16 de dezembro de 2012

Militares se mobilizam para doação de sangue e medula óssea em Rondônia

Semana de incentivo à doação de medula óssea mobiliza militares
Evento iniciou na nesta sexta-feira na 17ª Brigada, em Porto Velho.
Foi registrado um aumento de 300% no índice de cadastro, diz coordenador.
Halex Frederic
Militares participaram da doação de sangue (Foto: Halex Frederic/G1)
Militares participaram da doação de sangue (Foto: Halex Frederic/G1)
A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea começou nesta sexta-feira (14) na 17ª Brigada de Infantaria de Selva em Porto Velho e mobilizou inúmeros militares a fazer o cadastramento para serem doadores das células. O objetivo da Semana é elevar o número de cadastrados no Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome), fazendo com que a compatibilidade seja facilmente encontrada entre os receptores da medula óssea. A iniciativa encerra no dia 21 deste mês.
A ONG Amigo do Transplante de Medula Óssea (ATMO) visitou a Base Aérea de Porto Velho (BAPV) no início desta semana, realizando palestras de conscientização e a coletando de sangue para o cadastramento de doadores. A Semana continuará na segunda (17) e terça-feira (18) no 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) Militar.
Realizada pela ATMO juntamente com a Fundação Hemocentro de Rondônia (Fhemeron), a Semana tentará esclarecer à população de Rondônia sobre o procedimento do cadastro e da doação de medula óssea. "As pessoas têm medo do desconhecido. O indivíduo acha que vai doer, ter algum problema de saúde ou até morrer. A quebra deste medo é um dos nossos intuitos", conta Lindberg Oliveira, coordenador da ATMO na capital.
A busca da medula compatível é feita primeiramente entre irmãos, o que se estima 25% de chances de encontrar. Caso não ache, a procura passa ser feita entre primos e tios e reduz as chances para menos de 5%. "Esta semana serve ampliar o quadro de doadores e fidelizar os que já estão cadastrados", explica o coordenador da ATMO.
O médico Karley Rodrigues afirma que não há nenhum perigo no cadastramento ou transplante da medula óssea tanto para quem doará ou quem receberá as células. Karley diz que é feito uma triagem rigorosa nos receptores e doadores antes de realizar o processo. "Nunca foi registrado nenhuma situação de efeitos colaterais a ponto de ter algum problema de saúde. Então os riscos são praticamente nulos", garante o médico.
Lindberg conta que no Brasil são cerca de três milhões de cadastrados no Redome e Rondônia ajudou a preencher esta estatística com quase 62 mil cadastrados no banco de doadores. O coordenador da Redome no estado e representante da Fhemeron, Dimarães da Silva, diz que, em comparação com 2011, teve um aumento de quase 300% no número de cadastros.
Em 2012, já foi contabilizado cerca de cinco mil cadastros em Rondônia. "Mesmo que seja números altos, ainda é muito pouco para tamanha demanda", ressalta Lindberg.
O cadastramento e a doação da medula só podem ser feitos entre pessoas de 18 a 54 anos, que não tenham Aids ou câncer. O cadastro é feito com uma retirada de cinco mililitros de sangue e o preenchimento de informações pessoais.
G1 RO/montedo.com

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