6 de março de 2015

Deputado que culpou militares por déficit da previdência agora compara farda a roupa de palhaço.

O Deputado Silvio Costa (PSC-PE), definitivamente, tem ojeriza a milicos. Em 2011, quando ainda estava no PTB, o deputado fez um veemente discurso durante a discussão do PL 1992/07. Ele entendia que a aposentadoria dos militares deveria ser regida pelo fundo de previdência complementar dos servidores federais. “Hoje, a previdência dos servidores da União tem um deficit de R$ 51 bilhões – 40% desse valor são dos militares”, afirmou.
“Vamos dar um basta no corporativismo. Se aprovarmos esse projeto como está [sem incluir os militares], as contas da Previdência só ficarão equilibradas daqui há 20 anos”, complementou o parlamentar.
Silvio Costa não demonstrou a mesma preocupação com as contas públicas em outro episódio. No Radar on-line (Veja),  Lauro Jardim informou que o deputado destinou  R$300 mil em 2011 em emendas parlamentares para três eventos em cidades de Pernambuco, marcados para dezembro daquele ano. Quando os fiscais do Ministério do Turismo foram checar a festança descobriram que não havia nem uma bandinha de música para disfarçar e a liberação da verba foi suspensa.
Afeito à polêmicas, o deputado já protagonizou diversos barracos na Câmara dos Deputados. Em 2011, colegas evitaram uma troca de sopapos ente ele e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), durante um depoimento de Carlos Lupi, presidente do PDT. Alguns episódios protagonizados por Sílvio Costa podem ser conferidos aqui.

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O deputado Sílvio Costa e uma notícia 'nada a ver'.
Na última quarta-feira, o político pernambucano resolveu comprar briga com o Deputado Capitão Augusto (PR-SP), que desde que assumiu o mandato comparece às sessões trajando o uniforme de passeio da PM de São Paulo. 
Ao apartear  intervenção do Deputado Jair Bolsonaro, Costa declarou que, "se o militar tem o direito de estar fardado aqui [...] Tiririca também têm o direito de vir de palhaço aqui!" E propôs fazer 'uma cordinha' (vaquinha) para comprar um terno para o PM.
O regimento interno da Câmara permite o uso da farda, que é equivalente ao traje de passeio completo.
Confira o bate-boca no plenário:

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