército é baleado no DF em troca de tiros com assaltantes
Tiroteio começou depois que três bandidos tentaram assaltar loja no Guará.
Sargento sobreviveu ao tiroteio e um bandido morreu, segundo a polícia.
Sargento do Exército reage a tentativa de assalto dentro de loja de motos no Guará II, no Distrito Federal (Foto: Rafaela Céo/G1)
Um sargento do Exército foi baleado nas proximidades da QE 40 do Guará II, Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (30), durante troca de tiros com três assaltantes. O roubo teria aconteceido entre 8h e 9h. 
De acordo com informações da polícia, o sargento sobreviveu ao tiroteio e um bandido morreu.
Segundo o delegado Jeferson Lisboa, da 4ª DP, a troca de tiros começou depois que bandidos tentaram assaltar uma loja de motos. O sargento estava dentro do comércio na hora que o assalto foi anunciado.
O sargento reagiu efetuando um disparo, que atingiu um dos bandidos. O militar foi ferido por três balas. Em seguida, os criminosos fugiram de carro, deixando todos os itens roubados para trás, inclusive a arma usada no assalto.
O sargento foi levado pelos bombeiros para o Hospital de Base. Ainda conforme a polícia, o homem baleado teria sido deixado pelos comparsas na porta do Hospital Regional Gama, onde morreu.
O dono da loja, Renan Alberto de Lima, de 27 anos, que chegou ao estabelecimento logo depois da tentativa de assalto, informou que o militar é cliente antigo, e que tinha ido levar uma moto para manutenção. No momento do crime, os pais do empresário estavam no comércio. Eles não ficaram feridos durante o tiroteio.
"Foi uma fatalidade, um caso a parte. Aqui não é perigoso. Muitas vezes a gente fica até 22h e nunca aconteceu nada. Mas, nesta semana, os mesmos bandidos assaltaram duas vezes [na mesma rua]. Devem ter achado [que aqui] era tranquilo", disse o empresário.
Funcionário da loja vizinha onde ocorreu a tentativa de assalto, Francisco Rogério contou que os assaltantes desta sexta eram os mesmos que roubaram, na última quarta-feira (28), a loja onde ele trabalha, uma camiseteria.
"Estava saindo para ir ao mercado quando vi dois deles. Voltei para a loja, baixei o portão e avisei para ligarem para a polícia", conta Rogério.
Ele disse que os bandidos chegaram na camiseteria onde ele trabalha no mesmo horário em que abordaram os clientes da loja de motos, no início do expediente. Na quarta-feira, o trio levou dois celulares de funcionários.
G1 DF/montedo.com

FX-2: Dilma não tratou da questão de caças com dirigentes indianos


A presidente Dilma Rousseff não tratou da questão da compra dos caças franceses Rafale, que conta com o apoio da Índia, durante as conversas que manteve com seus interlocutores indianos, afirmaram à agência AFP fontes ligadas à presidência brasileira. "Não se falou do Rafale", assegurou uma fonte da equipe presidencial, antes de acrescentar que "não era o lugar para isso".
"A decisão brasileira não será tomada antes de maio", depois do segundo turno da eleição presidencial francesa, acrescentou a fonte. Indagada pelos jornalistas sobre seus eventuais contatos sobre o tema durante sua visita à Índia, a presidente se limitou a manter silêncio. A imprensa brasileira contava que, no encontro de Rousseff com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Sighn, o tema fosse abordado.
O Brasil deve definir este ano uma licitação para a compra de 36 aviões caças no valor de US$ 5 bilhões, num negócio em que competem o Rafale, da francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab.
Analistas e fontes do governo indicaram que a decisão da Índia em entrar em negociações exclusivas com a França para a compra de 126 caças Rafale - uma licitação calculada em US$ 12 bilhões - pode ajudar a convencer o Brasil a optar pelo mesmo avião.
O titular da Defesa, Celso Amorim, não fez parte da delegação de seis ministros que acompanhou a presidente à Índia para participar na IV Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), seguida de uma visita de Estado.
Amorim esteve na Índia em fevereiro para debater a possibilidade de um acordo técnico-militar entre os dois países, no qual o Brasil já apresentou um projeto.
No encerramento de um encontro com empresários de ambos os países, Dilma assegurou que, precisamente, o setor da defesa oferece um amplo espaço para a cooperação bilateral. Rousseff citou a associação do fabricante aeronáutico Embraer e da Defense Research and Development Organisation (DRDO) da Índia para equipar uma aeronave com sistemas de radar desenvolvidos no país asiático, como "um exemplo que devemos seguir", afirmou.
Terra/montedo.com

Governo de Rondônia quer Exército ocupando canteiros de obras das usinas de Santo Antônio e Jirau para por fim a greve

Rondônia pede ajuda do Exército para pôr fim à greve

O governo de Rondônia quer que o Exército ocupe os canteiros de obras das usinas de Santo Antônio e Jirau para garantir que trabalhadores ponham fim a greve dos trabalhadores da construção. Homens da Polícia Militar e a Força Nacional já estão nos dois locais, mas para o governo só o Exército agora seria capaz de "restabelecer a ordem", disse o secretário de segurança do Estado, Marcelo Nascimento Bessa. As empresas responsáveis pelas obras dizem que os grevistas são minoria, mas estão conseguindo impedir que a maioria volte às atividades. Jirau está parada há 20 dias e Santo Antônio desde a semana passada.
"O efetivo do Exército operaria em todos os pontos sensíveis e faria o patrulhamento interno para permitir que quem quer trabalhar possa fazê-lo sem ameaças", disse o secretário.
A reportagem é de Marcos de Moura e Souza e publicada pelo jornal Valor, 30-03-2012.
A decisão sobre o pedido de ajuda do Exército foi discutida por ele ontem com representantes dos consórcios responsáveis pelas obras - Energia Sustentável do Brasil (de Jirau) e Santo Antonio Consórcio Construtor. O temor das autoridades, das empresas e também de lideranças sindicais que participam das negociações é que o clima de insatisfação de parte dos trabalhadores provoque atos de quebra-quebra e vandalismo como os ocorridos há um ano. Na época, ônibus foram incendiados e apedrejados e instalações nos dois canteiros, destruídas.
O governador de Rondônia, Confúncio Moura (PMDB), que está em viagem ao exterior, autorizou que sua equipe faça o pedido à Presidência da República por soldados. Bessa, segundo sua assessoria, falou por telefone no fim da tarde com o ministro Gilberto Carvalho. Segundo sua assessoria, Carvalho disse estar "convencido da necessidade do Exército nas obras".
O movimento grevista reivindica, entre outros pontos, uma antecipação do aumento salarial antes mesmo da data-base, em maio, plano de saúde com cobertura nacional para que seus familiares possam também ser atendidos, e aumento no vale-alimentação.
Segundo Bessa, o Estado de Rondônia não pode mais manter policiais militares nos canteiros para evitar tumultos como os ocorridos na paralisação do ano passado. O secretário disse que a presença de PMs nas duas obras já afeta a segurança no Estado. "Operações que poderiam estar sendo feitas não acontecem porque policiais estão deslocados para os canteiros. Segundo ele, nas duas obras, a PM e a Força Nacional mantém cerca de 250 homens - 80% são responsáveis pela segurança de Jirau.
Ao contrário do que se viu em 2011, o movimento tem sido pacífico. Hoje pela manhã, no entanto, houve tumulto envolvendo entre 600 e 1000 trabalhadores de Jirau (segundo números citados pelo secretário de Segurança) que impediram a entrada de ônibus com trabalhadores que pretendiam voltar à obra. PMs e integrantes da Força Nacional estavam no local, mas acabaram não entrando em confronto e os funcionários que iriam trabalhar foram embora.
"É um absurdo mandar o Exército. Os trabalhadores não vão deixar entrar. O que é preciso não é repressão. O que é preciso é mais diálogo", disse Donizete de Oliveira, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção do Estado de Rondônia (Sticcero). As empresas dizem que vem mantendo diálogo.
Segundo a Camargo Corrêa, principal empresa à frente da obra da usina, "não ocorreram atos de violência contra trabalhadores, nem houve registro de danos materiais às instalações e equipamentos no canteiro da Usina Hidrelétrica Jirau.
Na hora do almoço, o tumulto foi no canteiro de Santo Antônio, cuja construção está a cargo, principalmente, da Odebrecht. A maioria dos funcionários havia voltado ao trabalho pela manhã, mas na hora do almoço um grupo de grevistas começou a confusão. Trabalhadores que foram retirados às pressas pela companhia, ouvidos pelo Valor, disseram que um grupo atirou pedras e bombas no restaurante. Houve choques entre trabalhadores e policiais.
Executivos da empresa foram pegos de surpresa, assim como o secretário Bessa, porque até então o clima na obra era menos tenso do que em Jirau. "O consórcio tomará as medidas legais para punir os vândalos e continua empenhado em garantir a segurança para os seus integrantes. A violência praticada é uma evidente questão de segurança pública e deve ser alvo de efetivo controle do Estado e de sua força policial" disse, por meio de nota, o consórcio Santo Antonio.
Uma das razões alegadas pelo sindicato para a tensão de ontem foi a convocação por parte dos dois consórcios para que os trabalhadores voltassem ontem mesmo ao trabalho - o que permitiria que eles não sofressem descontos em seus salários. Para o sindicato, a convocação atropelou as negociações marcadas para hoje no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Os desembargadores decidiram adiar para hoje uma audiência de conciliação com comissões de trabalhadores, empresas e sindicato. A greve em Jirau já foi considerada em caráter liminar abusiva pelo TRT em Rondônia. Mesmo assim, os trabalhadores continuaram de braços cruzados. Mas, como disse, o desembargador Carlos Augusto Gomes Lobo ontem, "não adianta a greve ser declarada abusiva. O Judiciário não pode obrigar o trabalhador a voltar ao trabalho. A questão é social." Até o fechamento da edição, o pedido formal à Presidência para envio do Exército ainda não havia sido assinado pelo vice-governador, Airton Gurgacz.
IHUnisinos/montedo.com

Exército Brasileiro vai participar da libertação de reféns das FARC na Colômbia, a partir de 2ª feira

Exército sai do Amazonas para resgatar reféns das Farc na Colômbia
A "Operação Liberdade Quatro" vai partir de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Estado, nos dias 2 e 4 de abril.

Foto: Divulgação/Exército
Trinta e cinco militares do Exército Brasileiro vão participar das negociações para resgatar dez reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Colômbia. Os militares vão partir de São Gabriel da Cachoeira, 852 km de Manaus, nesta segunda-feira (2). A ação recebeu o nome de “Operação Liberdade Quatro”.
A missão humanitária é coordenada pela Cruz Vermelha Internacional e tem a participação do Brasil e da Organização Não Governamental Colombiana e Colombianos pela Paz, grupo que negocia com as Farc a liberação de reféns. Durante esta semana, estão previstas para chegar as aeronaves que vão participar da missão.
Leia também:
Brasil vai apoiar Colômbia na libertação de reféns das FARC
Os delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, líder da ONG Colombianos e Colombianas pela Paz chegam neste sábado (31) a São Gabriel da Cachoeira.
Segundo a ex-senadora, uma segunda operação deve ocorrer no dia quatro de abril para concluir a operação de resgate de seis policiais e quatro militares do Exército Colombiano. Os reféns foram capturados pelo grupo rebelde nos anos de 1998 e 1999. A base dos resgates na Colômbia será o aeroporto de Vanguarda em VillaVicencio.
portal Amazônia/montedo.com

Militares (ex?) acuados

Valmir Fonseca Azevedo Pereira*
Manifestante dá cusparada na cara de oficial da reserva no RJ
Sim, um dia foi um peteleco na orelha, no outro um beliscão no braço, mais adiante um chute no traseiro, em seguida uma cusparada na cara, finalmente...
Ao que tudo indica nunca chegaremos ao finalmente, pois sempre haverá espaço para mais um achincalhe, uma desdita, uma agressão, uma ofensa, uma degradação.
Vivemos em estado de sadomasoquismo em marcha, eles são os sádicos e nós os masoquistas.
Mas, “quem cala consente”, diz o ditado.
De um lado uma marginália velha conhecida; no oposto (?), camuflados cidadãos. Tão camuflados que se confundem com a paisagem, tão bem escondidos, que não se escuta nem a sua respiração. Estarão escondidos? Com medo?
Sim, é um escárnio por dia, e a cada, mais certeiro e mais desmoralizante.
O alvo é fraco e inerme, afirmam os estribados subversivos. “Vai que o leão é manso” brada o marginal.
É, de fato, nem leão é. É um gatinho de madame, daqueles que tem mêdo até de camundongo.
Bastou um leve clamor rebarbativo através de um modesto manifesto para em massa destrutiva, se aliarem as esquerdas brasileiras para demolir o que restava de um outrora impávido colosso.
No natalício do tremendo PC do B, todos os diletos filhos do marxismo - leninismo, do maoísmo, do fidelismo, e congêneres, foram irmanados pela sedenta insânia e, em bloco, com jovens, com cretinos juristas, com correligionários, sem eira nem beira, desencadearam, sob os complacentes olhos das autoridades coniventes, e quiçá incentivadoras, uma onda de ataques e pichações.
O Clube Militar do Exército, no RJ, no dia 29 de março, que o diga.
Agigantam - se os comunas em todos os rincões nacionais.
A ação em frente ao Clube Militar nos dá uma pálida ideia do que nos aguarda deitados em berço esplêndido, esperando que o bem vença o mal, e que a verdade surja das trevas em socorro.
“O que vem de baixo não me atinge” declarou o incauto na UTI, entre a vida e a morte (depois morreu), com tubos por todo o corpo, após ser chutado, esbofeteado, massacrado e trucidado por um bando de marginais; que fizeram gato e sapato de sua dignidade, que lhe cuspiram no rosto, e o agrediram física e verbalmente. Tudo, simplesmente por declarar - se um convicto “democrata”.
É visível que se impõe uma postura firme. Inútil escudar-se por detrás de um altruísmo degradante, à espera que do céu desça uma força divina para resgatar a verdade, punir os culpados e abençoar os inocentes. Nem nas novelas cristãs é assim.
É, meus preclaros, na impossibilidade de punir os militares da reserva, de proibí - los de comemorar datas como o 31 de março, o comunismo nacional em marcha aciona os seus asseclas para demonstrar a sua força, e que é capaz, pela agressão, pelo tumulto e pela pressão, de calar a todos os que se opõem aos seus desígnios.
E nós, disciplinados, ainda desfilaremos em continência a uma bandeira vermelha, onde estarão desenhados a foice e o martelo.
Quem viver, e ficar esperando pelo socorro divino, verá.
*General de Brigada Reformado 

Na telinha, cenas do Alemão transmitidas via satélite

Mochila big brother e câmera altamente resistente serão usadas em patrulhamento

BRUNO MENEZES
General Tomás mostra a câmera que transmitirá imagens para Centro de Operações da Força de Pacificão | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

Os complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, serão transformados num centro de testes de equipamentos eletrônicos voltados para a defesa e a segurança pública. Hoje, militares do Exército que formam a Força de Pacificação vão testar duas câmeras especiais.
Uma delas foi apresentada ontem à tarde ao comandante da Força de Pacificação, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. O equipamento consiste apenas numa câmera, extremamente resistente e leve, com uma antena acoplada ao corpo da máquina e que transmite as imagens por Wi-Fi, ou via satélite.
“Se, numa situação de crise, as autoridades quiserem autorizar alguma ação, por exemplo, esse é o equipamento ideal, já que as cenas podem ser vistas em até 30 receptores diferentes, em qualquer lugar do mundo. Exemplo: se quisermos que a presidenta Dilma Rousseff, que hoje (ontem) está na Índia, veja alguma imagem, podemos mostrar a ela através dessa câmera”, explica Marcelo Fernandes, diretor de operações da Tesacom, empresa responsável pelo equipamento.
A câmera ‘big brother’, como O DIA antecipou no dia 18, será usada por um soldado para patrulhar os becos da comunidade. Com ajuda de outros equipamentos numa mochila, ela consegue transmitir as imagens para o Centro de Operações, na sede da Força de Pacificação — o local conta com TV de 42 polegadas, computadores e mapas da região.
Para o general Tomás Paiva, os testes de novos equipamentos mostram o interesse em estruturar cada vez mais as forças de segurança e manter os programas de pacificação. Segundo ele, os equipamentos testados no Alemão poderão ser empregados até no policiamento das fronteiras do País. “O investimento é importante para todo o Brasil. Assim, podemos definir melhor nossas ações e aumentar a integração e a comunicação entre as forças de segurança, um dos pontos que precisa melhorar”, avaliou.
Imagens do Exército mostram crianças hostilizando tropa no Alemão | Foto: Reprodução de vídeo
Usada na Amazônia
A tecnologia canadense da câmera permite que o operador se comunique em tempo real com os receptores da imagem através de microfones embutidos. De acordo com os técnicos da fabricante do equipamento, a Librestream (como ele é batizada), é muito utilizada por pesquisadores na Amazônia, já que na floresta não há sinal de Internet.
“Ela também permite que seja desabilitada a gravação de imagens no equipamento, evitando quebra de segredos industriais e permitindo o registro das cenas no Centro de Operações”, explica Marcelo.

Soldados hostilizados
Imagens feitas por militares têm permitido o planejamento de ações do Exército para manter a paz nas comunidades. Cenas de crianças hostilizando as tropas, por exemplo, motivaram o comando da pacificação a pedir que a Defensoria Pública e Conselhos Tutelares promovam operações para retirar os menores das ruas daquelas favelas.
“Criança com menos de 10 anos na rua de madrugada, para mim, está abandonada”, diz o general Tomás. Nas últimas três semanas foram registradas novas cenas de venda de drogas nos complexos. Uma delas, na localidade do Areal.
O Dia Online/montedo.com

Corpo de sargento do Exército morto em salto de paraquedas é sepultado no RJ

DESPEDIDA
Corpo de sargento que morreu ao saltar de paraquedas é enterrado

O corpo do sargento Adriano Antunes Gomes, de 38 anos, foi sepultado às 16h30 de hoje, em Rio Bonito, na Região dos Lagos. Ele morreu na manhã de quarta-feira, depois de saltar de um avião no Aeroporto Municipal das Agulhas Negras, em Resende. A informação é da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).
O sargento bateu na aeronave na hora do salto e chegou ao chão inconsciente. Ele foi socorrido por volta das 11h, no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de um hospital particular de Resende, mas morreu uma hora depois de ser internado.
O militar teve duas vértebras na altura do pescoço rompidas. Ele era do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar do Rio de Janeiro, e apoiava o estágio básico de salto livre.
Leia também:
O comandante da Aman, Júlio César de Arruda, disse que Adriano Antunes era experiente, com bastante saltos livres. O militar informou que, provavelmente, o sargento ao sair da aeronave deve ter se chocado com a parte da fuselagem do avião.
- O paraquedas tem um dispositivo automático de abertura, que acionou o paraquedas reserva - disse o comandante da Aman.
Será instaurado um inquérito policial militar pelo Exército e um outro pela Polícia Civil. O corpo foi liberado na madrugada de hoje do IML (Instituto Médico legal) de Resende, e seguiu para Rio Bonito, cidade natal do sargento.
Diário do Vale/montedo.com

STM quer agilidade na aprovação de projeto de reforma por esclerose múltipla

O presidente José Sarney atendeu ao apelo do vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Olympio Pereira da Silva,para dar celeridade a votação do Projeto de Lei da Câmara 127/2011. “Vamos votar com a maior urgência possível”, assegurou o senador ao receber o pedido do ministro.
Trata-se de projeto de lei que assegura a inclusão da esclerose múltipla no rol de doenças incapacitantes dos militares das Forças Armadas. O ministro do STM explicou que atualmente o estatuto dos militares não ampara os portadores desse mal “embora represente uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central em adultos jovens”.
A esclerose múltipla já é considerada doença grave pela Lei 8.112/90, que determina a aposentaria por invalidez permanente do servidor civil portador da doença. “O tratamento do servidor civil e do militar das Forças Armadas não pode ser diferenciado”, justificou Olympio Pereira da Silva.
O PLC 127/2011 tramita na Casa na Comissão de Assuntos Sociais. Na Câmara ele foi aprovado por unanimidade.
Correa Neto/montedo.com

MPF denuncia STM por transformação indevida de cargos

FUNÇÃO DE COFIANÇA
STM será julgado por transformação indevida de cargos
O Ministério Público Federal do Distrito Federal ajuizou Ação Civil Pública contra o Superior Tribunal Militar e oito pessoas beneficiadas pela transformação de funções de confiança (que não exigem concurso público) em cargos efetivos, exclusivos para concursados. A medida foi tomada em sessão administrativa do tribunal, em junho de 2011, depois de pedido do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF).
Em caráter liminar, o Ministério Público pede a suspensão dos efeitos da decisão, assim como o retorno dos valores recebidos por cada trabalhador ao que tinham direito antes da transformação de cargos. A ação foi protocolada no último dia 22 de março e será julgada pela 2ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.
Na visão do MPF-DF, caso houvesse a transformação, esta deveria ocorrer não para cargos efetivos, mas para cargos comissionados, de maneira a manter o mesmo tipo de vínculo (de atividade exercida em confiança, com livre nomeação e exoneração). Ainda segundo o Ministério Público, a transformação trouxe dano ao erário, pois gerou acréscimo de despesas relativas aos funcionários, que passaram a receber remuneração acrescida de vantagens permanentes e irredutíveis.
O MPF-DF soube da alteração de cargos por meio de divulgação na imprensa, em setembro de 2011, quando foi noticiado que servidores comissionados se tornaram efetivos sem passar por concurso público. Para verificar a veracidade da denúncia, foi aberto inquérito, no qual ficou comprovado que a alteração indevida ocorreu por meio de decisão administrativa do STM.

Transformação ilegal e inconstitucional
O Sindjus-DF pleiteou ao STM que reconhecesse como empregos públicos as funções de confiança exercidas por oito pessoas desde 1980 no órgão. Pediu, ainda, que, consequentemente, fosse feita a transformação dos “empregos” em cargos efetivos e que seus ocupantes fossem declarados estáveis.
O ato administrativo que atendeu ao pedido do sindicato foi fundamentado em orientação do Tribunal de Contas da União sobre o caso, no acórdão 2.737/2010, que contraria a jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. As decisões do TCU, no entanto, não vinculam o Judiciário, pois são meramente administrativas.
Em 1980, os trabalhadores em questão foram admitidos pelo STM para atuar nas funções de confiança de oficiais de gabinete, com base em decreto presidencial de 1976. Essa norma traçava regras gerais para o exercício das funções nele listadas. De acordo com o decreto, a função de oficial de gabinete poderia ser ocupada por pessoa sem qualquer vínculo com o tribunal, sob o regime das leis trabalhistas, podendo haver demissão segundo a conveniência administrativa. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPF.
Processo 0013949-91.2012.4.01.3400
Conjur/montedo.com

Travesti suspeito de tentar matar soldado da Marinha é denunciado

Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou nesta terça-feira o travesti acusado de tentar matar um soldado da Marinha, em Brás de Pina, no subúrbio do Rio. Ele responderá por tentativa de homicídio qualificado.
De acordo com a polícia, em 16 de março o soldado foi baleado com quatro tiros. Ele está internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas. Segundo a polícia, o travesti negou as acusações após ser preso.
A família do soldado teria dito que ele foi assaltado por um grupo de travestis. De acordo com o MP, o crime ocorreu após os dois saírem do apartamento do travesti, e cometido por "motivo fútil e mediante dissimulação, prática que impossibilitou a defesa da vítima". O acusado está preso por posse de munição e arma de fogo.
SRZD/montedo.com

29 de março de 2012

Soldado do Exército é preso suspeito de sequestro relâmpago em Brasília

Um soldado do Exército foi preso na tarde desta terça-feira (27/3), por volta das 14h30,  suspeito de participar do sequestro de um homem em Samambaia. O sequestro teve início por volta das 11h30 quando o soldado, de 20 anos, junto com outros dois homens, um deles armado, abordou a vítima e mandou ela entrar no banco de trás do carro. Eles andaram com o homem por cerca de 50 minutos e o libertaram na DF-180.
A vítima registrou a ocorrência na 32ª Delegacia de Polícia de Samambaia e pouco tempo depois os policiais conseguiram encontrar o carro na QR 518. O soldado estava dirigindo o veículo quando a polícia o abordou. O suspeito teria tentado fugir e na fuga acabou capotando.
O soldado foi encaminhado para a delegacia onde se encontra detido. Segundo o delegado adjunto da 32ª Delegacia de Polícia, Raphael Seixas, a polícia já trabalha com nomes dos outros dois suspeitos de participar do crime.
Correio Braziliense/montedo.com

Militares da reserva são cercados por manifestantes no Clube Militar


Militares da reserva são cercados por manifestantes na Cinelândia, no Rio
PM usou gás de pimenta e bombas de efeito moral; evento marca o aniversário do golpe de 64

Wilson Tosta e Heloísa Aruth Sturm

Dezenas de militares da reserva que assistiram ao debate "1964 - A Verdade" ficaram sitiados no prédio do Clube Militar, na Cinelândia, no centro do Rio, na tarde desta quinta-feira, 29. O prédio foi cercado por manifestantes que impediram o trânsito pelas duas entradas do imóvel.
O evento marcou o aniversário do golpe militar de 1964 e reuniu militares contrários à Comissão da Verdade. Ao fim do evento, eles tentaram sair, mas foram impedidos por militantes do PC do B, do PT, do PDT e de outros movimentos organizados que protestavam contra o evento.
"Tortura, assassinato, não esquecemos 64", gritavam os manifestantes. "Milico, covarde, queremos a verdade", diziam outros. Velas foram acesas na frente da entrada lateral do centenário do Clube Militar, na Avenida Rio Branco, representando mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Homens que saíam do prédio foram hostilizados com gritos de "assassino". Tinta vermelha e ovos foram jogados na calçada, sem atingir ninguém.
Homens do Batalhão de Choque foram ao local e lançaram spray de pimenta e bombas de efeito moral contra o grupo, que revidou com ovos. Um dos manifestantes foi imobilizado por policiais e liberado em seguida após ser atingido supostamente por uma pistola de choque, e outro foi detido e algemado.
Os militares foram inicialmente orientados a sair em pequenos grupos por uma porta lateral, na rua Santa Luzia, mas tiveram que recuar por conta do forte cheiro de gás de pimenta que tomou o térreo do clube. A Polícia Militar tentou conter os manifestantes e chegou a liberar a saída de algumas pessoas pela porta principal, mas por medida de segurança voltou a impedir a saída.
Um grupo que saiu sob proteção do Batalhão de Choque da Polícia Militar foi alvo de xingamentos. Os manifestantes chamaram os militares de "assassinos" e "porcos". Mais tarde, a saída dos militares da reserva foi liberada por meio de um corredor aberto por PMs entre o prédio e a entrada da estação Cinelândia do metrô, a poucos metros do Clube Militar.
Por volta das 18 horas, saiu do prédio o general Nilton Cerqueira, ex-secretário de Segurança do Rio, que comandou a operação que culminou na morte do ex-capitão Carlos Lamarca, que aderiu à luta armada e foi morto no interior da Bahia em 1971.
Às 18h20, o ambiente continuava tenso, com manifestantes cercando as duas saídas, e um dos militares foi empurrado. O trânsito na Rua Santa Luzia entre a México e a Avenida Rio Branco foi interrompido e há engarrafamento na Rio Branco.

1964: A Verdade: 'comitê de recepção' na porta do Clube Militar

Imagens: UOL

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E essa corja se diz defensora da democracia...