28 de setembro de 2016

Cabos presos transportando maconha em caminhão do Exército são expulsos da Força

Exército expulsa militares da Capital presos com 3 toneladas de maconha
Sindicância foi concluída e resultado tornou-se público hoje, conforme CMO

Anahi Zurutuza(Imagens: Montedo.com)
Campo Grande (MS)  - Os três militares de Campo Grande presos em São Paulo com três toneladas de maconha serão expulsos por violarem a ética e o decoro exigidos para os profissionais com carreira no Exército Brasileiro. O CMO (Comando Militar do Oeste) divulgou a informação na tarde desta terça-feira (27).
A ordem para a exclusão dos cabos foi publicada hoje, após a conclusão da sindicância instaurada para apurar a conduta dos militares que foram flagrandos na rodovia Anhanguera, em Campinas, interior de São Paulo.
“Ficou comprovado que os três militares violaram os preceitos da ética militar, da honra pessoal, do pundonor militar e do decoro da classe”, informou o CMO por meio de nota.

Leia também
Militares roubam caminhão do Exército para transportar drogas, trocam tiros com a polícia e são presos no interior de SP
Tráfico de drogas: Exército investiga participação de outros militares no caso do caminhão roubado

O crime
No dia 28 de agosto deste ano, os cabos Higor Abdala Costa Attene e Maykon Coutinho Coelho foram detidos após trocarem tiros com policiais do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo.
O terceiro integrante foi identificado como Simão Raul e conseguiu escapar em um veículo que dava apoio aos militares naquele dia, mas foi ferido durante a ação, e por isso localizado e preso em um hospital de Limeira (SP).
Eles estavam transportando as três toneladas de maconha no carro do 20º Regimento de Cavalaria Blindado de Campo Grande. O caminhão estava em manutenção e teria saído numa sexta-feira da capital sul-mato-grossense com a documentação de outro veículo.
Conforme a Denarc, o trio era investigado há ao menos três meses. Os militares receberiam cerca de R$ 30 mil pelo transporte do entorpecente.


Campo Grande News/montedo.com

Arquivo do blog

Compartilhar no WhatsApp
Real Time Web Analytics