30 de novembro de 2013

Vou ali e já volto!

Pessoal, hoje é dia de sacrifício. Um grande sacrifício aliás. Serei obrigado a me afastar do blog até amanhã. Mas o motivo é justo: rever os amigos da velha cavalaria de 80 e saborear um costelão feito  no capricho - como sempre - pelo meu amigo Mauro.

Mas vou ali e já volto.
Até amanhã.

Copa: Exército fará treinamentos no RS

Exército fará treinamentos no RS em dezembro para a Copa do Mundo
Exercícios militares servirão para regular ações de defesa para Mundial.
Ações do Exército ocorrem na Região Metropolitana e no Vale do Sinos.

Do G1 RS
O Exército brasileiro vai fazer, entre os dias 2 e 6 de dezembro, uma série de treinamentos na Região Metropolitana de Porto Alegre e do Vale do Sinos para a Copa do Mundo de 2014.
Os exercícios, que serão de planejamento e reconhecimento, têm como objetivo regular as ações de defesa para o Mundial de Futebol que acontece na capital do Rio Grande do Sul.
Cerca de 300 militares do exército, além de integrantes da Marinha, Aeronáutica, Brigada Militar, órgãos de Segurança Pública e Ordem Pública vão fazer parte do exercício.
G1/montedo.com

Emoção: ao retornar do Haiti, sargento do Exército vê o filho pela primeira vez

Militares que estavam no Haiti saem da quarentena

Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado
Araújo Júnior viu o filho, Davi, pela primeira vez
BEATRIZ LONGHINI
O primeiro contato dos mais de 80 militares que passaram quase todo o ano em missão no Haiti foi repleto de reencontros e também primeiros encontros. Como é o caso de um sargento, que viu seu filho primeira vez. Ontem, durante formatura dos soldados, familiares puderam ter contato direto com o grupo que chegou na terça-feira em Campo Grande.
“O período de isolamento é importante para avaliar se todos estão bem de saúde e aí sim poder encontrar com os parentes”, disse o adjunto do oficial desmobilizador, Paulo Barros. O termo “desmobilizar”, dado ao período de quarentena, é usado para os dias em que os militares passam por exames laboratoriais e psicológicos. “Graças a Deus deu tudo certo e não tivemos nenhum problema com esse primeiro grupo”, afirma Barros, que aguarda outros 576 militares, em mais cinco turmas, até o próximo dia 6.
Durante a cerimônia, realizada no 20º Regimento de Cavalaria, os militares sentiram o alívio de ter amigos e familiares por perto. Para o 2º sargento Araújo Junior, o momento foi ainda mais especial, já que ele conheceu o filho que nasceu enquanto estava em missão.
“Quando descobrimos que ele iria viajar, eu estava com dois meses de gestação, mas conversamos e foi tranquilo. Ele só sentiu muito por não estar presente no parto”, disse a esposa do sargento e mãe do pequeno Davi, Juliana Pereira de Araújo, 28 anos. Com o filho nos braços, ela conta que o marido reclamava do calor intenso do Haiti. “Conversávamos mais pela internet, por meio do Facebook e Skype. Foi onde ele conheceu o filho, mas sempre dizia que estava feliz por cumprir a missão de paz”, explica.
CORREIO DO ESTADO/montedo.com

Tensão na Ásia: Japão e Coreia do Sul entram na zona de defesa da China. Pequim reage.

Ásia
Aviões militares de Japão, Coreia do Sul e China sobrevoam área em disputa
Tóquio e Seul voltaram a entrar na nova zona de defesa aérea chinesa. Pequim reage e também manda aviões para a região
Avião das autoridades japonesas sobrevoa o espaço aéreo das ilhas de Senkaku (Kyodo/Files/Reuters)
Aviões de uso militar do Japão e Coreia do Sul confrontaram a nova zona de defesa aérea criada pelo governo chinês e sobrevoaram as ilhas de Senkaku nesta quinta-feira, informou o jornal The Guardian. Em resposta, a China também enviou aviões de guerra para manobras na região localizada no Mar da China Oriental, informa a imprensa estatal do país. Os exercícios ocorrem apenas dois dias depois de os Estados Unidos também enviarem dois bombardeiros B-52 para desafiar a determinação chinesa.
O chefe do gabinete e porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga, disse que as operações com embarcações e aviões de patrulha continuarão sendo realizadas no setor delimitado pela China. “Eles estão realizando as mesmas atividades de monitoramento que já desempenhavam no Mar da China Oriental”, afirmou. Um oficial da Coreia do Sul declarou que as aeronaves sobrevoaram uma rocha submersa que está em disputa entre Seul e Pequim. O funcionário destacou que a rocha é controlada pelo governo sul-coreano e que a China estava ciente das operações, uma vez que a Coreia do Sul mantém uma estação de pesquisa marítima no local.
O ministério da Defesa da Coreia do Sul comunicou a um funcionário do alto escalão do Exército chinês que a criação da nova zona aérea criou tensões militares na região e pediu para Pequim reconsiderar a sua implantação. A solicitação, no entanto, foi rejeitada. “A China reagiu dizendo que não aceitará as demandas da Coreia do Sul”, disse um porta-voz do ministério sul-coreano. 
Segundo o porta-voz do ministro da Defesa chinês, Yang Yujun, o Japão implementou uma zona própria em 1969 e teria intenções de elevar a tensão regional. “O Japão sempre culpa os outros e reclama dos outros países, mas nunca examina a sua própria conduta. Se eles querem a zona revogada, eles deveriam reconsiderar a que eles mesmos criaram há 44 anos”, disse. A China também pediu para que companhias aéreas comerciais se adequem às novas medidas após duas empresas japonesas não reconhecerem a nova zona de defesa. “Informamos que a zona não é direcionada para voos internacionais normais. Nós solicitamos que as companhias cooperem de forma proativa para que haja maior ordem e segurança para os voos”, comunicou Quin Gang, porta-voz do chanceler chinês.
O painel político do partido do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, aprovou uma resolução pedindo para a China rescindir a zona de defesa, sob a alegação de que a medida unilateral reflete um “expansionismo sem justificativa”. O conselho, contudo, retirou do texto uma antiga referência a uma prática de “expansionismo imperialista e pré-moderno”. O governo das Filipinas também se pronunciou contra a determinação chinesa. O porta-voz do chanceler do país afirmou que a zona aérea infringe a liberdade dos voos internacionais, compromete a segurança da aviação civil e “transforma toda a zona” no espaço aéreo doméstico da China.

Visita oficial de Biden
O vice-presidente americano Joe Biden vai usar uma viagem à Ásia na próxima semana para tentar reduzir as tensões entre Japão e China. A visita de Biden ao continente asiático já estava agendada muito antes da crise, mas o novo embate diplomático entre Tóquio e Pequim colocou a questão da zona de segurança como o principal tópico a ser discutido pelo americano na Ásia, informaram fontes do governo dos EUA.

Entenda como ilhotas colocaram a China contra o Japão
A soberania de oito ilhas rochosas provocou crise diplomática entre dois fortes parceiros comerciais e desatou uma onda de protestos anti-Japão em cidades chinesas.

Qual é o contexto histórico da disputa?
A disputa pelas ilhas data de 1895. Segundo o Japão, nessa época a China cedeu o território ao perder a guerra sino-japonesa. A China diz que o Japão tomou ilegalmente o território ao forçar a dinastia Qing a assinar o Tratado de Shimonoseki. Durante a II Guerra Mundial, os Estados Unidos administraram as ilhas, mas as devolveram ao Japão em seguida. A China diz ter recuperado a soberania das ilhas após o conflito com a Proclamação de Potsdam, de 1945, mas o Japão diz que elas não estavam incluídas em um acordo posterior, o Tratado de Paz de San Francisco, de 1951. Em 1971, tanto China como Taiwan declararam soberania sobre as ilhas e, desde então, a questão virou um entrave diplomático.

Por que as ilhas são importantes?

Ilhas são disputadas por China e Japão devido à riqueza natural
Além da questão histórica, há a questão econômica. Aparentemente, um grupo de oito ilhas vulcânicas inabitadas e rochosas, com uma área total de sete quilômetros quadrados, não tem muita importância. No entanto, elas ficam em uma posição estratégica para embarques de mercadorias e para a pesca. Além disso, há na região um grande potencial para exploração de gás natural.
Veja/montedo.com

29 de novembro de 2013

Sargento do Exército é encontrado morto dentro do quartel no Paraná

Nota do editor:
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Morte intriga as autoridades
Sargento é encontrado morto no 13º BIB
Michael Ferreira
Sargento Treptow
Ponta Grossa (PR) - Um sargento do exército foi encontrado morto, na tarde de ontem, no 13º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB), no Bairro de Uvaranas, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais
Um sargento do exército foi encontrado morto, na tarde de ontem, no 13º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB), no Bairro de Uvaranas, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. O corpo do sargento Juliano Treptow da Cunha, 35, foi encontrado, por volta das 12h30, no stand de tiro do quartel. Em nota, o 13º BIB informou que instaurou um inquérito policial militar para investigar o caso, que apresenta indícios de suicídio. No entanto, a nota não apresentava detalhes da morte do sargento.
A morte do sargento mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML), que recolheu o corpo do sargento.
jornaldamanhã/montedo.com

Nota do editor:
O segundo sargento Treptow era da arma de Infantaria, turma de 2001, da EsSA.

Ossada é encontrada em antigo quartel do Exército no Centro do Recife

Tércio Amaral
Nos tempos da ditadura, o local foi usado como
Nos tempos da ditadura, o local foi usado como "casa de passagem" para
presos políticos. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press/Arquivo
Uma obra no estacionamento da Procuradoria do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE), no bairro de Santo Amaro, pode revelar mais um capítulo da história recente da política pernambucana. Na noite desta quarta-feira (27), operários encontraram uma ossada possivelmente humana nas dependências do órgão. Suspeita-se de que os restos mortais podem pertencer a algum preso político na época do Regime Militar (1964-1985). O material foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML) para análise.
Até o ano de 1997, funcionou no prédio o Quartel do Exército Brasileiro. Nos tempos da ditadura, o local foi usado como “casa de passagem” para presos políticos. De acordo com um material disponibilizado logo na entrada do prédio, pelo menos 132 presos políticos foram encarcerados no local, a exemplo do ex-governador Miguel Arraes, o ex-prefeito do Recife Pelópidas da Silveira e o líder de esquerda Francisco Julião. Membros da Comissão da Memória e da Verdade de Pernambuco, que investigam crimes políticos ocorridos no estado nesta época, estiveram no local na manhã desta quinta-feira (28) e deram uma entrevista coletiva.
O coordenador do grupo, o ex-deputado Fernando Coelho, preferiu aguardar os resultados da perícia no IML para tomar qualquer tipo de posição. Porém, ele frisou que este é o primeiro caso no estado onde é encontrada uma ossada em escavações numa antiga dependência das Forças Armadas. “De quem é, a gente não sabe ainda. Vamos ter que descobrir. De acordo com informações que for dada pelo IML, ou algum órgão de arqueologia, daremos um parecer. A esta altura é precário dizer como surgiu este achado. Mas é bom frisar que na época da ditadura militar aqui funcionou uma prisão, onde algumas centenas de adversários do regime tiveram presos”, disse.
“É bom assinalar que estas prisões não tinham registros, não tinham registro legal. Não há nenhum depoimento, que eu me recorde (nos trabalhos da Comissão da Verdade), sobre casos de morte aqui. Aqui funcionava mais como casa de passagem de presos políticos. Daqui eram encaminhados para outros locais. Daí a surpresa dos achados”, completou Coelho, frisando ainda que não há certeza que a ossada é humana. Membros da Comissão da Verdade, em reserva, declararam que outras suspeitas estão sendo analisadas.
O local, que é histórico, teria feito parte da antiga propriedade do Visconde de Suassuna, ainda no século 19. Como os ossos foram encontrados numa profundidade inferior a um metro, poderia ser possível que se tratasse de resquícios de um antigo cemitério da propriedade. O procurador-geral do Ministério Público, Aguinaldo Fenelon, disse que o órgão vai trabalhar junto aos membros da Comissão de Verdade. “Caso seja confirmado (ossada humana), vamos instaurar um inquérito junto à Polícia Civil e com a Comissão”.
“Todo mundo sabe que aqui funcionou um antigo Quartel do Exército. Não queremos afirmar, no entanto, mas as precauções estão sendo tomadas e vamos apurar rigorosamente o que aconteceu hoje. É muito precoce tomar uma decisão”, destacou. A área onde os ossos foram encontrados já está isolada. A reforma no estacionamento da Procuradoria do MP está em andamento há mais de dois meses e deve continuar.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO/montedo.com

Juramento? Que juramento?

Que juramento?

Militares questionam o silêncio do general Enzo Peri sobre a cassação da condecoração de Genoino. Perguntam se esqueceu do juramento de defender a honra e a integridade com o sacrifício da própria vida.

DIÁRIO do PODER/montedo.com

Os "severinos" voltaram: militares do Exército fazem limpeza de arroios no RS

Exército auxilia na limpeza dos arroios em Santa Cruz
O objetivo é retirar materiais como galhos, folhas, pedras e lixo que dificultam o escoamento da água

JENIFFER GULARTE
jeniffer@gazetadosul.com.br
Na manhã desta quinta-feira, 30 homens do 7º Batalhão de Infantaria Blindada (BIB) auxiliam na limpeza do Arroio Levis Pedroso, que atravessa o Loteamento Eucaliptos, no Bairro Progresso, um dos mais prejudicados pela enxurrada que atingiu Santa Cruz do Sul na quinta-feira passada.
O objetivo é retirar materiais como galhos, folhas, pedras e lixo que dificultam o escoamento da água. A operação faz parte do mutirão de limpeza nos arroios que passam pelos locais mais atingidos pela chuva. O trabalho iniciou na sexta-feira da semana passada no Arroio das Pedras, localizado no Loteamento Beckenkamp, no Bairro Santa Vitória.
O serviço, que deve ser concluído ainda nesta semana, é o começo de uma série de ações que a Prefeitura pretende executar para evitar transtornos com alagamentos. A médio prazo, o objetivo é fazer projetos de drenagem global da cidade e de desassoreamento de arroios e sangas.
GAZ/montedo.com

Embargos infringentes: STM revê decisão e absolve vereador de Fortaleza acusado de furtar combustível de lancha da Marinha

27/11/13
Absolvidos os acusados de furtar combustível da Lancha Mucuripe

Vereador Márcio Cruz: absolvido
(Foto: Alex Costa-Diário do Nordeste)
O Superior Tribunal Militar (STM), durante julgamento de embargos infringentes, absolveu três acusados de furtarem cerca de mil litros de combustível da Lancha Mucuripe, no Ceará. Os réus, um ex-marinheiro e dois civis, foram condenados na primeira instância da Justiça Militar da União a três anos de reclusão e tiveram a condenação confirmada pelo STM em 2010.
Segundo o Ministério Público Militar, o réu que denunciou o suposto furto já havia sido condenado por outro crime na justiça estadual do Ceará e foi à Capitania dos Portos de Fortaleza para denunciar que o marinheiro M.C.F teria participado com ele e mais um civil de um furto de combustível de uma lancha.
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Ainda segundo a investigação, o material furtado teria sido guardado em tambores, na casa do terceiro envolvido. Segundo o civil, ele teria concordado em participar do crime porque devia uma quantia em dinheiro ao marinheiro que lhe prometeu a quitação da dívida se ele participasse do crime. No entanto, logo após o furto, o marinheiro teria continuado a cobrá-lo e também a ameaçá-lo.
O trio foi denunciado pelo Ministério Público Militar junto à Auditoria de Fortaleza e, enquanto o denunciante manteve a sua versão do crime, os outros dois denunciados, o civil e o marinheiro, negaram ter participado de conduta criminosa. No julgamento de primeira instância, os réus foram condenados a três anos de reclusão. Em 2010, as defesas recorreram ao STM.
O Povo/montedo.com

PE: Justiça começa a ouvir acusados de homicídio em hotel de trânsito da Aeronáutica

27/11/13
Acusados de homicídio dentro do hotel de trânsito da Aeronáutica são ouvidos pela Justiça

Recife (PE) - Começou agora a audiência de instrução para julgar os acusados da morte da estudante Monique Valéria de Miranda, 20, em 2011 dentro do hotel de trânsito da Aeronáutica. A sessão acontece na sala da 9º Vara Criminal do Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra. Serão interrogados nesta tarde as duas pessoas acusados de participação no crime: Monique Freitas e o soldado licenciado Gleyson Gonzaga dos Santos.
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Monique Valéria participava de uma festa em um dos quartos do hotel de trânsito da Aeronáutica quando foi baleada e morta com um tiro no rosto. A amiga dela, Monique Freitas, confessou que brincava com arma, quando ocorreu o disparo. Monique e o soldado licenciado da Aeronáutica Gleyson dos Santos são acusados de homicídio culposo, quando não há intenção de matar e aguardam o julgamento em liberdade.
A mãe da vítima, a comerciante Vilma Rejane, 48 anos, está presente na sessão. Abalada, ela diz que espera pela condenação dos acusados. “Creio que vou me sentir mais confortada de saber que eles não ficaram impunes”, comentou.
Além da ação criminal que irá julgar a participação de cada um dos envolvidos e avaliar se houve omissão e intenção e que determinará as penas individuais, o crime está sendo avaliado pela Justiça Federal. A família da vítima move um processo contra a União pedindo uma indenização e discutindo sua responsabilidade no assassinato de Monique.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO/montedo.com

Relembre o caso:

Sargento do Exército é preso com 25 kg de maconha no Piauí

26/11/13
Sargento do Exército é preso em carro com maconha
Foto: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (da Redação) redacao@cidadeverde.com
Um sargento do Exército brasileiro foi preso no Piauí por suspeita de envolvimento em tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Federal, C.A.V. é de Osasco (SP) e foi flagrado com outra pessoa em um carro com aproximadamente 25 quilos de maconha.
A prisão aconteceu às 1h2 do último domingo (24) em Bom Jesus (PI), 632 quilômetros ao Sul de Teresina. Segundo o delegado de repreensão a entorpecentes da PF, Ronaldo Oliveira, o Montana foi abordado. Logo depois, o motorista do veículo se apresentou como sargento do Exército, o que não impediu a vistoria. 
Escondidos no forro do carro, foram achados 50 tabletes de maconha. Segundo a PF, a droga viria para um município do interior do Piauí, que não foi divulgado.
Carlos Alberto Ferreira, delegado regional de repressão ao crime organizado da PF, disse que chama a atenção ver quem deveria atuar em benefício da própria sociedade ser flagrado em uma atividade ilícita.
O sargento já se encontra aquartelado em Teresina. De acordo com a PF, ele disse não ter conhecimento da droga.
O outro preso, L.M.S., afirmou que só fala em juízo. Ele está recolhido na penitenciária de Bom Jesus.
CIDADE VERDE/montedo.com

28 de novembro de 2013

Senado aprova aumento de mais de 30 mil no efetivo do Exército

O Plenário do Senado aprovou terça-feira o projeto de lei (PL 4370/12) que aumenta o número de oficiais, sargentos e subtenentes daquela Força em tempos de paz. A proposta permite o aumento em até 31.358 do número de integrantes do Exército.
Pelo texto, poderão ser criados 14.014 cargos de oficiais e 17.344 de subtenentes e sargentos. A proposta segue para a sanção presidencial.
O limite legal de pessoal militar, fixado há 30 anos, passa de 296.334 para 325.692, o que corresponde a um acréscimo de 9,9%. Esses novos servidores deverão ser incorporados gradativamente ao Exército entre 2013 e 2030, de acordo com um planejamento anual.
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Aprovado aumento de efetivo do Exército em mais de 31 mil integrantes
Ao apresentar a proposta, o ministro da Defesa, Celso Amorim, argumentou ser preciso aumentar o efetivo, uma vez que a consolidação da democracia no País e a institucionalização de políticas e projetos estratégicos mudaram o perfil da Defesa Nacional. “A Força ressente-se da dificuldade prática de ampliar e diversificar o seu emprego e atuação em atividades que impliquem grande esforço de alocação de pessoal militar”, disse o ministro. (R.A.)
* Com agência
Força Militar (O Dia)/montedo.com

Salvador: soldado do Exército é preso dirigindo moto após ter fumado maconha

Por: Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Um soldado do exército foi preso pilotando uma moto após ter fumado maconha, na noite desta quarta-feira. Segundo a ocorrência da polícia, a guarnição comandada pelo major Humberto, da 37ª CIPM, se deslocou até a avenida Peixe, na Liberdade, após receber a denúncia de disparos de arma de fogo.
Ao chegarem ao local, os agentes avistaram duas motos, com um homem em cada. Uma delas, a Honda vermelha de placa OUJ-1695, estava sendo pilotada pelo soldado do Exército Wesley Luan dos Santos Freitas.
Ao verem os policiais, os dois motociclistas fugiram em alta velocidadeem direção à Caixa D´Água. Wesley foi alcançado nas imediações do Hospital da Cidade e admitiu ter feito uso de maconha. Segundo os policiais que participaram da ação, o soldado exalava forte odor do entorpecente.
Wesley foi levado para a 1º Delegacia, nos Barris, onde permanece preso. Informações do repórter do Se Liga Bocão, Marcelo Castro.
BOCÃO NEWS/montedo.com

Dilma entrega obra feita por batalhão de engenharia do Exército

Dilma entrega obra com três anos e meio de atraso

Por Rafael Moraes Moura, enviado especial - Agencia Estado
A presidente Dilma Rousseff inaugurou nesta quarta-feira, 27, São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina, uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que devia ter ficado pronta em fevereiro de 2010. Executada pelo Exército, a ampliação do berço 201 do Porto de São Francisco do Sul custou R$ 35 milhões, dos quais R$ 30 milhões foram bancados pelo governo federal e o restante, pelo próprio porto. Em entrevista a rádios ontem, Dilma disse que uma das maiores "dores de cabeça" do Palácio do Planalto é "justamente cumprimento de prazos".
"Cumprimento de prazo é algo muito importante quando a gente olha um país como o Brasil que precisa urgente de várias obras. Então, a gente tem feito um grande esforço nessa direção. Por que a gente fica preocupada com o atraso? Porque o atraso significa você atrasar o atendimento às necessidades da população ou compromissos assumidos", afirmou Dilma na terça-feira, ao falar com repórteres de emissoras de rádio do Ceará.
A ampliação do berço 201 do Porto de São Francisco do Sul foi tocada pelo 10º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro. Na época em que Dilma ainda era ministra-chefe da Casa Civil, o governo pretendia concluir a obra até 28 de fevereiro de 2010.
Em janeiro de 2012, uma ata de reunião extraordinária do conselho de autoridade portuária do porto alertou para a demora no cumprimento do cronograma. Um dos conselheiros questionou a "prolongada demora", alegando que o atraso é "muito representativo para a comunidade portuária".
Procurada pela reportagem, a assessoria do Exército informou ao Estado:
"O Exército tem conseguido maior permanência nas obras, mesmo com eventuais atrasos por força de problemas técnicos. Se por um lado o tempo tende a se prolongar, por outro há a certeza do término da obra com a solução desses problemas", disse a assessoria. "O que seria um problema de atraso, acaba se transformando em solução para melhor continuidade da obra."
De acordo com o Exército, após a realização de testes de sondagem no Porto de São Francisco do Sul, houve a necessidade da revisão do projeto da obra para melhor a capacidade de suporte de 15 estacadas, "permitindo a conclusão dos trabalhos de modo a propiciar a segurança esperada para esse tipo de empreendimento".
O Porto de São Francisco do Sul é o sétimo do País em movimentação total de cargas. A ampliação do berço 201 deve representar um aumento de 2 milhões de toneladas/ano na capacidade de movimentação do porto. O objetivo das autoridades é aumentar o fluxo de matéria-prima para regiões de produção agrícola nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná.
"O investimento foi necessário para modernizar a infraestrutura e melhorar as condições operacionais do porto", informou a Secretaria de Portos. Segundo o governo, o Porto de São Francisco do Sul "busca aperfeiçoamento para facilitar as manobras dos navios acima de 300 metros de comprimento, atento às tendências mundiais do mercado".
O périplo de Dilma por Santa Catarina - além de São Francisco do Sul, a presidente vai a Itajaí e Florianópolis, onde assina contratos entre o governo federal e o estadual - é um afago ao PSD de Gilberto Kassab, que formalizou na semana passada o apoio da sigla à reeleição da presidente.
Em Santa Catarina, no entanto, o PT é crítico feroz do governador Raimundo Colombo (ex-DEM) e o diretório local trabalha para lançar uma candidatura própria.
O diretório catarinense do PT é comandado pelo ex-deputado federal Cláudio Vignatti, adversário interno da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
"Vamos dialogar com todas as forças políticas que querem um projeto alternativo para nosso Estado, capaz de vencer a ausência de gestão e a falta de ligação entre governo e sociedade", afirmou Vignatti, em texto publicado na sua página oficial na internet.
Tribuna de Minas/montedo.com

27 de novembro de 2013

Soldado que matou cabo do Exército em Niterói é ameaçado nas redes sociais

Cabo baleado e morto por soldado em forte de Niterói entrou no Exército a pedido do pai: ‘Ele queria ser PM’
Postagem em rede social homenageia soldado morto
Postagem em rede social homenageia soldado morto Foto: Reprodução Facebook
Quando Vinicios Felizberto dos Santos, então um jovem recém-entrado na fase adulta, demonstrou interesse em seguir carreira militar, coube ao barbeiro Cosme da Silva Alvarez, de 43 anos, a tarefa de demovê-lo da intenção de ingressar na PM.
Preocupado com os riscos inerentes à profissão, o pai convenceu o filho a trocar a farda da Polícia Militar pela do Exército, onde julgou que o rapaz estaria mais seguro. Quis o destino, contudo, que o soldado encontrasse seu destino final justamente no Forte Barão do Rio Branco, em Jurujuba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde estava de serviço na manhã do último domingo. Ele foi baleado no rosto pelo soldado Wallace Quintanilha Gomes e acabou morrendo horas depois.
- E pensar que ele queria ser PM, mas eu dizia que era muito perigoso... Isso é uma tragédia muito grande. A mãe dele está um caco, mal tem conversado com as pessoas. É uma dor enorme perder um filho dessa forma - desabafa Cosme.
No dia de sua morte, Vinicios atuava controlando a entrada e saída do forte. Por volta de 9h40m, segundo testemunhas, um outro cabo pediu que o soldado Quintanilha segurasse seu fuzil enquanto abordava um carro, procedimento que não pode ser feito com o militar armado. As mesmas testemunhas relatam que Wallace, ao chegar para trabalhar, teria dito a colegas “estar com vontade de matar alguém”, antes de ir em direção à vítima e disparar à queima-roupa. Vinicios, de 21 anos e há quase dois no Exército, foi levado primeiramente à Policlínica Militar do Exército, em Niterói. Em seguida, foi transferido para o Hospital Central do Exército (HCex), em Benfica, na Zona Norte do Rio, mas não resistiu ao ferimento e morreu pouco depois das 11h.
De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), Wallace Quintanilha foi preso em flagrante e levado à carceragem do próprio forte. Tanto ele quanto a vítima pertenciam ao 21º Grupo de Artilharia em Campanha (GAC) da instituição. Um Inquérito Policial Militar foi aberto e, no próprio domingo, peritos analisaram a cena do crime — a arma usada pelo soldado também foi apreendida e passará por perícia. Nesta segunda-feira, o militar detido teria confessado a versão contada por testemunhas, de que o motivo do tiro seria apenas a intenção de “querer matar alguém”. Oficialmente, contudo, o Exército afirma estar investigando se trata-se de uma execução ou de um disparo acidental.
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Soldado mata cabo dentro de quartel do Exército no RJ. Colegas falam em homicídio
- Meu filho era um ótimo militar, muito querido, e não tinha problema com ninguém no quartel. É só ver a quantidade de gente que foi ao enterro (realizado nesta segunda, com honras militares). Ele ia fazer prova para sargento, tinha namorada e planejava se casar, era todo um projeto de vida. E acaba assim, com um tiro - lamenta Cosme, acrescentando que pediu para conversar com o autor do disparo:
- Queria entender por que ele fez isso. O pessoal do Exército só me disse que não era o melhor momento, que talvez depois eu conseguisse. Tudo que eu sei é que esse soldado parecia muito transtornado quando chegou pra trabalhar.
Vinicios morava com o pai, a mãe e uma irmã de 8 anos numa casa humilde no sub-bairro de Badu, em Pendotiba, que assim como o forte fica na Região Oceânica de Niterói. Com o salário de militar, o rapaz ajudava a sustentar a família.

Ameaças na internet
Com direito a palavrões e xingamentos, comentários na postagem pedem justiçaNo Facebook, várias postagens com uma foto de Vinicios fardado homenageaim o cabo. Na mesma rede social, contudo, amigos da vítima também aproveitam para pedir justiça, e há até ameaças dirigidas a Wallace Quintanilha.
- Vai deixar saudade. Eu não me conformo - escreveu um perfil autodeclarado como soldado.
- Justiça seja feita. Se ela não for feita por bem, a gente faz do nosso jeito - afirmou outro internauta, que, no Facebook, também se identifica como soldado e se diz membro do próprio 21º GAC.
- Vida se paga com vida - disse um terceiro homem, fardado na foto do perfil.
Apesar do tom de vingança pregado pelos colegas militares, a família de Vinicios garante não compactuar dessa postura, e faz um apelo para que nenhuma medida nesse sentido seja tomada. “Que ele pague na Justiça, meu filho era um homem de Deus”, pondera Cosme. Da mesma forma, o pai assegura que não pensa em entrar com um processo por conta da tragédia:
- Não queremos processar ninguém. Nosso único desejo é que o Exército tenha mais preparo. Que coloquem lá dentro gente que realmente queira ficar, como o meu filho, e não qualquer pessoa desequilibrada.
G1/montedo.com

Picos: possível transferência do batalhão de engenharia preocupa autoridades no Piauí

Tadeu Maia apela à bancada federal pela permanência do exército em Picos

cidades@cidadeverde.com
O deputado estadual Tadeu Maia (PSB) foi o segundo orador na sessão desta terça-feira (26) para avisar que será intransigente na defesa dos interesses do Piauí e enfadonho da cobrança da manutenção do 1º Batalhão de Engenharia e Construção na cidade de Picos.
O deputado exibiu cópia do ofício encaminhado pelo governador Wilson Martins à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Defesa, Celso Amorim, cobrando a permanência do Exército no município.
“Estamos chamando a atenção de todos os nossos parlamentares em Brasília, que vão se reunir na tarde de hoje para tratar das emendas ao orçamento. Ainda não sabemos se o orçamento será impositivo. O pedido que faço é bem pequeno em relação ao aeroporto que o deputado Evaldo Gomes propôs nesta tribuna. Que a bancada federal não deixe que o batalhão não saia de Picos. Faz vergonha implorar por uma coisa dessa, pois já levaram tudo do nosso estado, que tinha indústrias e viveu um crescimento a olhos vistos. Que esses deputados e senadores possam apelar por Picos”, clamou.
Tadeu Maia pediu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, que faça um requerimento à bancada para que seja incluída na pauta da reunião a permanência do batalhão em Picos, dada a gravidade decorrente dessa saída. “Pedimos desculpas por não pedir pleitos maiores, mas apenas implorar pelos mil empregos diretos e os milhões podem deixar de circular mensalmente em Picos”.
O deputado Tererê também prometeu ir a tribuna e todo dia cobrar do governo federal a manutenção desse batalhão do Exército no Piauí. “Criem vergonha e respeitem o Piauí. O Piauí não merece esse tipo de tratamento”, reclamou o deputado.
O presidente da sessão, deputado Francisco Ramos, também se solidarizou ao deputado Tadeu Maia na defesa dos interesses da população de Picos, que seria muito prejudicada com a saída do batalhão.
CIDADE VERDE/montedo.com

Emoção na despedida: militares embarcam para o Haiti para substituir soldados em missão de paz

Grupo de Campinas viajou para capital Porto Príncipe na manhã desta terça.
Durante a cerimônia, familiares se emocionaram na despedida dos soldados.
Militares se despedem de familiares em base do Exército no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Lana Torres/G1)
Militares se despedem de familiares em base do Exército no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Lana Torres/G1)
Lana Torres
Do G1 Campinas e Região
Um grupo de 258 militares brasileiros embarcou para o Haiti, na manhã desta terça-feira (26), quando o Exército iniciou a substituição do contingente da missão de paz da ONU no país caribenho. Até o final desta semana, o efetivo de 1,2 mil militares que atua no local será completamente renovado. As tropas saíram durante a madrugada de Campinas (SP), onde estavam concentradas para treinamento, e o embarque ocorreu na base militar no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Durante a cerimônia, familiares e amigos se emocionaram na despedida dos soldados, que permanecerão fora do país por até um ano.
Veja galeria de fotos da despedida
As tropas que seguiram para a capital Porto Príncipe nesta terça-feira compõem o 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz (Brabat) enviado ao Haiti desde que a missão teve início, em 2004, para garantir estabilidade ao país que viveu sucessivas e turbulentas trocas de líderes de governo, inclusive com conflitos armados entre grupos rivais.
Nesta terça, embarcaram 85 servidores de Campinas, 27 de São Vicente, 44 militares da companhia de Engenharia, 30 da Força Aérea, 31 homens do Exército do Paraguai, além de integrantes da Marinha. O grupo foi recepcionado pelos 258 que voltaram do Haiti nesta manhã.
Durante o encontro dos recém-chegados com os substitutos, houve festa e gritos de incentivo de uma tropa para a outra. Além dos comandantes da brigada de Campinas - cidade que concentrou os treinamentos -, participaram da cerimônia o vereador Luiz Lauro, representando a Câmara de Vereadores, e o prefeito Jonas Donizette, que entregou a bandeira da cidade para que os militares levassem para a expedição.

Choro, beijos e despedida
Uma tropa de heróis sem fardas desmontou os militares nos momentos que antecederam a partida para o desconhecido e distante Haiti. Filhos jovens, velhos e recém-nascidos; mulheres grávidas, namoradas, esposas e mães; pais, irmãos e amigos. Ninguém conteve as lágrimas, que humanizaram a massa verde oliva no saguão da base aérea militar, em São Paulo.
Com dois anos de idade, o pequeno Vinícius, que até uniforme do Brabat vestia, recebeu dos pais uma explicação muito prática para a ausência do pai: "Ele é pequeno, não entende muito. Aí, para simplificar, a gente diz que o papai vai viajar para conseguir comprar a nossa casa", conta a mãe do garoto, esposa de sargento, Dalete Faria Cordeiro.
O discurso não é exclusivo da família de Vinícius. Muitos militares repetiam o argumento de que a viagem, mais do que um desafio pessoal, revela-se uma oportunidade para famílias que engordam o rendimento a partir do bônus pago pela participação na missão de paz. Alguns casais mais jovens contam que aproveitarão a localização para usufruir do benefício financeiro. "Vamos aproveitar e fazer segunda lua de mel em algum lugar do caribe", disse a assistente comercial Juliana Ribeiro, 25, casada há 1 ano e meio com sargento Leonardo Ribeiro, 29.
Militares se despedem de familiares em base do Exército no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Lana Torres/G1)
Militares se despedem de familiares em base do Exército no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Lana Torres/G1)
A viagem
Os demais militares que farão a gradativa troca de efetivo seguirão para o Haiti no decorrer desta semana. Eles serão distribuídos em seis voos diários, todos em aeronaves fretadas pela ONU. Pela programação do Exército, até 5 de dezembro, as novas tropas já estarão em Porto Príncipe prontas para atuar e haverá a transferência oficial do comando das operações para o coronel Anisio David Junior, que assumirá o posto máximo no grupo.
O efetivo, formado exclusivamente por voluntários, assim como vem ocorrendo desde o início da missão, deve ficar durante seis meses no Haiti. Este período pode ser prorrogado por, no máximo, mais seis meses. Em junho deste ano, a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah) competa 10 anos e o Exército planeja comemoração na capital haitiana.

Preparativos
Na tarde de segunda-feira (25), os militares de Campinas se reuniram para um último encontro antes do embarque para definir os últimos detalhes da viagem e realizar uma pesagem inicial da bagagem, que não pode passar de 30 quilos por pessoa. A técnica e enfermagem Raquel da Assunção Andrade Costa encarou com bom humor o primeiro desafio antes da viagem.
Com sorriso aberto, ela conta que errou os cálculos e precisou abrir mão de parte do "carregamento" de cosméticos e roupas "civis" que colocou na mala. "Eu já tirei 13 quilos de bagagem. Desodorante, roupas civis, chinelos vão ter que ficar", contou ao risos pouco antes de conseguir um espaço na mala de um colega para parte do que não coube na bagagem própria. Raquel, que é a única mulher em uma das companhias do batalhão de Campinas, vai pela primeira vez ao Haiti, onde atuará na área de saúde.
Militares se despedem de familiares em base do Exército no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Lana Torres/G1)
Raquel Andrade se despede do sobrinho antes de partir para Porto Principe (Foto: Lana Torres/G1)
Treinamento
Dois meses antes de partir os integrantes do grupo já passaram por treinamento intensivo na sede do Exército, que incluiu simulação de conflitos, treino de uso de armas não letais, realização de blitzes, além de aula de creole, dialeto falado pelos haitianos.
Em outubro, as tropas de outras cidades que participam da expedição se concentraram em Campinas para um treino conjunto, agora com atividades externas, pelas ruas de bairros com características semelhantes às do local onde eles atuarão. Eles simularam exercícios como a ocupação de áreas, escoltas de comboios, operações de segurança, patrulhamento a pé e motorizado.
G1/montedo.com

Contraponto à Comissão da (in)Verdade: Bolsonaro cria subcomissão para "defesa das Forças Armadas"

Primeira atividade será audiência pública com o militar que prendeu José Genoino no Araguaia

Por iniciativa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi criada, dentro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a Subcomissão Especial para Defesa da História das Forças Armadas na Formação do Estado Brasileiro.
Trata-se de uma tentativa de responder à CNV (Comissão Nacional da Verdade), que apura os crimes contra os direitos humanos cometidos no País no período da ditadura.
Segundo o deputado, que é militar da reserva, “a ideia é ter um espaço dentro da Câmara para falar a verdade sobre os fatos e trazer umas pessoas diferentes para o debate”.
— Ao contrário da Comissão de Verdade, nós convidamos os integrantes deles para vir debater em público. Quando nosso pessoal vai lá depor eles fazem um verdadeiro circo. Eles querem fazer um relatório final para reforçar nos livros de história que eles foram os heróis que livraram o povo de uma ditadura, quando foi justamente o contrário.
No requerimento que justifica a criação da subcomissão, Bolsonaro alega que “é dever dessa Comissão zelar pelas minorias, sendo viável considerar, neste momento, a fragilização institucional das Forças Armadas por sua insuficiente representação no cenário político atual”.
O deputado contesta a falta de representantes das forças armadas na CVN e diz que “a mídia tem massificado a opinião pública contra as instituições militares, transmitindo notícias falsas e distorcidas sobre sua atuação no passado”.
— Todos dizem que não sei quem foi torturado, mas ninguém pergunta por que foi torturado. Não querem nem saber as razões da prisão, se matou ou sequestrou alguém.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) preferiu não se envolver na polêmica.
— Eu só coloquei em votação e a comissão aprovou. Como teve aquela polêmica no Rio de Janeiro, ele [Bolsonaro] apresentou esse requerimento para que possa acompanhar os trabalhos sem ter seu direito parlamentar cerceado.
Feliciano se refere ao episódio no qual Bolsonaro é acusado de agredir o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). A suposta agressão teria acontecido durante visita de membros da Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça à antiga sede do DOI-Codi, no Rio de Janeiro.
Bolsonaro está sendo processado por quebra de decoro parlamentar por conta do incidente.

Audiência Pública
A primeira atividade da subcomissão já está planejada, embora ainda não tenha data para acontecer. Bolsonaro já apresentou requerimento convidando para depor o tenente coronel da reserva Lício Augusto Ribeiro Maciel e o deputado licenciado José Genoino (PT-SP), que está preso por sua participação no processo do mensalão.
A ideia é “debater fatos relacionados à Guerrilha do Araguaia”.
— Quero que eles façam um relato do que foi o Araguaia. Para contar como foi a prisão do Genoino e as mortes que o grupo dele causou, algumas com requintes de crueldade. Ele inclusive está cumprindo pena no regime semiaberto, então pode vir sem problemas.
Também serão convidados a participar da audiência José Carlos Dias e Maria Rita Kehl, membros da CNV.
R7/montedo.com

General 'do bolo' pede as contas, mas permanece em cargo no governo

Passou para a reserva remunerada - a pedido - no último dia 22 o General de Divisão Marcos Edson Gonçalves Dias, que ficou conhecido nacionalmente após receber um bolo de aniversário e confraternizar com grevistas durante o movimento da PM baiana em fevereiro de 2012.
O desgaste gerado pelo episódio junto à cúpula das Forças Armadas inviabilizou o acesso do general à quarta estrela.
Ex-chefe da segurança de Lula, Gonçalves Dias não ficará desamparado. Continua como Assessor de Defesa na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), cargo para o qual foi nomeado em outubro.

Colaborou: Roberto Alves, o 'Chapa Quente"
Leia também:
"Da bolsa" e "do bolo": general Gonçalves Dias volta ao centro do poder

Exército dos EUA lança site para militares criarem novos equipamentos

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O Exército dos Estados Unidos está à procura de novas ideias. A Army’s Rapid Equipping Force (REF)
busca transformar invenções dos próprios soldados em novos equipamentos através da ferramenta colaborativa Army CoCreate. Através do site ArmyCoCreate.com, os militares são instigados a encontrar desafios táticos e colaborar com soluções.
O portal é concebido para conectar soldados a agências de inovação e colaboradores civis para identificar problemas, sugerir alternativas e construir protótipos de equipamentos para a REF. O esforço busca testar a aplicabilidade do “processo criativo coletivo” para as demandas da organização, Oficiais da Força explicam que o site foi desenvolvido para capturar ideias de militares com experiência de combate recente.
“Neste momento, o Exército está cheio de recursos – militares voltando do Afeganistão repletos de experiência operacional. É importante manter o conhecimento institucional do que foi aprendido em combate”, explica o diretor da REF, coronel Steven Sliwa. “Apesar de os problemas abordados pelo CoCreate não serem específicos de um único teatro de operações, queremos verificar se essa técnica pode ajudar nossos militares a refinarem suas demandas e desenvolverem soluções”.
Profissionais do Maneuver Center of Excellence Capabilities Development and Integration Directorate darão vida aos projetos coletados pela plataforma online através de protótipos 3D em dois grandes eventos em Fort Benning, o primeiro entre os dias 09 e 13 de dezembro, e outro entre 13 e 16 de janeiro do ano que vem.

Quem pode participar
O Army CoCreate é livre e aberto para o público em geral. Porém, o sucesso desse período de teste do portal depende da participação dos militares. A REF precisa da participação de ativos e veteranos para identificar desafios e propor ideias para resolvê-los. “Os soldados vivem e respiram o combate diariamente, então eles têm as melhores ideias para resolver nossos problemas mais urgentes”, afirma o primeiro sargento Adam Asclipiadis, que também trabalha da REF. Dentro da comunidade online, os soldados estarão em contato com agências de inovação, designers e fabricantes que podem concretizar as futuras soluções para o Exército.
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Como funciona
“Quando você precisa de ideias boas em pouco tempo, é importante estar atento e recorrer às boas práticas da indústria. Nós sabemos que criação colaborativa funciona, mas queremos saber se funciona para a REF”, explica o coronel Silwa.
O Army CoCreate replica o esforço semelhante empreendido pela Defense Advanced Research Projects Agency e pela empresa Local Morotors, que trabalharam juntas para desenvolver o protótipo do veículo de apoio XC2V em menos de seis meses.
A plataforma abrange quatro eixos distintos de trabalho. A etapa atual é a detecção de problemas e desafios operacionais.
FONTE: Army Recognition (tradução e adaptação do Forças Terrestres a partir de original em inglês) (R. A.)
FORÇAS TERRESTRES/montedo.com

26 de novembro de 2013

Vídeo: Sargento do Exército atira em participantes de parada gay no RJ

Atualização: 23h

24/11/13
Sargento do Exército é detido após atirar em participantes da Parada Gay de Nova Iguaçu

Wilson Mendes
Um sargento da brigada de paraquedistas do Exército realizou diversos disparos e feriu dois homens que participavam da 10ª Parada Gay de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, realizada na tarde deste domingo. As vítimas sofreram ferimentos nas pernas e foram encaminhadas ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), na Posse.
De acordo com policiais do 20º BPM (Mesquita), o sargento trabalhava como ambulante na Parada Gay, vendendo um produto identificado como “chup-chup”.
- Em dado momento, o sargento se desentendeu com dois homens sobre a venda de “chup-chup” e sacou a arma, fazendo disparos para o alto. Ele disse que, como a dupla partiu pra cima dele mesmo assim, acabou atirando nas pernas de ambos para se defender - relatou um policial do 20º BPM, que preferiu não se identificar.
O sargento foi detido e encaminhado para a 56ª DP (Comendador Soares), onde o caso está sendo registrado.
Apesar do susto e forte chuva, a Parada Gay não foi interrompida.
- O militar fez disparos, mas foi preso e espero que por muito tempo. Essa festa acontece há dez anos e sempre foi um ambiente de paz e tolerância. Não vai ser esse incidente que acabará com a nossa luta, com a nossa festa - desabafou Eugênio Ibiapino, um dos organizadores do evento.
As vítimas, de 21 e 22 anos, passam bem e devem ficar em observação até a tarde de segunda-feira. Segundo o hospital, as balas não atingiram nervos ou ossos.
EXTRA, via A Pérola do Mamoré/montedo.com

Militar do Exército tenta escapar de blitz e é preso após perseguição no RS

Um militar do Exército, não identificado, foi preso na noite de ontem em Cruz Alta (RS), após tentar escapar de uma blitz de trânsito. Segundo a Brigada Militar, o indivíduo, que pilotava uma moto Honda 150 FAN, fugiu ao ser abordado pela guarnição, fazendo manobras arriscadas e andando na contramão.
Monitorado pelas câmeras de segurança, foi preso quando chegava em sua casa, no bairro de Fátima. Alegou que fugiu da blitz para não ser multado por alterações feitas na motocicleta. Após lavrado o flagrante, o militar foi recolhido ao 29º GAC AP.
Com informações do comunicador Paulinho Barcelos

Brasil não terá artilharia antiaérea de médio alcance na Copa, diz general

Segundo José Carlos de Nardi, sistema de defesa não é 'exigência' da Fifa.
País negocia com a Rússia compra de equipamento com alcance de 15 km.

Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo
Pantsir S-1 (Foto: Anton Denisov/Ria Novosti/AFP)O Brasil não terá um sistema de artilharia antiaérea de média altura – com alcance de 15 km de altitude – na Copa do Mundo de 2014. O general José Carlos de Nardi, coordenador das Forças Armadas, afirmou ao G1 que esse tipo de equipamento não é uma exigência da Fifa, contrariando o que afirmou em 2012 o general Marcio Roland Heise, comandante do setor de artilharia à época.
"Esta informação da média altura não procede, não teve nada da Fifa neste ponto específico", disse José Carlos de Nardi. "É uma necessidade nossa que foi percebida antes mesmo da Copa, está sendo tratada como uma demanda emergencial do governo. Claro que ajudaria na defesa do espaço aéreo se chegasse [até o Mundial]".
Procurado pelo G1, o general Marcio Roland Heise disse que, na época em que coordenava as tratativas para a compra do equipamento, tinha a informação de que o sistema de média altura era uma recomendação da entidade organizadora. Na série de reportagens que o G1 fez sobre a o sucateamento do Exército, em agosto do ano passado, Heise havia dito que o objetivo era "adquirir tudo o que precisamos até a Copa" e que a Força estava "conduzindo um projeto para reformular material e também conceitos de uso, buscando também a capacidade de alvo a média altura".
Na época, outros generais do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) também ressaltaram que a artilharia de média altura era pré-requisito para o Mundial. Em entrevista concedida em 2012, questionado sobre a necessidade do sistema como exigência da Fifa, o general Mário Lucio Alves de Araújo, do Estado-Maior do Exército, salientou que o governo estava empenhado em "suprir os vácuos e equipar as tropas para atender às necessidades exigidas nos grandes eventos esportivos".
O Ministério da Defesa informou que a exigência da Fifa não se refere especificamente ao termo média altura, mas que a organização pede um sistema de controle e segurança do espaço aéreo. Ainda segundo a Defesa, esse sistema inclui, entre outras coisas, o controle do tráfego e a defesa aérea.
"Estas negociações envolvem muitos interesses e setores. É importante ir com calma e tranquilidade"
General Guido Amin Naves, comandante da Artilharia antiaérea do Exército
"Este atraso compromete a segurança dos estádios. Vamos ficar com uma defesa aérea bastante vulnerável, com pouca capacidade de reação. Sem média altura, não existe defesa aérea"
General Nelson Santini Júnior, da reserva do Exército
Procurados pela reportagem, a Fifa e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo não dizem quais são as exigências em relação à defesa nem falam se há alguma exigência em relação ao sistema aéreo. Ambos disseram que o tema é tratado pelo governo federal e que a questão é individualizada com cada país hospedeiro do evento.

Possibilidade para a Olimpíada de 2016
Em fevereiro, quando a presidente Dilma Rousseff encontrou o premiê Dmitri Medvedev em Brasília, foi dado início à negociação da compra de três baterias russas Pantsir-S1, de médio alcance, avaliadas em cerca de US$ 1 bilhão (R$ 2,29 bilhões). O acordo, no entanto, ainda não foi fechado. Atualmente, o país possui apenas canhões e mísseis para baixa altura, com alcance de até 3 km.
De acordo com o general José Carlos de Nardi, "há uma possibilidade" de que alguns carros do modelo Pantsir cheguem ao Brasil até a Olimpíada. Em fevereiro de 2014, militares vão à Rússia verificar na prática o modelo, segundo o militar. Para se ter uma ideia da importância do sistema de média altura, todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contam com essa tecnologia.
O processo de compra dos equipamentos russos envolve três fases: na primeira, chamada de "exploratória", que é a atual, os militares desenvolvem requisitos técnicos conjuntos para Marinha, Aeronáutica e Exército para a compra e o uso do sistema. Depois disso, haverá a fase de negociação e, por fim, o fechamento do contrato.
"Estas negociações envolvem muitos interesses e setores. É importante ir com calma e tranquilidade", afirma o general Guido Amin Naves, comandante da Artilharia Antiaérea do Exército. Ele disse desconhecer o andamento das tratativas com a Rússia e também a exigência da Fifa porque o assunto é tratado pela Defesa. Procurado para comentar o atraso na chegada da artilharia, o general Marcio Roland Heise também disse que o processo agora está com o Ministério da Defesa.
Em setembro de 2013, uma portaria publicada no Diário Oficial da União pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, determinou que a aquisição dos equipamentos russos de médio alcance passasse a ser responsabilidade da Aéronáutica.

'País à mercê de ataques terroristas'
O general da reserva Nelson Santini Júnior, que comandou a brigada antiaérea e iniciou os trabalhos para renovação do equipamento para os grandes eventos esportivos que o Brasil vai receber em 2014 e 2016, afirmou ao G1 que o país ficará à mercê de ataques terroristas sem o Pantsir. Segundo ele, o sistema de média altura é exigência de países que participam da competição da Copa.
"Média altura é uma exigência de alguns países mais preocupados, como Estados Unidos, Israel, Inglaterra, que normalmente pedem recursos compatíveis com o risco", disse Santini. "Este atraso compromete a segurança dos estádios. Vamos ficar com uma defesa aérea bastante vulnerável, com pouca capacidade de reação. Sem média altura, não existe defesa aérea", completou.
Por e-mail, o Ministério da Defesa disse não ter informação, até o momento, sobre pedidos feitos por países que vão disputar o Mundial em relação à defesa aérea.
"Se um monomotor se aproximar do Maracanã durante um jogo com 10 quilos de explosivos a bordo, que são capazes de derrubar uma casa, você não terá como abatê-lo com o caça a média altura. Com um míssil, a baixa altura, causará um grande estrago, com muitas mortes. É como defender sua casa de um ladrão armado com pistola com seguranças usando apenas cassetete", comparou o general Santini.
O general Guido Amin Naves garante a proteção dos estádios. [O sistema de média altura] É uma capacidade que não temos e que estamos negociando há muito tempo. Tendo-a, seria muito bom, mas se não chegar a tempo, coordenamos com a Força Aérea os sistemas de radares e acionamento de aviões e caças para dar um jeito para isso. O importante é que o evento transcorra da melhor maneira possível."

Parceria com a Rússia
Segundo o general De Nardi, a proposta da Rússia para o Ministério da Defesa envolve uma "parceria". Informalmente, a Rússia corre por fora no projeto FX-2, que pretende adquirir um novo caça para o Brasil. Os russos ofereceram à FAB o modelo Sukhoi. O melhor avião de combate do país, o Mirage, será aposentado dia 31 de dezembro. Até agora não há decisão sobre o seu sucessor.
Além das três baterias Pantsir-S1, o governo quer comprar também duas baterias do modelo Igla, com mísseis portáteis, que podem ser lançadas por apenas um homem, sistema que o Exército já possui. Em fevereiro, oito oficiais brasileiros, especialistas na área, irão à Rússia "para verificar na prática" o funcionamento do Pantsir, segundo o Ministério da Defesa.
G1/montedo.com

25 de novembro de 2013

Exército simula operação de guerra no interior de SP

Exército simula 'operação de guerra' em São Luiz do Paraitinga, SP
Atividade aconteceu neste domingo (24) e mobilizou moradores.
Treinamento teve parceria da Defesa Civil e Cruz Vermelha.
Simulação do Exército juntamente com voluntários da Cruz Vermelha em São Luiz do Paraitinga. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Do G1 Vale do Paraíba e Região
A tranquilidade deu lugar a uma verdadeira 'operação de guerra', em São Luiz do Paraitinga (SP) neste domingo (24). O Exército nas ruas chamou atenção de moradores e turistas durante um treinamento para mostrar como agir em situações de emergências.
O treinamento reuniu a população e foi uma iniciativa do Exército em parceria com a Cruz Vermelha e a Defesa Civil da cidade. A atividade acontece em sete cidades da região com o objetivo de simular casos de conflito e desastres naturais, ajudando a preparar equipes num momento de crise, como em enchentes.
“São todos os temas [de segurança] que a gente vai estudando para você ter uma alternativa de emprego na hora [de emergência]”, afirmou o General Adhemar Machado.
Em 2010, São Luiz foi invadida pela enchente após uma forte chuva e o centro histórico da cidade ficou totalmente destruído. Na época, Exército, Defesa Civil, moradores e voluntários fizeram uma força-tarefa para resgatar vítimas.
No meio da operação deste domingo, soldados simulavam tiros e se protegiam contra ataques. Participantes também realizaram todos os procedimentos de cadastramento e atendimento médico, além de evacuação de pessoas. “O importante aqui é ter um fluxo, para que haja a continuidade destes civis que estariam sendo evacuados”, explicou o primeiro tenente Giuliano Cossolin.
Além dos soldados, Cruz Vermelha e Defesa Civil também mobilizaram a população. “O objetivo número um é atuar em conflitos armados. E tem a parte de saúde também, com o resgate de feridos em combate, os feridos afetados, ajudar a estabelecer as necessidades básicas”, afirmou o coordenador da Cruz Vermelha, Fábio Lença.
G1/montedo.com

Soldado mata cabo dentro de quartel do Exército no RJ. Colegas falam em homicídio

Atualização: 21h

Soldado mata cabo com tiro em forte do Exército em Niterói
Imagem: WikipédiaUm cabo do Exército foi morto com um tiro de fuzil disparado por um soldado dentro das dependências do Grupo de Artilharia em Campanha (21ª GAC), no Forte Rio Branco, em Jurujuba, Niterói, na manhã de domingo. A corporação investiga as circunstâncias do fato.
A vítima foi identificada como Vinicios Felizberto dos Santos, de 21 anos. Atingido no rosto, ele foi encaminhado à Policlínica Militar do Exército, em Niterói, de onde seguiu para o Hospital Central do Exército (HCEx), em Benfica, no Rio. No entanto, o militar não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 11h. O autor do disparo, segundo informações do Exército, foi Wallace Quintanilha Gomes. Ele foi preso em flagrante e levado para a carceragem da unidade.
De acordo a corporação, os dois estavam de plantão na segurança da guarnição do Forte, quando ocorreu o disparo. A unidade instaurou inquérito policial militar para apurar o caso. Peritos do 1ª Batalhão de Polícia do Exército (1ª BPE) isolaram a cena do crime e ouviram testemunhas. O corpo do cabo foi submetido à autópsia no Hospital Central do Exército. O inquérito da polícia do Exército tem prazo de 30 dias para ficar ser concluído. O Comando da Unidade Militar informou que está prestando apoio à família da vítima e à família do autor do fato.

Militares falam em homicídio
“Já viu alguém morrer de perto?”. Segundo militares que estavam de plantão no Forte Rio Branco, e preferiram não ser identificados, essa teria sido a frase dita pelo soldado Wallace Quintanilha Gomes quando se apresentou para trabalhar, na manhã de ontem. Ele seria um jovem de difícil relacionamento. Ainda de acordo com os militares, durante a troca de guarda, um cabo não identificado pediu para que o Wallace segurasse seu fuzil calibre 762 enquanto ele faria a revista de um carro suspeito. Nesse momento, o acusado se dirigiu ao Corpo da Guarda e atirou à queima roupa no cabo. O tiro acertou a cabeça do cabo.
Ainda segundo militares, Vinicios servia há quatro anos no Forte Rio Branco. Era um rapaz calmo, que aparentemente não tinha nenhum tipo de problemas com os soldados. Alguns colegas de farda disseram que ele nunca abusou de sua autoridade.
O São Gonçalo/montedo.com

MPF arquiva ação que pedia afastamento dos comandantes militares por limite de idade

Recebo, via 'Chapa-Quente', de Marcelo Machado, presidente da ANMB (Associação Nacional dos Militares do Brasil):

Fundamentação deve estar presente em toda decisão pública que negue, assim o artigo nº 37 da C.F./88 DETERMINA. Mas, em toda sociedade que caminha para uma ditadura, Constituição, Leis, Regulamentos e Normas, passam a não ser respeitadas.
E foi assim que aconteceu, a ANMB, como prometido, entrou com representação na pessoa de seu presidente Marcelo Santos Machado contra a permanência dos três comandantes militares, que, apesar de contarem com mais de70 anos, continuam em comando.
A Representação foi respaldada em dispositivos legais, art. 106, I, "a", da Lei n° 6.880/80 e inciso Ií, §1°, do art. 40 da Constituição da República, com os seguintes teores:
Lei nº 6.880/80
Art . 106. A reforma ex officio será aplicada ao militar que:
I - atingir as seguintes idades-limite de permanência na reserva:
(a) para Oficial-General, 68 (sessenta e oito) anos;
C.F./88
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

De acordo com a representação, encontrar-se-iam nessa situação o General do Exército Enzo Martins Peri, o Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto e o Tenente Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.
Em resposta a ofício desta Procuradoria da República, o Ministério da Defesa colacionou o parecer n° 574/2013 da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Defesa (fí.s. 8/13). O referido parecer (com razão, segundo me parece) se posiciona no sentido de que os cargos de Comandantes das Forças Armadas são cargos em comissão, de natureza política, equiparáveis aos cargos de Ministros de Estado. Por tal razão, não se aplica a norma proibitiva contida no art. 40, § l", II, da Constituição da República, que veda aos maiores de 70 (setenta) anos a permanência no serviço público, e tampouco são aplicáveis normas infraconstitucionais que determinam a reforma obrigatória do oficial das Forças Armadas aos 68 (sessenta e oito) anos de idade.
De fato, vedar o acesso de pessoas maiores de 70 (setenta) anos ao Comando das Forças Armadas seria o mesmo que negar a natureza política do cargo de Comandante, o que não se coaduna com as normas expressas em nossa Carta Constitucional. Por tal razão, determino o arquivamento do procedimento em epígrafe.
Submeto o presente arquivamento à 1a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para homologação. Comunique-se a representante para, requerendo, apresentar razões recursais ao órgão homologador. Comunique-se também a entidade pública representada, para ciência.

Brasília, 29\de outubro de 2013.
ANSELMO HENRIQUE CORDEIRO LOPES
Procurador da República
SOAS

Prestem atenção, com razão, segundo me parece, espera-se mais de um procurador da república, que deve pautar seus pareceres em citações legais e determinantes.

Brasília, 30 de outubro de 2013.

A Sua Senhoria, o Senhor
Marcelo Santos Machado
Ref.: Procedimento Administrativo n" 1.16.000.001882/2013-38
Senhor Representante,
Comunico o arquivamento do procedimento acima referido, noticiando suposta irregularidade na permanência de militares após completar a idade de 68 anos, nos termos do art.m106, í, "a", da Lei n° 6.880/80. Também relatou o representante a permanência de militares após completarem 70 anos de idade, em suposto desacordo com o inciso II, §1°, do art. 40 da Constituição da República.
O Ministério Público Federal esclarece que Vossa Senhoria pode apresentar, em caso de inconformidade com a referida decisão, razões escritas e documentos, conforme o art. 17, § 3°, da Resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, diretamenle à 1a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
Atenciosamente,
(a) ANSELMO HENRIQUE CORDEIRO LOPES
Procurador da República

Pois bem, para nós, militares, as palavras reserva e reforma tem significados distintos, o que não deveria ser de desconhecimento dos “doutos” procuradores. Estando na Reserva pode ser convocado a assumir comando, mas na Reforma, o incapacita definitivamente para este cargo dentro das Forças Armadas.
Lei nº 6.880/88
Art. 106. A reforma ex officio será aplicada ao militar que:
I - atingir as seguintes idades-limite de permanência na reserva:
a) para Oficial-General, 68 (sessenta e oito) anos;
Portanto, estão REFORMADOS e não devem estar mais ocupando estes postos, que devem ser preenchidos por general do ultimo posto, da ativa ou reserva.
O caráter da Administração Pública deve ser impessoal e legal, mas, em não assim agindo, mostra que é interessante a permanência, mesmo que ilegal, dos atuais comandantes militares, que se mostram inertes e submissos ao governo revestido com tanta corrupção e demonstrações de desprezo ao Povo Brasileiro e aos Interesses da Nação.
A ANMB, como um todo, através de seu Presidente, Marcelo Santos Machado, interporá Recurso contra decisão tão desprovida de fundamentação legal. O “segundo me parece”está muito aquém do que se espera de um Procurador da República.

Comento:
Todos sabemos que a manutenção de autoridades por longo tempo nas funções de comando é nociva ao bom funcionamento das instituições militares. A Forças Armadas sempre primaram pela rotatividade dos comandantes em todos os níveis, como medida salutar para a oxigenação das estruturas hierárquicas, impedindo o desgaste que o exercício mais prolongado da função tende a gerar.
Assim, a permanência dos três comandantes nos cargos por longuíssimos sete anos vai contra princípios por eles mesmos defendidos e praticados internamente em suas respectivas Forças.
Porém, uma coisa é opinião, outra é o que a lei prevê. O Procurador tem razão: não há dúvida que os cargos são comissionados - leia-se políticos - portanto, não sujeitos à legislação citada. Gostemos ou não, não há ilegalidade na permanência de Enzo, Saito e e Moura Neto nas funções que ocupam.
O mais, é malhar em ferro frio.

Reserva Ativa: tenente do Exército e empresário criam plataforma para empregar militares reservistas

Tenente e empresário criam plataforma para empregar militares reservistas
Projeto, construído nos limites entre a iniciativa privada e as Forças Armadas, oferece banco de talentos nos moldes do idealizado pelo Exército
Vitor Sorano/iG
Fábio Paulo Ferreira, diretor comercial e face pública do Reserva Ativa, portal de recolocação de reservistas
Marcela Lima e Vitor Sorano - iG São Paulo
O tenente do Exército Cesar Galdino Filho deixará a farda em 2014 – uma atitude tomada por cerca de 50 mil integrantes das Forças Armadas que, em seus cálculos, todo ano passam para a reserva. O militar viu nesse contingente um mercado, e criou nas horas vagas o Reserva Ativa, uma espécie de bancos de talentos online para intermediar o caminho entre a caserna e as empresas.
Segundo Galdino, a dificuldade de colocação dos reservistas no mercado de trabalho – muitos deles jovens, por terem feito a carreira temporária de oito anos – os leva a acabarem subaproveitados.
“O salário de um tenente hoje é de R$ 5,5 mil. No Nordeste, houve um que [ se inscreveu no site e ] colocou como pretensão salarial R$ 1,5 mil por mês”.
O projeto foi construído nos limites entre as Forças Armadas e a iniciativa privada. O tenente ainda não transita em trajes civis durante o dia, e por isso não pode formalmente ser dono de um negócio – embora os bicos informais sejam uma realidade para a maioria dos militares da ativa, segundo a Associação Nacional dos Militares Brasileiros (ANMB), e o próprio Exército busque aproximações com o empresariado para inserir os reservistas.
A face pública do Reserva Ativa, então, está nas mãos por enquanto de Fábio Paulo Ferreira, diretor comercial da empresa e vice-diretor da distrital oeste do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que ressalta o acesso a uma mão de obra que vai “dizer ‘sim, senhor’ no chão de fábrica”.
“Para as empresas, é um sonho de consumo ter um profissional de Exército trabalhando para elas”, afirma Ferreira. “Do tocador de bumbo ao engenheiro de rodovias, o Exército tem tudo. Mecânico, torneiro. Esse pessoal com essa disciplina está faltando.”

Monetização
O Reserva Ativa foi desenvolvido por Galdino, que investiu entre R$ 20 mil e R$ 25 mil do próprio bolso – diferentemente de tantos outros projetos online, evitou o apoio de investidores-anjo.
“Mas tenho certeza que [o investimento] vai retornar”, diz o militar. “Depois do expediente ficava nessa missão até de madrugada. Foram oito meses em desenvolvimento.”
Como o cadastro de currículos pelos candidatos e de vagas pelas empresas é gratuito, o lucro, segundo os sócios, será obtido por meio de três fontes: venda de anúncios no site, cobrança de comissão sobre convênios e de assinaturas das companhias – de R$ 300 a R$ 1,8 mil – em troca de serviços personalizados de caça-talentos.

Projeto nacional
A recolocação dos militares que vão para a reserva preocupa o Exército Brasileiro. Em 2010, a Força editou uma portaria em que previa a criação de “um banco com informações sobre as qualificações do pessoal” para ser partilhado com “grandes empresas”.
Embora o Reserva Ativa vá nesse sentido, ambos afirmam que a apresentação do projeto ao comando do Exército em São Paulo exigiu cuidados. Mas a recepção foi positiva.
"[ O fato de pertencer à ] instituição [ Ciesp ] ajudou para caramba", diz Ferreira.
A ideia, agora, é conquistar o comando em Brasília para divulgar a iniciativa para as outras regiões militares e para Aeronáutica e Marinha.
"O Reserva Ativa está em processo de análise para que a gente se torne a ferramenta oficial do Exército brasileiro para o pessoal da reserva", diz Ferreira.
Presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB), Marcelo Machado, elogia a iniciativa do tenente Galdino.
“Ele vai conseguir recolocar muitos militares que forem para a reserva. [ E o militar da ativa ] não deve pensar duas vezes [ se tiver uma oportunidade de ir para a iniciativa privada ]. Ficar hoje dentro das Forças Armadas é prejuízo na certa”, diz Machado. "Conheço 2º sargento que vende pipoca no trânsito."
Procurados, o Comando do Exército em Brasília e o Comando do Exército da 2ª Região não comentaram o assunto. O Ciesp informou "em nenhum momento interfere nas ações individuais de seus diretores nem responde por parcerias firmadas fora do âmbito institucional". (R.A.)
iG Economia/montedo.com

Nota do editor
A ideia parece boa. Acesse e confira.