O ADEUS AO C-115 - O BÚFALO DA AMAZÔNIA
O avião era chamado de Búfalo, serviu na Amazônia até 2008, quando foi definitivamente desativado; era utilizado no lançamento de pára-quedas e transporte de cargas leves. O canal de televisão “AmazonSat” fez uma brilhante cobertura da despedida deste importante avião.
Segundo os especialistas, este avião foi fabricado no Canadá, pela De Havilland Canadá, tinha 29,26 m de envergadura e 24,08 m de comprimento. O grande diferencial era que ele tinha um “STOL”, o que garantia um pouso em pequenas faixas de terra e cobria longas distâncias na Amazônia.
Serviu por mais de 40 anos, ajudando no projeto para integrar a região da Amazônia e ampliar a presença das Forças Armadas em todo o território da floresta.
Segundo os especialistas, este avião foi fabricado no Canadá, pela De Havilland Canadá, tinha 29,26 m de envergadura e 24,08 m de comprimento. O grande diferencial era que ele tinha um “STOL”, o que garantia um pouso em pequenas faixas de terra e cobria longas distâncias na Amazônia.
Serviu por mais de 40 anos, ajudando no projeto para integrar a região da Amazônia e ampliar a presença das Forças Armadas em todo o território da floresta.
Segundo os pesquisadores Hélio Higuchi & Paulo Roberto Bastos Jr “A utilização do Búfalo na FAB no início de sua vida operacional não se diferenciou do perfil que era empreendido pelos C-82, o de típico transporte militar de carga e tropas. Apenas quando o 1º/9º GAv recebeu os seus exemplares é que o C-115 teve suas principais características exploradas ao limite. A história do Búfalo na FAB funde-se indelevelmente com a realidade diária da imensidão da Amazônia. Com número reduzido de pistas capazes de receber aviões de grande porte e incalculáveis distâncias impossíveis de serem percorridas por terra ou mesmo de barco, a floresta amazônica é completamente dependente do transporte pelo ar. E o C-115, desde o início, foi peça chave para a vida da população da selva. Nesses quase 40 anos de operação, ele foi fundamental no apoio às três Forças Armadas e à diversas agências governamentais que atuam na região, atuando em missões de logística, transporte de tropas, reabastecimento de destacamentos do Exército, Marinha e Aeronáutica, abastecimento de aldeias indígenas e pequenos povoados, evacuação aero médica e diversas outras atividades que só podiam ser executadas em função da capacidade do avião de operar nas piores e menores pistas imagináveis, com segurança e eficiência. Deve-se salientar também, como prova de sua confiabilidade, que, nos acidentes ocorridos com o modelo durante sua vida operacional até aqui, não houve a perda de nenhuma vida. A substituição dos Búfalos pelo CASA 295 encerra um capítulo brilhante na história da Força Aérea, que agora trabalha para alcançar a modernização da frota sem detrimento das missões cumpridas pelos vetores que saem de cena”.
Este gringo “cabocão” da Amazônia cumpriu a sua missão, um grande guerreiro; não sou militar, mas bato continência para ele; foi aposentado compulsoriamente, pois ainda tem fôlego para prestar algumas missões especiais no interior de São Paulo e no Equador (alguns C-115 foram doados pelas Forças Armadas do Brasil). Valeu C-115! Selva!








No silêncio da madrugada, a luz. Um chorinho forte emocionou os militares de saúde que atuam no Hospital de Campanha da Aeronáutica, em Porto Príncipe, no Haiti. Nasceu hoje, dia 22, às 6h30 (Horário Brasília), Marly, em parto normal, com 3,5 quilos e bom estado de saúde. A mãe, Genati Batiste, de 28 anos, chegou à unidade de saúde brasileira já com fortes dores. Foi encaminhada imediatamente para o parto. 