16 de novembro de 2010

SOLDADO DO EXÉRCITO É ACUSADO DE BALEAR MANIFESTANTE DE PARADA GAY!


Atualização 06:00h
Polícia pede apresentação de oficial do Exército para esclarecer caso
A Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um ofício ao Exército pedindo a apresentação do Oficial de Dia do Comando Militar do Leste na 14° DP (Leblon), às 10h da próxima quinta-feira. Ele deverá prestar esclarecimentos sobre o incidente com o estudante Douglas Igor Marques, que teria sido baleado por militares na madrugada desta segunda-feira, no Forte de Copacabana, no Arpoador.
O estudante informou que estava namorando com outro rapaz quando três militares ameaçaram prendê-los, juntamente com outras pessoas que também estavam namorando no local. Ainda de acordo com a versão do jovem, um dos oficiais teria disparado contra ele na barriga. O rapaz está internado no Hospital Miguel Couto e não corre perigo de morte.
O Comando Militar do Leste informou que procedimento algum foi instaurado para averiguar as denúncias, pois não há, até o momenbto, indícios que um militar tenha feitos disparos neste domingo, no Parque Garota de Ipanema, onde Douglas foi baleado.
- Não há indício de crime militar, mas o Exército Brasileiro e o CML estão sempre prontos a colaborar com a Polícia Civil - afirmou o coronel Zanan
Atualização 17:30h(15/11)
Exército afirma que nenhum militar do Forte de Copacabana fez disparos no Arpoador, onde 
estudante foi baleado após Parada Gay
O Comando Militar do Leste divulgou uma nota, na manhã desta segunda-feira, informando que nenhum militar do Forte de Copacabana disparou arma de fogo esta madrugada, no Arpoador, onde o estudante Douglas Igor Marques Luiz, de 19 anos, foi encontrado baleado no abdômen. Também em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, no início da tarde desta segunda-feira, que enviou um ofício ao Exército requisitando a apresentação do oficial de dia para prestar depoimento sobre o caso. A apresentação está marcada para próxima quinta-feira, às 10h, na 14ºDP (Leblon). O jovem baleado e a família acusam um militar do Exército, lotado no Forte de Copacabana, de agressão, discriminação (por ele ser homossexual) e de ter efetuado o disparo. A família teme sofrer represálias.
Douglas foi baleado no início da madrugada desta segunda-feira, nas pedras do Arpoador. De acordo com a mãe do jovem, a universitária Viviane, de 37 anos, o filho e um grupo de amigos, todos homossexuais, estavam conversando e alguns namorando nas pedras, quando foram abordados por militares do Exército, por volta de meia noite e meia. Segundo o Exército, no entanto, a região onde o rapaz estava não é uma área do militar. O CML afirmou também que o Forte de Copacabana não faz qualquer tipo de patrulha externa.
De acordo com policiais de plantão na sala de polícia do Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde o jovem foi atendido, o disparo foi feito de um fuzil. O tiro perfurou a barriga e saiu pelas costas do estudante. Apesar do ferimento, ele não corre risco de vida.
A polícia já havia pedido ao Comando Militar do Leste, nesta segunda-feira, a lista de todos os militares que estavam em serviço na noite de domingo.
Douglas e seus amigos tinham participado da 15ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas Gays Bissexuais e Travestis), que aconteceu domingo, em Copacabana, e depois seguiu para a Praça Arpoador, na praia do Arpoador.


SOLDADO DO EXÉRCITO É ACUSADO DE BALEAR MANIFESTANTE DE PARADA GAY!
FAMÍLIA ACUSA SOLDADO DO EXÉRCITO
Jovem é baleado por militar após parada gay

Um jovem de 19 anos foi baleado, no início da madrugada desta segunda-feira, nas pedras do Arpoador, ao lado do Forte de Copacabana. De acordo com a Polícia Militar, o estudante Douglas Igor Marques Luiz estava no local com amigos após ter participado da Parada Gay, em Copacabana.Testemunhas contam que soldados do Exército os abordaram. Um deles teria agredido Douglas e o baleado. Segundo a sala de polícia do Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde o jovem foi atendido, o disparo foi feito de um fuzil e o atingiu de raspão.
A mãe do jovem, a universitária Viviane, esteve no hospital e disse acreditar que a violência sofrida por seu filho é um caso de intolerância:
- É um caso de intolerância, com certeza. Eles agrediram meu filho, jogaram ele no chão e deram um tiro. Fico assustada em saber que isso aconteceu.
Morador de Campo Grande, o jovem é homossexual assumido. Ele não corre risco de vida. O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon).

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