31 de janeiro de 2018

Estudo do Exército revela o dia da semana que ladrões preferem roubar cargas no RJ

Conclusão é de que os roubos acontecem principalmente às quintas-feiras, pela manhã
Foram levadas em consideração as cargas avaliadas em mais de R$ 112 mil
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Por Globonews
Um levantamento sobre o aumento de roubo de cargas no estado do Rio mostrou quais são os dias da semana em que os bandidos mais cometem esse tipo de crime. O estudo foi feito pelo Exército para a Globonews. O Comando Militar do Leste analisou os casos ocorridos em janeiro, no estado, e cargas avaliadas em mais de R$ 112 mil.
A conclusão é de que os roubos acontecem principalmente às quintas-feiras, pela manhã. Na semana do dia 14 ao dia 20 de janeiro, no domingo (14), foi registrado um roubo de carga. Na segunda-feira, 12 casos. Na terça-feira, o número subiu para 16. Na quarta-feira, foram 24 casos e na quinta-feira, 27 roubos de cargas. No dia seguinte, a sexta-feira, o número caiu para 13. E no sábado, três casos foram registrados.
Na quinta-feira (25), as Forças Armadas, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, realizaram a primeira operação nas rodovias de acesso à Região Metropolitana. Neste dia, houve apenas cinco casos.
De acordo com o coronel Roberto Itamar, porta-voz do CML, esse tipo de estudo vai continuar sendo feito para poder basear as futuras operações.
“As operações vão continuar. Sejam esse tipo de operações junto aos eixos, sejam aquelas também realizadas junto às comunidades, do cerco às comunidades, permitindo que órgãos de segurança pública, as Polícia Militar e Polícia Civil, realizem e cumpram mandados de prisão e de busca e apreensão nas comunidades. Esse trabalho já era feito. Esse tipo de operação é apenas uma outra modalidade. Dessa vez em coordenação com a Polícia Rodoviária Federal. Enquanto ela realiza seu trabalho de patrulhamento nas vias, as Forças Armadas ocupam os pontos de bloqueios nos acessos que demandam a esses jeitos rodoviários, permitindo assim que a PRF faça um trabalho mais eficiente no patrulhamento dessas rodovias”, disse coronel Itamar.
A terça-feira aparece como o terceiro dia com mais roubos de cargas. E nesta terça (30), em Tanguá, na Região Metropolitana, seis homens armados assaltaram um veículo que transportava cigarros. Houve tiroteio e um vigilante foi atingido e morreu. Toda a mercadoria foi roubada. Os ladrões fugiram.
G1/montedo.com

FAB pede R$ 650 mil para transportar 25 toneladas de alimentos doados

O custo do frete
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ANCELMO GOIS
Lembra que, no fim de 2017, a coluna publicou que a campanha Natal Sem Fome iria mandar 25 toneladas de alimentos para refugiados venezuelanos e indígenas em Roraima? Pois bem. A turma pediu um avião da FAB para fazer o transporte, mas os militares, acredite, cobraram R$ 650 mil. O Natal Sem Fome desistiu.
Vai doar os alimentos no Complexo da Maré amanhã.
O Globo/montedo.com

Parecer recomenda diminuir duração das formaturas do Exército e a criação de uma nova posição em forma

Publicação original: 29/1 (07:06)
O Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEX) elaborou um parecer detalhado, em que analisa o desgaste sofrido pelos militares em formaturas e solenidades, muitas vezes extensas, extenuantes e improdutivas. 

Confira algumas sugestões propostas no documento:

Imobilidade
Deve ser comandado “sentido e descansar” a cada 5 minutos de formatura visando aliviar o desconforto e evitar lesões e comandado “À VONTADE” no momento das leituras ou locuções. Caso a formatura seja com mochila, sugere-se, ainda, que seja dado o comando de “DESEQUIPAR” antes de “À VONTADE”.

Nova posição

Intermediária entre o “DESCANSAR” e o “À VONTADE”,  no “À VONTADE 2” a tropa manterá as mesmas condições de atenção e silêncio previstas no “DESCANSAR”, sem o rigor em imobilidade, e adotará uma posição menos estressante e mais confortável do ponto de vista anatômico, permitindo movimentos discretos sem afetar a marcialidade.

Menos blá-blá-blá
Devem ser evitadas as exposições prolongadas, com discursos e leituras diversas, principalmente com a tropa imóvel, o que vai requere uma revisão da atual legislação de cerimoniais. Atenção especial para eventos tradicionalmente longos, como as de passagem de comando e transferência de militares para a reserva.

Fazendo a cabeça dos comandantes
O ducumento recomenda "investir no entendimento dos comandantes, em todos os níveis, e quebrar alguns preconceitos", afinal formaturas com duração excessiva causam danos à tropa e não melhoram a sua operacionalidade. Pelo contrário, contribuem para minar a autoestima da tropa e comprometem a longo prazo a disponibilidade dos subordinados para as atividades realmente operacionais. 

O embuste prejudica
Outro entendimento trata do uso de equipamentos militares (mochilas, capacetes, coletes, armamentos) e vestimentas especiais (DQBN, GLO, Caatinga) em formaturas somente com fins demonstrativos. Além do desgaste do material, que não foi projetado para esse tipo de atividade, há o desgaste físico do homem, de sua autoestima e, se essas atividades forem combinadas com duração, umidade e calor excessivos, encontramos os ingredientes ideais para uma formatura com péssima marcialidade, com militares passando mal e acabando por transmitir uma imagem negativa da higidez e operacionalidade da tropa.

24 horas sob obervação
Visando a preservação sanitária do militar que venha a sentir desconforto durante uma formatura, o documento recomenda que o mesmo seja submetido a uma observação de, no mínimo, 24 horas em enfermaria da OM, com vistas a acompanhar sua recuperação e avaliar se é o caso o acompanhamento em unidade hospitalar.

Velha guarda
Com o aumento da expectativa de vida da população militar, cada vez mais a assistência é composta por pessoas mais idosas, principalmente militares da reserva, o que torna prudente reservar cadeiras para o público e disponibilizar água antes e durante as formaturas. Cabe destacar que esses militares mais antigos querem acompanhar os militares da ativa e relutam em aceitar a se sentar. Assim, como forma de não constranger os inativos mais antigos presentes e ao mesmo tempo criar condições para que não passem mal nas solenidades, sugere-se que nas ocasiões menos marciais da formatura, coordenado com o comando de “À VONTADE 2” para a tropa, as autoridades da ativa presente devam se sentar, servindo de estímulo e exemplo para os militares mais idosos que também virão a se sentar.

Medidas individuais:
- Não participar das formaturas em jejum (tampouco com ingestão de excesso de alimentos).
- Fazer uso de meias de compressão medicinal elástica quando o militar já apresentar  alteração vascular ou fizer uso de anticoncepcionais.
- Manter a taxa hídrica adequada.
- Hábitos alimentares saudáveis e realizar o TFM com regularidade.

Parecer completo


Pesquisa: sem Lula, Bolsonaro lidera em todos os cenários

Pesquisa Data Folha publicada nesta quarta-feira pela Folha de São Paulo:
Datafolha 31.jan - 1º turno
Leia a notícia completa.
FOLHA/montedo.com

De blindados infláveis a agulha e linha: os truques do exército fantasma dos EUA na 2ª Guerra

7 truques do Exército Fantasma dos EUA para enganar nazistas na 2ª Guerra
Soldados à noite
Veículos e outros objetos infláveis ajudavam a despistar o inimigo (Getty Images)
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército americano criou uma unidade secreta para enganar os nazistas nos campos de batalha na Europa.
O 23º quartel-general das Tropas Especiais, também conhecido como Exército Fantasma, usou ilusionismo e outros truques para se passar por tropas reais e confundir os alemães sobre o tamanho e a localização das forças aliadas.
Estima-se que, em 21 operações, o Exército Fantasma tenha salvo milhares de vidas. Acredita-se que nunca tenha sido descoberto.
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Rick Beyer e Elizabeth Sayles, autores de The Ghost Army of World War II (2015; O Exército Fantasma da 2ª Guerra Mundial, em tradução livre), revelaram as formas como essa unidade despistava inimigos.

1) Objetos infláveis
O Exército Fantasma empregou centenas de tanques, caminhões, itens de artilharia, jipes e outros veículos infláveis.
Esses objetos podiam ser reposicionados da noite para o dia, fazendo parecer com que as tropas americanas haviam se movimentado.
A atenção aos detalhes era algo crítico: usava-se uma escavadeira para criar marcas no chão como se fossem rastros dos tanques falsos.
Era preciso tomar cuidado para que civis não chegassem muito perto, como certa vez quando dois franceses em bicicletas conseguiram ultrapassar a barreira de segurança e viram o que pareciam ser quatro soldados levantando um tanque de 40 toneladas.
Quando o cabo Arthur Shilstone foi mandá-los embora, deu a primeira explicação que lhe veio à mente: "Os americanos são muito fortes".

2) Flashes
Bosque
Flashes tinham de ser sincronizados com disparos reais (Getty Images)
De noite, o Exército Fantasma usava flashes para simular disparos e, assim, atrair o fogo inimigo para longe da artilharia americana.
A unidade montava itens de artilharia infláveis a cerca de 500 metros de distância. Os flashes eram produzidos com cartuchos com pólvora, acionados eletricamente.
Linhas telefônicas entre a artilharia real e a falsa eram usadas para sincronizar os disparos reais e os flashes.

3) Efeitos sonoros
Engenheiros de som gravaram ruídos de tanques, caminhões, escavadeiras e até da montagem de pontes flutuantes, usadas para cruzar rios.
Diferentes efeitos podiam ser mixados para criar determinados cenários e depois tocados com potentes caixas de som, colocadas em veículos para simular unidades em movimento.
Com um alcance de mais de 16 km, isso não só enganou os alemães como também tropas americanas próximas.

4) Mensagens fictícias
Telégrafo
Operadores do Exército Fantasma tinham de imitar os estilos de envio de mensagens de operadores reais (Getty Images)
Na guerra, a maioria das mensagens importantes eram enviadas em código Morse. A inteligência alemã era tão sofisticada que conseguia reconhecer o estilo de cada operador de rádio americano.
Então, os membros do Exército Fantasma tinham de imitá-los, aprendendo a copiar suas técnicas particulares para que ninguém notasse quando a transmissão de mensagens falsas desse lugar à das verdadeiras.
Até hoje, alguns especialistas dizem que isso é impossível, mas o fato é que os integrantes do Exército Fantasma faziam isso rotineiramente.

5) Tinta e pincéis
Parte do trabalho dessa unidade era criar uma farsa para os espiões alemães infiltrados nas cidades. Chamavam isso de "efeitos especiais".
Se, por exemplo, fingissem ser a 75ª divisão chegando a uma cidade, pintavam os símbolos dessa unidade em seus veículos e circulavam com eles pelas ruas.
Cada caminhão trazia dois homens na parte de trás para fazer parecer que estivessem repletos de soldados. Os caminhões podiam ser repintados com símbolos diferentes e conduzidos pela cidade novamente.

6) Agulha e linha
Agulha e linha
Costumar identificações falsas no uniforme foi um dos recursos usados (Getty Images)
Outro efeito especial empregado era costurar nas roupas identificações das unidades pelas quais estavam se passando e depois interagir com os moradores.
Em alguns casos, símbolos maiores cobriam outros menores em um mesmo uniforme para que fosse possível se passar por várias unidades com uma mesma roupa.
Eles podiam ir a um bar e criar uma confusão e remover o símbolo que estava por cima para fazer o mesmo em outro bar. O cabo Jack Masey lembra que suas camisetas ficaram estragadas por costurar e arrancar diferentes identificações nelas.

7) Generais falsos
Em nome do realismo, o Exército Fantasma criava um quartel-general falso para as unidades pelas quais se passavam, e, claro, isso exigia que houvesse no local um general falso.
Assim, mesmo que fosse expressamente proibido, militares de baixo escalão colocavam as estrelas de generais em seus uniformes para se passar por militares de instâncias superiores.
Em um episódio, um general falso acompanhado soldados armados fez uma inspeção no front. Seu maior temor era se deparar com um general de verdade, o que faria a farsa cair por terra.
BBC Brasil/montedo.com

30 de janeiro de 2018

FAB investiga nomeação de oficial acusado de fraudar licitações

Após denúncia do Metrópoles, a Aeronáutica abriu investigação para saber como engenheiro ingressou na carreira, mesmo contrariando edital
Daniel Ferreira/Metrópoles
SARA ALVES
A Força Aérea Brasileira (FAB) abriu processo administrativo para investigar um oficial que tomou posse na corporação mesmo infringindo uma regra do edital de seleção dos profissionais. A decisão foi tomada após o caso ser revelado com exclusividade pelo Metrópoles, no dia 12 de janeiro deste ano.
O engenheiro civil Vinícius Vidal de Matos, 36 anos, responde a um processo na 3ª Vara Criminal de Taguatinga (DF), o que o impediria de ser nomeado para as fileiras da Aeronáutica. Ainda assim, chegou ao posto de Oficial da Reserva de 2ª Classe (QOCon). O Procedimento Administrativo (PAD) foi instaurado na última terça-feira (23/1).
No edital do concurso (imagem abaixo), a FAB deixa claro que os participantes do processo seletivo não podem responder, na data prevista da incorporação, a processo criminal na Justiça Militar ou comum. No entanto, o fato de o engenheiro ter uma ação que não transitou em julgado não o impediu de ingressar na Aeronáutica.
Reprodução/Edital
Trecho do edital
Vinícius passou por todas as fases do concurso e, devido ao currículo dele, ficou em primeiro lugar. No dia 16 de fevereiro de 2017, a FAB convocou o militar a se apresentar no Sexto Comando Aéreo Regional, no Lago Sul, em Brasília (DF), para integrar a Força com remuneração inicial de R$ 6.268 (abaixo é possível ver a classificação do oficial).
Reprodução/FAB
Reprodução FAB
Crimes
Matos é acusado de infringir a Lei de Licitações nº 8.666/93 e já foi condenado – em uma causa trabalhista – a pagar R$ 35 mil em indenização a um ex-funcionário, quando era sócio de uma empresa de engenharia. A denúncia contra o engenheiro foi feita em 2014. Na ocasião, a Delegacia de Repressão ao Crimes Contra a Administração Pública (Decap) concluiu inquérito que acusa Vinícius de ter fraudado o processo de licitação pública para obter vantagem para si ou terceiros.
Caso seja condenado, ele pode ficar de seis meses a dois anos preso, além de pagar multa. O processo criminal está em fase de audiências e manifestações dos acusados — a última movimentação foi nessa quarta-feira (24). Procurado pela reportagem, Matos não atendeu as ligações para comentar o caso. Seu advogado, Manoel Aguimon Pereira Rocha, preferiu não se manifestar.

Aspirante
Alguns candidatos que sonham em integrar as fileiras da FAB procuraram o Metrópoles para demonstrar o sentimento de injustiça com a nomeação mediante infringência do edital. O sexto colocado no concurso A.E.C*, engenheiro de 38 anos, afirma que quando soube do caso se sentiu profundamente desrespeitado. Se a Aeronáutica tivesse obedecido todos os itens do próprio edital, o homem que prefere não ser identificado e está desempregado já estaria exercendo a função de oficial, há 11 meses, recebendo um total de R$ 68 mil reais em proventos no período. “É muito triste ver que a isonomia foi descumprida em uma corporação como a FAB. Fiquei bastante surpreso como eles deixaram isso acontecer, já que demonstram tanta seriedade em tudo que executam. Espero que esse erro seja corrigido de maneira exemplar”, desabafa.
Apesar de a Aeronáutica não ter definido um prazo para a conclusão do processo administrativo, o candidato excedente já faz planos contando com sua entrada nas fileiras militares. “Aguardo com ansiedade o resultado desse processo. Quando imagino que já poderia estar há um ano exercendo a profissão, fico bastante angustiado”, completa.
METRÓPOLES/montedo.com

75 anos de Stalingrado: o decisivo papel das mulheres na maior batalha da Segunda Guerra Mundial

Com todos os homens no Exército, trabalhavam nas fábricas, dirigiam tratores e criavam os filhos.
Também tiveram de assumir todas as funções militares conforme o país perdia seus soldados
Blindados alemães destruídos em Stalingrado.
Blindados alemães destruídos em Stalingrado. 
LYUBA VINOGRADOVA
Passaram-se 75 anos do final daquela que foi certamente a maior batalha da Segunda Guerra Mundial, 75 anos desde o momento em que os russos, seus aliados e milhões de pessoas de todo o mundo deram um suspiro de alívio coletivo. Todos vinham acompanhando as informações de Stalingrado com angústia e de forma compulsiva, haviam perdido o ânimo quando parecia que o destino da cidade pendia de um fio, e se alegraram quando chegavam boas notícias. O aterrador e imparável avanço dos Exércitos de Hitler por toda a Europa desde 1939 se deteve. O preço foi a destruição de uma bela cidade à beira do rio Volga.
A caminho da cidade sitiada, em agosto de 1942, o escritor Vasili Grossman, que mais tarde elogiaria a heroica luta pela defesa de Stalingrado, notou repetidamente e com grande tristeza o imenso ônus que recaía sobre as mulheres. Com todos os homens incorporados ao Exército, elas tinham que se virar como podiam. Trabalhavam nas fábricas, dirigiam tratores e criavam os filhos sozinhas. Não tinham ninguém em quem se apoiar. Eram cada vez mais convocadas para cobrir os buracos deixados pelas terríveis perdas do primeiro ano de guerra. Começaram a assumir funções outrora masculinas. A espantosa catástrofe lhes endureceu o coração.
“Hurra, hurra, hurra! Os alemães estão totalmente destruídos, os prisioneiros de guerra partem em longas filas. Dá nojo vê-los. Cheios de muco, esfarrapados, congelados. São a escória!”, escreveu uma jovem de Stalingrado em seu diário em 3 de fevereiro de 1943. Referia-se aos soldados e oficiais do Sexto Exército da Wehrmacht, que haviam se rendido na véspera. Cerca de 100.000 prisioneiros, dos quais só metade sobreviveu. Andavam em fila e tentavam se manter perto dos guardas ou no centro da coluna, para estarem mais ou menos a salvo dos civis. Os alemães capturados ofereciam uma imagem patética: mortos de fome, enregelados e doentes, envoltos em mantas para se aquecer. Os guardas, em vingança pelas atrocidades germânicas, davam um tiro nos que não tivessem força suficiente para andar. E as mulheres, os velhos e as crianças do lugar se postavam no acostamento da estrada para tentar arrancar suas mantas, atirar pedras, empurrá-los, chutá-los e cuspir na sua cara. Depois de meio ano de uma batalha que cobrou mais de um milhão de vidas de soldados e civis, não restava qualquer compaixão.
No Volga, o avanço de Hitler pela Europa foi detido. Custou meio ano de batalha e mais de um milhão de mortos
O objetivo da ofensiva alemã em Stalingrado era interromper as comunicações entre as regiões centrais da União Soviética e o Cáucaso e estabelecer uma cabeça de ponte a partir da qual invadir a região e suas jazidas petrolíferas. O ataque durou de meados de julho até meados de novembro de 1942, e sua interrupção ocorreu a um preço terrível para a URSS. Enquanto os soldados defendiam a cidade, os habitantes e centenas de milhares de refugiados vindos de outras regiões ficaram abandonados à própria sorte. Anna Aratskaya, que morava em Stalingrado, escreveu em 27 de setembro: “Nossa casa queimou, assim como a nossa roupa, que tínhamos enterrado no pátio. Não temos roupa nem sapatos, não temos um teto sob o qual nos refugiar. Quando este pesadelo terminará?”.
A cidade havia se tornado um "gigantesco campo de ruínas" pelos bombardeios maciços dos alemães, particularmente o de 23 de agosto. Haviam ficado em pé algumas casas com janelas quebradas, algumas paredes ou uma chaminé. Muitos soldados "que nunca mais se levantariam jaziam nos pátios e nas ruas, centenas deles, mesmo milhares, mas ninguém os contava. As pessoas vagavam entre as ruínas em busca de comida ou qualquer coisa que pudesse ser útil". Vasili Grossman comparou esta cidade espectral com Pompeia, mas com a diferença de que, em meio do caos, restaram almas vivas, centenas de milhares delas. Os civis também lutaram brutalmente em Stalingrado, não pelo seu país, mas pelas suas próprias vidas e pelas de seus filhos.
Lylia Litvyak, piloto da Força Aérea soviética, durante a batalha de Stalingrado.
Lylia Litvyak, piloto da Força Aérea soviética, durante a batalha de Stalingrado. STOCK PHOTO
Sem teto, com as casas destruídas pelas bombas ou pelo fogo, não havia outro remédio a não ser tentar encontrar lugar em um barco para atravessar o rio Volga. Quantos morreram na costa esperando uma oportunidade de cruzá-lo, quantos se afogaram no rio quando suas embarcações foram atingidas por um projétil? Outros preferiram nem tentar. Tornou-se comum viver em buracos escavados na parede de um barranco. Muitos fizeram isso na costa íngreme do Volga, onde testemunharam cenas assustadoras na água. À medida em que avançavam os alemães, até quase chegarem ao rio, as pessoas também tiveram que abandonar esses buracos. Como sobreviveram durante os meses que a batalha durou? Muitos morreram pelas balas de franco-atiradores alemães enquanto tentavam encontrar cereais queimados nos locais destruídos. Outros arriscaram suas vidas para roubá-los do Molino Gerhardt, protegido por soldados soviéticos. "Quando acabou o cereal, comemos lama", lembrou um sobrevivente.
Talvez o próprio Stalin, ou algum de seus colaboradores, ordenou que fosse proibida a evacuação de civis? Realmente existiu essa ordem ou, como em tantos outros lugares, simplesmente não havia recursos suficientes para evacuar a população porque o rápido avanço dos alemães pegou-os de surpresa? Dizem que havia, sim, uma ordem implícita de Stalin para manter os civis na cidade para que os soldados, muitos dos quais eram locais, lutassem com mais paixão para proteger suas famílias.
A verdade é que muitos soldados haviam sido recrutados na cidade e nos seus arredores pouco antes da batalha ou mesmo assim que ela começou. À medida que os combates se desenvolviam, muitos adolescentes passaram a trabalhar nas fábricas militares e se incorporaram de forma oficial ou extraoficial ao Exército. Entre eles, havia muitas garotas. Embora ainda não tivessem idade para se alistarem, queriam contribuir com a batalha e acelerar o fim do pesadelo. Além disso, o Exército oferecia alguma esperança de melhor alimentação para civis mortos de fome.
‘No Frente do Leste’, fotografia aérea de Stalingrado feita pela Companhia de Propaganda alemã (PK). ORBIS PHOTOFUNDACIÓN JOSÉ MARÍA CASTAÑÉ
Durante algumas semanas, Alexadnra Mashkova viu como, toda madrugada às quatro da manhã, jovens recrutas subiam a ladeira até o Volga, atravessavam o barranco em que suas famílias haviam escavado suas casas e desapareciam em direção a Mamáyev Kurgán, uma colina que domina Stalingrado. Pareciam-lhe assustados e muito jovens; na verdade, haviam nascido em 1924 e tinham quase a mesma idade que ela. A maioria nunca voltou, mas alguns foram vistos mais tarde, feridos, voltando a pé ou se arrastando. Pouco a pouco, as adolescentes começaram a ajudar esses soldados machucados, tapando suas feridas ou carregando-os em macas improvisadas até o rio. Alexandra, que tinha 17 anos, juntou-se ao departamento médico de uma unidade militar e cruzou para o outro lado do Volga. Aprendeu com rapidez e brevemente estava pronta para ajudar o cirurgião. No começo, tinha muito medo quando precisava segurar um soldado durante a operação "enquanto lhe amputavam a perna ou abriam o seu braço até o osso", mas "você se acostuma a tudo". Muito rapidamente, as jovens enfermeiras comiam, sem se preocupar, na própria sala de operações improvisada. "Tínhamos pedaços de pão no bolso, então limpávamos as mãos de sangue na roupa branca, pegávamos o pão e o colocávamos na boca".
A motorista Angelina Kolobushhenko pensou que havia enganado a morte quando a febre tifoide a afastou do 1077º Regimento Antiaéreo, formado quase exclusivamente por mulheres, a maioria adolescentes. Depois de disparar contra os aviões que bombardeavam Stalingrado, as jovens deviam mirar os canhões contra os carros de combate que haviam conseguido chegar à fábrica de tratores da cidade. Quase todas morreram, inclusive as encarregadas pelos telefones, as cozinheiras e as enfermeiras. Poucas sobreviveram.
Quando se curou, Angelina foi enviada para outro regimento antiaéreo. Tinha aparência frágil depois da doença, feia e esquelética. As outras garotas a desprezavam e se negaram a dormir na mesma vala que ela. Diziam que podia contagiá-las. No entanto, duas semanas depois, estava totalmente recuperada, recebeu um novo uniforme e, como não havia nenhum veículo disponível para ela, começou a treinar para manejar as armas propriamente ditas. Sentiu-se muito orgulhosa quando a sua unidade, a 5ª Bateria, derrubou um avião alemão. As jovens correram para a planície para buscar a tripulação da aeronave, encontraram-nos e os prenderam. Os três alemães eram muito jovens, um alto e de rosto arrogante e outro menor e mais agradável, mas Angelina lembrou especialmente do terceiro, que tinha queimaduras terríveis e dores insuportáveis quando foi encontrado. Nunca esqueceu seus grandes olhos azuis, cheios de sofrimento.
Soldado mortos, enterrados na neve em Stalingrado.  JOSÉ MARÍA CASTAÑÉ COLLECTION
As motoristas do frente, toda hora andando para cima e para baixo, viam e ouviam muitas coisas. Em novembro, começou a parecer que a situação estava mudando. Havia cada vez mais prisioneiros alemães, e Angelina sentia pena tanto deles quanto dos que viu morrer de frio. Ela e suas camaradas tinham botas novas de feltro e casacos de pele de cordeiro. Sentiam pena dos prisioneiros alemães, com seus casacos finos e estranhos sapatos de palha por cima das botas, nem um pouco preparados para o bruto inverno russo. Quando foi anunciado que havia um grande grupo de soldados alemães cercados, Angelina entendeu que não sobreviveriam por muito tempo, com suas roupas de verão, quase sem comida, na cidade destruída ou na estepe, sem lugar para se refugiar, nem madeira para fazer fogo.
Duas contemporâneas de Angelina, as pilotos de combate Lilya Litvyak e Katya Budanova, voavam com seu regimento para impedir que os alemães arremessassem provisões para as tropas sitiadas. As duas haviam pilotado aviões esportivos e haviam sido instrutoras de voo antes da guerra, mas aprenderam mais em seus 10 meses de exército do que em toda a carreira anterior. Outro piloto lembra a reação do comandante do regimento quando chegaram quatro mulheres com suas tripulações. "Me dói ver uma mulher lutando na guerra. Me dói e me dá vergonha. Como é possível que nós, os homens, não tenhamos conseguido evitar que fizessem um trabalho tão pouco feminino?". As jovens tiveram que demonstrar suas habilidades e comprometimento. Klava Nechaeva, de 23 anos, morreu em sua primeira missão, depois de convencer seu chefe a deixá-la participar da batalha. As duas corajosas mulheres desafiaram a morte com várias missões no inferno de Stalingrado e sobrevieram àquele inverno, mas ambas caíram em agosto de 1943.
Dizem que Stalin deu a ordem de não evacuar os civis para que os soldados lutassem para proteger suas famílias.
Quando a batalha de Stalingrado chegou ao fim, centenas de milhares de mulheres haviam se alistado ao Exército. O país havia perdido tantos homens que as autoridades não tiveram outra alternativa que não fosse utilizar mulheres em todas as funções militares. Não existem dados concretos sobre as mulheres que serviram, de modo que os cálculos variam muito, desde meio milhão a quase um milhão. O fronte se transferiu e as jovens que continuavam vivas e com boa saúde foram com ele. Muitas das mulheres que entrevistei continuaram lutando até o final da guerra e estiveram em Berlim para comemorar a vitória (muitos soldados estavam convencidos de que Berlim deveria ficar em ruínas como os alemães haviam deixado Stalingrado). Continuaram presenciando a morte e a dor e perdendo suas camaradas. Mas nunca voltaram a viver uma situação tão desesperadora quanto a de Stalingrado, nunca voltaram a sentir que estavam sendo esfaqueadas tão profundamente que poderiam perder a guerra.
*Lyuba Vinogradova é autora de As Bruxas da Noite e Anjos Vingadores (ambos pela editora Pasado & Presente). Os testemunhos citados neste artigo são de entrevistas realizadas pela própria autora e do projeto 'Iremember. Lembranças de veteranos da Segunda Guerra Mundial'. (www.iremember.ru).
EL PÁIS]/montedo.com

29 de janeiro de 2018

Temer diz que vetará possível transferência de controle da Embraer para a Boeing

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Imagem: divulgação
Brasília - O presidente Michel Temer afirmou hoje (29) que veta a transferência do controle da Embraer para a empresa norte-americana Boeing, caso ela ocorra, conforme foi cogitado por dirigentes da empresa. “Não vamos abrir mão do controle da Embraer”, garantiu, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Temer disse que é legítimo que a Boeing queira aumentar sua participação, mas não a ponto de ter o controle total da empresa.
Temer comparou a Embraer à Petrobras. “A Embraer tem uma simbologia muito grande para o país, mais ou menos como a Petrobras”, disse sem descartar que uma parceria entre a Embraer e a Boeing seja realizada no futuro. O presidente também defendeu o controle majoritário nacional da estatal em entrevista publicada nesta segunda-feira (29) no jornal Valor Econômico.
Agência Brasil/montedo.com

Bolsonaro defende um general oriundo da Engenharia no Ministério dos Transportes


Temer quer ampliar Força Nacional para restringir Exército nos Estados

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Lucas Marchesini e
Carolina Freitas
BRASÍLIA E SÃO PAULO - O presidente Michel Temer (MDB) disse que se não for criado um Ministério da Segurança Pública, que está em estudo, ele quer formar uma "Força Nacional muito ampla que esteja sempre à disposição dos Estados".
Isso, explicou o presidente, para que não se precise recorrer às Forças Armadas. "Elas não foram treinadas para isso [segurança nos Estados], foram treinadas para a guerra", afirmou Temer, em entrevista à rádio Bandeirantes, de São Paulo, nesta segunda-feira (29).
Temer disse que sua preocupação, ao criar um Ministério de Segurança Pública, é que questões que hoje competem aos Estados sejam transferidas à União. "Me perdoe a trivialidade, mas seria como, se o marido bateu na mulher, o responsável é o governo federal", disse.
De acordo com Temer, o "governo federal começou a agir mais na área de segurança pública". Ele citou o envio do Exército aos Estados. "Tivemos que colocar Forças Armadas, não apenas a Força Nacional", disse. "Hipotequei as Forças Armadas ao Rio de Janeiro."
Questionado sobre um possível endurecimento de penas como forma de combater a criminalidade, ele disse não acreditar nesse caminho. "O que faz reduzir é o combate eficaz contra a criminalidade e a evolução social", afirmou.
Valor ECONÔMICO/montedo.com

Exército apreende 900 kg de 'skunk' na fronteira com a Colômbia

Do Twitter do Comando Militar da Amazônia


Aplicativo de corrida revela supostas bases militares dos EUA

Mapa lançado em novembro pelo Strava mostra o percurso de corredores pelo mundo; analistas apontam que soldados de bases secretas podem ter revelado sua localização enquanto se exercitam.

Por G1
O mapa de um aplicativo que mostra o percurso de corrida de usuários por GPS acabou revelando a localização de bases militares norte-americanas secretas em diferentes pontos do mundo, destacou neste domingo (28) o jornal britânico "The Guardian", com base em observações de analistas militares.
O recurso, lançado em novembro do ano passado pelo aplicativo Strava, mostra mais de 3 trilhões de percursos de corredores em várias localidades do mundo.
Nathan Ruser, membro do Institute for United Conflict Analysts, apontou pelo Twitter que é fácil olhar para o mapa e deparar-se com instalações militares conhecidas, ou localizar potenciais bases em zonas de combate observando dados de usuários do aplicativo.
Segundo ele, qualquer pessoa que use o aplicativo pode identificar bases na Síria, instalações no Afeganistão e aproximando-se destas áreas é possível encontrar áreas bem congestionadas de usuários, assim como bases dos EUA que podem não ter sido reveladas.
"Se soldados usam o aplicativo como pessoas comuns, ligando-o quando vão se exercitar, isso pode ser especialmente perigoso", alertou Ruser. "Parece muito bonito [o mapa], mas não para as bases secretas que são claramente rastreáveis", comentou.
O analista militar Tobias Schneider também apontou no Twitter que possíveis bases norte-americanas são facilmente reveladas pelo aplicativo. "Na Síria, bases de coalisão aparecem acesar à noite no mapa", observa.


Em áreas como Afeganistão e Síria, os usuários do Strava parecem ser exclusivamente soldados estrangeiros, apontando que as bases se destacam, como na província afegã de Helmand, que pode claramente vista por pequenos pontos no mapa escuro, segundo o "The Guardian".
G1/montedo.com

28 de janeiro de 2018

Mas por que tanta alegria???

22 dejaneiro de 2018: uma salva de fogos de artifício marcou a passagem de Comando do 1º Depósito de Suprimento, no Rio.

Exército inaugura brigada no AP e pretende aumentar segurança nas fronteiras

Complexo operacional e administrativo da "Foz do Amazonas" vai abrigar até 3 mil militares. Inauguração ocorreu nesta sexta-feira (26) em Macapá.
Brigada Foz do Amazonas foi inaugurada em Macapá, no Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Brigada Foz do Amazonas foi inaugurada em Macapá, no Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Jéssica Alves, G1 AP, Macapá
Foi inaugurada nesta sexta-feira (26) pelo Exército Brasileiro a “Brigada Foz do Amazonas”, que funcionará na área de Comando de Fronteira do Amapá. De acordo com o Comando Militar do Norte (CMN), o complexo operacional e administrativo vai abrigar até 3 mil militares, de três batalhões no estado, além do Pará e Maranhão.
A cerimônia de inauguração ocorreu em Macapá e teve a assunção do comando para o general Luiz Gonzaga Viana Filho, que vai liderar a 22ª Brigada de Infantaria de Selva. O comandante reforça que com a nova unidade operacional, o Exército seguirá um plano estratégico de segurança e defesa em áreas de fronteiras na Amazônia e outros países, como Guiana Francesa e Suriname.
“A implantação da brigada permite que o Exército aumente a presença do Amapá na fronteira da Amazônia, em áreas que atualmente se encontram vazias. Com capacidade maior, vamos ampliar a segurança nessas regiões”, destacou o general.
As obras iniciaram em setembro de 2014 e a construção foi orçada em aproximadamente R$ 18 milhões. A Foz do Amazonas vai reunir o corpo da guarda, pavilhão e companhia de comando, além de blocos de alojamento. O 34º BIS será uma das unidades subordinadas à Brigada da Foz, assim como o 2º BIS, em Belém, no Pará, e o 24º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), de São Luís, no Maranhão.
Complexo operacional e administrativo vai abrigar militares de três batalhões no estado, além do Pará e Maranhão
(Foto: Jéssica Alves/G1)
De acordo com o Exército, a inauguração estava prevista para 2017, mas atrasos em função de contratos com empresas impediram que o cronograma fosse cumprido.
A brigada também vai oportunizar o crescimento no número de jovens que serão convocados para a corporação. Anualmente, a unidade amapaense contabiliza mais de 8 mil alistamentos. Desses, 200 são selecionados.
O Exército Brasileiro pretende aumentar de 830 para 3 mil o efetivo de militares atuando no Amapá. O crescimento será necessário por ocasião da construção da brigada militar no estado que vai receber soldados e oficiais.
G1/montedo.com

'Exército' de robôs russos é capaz de atuar em quaisquer condições

Sapadores russos em Palmira (foto de arquivo) © Sputnik/ Maksim Blinov

Os robôs militares russos passaram a ocupar um lugar importante no exército do país, com uma variedade de projetos em desenvolvimento destinados às Forças Armadas nacionais, podendo também ser exportados.
Para além dos robôs de combate, o canal russo Zvezda fez uma abordagem dos robôs mais interessantes do exército russo que já comprovaram sua alta eficácia.
O interesse pelos robôs das Tropas de Engenharia russas aumentou na véspera do aniversário de criação deste ramo militar, celebrado em 21 de janeiro.
Em meio à celebração, os militares contaram sobre as novas unidades e destacamentos nas Tropas de Engenharia, enfatizando estarem sendo equipadas com armas modernas, incluindo robotizadas.
Os sistemas robotizados são utilizados para o reconhecimento, deteção de explosivos e sua desativação, bem como para a criação de passagens seguras nos campos de minas e limpeza de áreas de escombros.
Neste sentido, vários aparelhos foram testados pelos militares russos na Síria, e no momento, se espera sua introdução formal no serviço.

'Sfera', bola de reconhecimento
Sapador com o mini robô Sfera
Sapador com o mini robô Sfera (© SPUTNIK/ MINISTRY OF DEFENCE OF THE RUSSIAN FEDERATION)
O robô de reconhecimento e observação Sfera é utilizado para obter informações visuais e áudio em zonas de difícil acesso. O aparelho, parecido com uma pequena bola, transmite informações vídeo em 360 graus e áudio por meio de um microfone de alta sensibilidade.
Com um raio de transmissão de 50 metros, a Esfera (em português), pesa somente 610 gramas.

'Scarabei', espião de pequeno porte
Sapador guiando robô Scarabei
Sapador guiando robô Scarabei (© SPUTNIK/ MINISTRY OF DEFENCE OF THE RUSSIAN FEDERATION)
Um robô de pequeno porte com rodas, o Escaravelho (em tradução livre) é usado para obter informações visuais sobre a situação em determinada zona, incluindo possíveis ameaças de bombas.
O aparelho é equipado com um transmissor de rádio robusto, adaptado para trabalhar em condições adversas, como por exemplo, um denso bairro urbano ou com movimento. O raio de ação do robô alcança 250 metros.

O Scarabei é capaz de superar obstáculos de até 10 centímetros de altura, enquanto seus motores elétricos de três horas de autonomia permitem movimentar-se silenciosamente.

'Uran-6', robô sapador pesado
Robô de engenharia pesado russo Uran-6 durante uma missão de desativação de minas na Síria
Robô de engenharia pesado russo Uran-6 durante uma missão de desativação de minas na Síria
(© SPUTNIK/ MINISTRY OF DEFENCE OF THE RUSSIAN FEDERATION)
O sistema robotizado de desminagem russo Uran-6 foi testado com êxito nas operações em Palmira e Aleppo oriental, na Síria.
Este robô de engenharia pesado é capaz de operar tanto nas regiões rurais como urbanas, e até nas zonas montanhosas e levemente arborizadas.
Ele é destinado a realizar tarefas de desminagem excluindo qualquer contato dos sapadores com dispositivos explosivos.
Equipado com quatro câmaras de vídeo que lhe asseguram uma visão de 360 graus e um draga-minas modular, intercambiável em função do terreno e da missão, o Uran-6 possui um raio de alcance de 800 metros, sendo capaz de operar até cinco horas sem recarga.
De acordo com os resultados dos testes do sistema na Síria, em um dia o robô realiza trabalhos de desminagem equivalente a uma unidade de 20 sapadores.
SPUTNIK/montedo.com

RJ: Exército atua em rodovias federais com ações de controle e fiscalização

Força Nacional e Exército realizam operação conjunta pelo segundo dia consecutivo na BR-101
A ação não tem data para encerramento
Impresso- Operação das forças armadas na BR 101

Operação das forças armadas na BR 101 (Foto: ALEX RAMOS)
Rio (27/1/18) - Pelo segundo dia consecutivo, militares da Força Nacional de Segurança (FNS) e do Exército realizaram uma operação conjunta, em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, fase Rio de Janeiro, estabelecendo postos de bloqueio, controle e fiscalização nos acessos às rodovias federais que cortam o Estado. Em São Gonçalo, assim como na quinta-feira, as equipes se basearam nos acessos da rodovia Niterói-Manilha (BR-101).
Desde o início da manhã, os agentes ficaram na estrada, próximo às entradas dos bairros Boa Vista, Porto do Rosa, Itaúna, Jardim Catarina e Guaxindiba. Carros, caminhões e motos foram abordados e revistados durante a ação, que tem o intuito de reprimir o contrabando de armas e drogas e diminuir o índice de roubos de cargas e veículos na região.
De acordo com o Comando das Operações, sequências de ações serão feitas regularmente, de maneira imprevista e com curta duração. A atuação também acontece na Avenida Brasil e ao longo da rodovia Presidente Dutra, e não tem prazo para acabar.
O São Gonçalo/montedo.com

Militar da FAB é preso vendendo ecstasy em Manaus

Militar das Forças Armadas é preso suspeito de vender ecstasy em Manaus, diz PM
Processo administrativo será aberto para apuração situação, disse FAB.
Show drogas
Foto: Divulgação
G1 AM
Um militar da Força Aérea Brasileira, de 20 anos, foi preso comercializando drogas sintéticas no bairro Flores, na Zona Centro-Sul de Manaus, informou a Polícia Militar neste sábado (27). A Aeronáutica informoi que processo administrativo deve investigar o caso.
O homem foi detido por volta de 23h10 de sexta-feira (26) pela da Ronda Ostensiva Cândido Mariano.
De acordo com a ocorrência, policiais receberam denúncia informando que um homem estaria realizando entrega de drogas em um carro na Rua Visconde de Laguna, bairro Parque das Laranjeiras.
"A equipe foi ao local e visualizou o veículo e realizou a abordagem e a revista, onde foram encontrados 150 comprimidos supostamente de ecstasy, após diligências na residência do infrator no bairro Compensa foram encontrados 100 comprimidos da mesma substância", informou a polícia.
Ao G1, a Aeronáutica informou que um processo administrativo interno será aberto para apuração de eventuais responsabilidades.
"O militar está à disposição da justiça para colaborar com a autoridade policial que está conduzindo as investigações", informou.
O homem e os objetos apreendidos foram encaminhados para o 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na capital.
G1/montedo.com

China está criando exército ultramoderno

Soldados do Exército Popular de Libertação da China
Soldados do Exército Popular de Libertação da China © AFP 2018/ Sem credenciais
A China contratou 120 especialistas para trabalhar em um instituto de pesquisas com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da inteligência artificial e das tecnologias quânticas, a serem aplicadas na esfera militar, comunica o jornal South China Morning Post com referência a mídias governamentais.
A edição comunica que o Exército Popular de Libertação da China foi recrutar cientistas da Academia das Ciências Militares. Mais de 95% destes especialistas têm graus acadêmicos nas áreas de tecnologias quânticas e inteligência artificial.
O South China Morning Post refere que tal medida está relacionada com a intenção de Pyongyang de se tornar uma potência técnico-militar e alcançar os EUA. Isto, em particular, está ligado às tentativas do presidente chinês, Xi Jinping, de criar um exército ultramoderno que "seria capaz de repelir os ataques de qualquer adversário caso seja necessário".
No desfile militar em 2015, o líder da China anunciou o objetivo de reduzir o número de efectivos das Forças Armadas do país em 300.000 homens (a medida diz respeito às áreas auxiliares das FA), tornando ao mesmo tempo o exército mais eficaz e móvel.
Contudo, por enquanto o Exército Popular de Libertação da China continua sendo um dos mais numerosos no mundo, contando com cerca de 2,3 milhões de militares, ou seja, 0,18% da população chinesa.
SPUTNIK/montedo.com

Pára o Brasil que eu quero descer!

PESQUISA APONTA NEYMAR COMO A PERSONALIDADE DE MAIOR INFLUÊNCIA DO BRASIL!
JOGADOR DO PSG E PRINCIPAL CRAQUE DA SELEÇÃO, NEYMAR É UM DOS BRASILEIROS MAIS ADMIRADOS. (FOTO: C. GAVELLE/PSG)

DIÁRIO DO PODER

Nota do editor
É a Pátria Amada - salve, salve! - descendo a ladeira.

27 de janeiro de 2018

RJ: patrulha do Exército prende mulher que transportava corpo do marido em uma mala

Mulher é flagrada com corpo de marido em mala na Zona Oeste
Segundo DH, ela confessou o crime e disse que motivação foi suspeita de companheiro ter lhe transmitido HIV
Mulher foi flagrada com o corpo de um homem, que seria seu marido, em uma mala em Magalhães Bastos, na Zona Oeste do Rio
Mulher foi flagrada com o corpo de um homem, que seria seu marido, em uma mala em Magalhães Bastos, na Zona Oeste do Rio - Reprodução Padre Miguel News
Por O Dia
Rio - Uma mulher foi presa em flagrante com o corpo do marido dentro de uma mala, na noite desta sexta-feira, em Magalhães Bastos, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a Delegacia de Homicídios (DH), Silvia Cristina Barcelos da Mota, de 43 anos, confessou aos agentes que cometeu o crime por desconfiar que seu companheiro, Jair Isidorio, 68 anos, teria lhe transmitido o vírus HIV.
Segundo a Polícia Militar, Silvia Cristina transportava o cadáver da vítima em uma bagagem próximo à estação de trem de Magalhães Bastos. Ela foi abordada por uma guarnição do Exército que passava pelo local. Desconfiados da atitude da mulher, os militares abriram a mala e encontraram o corpo de Jair.
Silvia contou aos agentes da DH que usou tranquilizantes para deixar a vítima desacordada e, em seguida, a matou com um fio de TV.
O DIA/montedo.com

Kiss, cinco anos. 242 motivos para não esquecer jamais!

Sepultamento do soldado Leonardo de Lima Machado, uma das vítimas da tragédia (Estadão)
26 de janeiro de 2013: lembro-me muito bem do amanhecer ensolarado daquele domingo. Estava em viagem de férias com a família, á beira da Lagoa dos Patos. Foi quando começaram a chegar as primeiras informações do incêndio que havia ocorrido de madrugada, numa boate em Santa Maria. Inicialmente, falava-se em 30, 40 mortos, números que já eram suficientemente assustadores. Mas o que foi sendo divulgados durante aquele dia - juntamente com histórias de sofrimento, desespero e heroísmo - teve o condão de comover um País inteiro

Ao final, a estatística aterradora apontou para 242 mortes. As vítimas eram jovens. Dentre elas, doze militares das Forças Armadas. Da FAB, perderam a vida na tragédia o Sargento Luiz Carlos Ludin de Oliveira e os soldados Giovani Krauchemberg Simões, Leandro Nunes da Silva, Rodrigo Dellinghausen Bairros Costa e Rhuan Scherer de Andrade. Do Exército, aCapitã Médica Daniela Dias de Matos, o 1º Tenente Leonardo Machado de Lacerda, o 2º Tenente Brady Adrian Silveira, o 3° Sargento Diego Silvestre, o Cabo Lucas Leite Teixeira e os soldados Leonardo de Lima Machado e Luciano Taglia Pietra Espiridião.
Até hoje, ninguém foi condenado. Medidas protelatórias dos advogados de defesa têm feito o processo se arrastar à passos de tartaruga. Uma vergonha para o judiciário gaúcho.
Subtenente Sérgio Silva. Ao fundo, painel com fotos das vítimas da tragédia(Imagem: Isto É)
O subtenente da reserva do Exército Sérgio Silva perdeu o filho na tragédia. Augusto Sergio Krauspenhar da Silva tinha 20 anos e era estudante de Filosofia. Seu pai é presidente da Associação das Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVSTM).
"Nós não vamos desistir. Já pagamos um preço muito grande para desistir.", diz Sérgio.
Não iremos esquecer. Jamais!

26 de janeiro de 2018

Em reunião com Temer, Comandante do Exército tratou de orçamento, reestruturação da carreira e proteção social