"Que patriotismo [é esse] que não tem um único prêmio Nobel, só craque de futebol?"
Senador Cristovam Buarque
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) alertou, nesta terça-feira (9), para a necessidade de se fortalecer no país o patriotismo entre os jovens a partir da ampliação do acesso à educação de qualidade. Cristovam fez a afirmação para complementar discurso que proferira pela manhã, durante sessão de homenagem à Marinha do Brasil pela passagem dos 144 anos da Batalha do Riachuelo, em que os militares brasileiros lideraram a derrota do Paraguai.
Sem a democratização do ensino de qualidade no país, não é possível nem mesmo, segundo Cristovam, cultivar o mais elementar espírito patriótico entre a juventude brasileira, que se traduz, por exemplo, no respeito aos símbolos nacionais.
- Como podemos querer que pessoas que não aprenderam a ler conheçam o símbolo máximo do Brasil, que é a Bandeira Nacional, se na bandeira tem palavras escritas e quem não sabe ler não é capaz de conhecer aquele "Ordem e Progresso"? - questionou.
Cristovam destacou ainda a importância, na preparação para as guerras modernas, de se desenvolver, juntamente com o condicionamento físico, o intelecto dos soldados a fim de que tenham condições de manipular armamentos com grau cada vez mais elevado de tecnologia.
- Hoje, por mais dinheiro que coloquemos nas Forças Armadas Brasileiras, elas continuarão fracas em relação ao potencial dos 200 milhões de habitantes do país, porque nossos habitantes não estão preparados para compor Forças Armadas que sejam capazes de vencer uma guerra moderna, que exija alto conhecimento - disse.
Para Cristovam, sem a popularização da cultura e da ciência, o Brasil dificilmente terá condições de desenvolver-se a ponto de produzir cientistas ganhadores do Prêmio Nobel, cujo exemplo seria imprescindível também para fomentar o desenvolvimento do patriotismo entre a juventude brasileira.
- Que patriotismo que não tem um único prêmio Nobel, só craque de futebol? Não há dúvida de que medalhas e olimpíadas ajudam no patriotismo, mas não sustentam o patriotismo - afirmou.
O senador João Pedro (PT-AM) parabenizou Cristovam pelo pronunciamento destacando o relevante papel das Forças Armadas em seu estado, no atendimento médico às populações ribeirinhas e de áreas fronteiriças.
Agência Senado
Sem a democratização do ensino de qualidade no país, não é possível nem mesmo, segundo Cristovam, cultivar o mais elementar espírito patriótico entre a juventude brasileira, que se traduz, por exemplo, no respeito aos símbolos nacionais.
- Como podemos querer que pessoas que não aprenderam a ler conheçam o símbolo máximo do Brasil, que é a Bandeira Nacional, se na bandeira tem palavras escritas e quem não sabe ler não é capaz de conhecer aquele "Ordem e Progresso"? - questionou.
Cristovam destacou ainda a importância, na preparação para as guerras modernas, de se desenvolver, juntamente com o condicionamento físico, o intelecto dos soldados a fim de que tenham condições de manipular armamentos com grau cada vez mais elevado de tecnologia.
- Hoje, por mais dinheiro que coloquemos nas Forças Armadas Brasileiras, elas continuarão fracas em relação ao potencial dos 200 milhões de habitantes do país, porque nossos habitantes não estão preparados para compor Forças Armadas que sejam capazes de vencer uma guerra moderna, que exija alto conhecimento - disse.
Para Cristovam, sem a popularização da cultura e da ciência, o Brasil dificilmente terá condições de desenvolver-se a ponto de produzir cientistas ganhadores do Prêmio Nobel, cujo exemplo seria imprescindível também para fomentar o desenvolvimento do patriotismo entre a juventude brasileira.
- Que patriotismo que não tem um único prêmio Nobel, só craque de futebol? Não há dúvida de que medalhas e olimpíadas ajudam no patriotismo, mas não sustentam o patriotismo - afirmou.
O senador João Pedro (PT-AM) parabenizou Cristovam pelo pronunciamento destacando o relevante papel das Forças Armadas em seu estado, no atendimento médico às populações ribeirinhas e de áreas fronteiriças.
Agência Senado
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