▼
30 de novembro de 2014
Soldado morto serviu no Haiti, mas temia favela no Rio
Michel Augusto Mikami, primeiro militar das Forças Armadas morto desde o início do plano de pacificação, ficou seis meses na missão da ONU no Haiti
Soldado Michel Augusto Mikami foi morto durante patrulhamento na Favela da Maré, no Rio (Reprodução/Facebook/VEJA) |
Mariana Zylberkan
O cabo Michel Augusto Mikami, de 21 anos, morto na tarde desta sexta-feira com um tiro na cabeça durante patrulhamento no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, sabia do risco que corria. Nos últimos dois meses, o soldado foi destacado pelo Exército para atuar no processo de pacificação do complexo. A cada qinze dias, quando voltava para casa em Vinhedo, no interior de São Paulo, ele falava do medo que tinha de retornar ao trabalho.
"Ele falava que não tinha sossego, era tiroteiro dia e noite. Um amigo dele havia tomado um tiro dias antes e ele estava com medo de voltar. Ele sabia o risco que ele estava correndo", diz a prima Isabela Moreira. O soldado iria para casa novamente na próxima terça-feira. Ele é o primeiro militar das Forças Armadas morto desde o início do plano de pacificação de favelas que originou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
O soldado foi baleado na cabeça durante patrulhamento de rotina na Vila dos Pinheiros, no Complexo de Favelas da Maré, e morreu a caminho do Hospital Central do Exército; antes ele foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila do João. Mikami servia no 28º Batalhão de Infantaria Leve, localizado na cidade de Campinas (SP).
Mikami sempre quis servir o Exército e almejava seguir carreira até alçar postos de comando. Em novembro do ano passado, ele embarcou para servir na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) por seis meses. A experiência e o contato com a extrema pobreza eram descritas pelo soldado como transformadoras. "Ele se impressionou como a frequência como as pessoas adoecem lá por causa da qualdiade da água", diz a prima.
Na casa onde o soldado morava com os pais, o clima era de incredulidade com a morte tão precoce de Mikami. "Estamos todos transtornados, parece que ainda não caiu a ficha", diz Isabela. A mesma sensação é compartilhada por amigos e parentes na página que deixam mensagens de despedida na página do Facebook do soldado; colegas de Exército o chamam pelo apelido de "japa".
O corpo do soldado será enterrado na tarde deste sábado no Cemitério Municipal de Vinhedo, no interior de São Paulo. Até a noite desta sexta-feira ainda não havia informações sobre o translado do corpo do Rio para São Paulo. O vídeo abaixo mostra o momento em que o soldado foi socorrido após ser baleado.
Veja/montedo.com
Iraque descobre que tem 50 mil soldados fictícios no exército
País pagava salários a quase quatro divisões inexistentes
Investigação teve início com uma contagem rigorosa dos militares durante o último pagamento | Foto: Younis Al-Bayati / AFP / CP |
O primeiro-ministro iraquiano Haidar al Abadi anunciou neste domingo que intensificará a luta contra a corrupção depois de descobrir que o país pagava salários a 50 mil soldados fictícios, o que implica quase quatro divisões. A informação consta em um comunicado oficial.
A investigação teve início com uma contagem rigorosa dos militares durante o último pagamento. "Há dois tipos de soldados fictícios", explicou um oficial. "No primeiro caso, cada oficial é autorizado, por exemplo, a ter cinco soldados. Ele fica com dois e manda três para casa, e embolsa seu salário ou parte dele". "No segundo caso, acontece em nível da brigada. Um comandante de brigada pode ter 30, 40 ou mais soldados, mas a maioria fica em casa ou não existe". "O problema é que o comandante, para conservar seu posto, deve pagar subornos a seus próprios superiores", acrescentou.
Por este motivo, praticamente nenhum dos milhares de soldados que desertaram ou perderam a vida este ano no Iraque foram dados como baixa do exército. Em junho, no início da ofensiva do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), o exército iraquiano sofreu uma autêntica debandada. Desde que assumiu suas funções em setembro, Abadi destituiu ou aposentou uma parte da cúpula militar e agora pretende lutar contra a corrupção e o clientelismo que cresceu sob comando de seu antecessor, Nuri al Maliki.
CORREIO do POVO/montedo.com
29 de novembro de 2014
RJ: cabo do Exército é morto por traficantes em tiroteio na Maré.
Morre militar do Exército baleado na cabeça durante tiroteio na Maré
O cabo Michel Augusto Mikami foi ferido por volta das 13h40min, durante uma ação de patrulhamento
Militar servia em Campinas e veio ao Rio atuar na pacificação do complexo de favelas da Maré
Foto: Reprodução Facebook
|
Rio - Após mais de sete meses com tropas ocupando a Maré, o Exército registrou nesta sexta-feira à tarde a primeira morte de militar em confronto com bandido no conjunto de favelas. O cabo da Força de Pacificação Michel Augusto Mikami, de 21 anos, foi baleado na cabeça por traficante na Vila dos Pinheiros. Ele foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila do João e, logo depois, transferido para o Hospital Central do Exército, em Benfica, mas não resistiu. Os criminosos conseguiram fugir.
Vídeo que circula na internet mostra Michel chegando à UPA numa maca, desacordado e com a cabeça enfaixada. De acordo com a assessoria da Força de Pacificação, o militar servia no 28º Batalhão de Infantaria Leve, localizado na cidade de Campinas, em São Paulo.
Segundo a instituição, militares faziam patrulhamento ostensivo na região quando foram atacados por volta das 13h40. Em nota, a Força de Pacificação informou que o ‘Exército Brasileiro se solidariza com a perda e informa que está prestando todo o apoio necessário aos familiares da vítima’.
Pezão lamenta a morte de militar
O governador Luiz Fernando Pezão também lamentou a morte do militar e salientou que, em parceria com o governo federal e a Força de Pacificação, seguirá firme no processo de pacificação daquela comunidade. “Minha solidariedade à família do militar, que perdeu a vida na defesa da paz. Nada nos fará recuar”, garantiu o governador.
Michel era considerado bastante querido entre os militares da Maré. Vaidoso, gostava de exibir fotos fardado e armado em redes sociais. Este não foi o único ataque a militares na Maré. Mais cedo, um blindado da Força de Pacificação caiu num canal na Avenida 2, na localidade conhecida como Conjunto Esperança, após perder a direção depois de ser alvejado por bandidos.
Segundo a Força de Pacificação, durante o tiroteio, o motorista do tanque de guerra fez uma manobra e bateu no meio-fio. Com isso, acabou caindo. Depois do confronto, ninguém foi preso. Houve apreensão de um radiotransmissor. O blindado do Exército não sofreu danos significativos, ainda de acordo com a nota oficial.
A Força de Pacificação está na Maré desde 5 de abril com 2.700 militares ocupando 15 comunidades da região. Em sete meses foram feitas, segundo os militares, mais de 500 prisões.
Em nota, a presidenta Dilma Rousseff amentou a perda: "É com pesar que recebi a notícia da morte de Michel Augusto Mikami, cabo do Exército baleado na cabeça por bandidos durante patrulhamento no conjunto de Favelas da Maré, no Rio, nesta sexta-feira. Ele morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro. Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel".
A morte do militar do Exército foi lamentada por Dilma Rousseff. Em nota divulgada no fim da noite de sexta-feira (28), a presidente diz que recebeu com pesar a notícia da morte do cabo Michel Augusto Mikami.
"Ele morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro", disse a presidente. "Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel", acrescentou
A morte do militar do Exército foi lamentada por Dilma Rousseff. Em nota divulgada no fim da noite de sexta-feira (28), a presidente diz que recebeu com pesar a notícia da morte do cabo Michel Augusto Mikami.
"Ele morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro", disse a presidente. "Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel", acrescentou
O DIA/UOL/montedo.com
Alemanha x França: o "Segundo Armistício de Compiégne".
O armistício de 22 de junho de 1940, também conhecido pelo nome de "Segundo Armistício de Compiégne", foi um acordo firmado entre as autoridades da Alemanha e da França pondo fim às hostilidades entre os dois países, após a invasão do solo francês pelos nazistas, em 10 de maio daquele ano. Na prática, representou a capitulação do governo francês ante as forças de Hitler.
O acordo foi assinado no chamado "vagão do armistício", que os franceses conservaram como troféu de guerra após terem derrotado os alemães na Primeira Guerra Mundial. Hitler obrigou os franceses a se renderem dentro do mesmo vagão, para retribuir a humilhação imposta em 11 de novembro de 1918.
O vídeo abaixo é uma raridade, produzida pelo Ministério da Propaganda alemão. A tradução e as legendas são de Ricardo Vidal.
28 de novembro de 2014
TCU quer transferir para o Exército obras de rodovia no Amapá..
BR 156: TCU PROPÕE TRANSFERÊNCIA DAS OBRAS PARA O EXÉRCITO
Amapá 247
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) reuniu com o secretário de Controle Externo Tribunal de Contas da União (TCU) no Amapá, Edilson de Almeida, e auditores fiscais, na última semana, para tratar sobre a situação das emendas alocadas pelo parlamentar para o Estado e a questão da BR-156; A sugestão do TCU é transferir a responsabilidade da execução da obra da rodovia para o Exército .Randolfe comprometeu-se a convocar os demais senadores para juntos reunir com o Comandante Militar do Norte e também com o Ministério Público Federal (MPF) para apresentar a necessidade da intervenção para que a obra seja finalizada. “É um forma coerente de prosseguir a obra, tendo em vista que a bandeira do exercito é o povo brasileiro, assim despolitiza a obra e ainda tira um peso do governo do estado”, afirmou Randolfe.
Andamento
Em julho deste ano, Randolfe esteve no MPF e protocolou uma representação contra o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) e Secretaria de Transporte do Estado do Amapá (Setrap) exigindo imediata solução e finalização das obras de asfaltamento na BR-156. Também esteve na Controladoria Geral da União (CGU) para ter acesso as informações sobre os recursos repassados para a concretização da rodovia.
No mesmo período, o senador fez um pronunciamento no Senado divulgando os problemas causados pela falta de trafegabilidade na BR-156, que deixaram Oiapoque isolada. O município viveu escassez de alimentos e combustível. “Não é possível que uma obra federal fique parada dessa forma. Não é aceitável que mais de 20 mil pessoas passem tantas dificuldades, como o povo do Oiapoque”, protestou Randolfe.
Aeródromos
O secretário do TCU, Edilson Guedes, também apontou a questão dos aeródromos em áreas indígenas. “Nós queremos regularizar esse serviço tão necessário para garantia da dignidade dos povos indígenas, em se falando de saúde, educação e alimentação”, informou. Randolfe relembrou que já tratou sobre o assunto no MPF e afirmou que solicitará a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) um relatório completo sobre os aeródromos no Amapá.
Brasil 247/montedo.com
General Enzo pede apoio de senador para inclusão das demandas do Exército no Orçamento de 2015.
O senador tocantinense é relator da área temática
Em reunião no Comando Geral do Exército, nesta terça, 25, em Brasília, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, apresentou ao senador Vicentinho Alves (SD/TO) o plano de investimentos do Comando para manutenção operativa e desenvolvimento de projetos estratégicos no país. O senador tocantinense é relator da área temática que destinará às Forças Armadas Brasileiras recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015.
Do programa de controle de fronteiras – Projeto SISFRON, à produção de veículos motorizados para patrulha terrestre e defesa – Projeto Guarani – até ações de Defesas Antiaérea, Cibernética e a incorporação de novos recrutas, o Exército defende investimento para custeio e projetos, conforme relação de Necessidade Geral do Exército, a quantia de R$ 15,3 bilhões de reais para desenvolver o plano de metas estipulado pelo Comando Geral. Mas, o Projeto da Lei Orçamentária prevê R$ 6,02 bilhão em investimentos.
Após apresentação de investimentos orçada pelo Comando, o senador Vicentinho Alves informou que aguarda aprovação do relatório de receita “e com a votação do parecer preliminar na Comissão Mista de Orçamento teremos a estimativa dos recursos para atender as demandas apresentadas pelo Exército”, afirma.
Surgiu/montedo.com
27 de novembro de 2014
Avião da FAB sofre acidente na Antártida.
Fotos enviadas hoje pelo aplicativo Whatsup mostram o estado do C-130 da FAB após o acidente ocorrido hoje de manhã na Antártida.
COLABOROU: Michel De Vico
PODER AÉREO/montedo.com
COLABOROU: Michel De Vico
PODER AÉREO/montedo.com
Sargento da Marinha é preso por guardar arsenal do tráfico.
Paiol foi encontrado na casa dele, em Padre Miguel.
Material pertencia ao tráfico e drogas da comunidade Vila Vintém.
Do G1 Rio
O sargento da Marinha Jerônimo Ronaldo Severino Pereira, de 42 anos, foi preso, nesta quinta-feira (27), por policiais da 6ª DP (Cidade Nova). Na garagem de sua casa, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, foram encontrados 10 fuzis, duas metralhadoras, nove pistolas e muitas munições. O material pertencia ao tráfico e drogas da comunidade Vila Vintém.
Material pertencia ao tráfico e drogas da comunidade Vila Vintém.
Do G1 Rio
Sargento guardava um arsenal em casa (Imagem: reprodução TV Globo) |
O sargento da Marinha Jerônimo Ronaldo Severino Pereira, de 42 anos, foi preso, nesta quinta-feira (27), por policiais da 6ª DP (Cidade Nova). Na garagem de sua casa, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, foram encontrados 10 fuzis, duas metralhadoras, nove pistolas e muitas munições. O material pertencia ao tráfico e drogas da comunidade Vila Vintém.
Material pertence ao tráfico e drogas da comunidade Vila Vintém (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
RJ: marinheiro é preso por chefiar tráfico em bairro de Cabo Frio.
Traficante substituía Cadu Playboy, preso há 20 dias no Rio, segundo a PM.
Altair Pereira, de 27 anos, servia na Base Aérea de São Pedro da Aldeia.
Heitor Moreira
Do G1 Região dos Lagos
Um militar da Marinha do Brasil foi preso na noite desta quarta-feira (26) pela Polícia Militar (PM) apontado em ser o chefe do tráfico na Favela do Lixo, no bairro Manoel Corrêa, em Cabo Friox, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, Altair Pereira da Silva Filho, de 27 anos, conhecido como TH, foi encontrado, após denúncias, em uma casa com duas pistolas, três carregadores com 25 munições e dois celulares.
Ainda segundo a PM, o militar que servia na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, cidade vizinha de Cabo Frio, substituia o traficante Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa, o Cadu Playboy, de 27 anos, preso no Morro do Juramento, no subúrbio do Rio de Janeiro, no início deste mês. Antes de assumir a chefia do tráfico na Favela do Lixo, Altair era o armeiro da quadrilha, ainda segundo a PM.
De acordo com a ocorrência registrada na 126ª Delegacia Policial de Cabo Frio, policiais foram até o local informado pela denúncia na noite de quarta e encontraram a residência onde o traficante estaria, com o portão entreaberto e a janela aberta. Altair Pereira tentou fugir pelo telhado da casa vizinha, assim que viu a viatura, mas foi capturado pelos policiais. Uma menor de 14 anos, que de acordo com o próprio Altair, seria a mulher dele, também foi encontrada no local. Os dois foram levados para a delegacia da cidade. A adolescente foi apreendida e o traficante foi transferido para o presídio da Marinha no Brasil, na capital.
Nota da Marinha
A Assessoria da Marinha do Brasil declarou que o Comando da Força Aeronaval esclarece que o marinheiro Altair Pereira da Silva Filho é militar lotado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia desde 2008, onde realizava serviços administrativos e apresentava comportamento adequado para as funções que exercia, não havendo registro de punições administrativas.
Cadu Playboy
Segundo investigações, Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa é suspeito de ser o mandante dos ataques a ônibus na Região dos Lagos e fechamento de comércio e escolas em Cabo Frio, em outubro deste ano.
De acordo com a polícia, ele também responde pelo homicídio qualificado do segurança Harold Peterson Siqueira Pinto, 31 anos, morto no dia 5 de maio deste ano na comunidade do Jacaré, também em Cabo Frio, após um confronto entre traficantes de facções rivais que disputavam pontos de venda de drogas no local. Cadu já foi preso por quatro vezes. As duas primeiras foram em 2007, por lesão corporal, e, em 2008, por homicídio.
Segundo a polícia, Cadu teria envolvimento com traficantes de drogas da favela da Grota, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, e também chegou a ser preso em setembro do ano passado, após uma perseguição policial. Ele permaneceu detido por sete meses, mas foi inocentado pela Justiça. Na decisão, o juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva, da 1ª Vara Criminal, considerou que não havia provas suficientes contra ele.
Ele também adquiriu com dinheiro do tráfico, de acordo com a polícia, imóveis localizados em um condomínio em São Pedro da Aldeia, onde no dia 4 de novembrp, a PM e a Polícia Federal apreenderam três fuzis, sete pistolas, munição, carregadores de AK-47, celulares, cerca de 150 quilos de cocaína e R$ 350 mil em espécie. Em um vídeo em que aparece com a delegada de Cabo Frio, Flávia Monteiro, após ser preso, Carlos Eduardo Rocha negou todas as acusações contra ele.
G1/montedo.com
Homem invade batalhão do Exército para ser "salvo por Deus".
Militares deram tiro de advertência, mas não impediram a invasão
Homem invadiu quartel do 33º BIMtz (Imagem: Legião da Infantaria) |
Cascavel (PR) - Polícia Civil identificou nesta terça-feira (23) o homem que invadiu o quartel do Exército no último domingo (23), em Cascavel. O suspeito chama-se Máximo e tinha dois mandados de prisão em aberto, um pelo crime de furto e outro pelo crime de roubo.
Máximo invadiu o quartel do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada. Antes do homem pular um muro, um tiro de advertência chegou a ser disparado, o que não impediu a invasão. Acionada, a Polícia Militar encaminhou o suspeito até a 15ª Subdivisão Policial, onde o invasor disse que queria ser “salvo por Deus”.
Ele permanece à disposição da Justiça na delegacia de Cascavel.
BEMPARANÁ/montedo.com
Rondon, o Grande Chefe.
Produtores de minissérie sobre Rondon negociam transmissão na TV
TERESA PEROSA
A história do Marechal Cândido Rondon, conhecido por explorar o Centro-Oeste e o Norte brasileiros e estabelecer relações cordiais com diversas tribos indígenas, será contada pela minissérie Rondon – o Grande Chefe, com estreia nacional prevista para o primeiro semestre de 2015. A produção em cinco capítulos já foi exibida no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul e a Betacine, responsável pela obra, negocia agora com diferentes canais sua transmissão em todo país. O papel de Marechal Rondon é interpretado pelo ator Rui Ricardo Diaz, protagonista do filme Lula, Filho do Brasil. Rondon – o Grande Chefe conta ainda com Marcos Winter e Marcos Breda no elenco e a produção de Luiz Carlos Barreto.
Felipe Patury (Época)/montedo.com
26 de novembro de 2014
Exército Brasileiro e Google Street View firmam parceria.
Rio de Janeiro – O Exército Brasileiro e o Google Street View firmaram uma parceria para disponibilizar as imagens do Museu Histórico Militar, dos Fortes de Copacabana e Duque de Caxias, localizados na orla do Rio de Janeiro.
Esta parceria permitirá que os usuários, do Google Stret View, visitem virtualmente os citados patrimônios da sociedade brasileira, além de apreciar a paisagem que cerca os Fortes.
EB, via Forças Terrestres/montedo.com
Reforma de R$ 1 bi em porta-aviões da Marinha pode torná-lo mais lento
TERESA PEROSA
Marinha reforma o porta-aviões São Paulo. Ao custo de pelo menos R$ 1 bilhão, pretende substituir as caldeiras dos motores a diesel. A mudança poderá causar problemas, segundo oficiais da Marinha. Sem as caldeiras, a embarcação fica mais lenta e insegura para o pouso dos aviões de caça embarcados.
Revistá Época / Blog Felipe Patury
NOTA DO PODER NAVAL
A notícia acima quer dizer que as caldeiras do NAe São Paulo deverão ser substituídas por motores diesel. Ainda não foi divulgado pela MB ou pela DCNS o desempenho pretendido na modernização. De qualquer forma, será difícil para o navio alcançar os 32 nós que conseguia atingir com a propulsão a vapor original.
PODER NAVAL/montedo.com
A 'carteirada' do almirante.
Cláudio Humberto
O almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha, agora é acusado de usar a base naval restrita de Aratu (BA) para casar o filho, civil, em dezembro de 2013. Só oficiais podem se casar no local.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
Leia também:MPF investiga comandante da Marinha por suposta improbidade administrativa
Comandante da Marinha emite nota negando acusações de improbidade
Alvo do MPF, Comandante da Marinha transferiu apartamento para a irmã, diz jornalista.
MPF prorroga investigação sobre apartamento do Comandante da Marinha
25 de novembro de 2014
EUA: corrupção nas Forças Armadas torna-se recorrente
Segundo relatório de investigação, mais de 30 bilhões de dólares foram desviados durante a vigência das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão
TORU YAMANAKA/AFP |
Eduardo Graça
Nova York - Pagamento de propina para a concessão de contratos, pedidos de material faturados e jamais entregues, esquema de corrupção com alcance internacional que chega, por vias indiretas, ao quintal do governo federal dos EUA. De novembro de 2005 a setembro de 2014, o Departamento de Justiça americano, equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil, iniciou 237 processos de corrupção relacionados exclusivamente, para se usar o termo imortalizado pelo presidente Dwight Eisenhower, ao complexo militar-industrial da maior economia do planeta.
A comissão criada no Capitólio em 2008 para investigar os contratos realizados por Washington por conta das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão estima que pelo menos 31 bilhões de dólares foram desviados em operações fraudulentas e malversações do dinheiro público no mesmo período. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, a comandante da divisão criminal da Procuradoria-Geral da República americana, Leslie Caldwell, afirmou que os esquemas vão de pequenas quantias pagas a atravessadores no Afeganistão a centenas de milhares de dólares lucrados por grupos privados em contratos garantidos por meio de propina, e afirmou que a única maneira de combater o problema é a tolerância zero com a corrupção.
Um outro diretor da Procuradoria-Geral, Jack Smith, cujo departamento é focado no combate a casos de corrupção envolvendo políticos, afirmou à AP que há paralelos claros entre o que acontece no mundo dos representantes eleitos pela população e o universo militar americano. Nos EUA, os deputados federais e estaduais disputam eleições a cada dois anos, transformando a permanência no cargo em uma tarefa de tempo integral.
O financiamento privado de candidaturas (especialmente depois de duas decisões da Suprema Corte, de maioria conservadora, em janeiro de 2010 e em abril de 2014), jogaram por terra limites impostos em 1974 depois do escândalo de Watergate e ajudaram a aumentar o poder de fogo de corporações e milionários interessados em ajudar a eleger candidatos afinados com seus interesses. O lobby no âmbito militar lida com uma hierarquia muito mais rígida, cujo funcionamento pouco se alterou, de acordo com os processos citados pelos procuradores, na Washington dominada pelos republicanos até 2008 e pelos democratas a partir de janeiro de 2009. “Nos dois casos, o assaltado, obviamente, é o contribuinte. Não creio que ninguém se sentirá ofendido com essa comparação”, afirmou Smith.
Os casos de corrupção envolvendo as Forças Armadas americanas são, de acordo com os procuradores, desgraçadamente recorrentes. No mês passado, o capitão reformado Fabian Barrera foi condenado a três anos de confinamento depois de levar dos cofres públicos 181 mil dólares pelo recrutamento de mais de uma centena de cidadãos que jamais se integraram ao setor militar. O escândalo foi um dos responsáveis pela suspensão, há dois anos, do Programa de Assistência de Alistamento (G-RAP, na sigla em inglês), criado no governo Bush, que previa bônus de até 7,5 mil dólares para cada novo soldado alistado para a Guarda Nacional. Cerca de 200 oficiais e outros 1.200 civis foram implicados no esquema.
Em outubro, um oficial e outros quatro reformados da Guarda Nacional, incluindo um coronel, foram presos depois da descoberta de um esquema de propina para a contratação de material de propaganda no valor de 188 milhões de dólares. Nem o esquadrão de helicópteros que serve a Casa Branca escapou da onda de corrupção, com dois ex-fuzileiros navais e um civil acusados de fraudar a concorrência para a manutenção das unidades dedicadas a transportar o presidente Barack Obama, o vice Joe Biden e suas respectivas famílias.
Há um ano, um fornecedor destacado do sistema de defesa militar americano, o executivo Leonard Glenn Francis, do Glenn Marine Group, cuja sede é em Singapura, foi acusado de aumentar o valor de serviços prestados à Marinha americana em 10 milhões de dólares com a complacência de oficiais do próprio serviço de investigação criminal da força militar. De acordo com os procuradores, a corrupção não se deu apenas com a caixinha assegurada pelos militares. O agradecimento foi pago com a contratação de prostitutas e viagens em primeira classe para hotéis de luxo.
O montante desviado dos cofres públicos – em malversações realizadas tanto no exterior quanto no núcleo da burocracia militar americana – e a impressionante sequência de casos revelam, para a professora Laura Dickinson, da Universidade George Washington, especializada em legislação de segurança nacional, a falta de preparo dos EUA para monitorar a administração pública. Ao mesmo tempo, ela afirmou à AP, há uma clara ausência de mecanismos de punição severos o suficiente para coibir a corrupção nos mais variados setores da administração pública.
Reproduzida com destaque esta semana nos principais órgãos de imprensa dos EUA, a reportagem da AP também ofereceu combustível aos grupos à direita que pregam a diminuição do tamanho do Estado. Um dos nomes que se posicionam para a sucessão de Obama em 2016 no flanco republicano, o senador Rand Paul, favorito da ala autodenominada "libertária" da oposição, é um dos maiores defensores de cortes radicais no orçamento das Forças Armadas americanas como antídoto para a diminuição da corrupção no setor. O Departamento de Defesa informou que na última década tomou ciência da multiplicação de casos de corrupção nas Forças Armadas mais poderosas do planeta e investiu em mais treinamento de pessoal e no acompanhamento mais detalhado dos contratos firmados com prestadores de serviço.
Carta Capital/montedo.com
Conta de chegar.
O Exército paga, sem impostos, R$ 96 a caixa de munição 9x19mm à Cia Brasileira de Cartuchos, que detém o monopólio e exporta aos EUA caixa de 50 balas por US$ 8 (R$ 20). Com tal vento a favor, a CBC comprou a Eliet & Bellot e pagou US$50 milhões cash pela Taurus.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
STM: ex-soldado do Exército tem condenação mantida por porte de drogas
O Superior Tribunal Militar (STM) manteve a condenação de um ex-soldado do Exército pelo crime de posse de entorpecente em local sujeito à administração militar, tipificado no artigo 290 do Código Penal Militar (CPM). O réu não foi beneficiado pela concessão do sursis por ser reincidente no mesmo crime.
O então soldado foi pego em flagrante durante uma revista no 7º Depósito de Suprimentos, localizado em Recife (PE), tentando esconder certa quantidade de maconha que trazia consigo. O réu assumiu a culpa e disse que costumava adquirir a substância para consumo próprio e em “quantidade expressiva”. Ele admitiu saber que era crime levar drogas para o quartel e que já respondia a processo pelo mesmo crime.
A defesa do ex-soldado alegou que a conduta do acusado não colocou em perigo o bem jurídico tutelado pela lei penal militar e que, por isso, requereu a absolvição do acusado. Também pediu a aplicação do princípio da insignificância, caso não fosse acolhida a tese da atipicidade da conduta. Também requereu a concessão do benefício da suspensão condicional da pena (sursis).
O entendimento unânime dos ministros do STM, no entanto, é de que ficou comprovada a materialidade do delito, tendo em vista a prisão em flagrante, apreensão da droga e laudos que atestaram que a substância apreendida realmente era maconha. Quanto ao princípio da insignificância, frisou o relator do caso, ministro Odilson Sampaio Benzi, que o “bem jurídico protegido no âmbito da caserna é a instituição militar”.
Nesse sentido, o ministro Benzi citou decisão do Supremo Tribunal Federal em que a Corte ressaltou que o cerne da questão “não abrange a quantidade ou o tipo do entorpecente apreendido, mas a qualidade da relação jurídica entre o usuário e a instituição militar da qual faz parte, no momento em que flagrado com a posse da droga em recinto sob a administração castrense.Tal situação é incompatível com o princípio da insignificância penal”.
O relator também afirmou a condição de reincidente do réu: “Cerca de um mês após ter incorrido no crime previsto no artigo 290 do CPM, o apelante voltou a ser flagrado no interior da unidade em que servia, cometendo o mesmo crime, que redundou na presente Apelação”. Em abril deste ano, o réu foi condenado em primeira instância em outro processo de porte de entorpecentes. Dessa forma, foi negada a concessão do sursis.
Como réu não é mais militar, o Tribunal reformou, de ofício, a pena de prisão imposta ao apelante, deixando de aplicar o artigo 59 do CPM. Tal artigo reverte a pena de reclusão ou de detenção de até dois anos em pena de prisão no caso da condenação de militares. A pena ficou fixada em um ano e quatro meses de reclusão.
STM/montedo.com
24 de novembro de 2014
Major do Exército é baleado em falsa blitz na Zona Oeste do Rio
Na tentativa de assalto, suspeitos atiraram quando viram o major fardado.
Do G1 Rio
O major do Exército Derré Torres foi baleado numa falsa blitz no último sábado (22), no Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O tiro acertou o militar de raspão na cabeça e ele está fora de perigo. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), o major está internado no Hospital Central do Exército, com quadro estável, lúcido e consciente, como mostrou o Bom Dia Rio.
Segundo o CML o major tinha acabado de sair da Vila Militar, em Deodoro, no Subúrbio, por volta das 22h, quando foi surpreendido pela falsa blitz, no cruzamento das ruas Edgar Werneck e dos Artistas. A assessoria do CML informa que houve uma tentativa de assalto e que ao verem o militar fardado, os criminosos atiraram.
O major estava indo para uma formatura da Escola de Comando do Estado Maior do Exército, no hotel Copacabana Palace, na Zona Sul. (R. A.)
G1/montedo.com
Com 15 deputados federais, Partido Militar deve ser criado até dezembro e espera adesão de Bolsonaro.
Militares ganham partido político
Nova legenda será criada até o fim deste ano e identificada ideologicamente com a ‘direita’
LEANDRO RESENDE
Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação
|
Rio - Espalhados pelas dezenas de partidos existentes no Brasil, os militares decidiram se agrupar para criar uma legenda: o Partido Militar Brasileiro (PMB). Integrantes do novíssimo PMB acreditam que, até o fim deste ano, terão coletado as 500 mil assinaturas exigidas para registrar a nova legenda, e planejam lançar candidatos nas eleições municipais de 2016.
“No Brasil, todos os partidos são de esquerda. O PMB será o único partido de direita do país”, afirma o capitão Augusto Rosa, futuro presidente nacional e um dos fundadores do partido. Este ano, ele foi eleito para o cargo de deputado federal pelo PR de São Paulo, e afirma que não terá problema em migrar para a nova legenda. “Vamos ter uma bancada de 15 deputados federais”, calcula.
Sobre os tempos do regime militar, capitão Augusto argumenta que os militares “salvaram o Brasil do comunismo”, e prefere não falar sobre a repressão feita pelo Estado contra a oposição. Mas faz questão de se desvincular dos radicais que defendem uma nova intervenção militar autoritária no Brasil. “Não tem o menor cabimento o que essas pessoas estão pedindo. Nunca mais vai acontecer isso. Vamos invadir a política, mas não será pela força”, garante.
Sob o argumento de defesa da segurança, o partido irá assumir posições polêmicas: será favorável à redução da maioridade penal e defenderá a “família tradicional composta por pai e mãe”, como forma de atrair deputados e eleitores conservadores. O Bolsa-Família, por exemplo, programa de transferência de renda que foi assunto durante toda a campanha presidencial neste ano, sofre severas críticas e é apontado como “criador de uma geração de vagabundos”.
Segundo Rosa, não acontecerá com o PMB o que aconteceu com a Rede Sustentabilidade, partido que a ex-presidenciável Marina Silva tentou criar e que teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A Rede nasceu como uma colcha de retalhos. Somos coesos”, argumenta o capitão, que abriu a legenda para entrada de civis como candidatos. “Não existe distinção. Mas nós investigaremos a vida de qualquer candidato. Precisa ser e parecer honesto”.
No Rio, o nome mais reconhecido do partido é José Alberto da Costa Abreu, general da reserva que concorreu nas eleições deste ano como vice na chapa de Marcelo Crivella (PRB) ao governo do Rio. “Com o PMB, o objetivo é lançar candidaturas, sobretudo de militares, às câmaras de vereadores e prefeituras em todo o país já em 2016”, afirma o general, que será vice-presidente nacional do partido. Rosa vê nele um bom nome para disputar a prefeitura da cidade em 2016. “Se assim ele decidir, terá o meu apoio.”
Bolsonaro já foi procurado
Deputado federal mais votado do Rio neste ano, e um dos políticos mais polêmicos do Brasil, Jair Bolsonaro (PP) afirmou ao DIA que já conversou com integrantes do PMB para migrar para nova legenda. Conhecido por assumir posições conservadoras e por usar a tribuna do Congresso para exaltar a ditadura, o parlamentar teceu elogios ao programa do PMB e deixou as portas abertas para uma possível troca de legenda.
“Primeiro, precisa ver o que vai acontecer com meu partido quando abrirem essa caixa preta da Petrobras. Quando abrir essa tampa, vamos ver quantos do meu partido estarão lá dentro”, disparou. O PP é um dos partidos apontados como beneficiário no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Cacifado pela expressiva votação recebida no pleito deste ano, Bolsonaro já declarou diversas vezes que quer ser candidato à Presidência da República em 2018. Em seu estatuto, o PMB prevê obrigatoriamente o lançamento de uma candidatura todos os anos. Cenário perfeito para união? O deputado desconversa e diz que a decisão sobre a troca de legendas, entretanto, não será tomada até 2015. “Com certeza não sairei antes do fim do ano que vem”, disse.
O DIA/montedo.com
Odebrecht já faturou R$ 2,7 bi com projeto de submarino nuclear brasileiro.
PROJETO DE SUBMARINO RENDE À ODEBRECHT R$ 2,7 BI
Cláudio Humberto
Estimada em R$ 20 bilhões, a parceria com a França para construção do submarino nuclear brasileiro é uma das muitas galinhas de ovos de ouro da empreiteira Odebrecht, a preferida da era Lula-Dilma, enrolada na Operação Lava Jato. Sob “dispensa de licitação”, a empresa baiana garantiu R$ 2,7 bilhões, mais que o orçamento anual da Presidência da República e quatro vezes mais que o do Supremo Tribunal Federal.
AINDA NO PAPEL
Os R$ 2,7 bilhões abocanhados pela Odebrecht até agora se referem só à construção do estaleiro. Submarino de verdade, talvez em 2025.
RASPOU O TACHO
O faturamento da Odebrecht na aventura brasileira do submarino nuclear é superior aos demais investimentos da Marinha em 2013.
Leia também:Operação Lava Jato: PF encontra planilha com projetos na área de Defesa na casa de Allberto Youssef.
ODEBRECHT.GOV.BR
Se a França colocou sua estatal Direction des Constructions Navales no acordo, coube à “cumpanhera” Odebrecht levar a parte do leão.
BODAS DE PLATINA
O Programa Nuclear da Marinha vai atingir o objetivo 45 anos após o lançamento, caso a entrega do submarino seja feita dentro do prazo.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
23 de novembro de 2014
Operação Lava Jato: PF encontra planilha com projetos na área de Defesa na casa de Allberto Youssef.
Imagem ilustrativa |
Na matéria "O esquema chegou nas elétricas", a edição desta semana da revista Isto É revela que a Polícia Federal do Paraná realizou uma operação de busca na casa do doleiro Alberto Youssef - principal operador financeiro do 'Petrolão' - em Curitiba. A PF apreendeu uma planilha com 750 projetos. Diz a matéria:
"Do total, apenas 19 correspondem a contratos com a Petrobras. O restante refere-se à atuação do doleiro no setor elétrico, em infraestrutura e até na área de Defesa."
Com enfoque no setor elétrico, a matéria não informa que projetos da Defesa estariam sob a batuta de Youssef. Entretanto, diante dos escândalos em cascata revelados a partir da Operação Lava Jato e face aos vultosos contratos entre os governos petistas e a indústria bélica, talvez nem o mais otimista e crédulo dos homens possa supor que o setor tenha se mantido imune ao tentáculos do esquema de corrupção sistêmica, que já revelou uma capilaridade nunca vista 'na istória destipaiz'.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Seis veículos militares que estão à venda para civis (e um que não está)
Da BBC Autos
Em julho de 1945, a montadora Willys lançou no mercado uma versão comercial do jipe usado pelo Exército americano.
O sucesso dos modelos CJ-2A foi tão grande que o mercado passou a ser inundado por veículos como a Serie 1 da Land Rover (1948), o Type 181 "Thing" da Volkswagen (1968) e o Hummer H1 da GM (1992).
Associados a conquistas militares americanas, os carros ganharam impulso nos últimos anos ao serem comprados por celebridades milionárias, sobretudo do mundo do hip hop.
Abaixo, a BBC Autos selecionou alguns veículos de inspiração militar que estão à venda no mercado hoje (nenhum deles vem acompanhado de artilharia).
1. RENAULT SHERPA (FRANÇA)
O verde oliva do Exército foi transformado em cores vibrantes no Sherpa, da Renault. O veículo usado por soldados franceses e da Otan tem, em sua versão civil, mais a cara de um carro do Rali Dakar.
Ele está à venda no Oriente Médio, na África e na Rússia. O motor de 4,76 litros e quatro cilindradas é ensurdecedor. São seis marchas e tração nas quatro rodas - tudo por US$ 272 mil (cerca de R$ 700 mil).
2. GAZ TIGR (RÚSSIA)
Os russos garantem que a semelhança do Tigr com o americano Humvee não passa de uma coincidência.
O motor é de 5,9 litros, e o carro também com seis marchas e tração nas quatro rodas. Por dentro, o visual não é nada militar: bancos de couro, ar condicionado e um sistema de som potente.
Por US$ 110 mil (cerca de R$ 280 mil), o carro é quase uma "barganha" nesse mercado.
3. MERCEDES-BENZ G63 AMG 6x6 (ÁUSTRIA)
O Mercedes-Benz Geländewagen, também conhecido como G Class, existe há mais de três décadas no mercado.
Com seis rodas, o carro suporta quase qualquer tipo de terreno. Ele pode até andar em águas com até um metro de profundidade.
Mas poucos têm o privilégio de possuir um, já que as especificações técnicas desse veículo são ilegais em vários mercados (incluindo toda a América do Norte e todos os países com mão inglesa).
Possuir um desses Mercedes sai por US$ 523 mil (cerca de R$ 1,3 milhão).
4. PARAMOUNT MARAUDER (ÁFRICA DO SUL)
Dez toneladas de potência africana, o Marauder possui uma cabine protegida com dupla camada de metal, e resiste a praticamente qualquer tipo de disparo de arma leve. E também a uma ou outra mina terrestre, ao preço de US$ 485 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
5. POLARIS MV850 TERRAINARMOR EDITION (EUA)
Feito para evitar "balística inimiga, terreno difícil e outros obstáculos impedidores de missões", o MV850, da americana Polaris Industries, é o primeiro veículo militar no mercado que usa pneus sem ar.
Os pneus TerrainArmor, da empresa Resilient Technologies, resiste a tiros de armas com calibre .50.
Os testes bem-sucedidos deste pneu em campos de batalha provavelmente levarão o Exército americano a investir no seu uso em outros veículos maiores, inclusive no próximo Hummer. O pequeno veículo, que mais parece um buggy, sai por US$ 15 mil (cerca de R$ 38 mil).
6. SUPACAT LRV 400 (REINO UNIDO)
O Qt Wildcat - antigamente conhecido como Bowler Wildcat - é um jipe ideal para terrenos difíceis. O carro tem velocidade de rali (chegando a 170 quilômetros por hora) e é usado por várias unidades militares que fazem patrulha em fronteiras.
As pesadas placas de metal contra artilharia são opcionais, e tiram um pouco do desempenho do carro, que custa US$ 250 mil (R$ 640 mil).
7. GO-PED KNIGHTRIDER (EUA/ ISRAEL)
Esse é o único modelo da lista da BBC Autos que não está à venda para civis, mas não é por falta de admiradores.
Um scooter para o campo de batalhas? Esse é o Knightrider, da empresa Go-Ped. Pode parecer um brinquedo de crianças, mas não se engane com as aparências.
Esse veículo foi desenhado para suportar terrenos difíceis a altas velocidades, com seus pneus soltos e suspensão resistente.
A bateria de polímero de lítio e o motor Torkinator fazem com que o veículo atinja velocidade de 30 quilômetros por hora e cruze um terreno de 40 quilômetros sem necessidade de recarga.
Então quem está usando esse veículo? Por ora, isso é mantido sob segredo. Acredita-se que cada unidade custa US$ 4,7 mil (cerca de R$ 12 mil), mas nem adianta procurar nas lojas. (R. A.)
BBC Brasil/montedo.com
"Pilotagem dócil", diz primeiro piloto da FAB a voar no Grippen.
Militares fazem primeiro treino no Gripen
O procedimento foi feito pelos capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, na Suécia
Rio - A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início às primeiras missões de treinamento em aeronaves Gripen. O procedimento foi feito pelos capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, na Suécia.
Eles se tornaram os primeiros pilotos do país a cumprir esse tipo de tarefas. Todos os voos em aviões Gripen D foram acompanhados por pilotos da Força Aérea da Suécia. O pouso ocorreu às 10 horas da manhã na base de Satenas, na Suécia (6 horas no horário de Brasília).
Segundo a FAB, os dois Gripens voaram em uma área de instrução sobre a Suécia e o Mar Báltico. Após a decolagem, as aeronaves subiram até 10.638 metros de altura em um minuto e meio, uma taxa de subida de 118 metros por segundo. Os brasileiros também promoveram acrobacias na fase de familiarização.
“PILOTAGEM DÓCIL”
O capitão Fórneas declarou que o voo foi melhor do que ele esperava. “A aeronave é de pilotagem dócil”, disse. A principal característica destacada pelos brasileiros foi a vantagem aerodinâmica proporcionada pelos canards(pequenas asas localizadas na frente do Gripen). A distância de pouso também foi “extremamente pequena”.
RESPONSABILIDADE
A Força Aérea Brasileira informou que os dois capitães terão a responsabilidade sobre as aeronaves pilotadas e também vão participar de diversos treinamentos para dominar todos os sistemas dos caças. Após o pouso na Suécia, os pilotos seguiram para um novo treinamento no simulador de voo no país.
INSTRUTORES
A FB divulgou ainda que o capitão Fórneas era piloto de caças F-5 e o capitão Pascotto, comandava aeronaves Mirage 2000. Ambos foram formados pela Academia da Força Aérea. O treinamento dos dois oficiais vai durar seis meses na Suécia. Eles serão os primeiros brasileiros instrutores de Gripen.
36 AERONAVES
O contrato de aquisição de 36 aeronaves foi assinado em 24 de outubro. A expectativa é de entrega dos aviões entre 2019 e 2024. O Brasil será, junto com a Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen. A FAB também estuda comprar 108 caças para a substituição da frota atual de aviões de combate.
Força Militar (O Dia)/montedo.com
Fotos raras da I Guerra revelam cotidiano nas trincheiras.
Galeria: fotos raras da I Guerra revelam cotidiano nas trincheiras
Imagens registradas por militar passaram décadas em arquivo
Imagens registradas por militar passaram décadas em arquivo
Uma série de fotografias raras que retratam o cotidiano dos soldados da I Guerra Mundial foi exibida pela primeira vez nesta semana na Grã-Bretanha.
As fotos foram tiradas pelo irlandês George Hackney, que se alistou no Exército britânico e participou de batalhas na França. Imagens registradas pelos próprios soldados que participaram do conflito são extremamente raras, já que à época os comandantes proibiam a atividade e poucas pessoas tinham câmeras.
De acordo com a rede BBC, Hackney doou as fotos para um museu da Irlanda do Norte nos anos 70, mas o material acabou esquecido nos arquivos. Elas só chegaram ao público graças a um documentário produzido pelo canal.
(Clique em qualquer imagem para assistir o slide show)
(Clique em qualquer imagem para assistir o slide show)
Veja/montedo.com
RJ: Exército deve permanecer na Maré em 2015.
Prazo para permanência dos militares no conjunto de favelas acaba 31 de dezembro
VANIA CUNHA
Rio - Pela terceira vez, o governo do Rio pediu ao Executivo federal a prorrogação da permanência das tropas do Exército no Complexo da Maré. A nova solicitação foi feita semana passada pelo governador Luiz Fernando Pezão, já que o prazo estabelecido para que a Força de Pacificação fique no conjunto de favelas expira em 31 de dezembro. Quinta-feira à noite, outra pessoa morreu na favela, onde ainda há constantes tiroteios com a resistência de bandidos pelo controle da venda de drogas. Segundo fontes ligadas ao governo do estado, Pezão pretende adiar a saída do Exército até junho. No dia 5 de abril, a ocupação da Maré vai completar um ano.
O primeiro pedido de socorro ao governo federal feito pelo então governador Sérgio Cabral, em março, se justificava pela proximidade da Copa do Mundo. A Polícia Militar não tinha na época efetivo suficiente para ocupar a Maré, que fica na rota de passagem das delegações entre vários hotéis e o aeroporto internacional.
No entanto, quase um ano depois da intervenção federal sob regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a prorrogação do prazo de permanência da Força de Pacificação se dará com a mesma justificativa: apesar das formaturas de novos soldados, ainda não há efetivo suficiente para a substituição do Exército e instalação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na região.
Pelo plano da Secretaria de Segurança Pública, serão quatro sedes com 1.500 policiais. Apesar da presença dos quase dois mil homens do Exército, Fuzileiros Navais e PMs que apoiam a Força de Pacificação, os moradores ainda vivem sob clima de medo causado pela disputa do território entre facções rivais e da ousadia dos criminosos que não aceitam a presença dos militares.
Por volta das 19h40 de quinta-feira, um homem não identificado morreu ao dar entrada no Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha, depois de ser socorrido por soldados da Força de Pacificação. Segundo militares do Exército, moradores da região conhecida como Faixa de Gaza, entre as favelas da Nova Holanda e Maré, acionaram uma patrulha que passava pelo local para socorrer a vítima, que foi alvo de vários tiros. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso) e a Divisão de Homicídios (DH) da Capital vai investigar o crime.
O Dia/montedo.com
Policial Federal que matou tenente do Exército quer ser promotor de justiça.
Policial federal acusado de matar tenente do Exército deve perder prova do MP
Agente matou tenente do Exército após discussão no trânsito |
O escrivão da Polícia Federal Isnardo Franciolli, acusado de assassinar o segundo tenente do 25º Batalhão de Cacaçadores José Ramos Correia Júnior em Caxias (MA), deve perder a prova oral do concurso para promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco.
Preso em flagrante depois da morte do militar, ocasionada após uma discussão de trânsito na cidade maranhense, Isrnardo Franciolli teve a revogação da prisão preventiva indeferida pela Justiça do Maranhão e segue detido.
No dia 29 de novembro, Isnardo Franciolli seria sumbetido à prova oral do concurso para promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco, que será realizada em Recife (PE). Depois de ter tido o pedido de revogação da prisão preventiva indeferido, o escrivão vive a expectativa de ser liberado para fazer a avaliação.
Leia também:Tenente do Exército é morto por policial federal em briga de trânsito.
Isnardo Franciolli é acusado de matar José Ramos Correia Júnior na noite do dia 15 de novembro, em frente a uma pizzaria no Centro de Caxias. O assassinato aconteceu após uma discussão de trânsito. Depois de um bate-boca, o policial federal atirou contra o peito do tenente do Exército. Em depoimento à Polícia, ele alegou legítima defesa.
Cidade Verde/montedo.com
RO: Exército investiga desmatamento ilegal em reserva extrativista.
Exército e Icmbio investigam desmatamento em área de RO
Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto tem 40 focos diagnosticados.
Icmbio deve investigar os casos e multa será a partir de R$ 5 mil.
Cerca de 40 focos foram constatados, mas 13 são considerados os maiores, acima de seis hectares (Foto: Dayanne Saldanha/G1) |
Dayanne Saldanha
Do G1 RO
Mais de 40 focos de desmatamento foram encontrados dentro da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, a cerca de 40 km de Guajará-Mirim, município a 330 quilômetros de Porto Velho durante um sobrevoo na manhã desta sexta-feira (21). Uma operação em conjunto entre o 6º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio) mapeia as áreas que serão investigadas. As multas de dano à área preservada são a partir de R$ 5 mil.
A operação em conjunto com o Exército, Polícia Federal, Icmbio, FUNAI, IBAMA e Polícia Militar faz parte da operação Curaretinga que acontece no Acre, Rondônia e Sul do Amazonas. “Chamamos de operação Interagências, em cooperação, de acordo com as demandas de cada um dos órgãos”, explica o comandante do 6º Bis, coronel Reginaldo Vieira de Abreu.
A reserva existe há 24 anos e foi a primeira a ser criada em Rondônia. Com área de mais de 204 mil hectares, o Icmbio, através de satélite, localizou alguns focos de possíveis áreas desmatadas. Fazendo um sobrevoo na região, várias áreas devastadas, queimadas e até de pasto com criação de animais de grande porte foram encontrados no local. “Recebemos um comunicado de Brasília, fizemos um levantamento destes pontos e localizamos o desmatamento”, afirma o chefe da resex, Luciano Cerqueira.
Cerca de 40 focos foram constatados, mas 13 são considerados os maiores, acima de seis hectares, segundo Luciano. “É admissível em reserva extrativista que a pessoa que more lá tenha pequenas criações, como caprinos e suínos e pequenas roças, mas acima disso não é permitido. Não pode desmatar para fazer pasto. O valor estipulado em lei para o crime é a partir de R$ 5 mil.
Segundo o Icmbio, serão investigados quem são os responsáveis pelas áreas e multas serão aplicadas, pois não há autorização para o desmate. Acima de 1 hectare, a multa é de um montante de R$ 5 mil e dependendo de outras infrações, os valores são somados.
G1/montedo.com
Gincana do Exército recolhe 3,5 toneladas de entulhos
Notícia recuperada: 13 de novembro de 2015
Gincana do Exército recolhe 3,5 toneladas de entulhos
|
Limpeza aconteceu em uma área de 14 quilômetros quadrados |
Juiz de Fora (MG) - Três toneladas e meia de lixo foram recolhidas por homens do Exército no Campo de Instrução de Juiz de Fora/Centro de Educação Ambiental e Cultura, localizado no Bairro Barbosa Lage, na Zona Norte. A atividade de limpeza da área de instrução e regiões vizinhas faz parte da II Gincana Ambiental, que integra o mês de comemoração do 56º aniversário do campo.
Os trabalhos de limpeza com duração de dez horas, realizados durante dois dias, aconteceram em uma área de 14 quilômetros quadrados, onde foram empenhados 42 homens oriundos das seis organizações militares que integram a competição. Além disso, como parte das atividades e com foco na gestão da água, houve a capacitação dos gestores ambientais das organizações militares. “Nosso objetivo é conscientizar os militares e os civis sobre a destinação correta do lixo com foco na preservação do meio ambiente. Além de orientar, estamos formando multiplicadores”, afirmou o diretor do Campo de Instrução, tenente-coronel André Aguiar.
Parte do material recolhido que puder ser reutilizado será destinada a uma associação de catadores de lixo. Na primeira etapa da gincana, realizada no início deste mês, foram plantadas cerca de 2.500 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, próximo a duas nascentes na região do Bairro Barbosa Lage. (R. A.)
Tribuna de Minas/montedo.com
22 de novembro de 2014
Não contem com as Forças Armadas!
Os civis mais exaltados terão de encontrar outra forma eficaz de fazer oposição ao petismo. Mas que jamais alimentem a ilusão de que as Forças Armadas viriam em seu socorro…
Elas são briosas demais para fazê-lo.
João Mellão Neto*
Quem está pedindo intervenção militar para debelar a atual crise, está, na prática, fazendo o jogo do lulo-petismo. Explica-se: Lula, Dilma e numerosos petistas, já de algum tempo para cá, vem brandindo essa hipótese, como se tal fosse o desejo de uma parcela da opinião pública, dentre os eleitores antipetistas. Eu, sinceramente, não acredito que esse segmento tenha a menor representatividade, mesmo dentro das Forças Armadas, que seriam, – na cabeça de vento desses adeptos do petismo- as principais interessadas em voltar ao Poder.
Ora, se os próprios militares repudiam essa eventualidade, a quem interessa esse rumor? Além de alguns gatos pingados que se mostram, com sinceridade, adeptos de tal solução, os verdadeiros divulgadores de tão estouvada idéia são os próprios simpatizantes do atual governo. Existem vários blogs na Internet, muitos dos quais, é o que se diz, financiados diretamente pelo atual governo – ou indiretamente sob patrocínio das empresas estatais (Caixa, em especial) onde jornalistas ficam brandindo tais argumentos e exorcizando o que, para eles, seriam fantasmas fardados e sanguinários. Alguns deles chegaram até a cunhar uma sigla – PIG’s que seria a abreviatura de “Partido Da Imprensa Golpista” o qual abrangeria os quatro grandes veículos de imprensa, a saber, Globo, Folha, Estadão e Abril. Há vários anos que tais instrumentos da Internet se valem de tais ameaças no desejo de mobilizar o povo contra tal “perigo”. A vontade implícita em tal discurso é o de criar um inimigo comum, que dissuada o povo de se mobilizar contra o petismo.
Leia também:Golpe militar? Pára com isso!
Os ditos “golpistas” não passam de meia dúzia de radicais, muitos dos quais sequer se recordam do período em que os militares davam as cartas, aqui no Brasil. Não passam, na verdade de ‘inocentes úteis ‘ e, à medida que defendem a volta dos militares, estão fazendo, no fundo, o jogo do PT. Não há a menor possibilidade de as tropas deixarem os quartéis para governar o país. E há várias razões objetivas para não o fazerem:
1- desde 1985 – quando, nominalmente – terminou o ciclo militar no governo brasileiro, já se passaram 29 anos. De quando se iniciou a dita revolução de 1964, já se foram quase meio século. Na prática isso significa que todo o oficialato das três armas que atuou ou apenas apoiou o movimento, está hoje aposentado. Mesmo contando do fim do governo Figueiredo, o último do ciclo, em 1985, não há mais nenhum oficial na ativa. E, com o fim do período, as Forças Armadas vêm se dedicando, desde a Academia, aos valores mais caros à carreira castrense, quais sejam: a hierarquia, a disciplina, o senso exaltado do Dever, o legalismo e a profissionalização. Se ainda se discute política, nos quartéis, é porque isso é inerente à natureza humana. Eu, pessoalmente, não acredito que haja um único oficial da ativa (de segundo-tenente à general de exército) que sequer sonhe com a hipótese de um retorno das Forças Armadas ao Poder. Até porque idéias deste tipo contrariam ao menos dois dos seus maiores valores: o legalismo e a Hierarquia. Todos, praticamente sem exceção, entendem que o comando supremo pertence ao presidente da República, no caso presente, Dilma Roussef. Eles podem, inclusive, não achar correta a maneira que ela conduz a Nação. Mas daí a praticar qualquer tipo de insubordinação – mesmo que tal se desse apenas em nível de conversas – vai uma longa distância.
2- Castelo Branco, o primeiro general presidente, reformou profundamente todos os estatutos militares. A atualmente considerada a mais importante das atitudes que tomou, nesse sentido, foi a que criou o rodízio compulsório nos quadros do generalato. Desde então, nenhum general, por mais brilhante que seja, pode permanecer mais do que doze anos, na patente. Quatro anos, no máximo, como general de brigada, mais quatro como general de divisão e os quatro restantes como general de exército. A justificativa para tão drástica medida, à época, foi a de que os oficiais em ascensão pudessem receber as promoções a que faziam jus. Mas, ao que se diz, o objetivo maior foi o de evitar que os generais “vitalícios” tivessem tempo hábil para formar liderança no seio do oficialato.
3- Em 1964, os altos oficiais tinham um projeto, digno de tal nome, para a Nação. A Escola Superior de Guerra, na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, exerceu o papel de doutrinar civis e militares, para conhecê-lo e o fez desde 1947, quando foi fundada. Nos dias de hoje, não existe mais projeto nenhum. E tomar o Poder, simplesmente por tomar é algo que eles não fariam em hipótese nenhuma.
4- Os militares saíram machucados de sua experiência de mais de 20 anos no Poder. O maior desejo deles, hoje, é voltar a possuir o prestígio que passaram a possuir desde a Guerra do Paraguai. Eles, no seu íntimo, querem voltar a ser a “reserva moral” da Nação, o que descarta qualquer ilusão golpista.
5 – Os civis mais exaltados terão de encontrar outra forma eficaz de fazer oposição ao petismo. Mas que jamais alimentem a ilusão de que as Forças Armadas viriam em seu socorro… Elas são briosas demais para fazê-lo.
*Jornalista. Foi deputado, secretário e ministro de Estado.
Blog do Paulinho/montedo.com