ROSA COSTA - Agencia Estado
BRASÍLIA - O general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, indicado para uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM), encaminhou hoje uma carta ao Senado se retratando de declarações que dera durante sabatina na Casa que foram consideradas homofóbicas.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores, destinatário da carta, disse que o general afirmou não ter tido a intenção de discriminar ou atacar a dignidade da pessoa humana.
Na sabatina, Cerqueira afirmou que os homossexuais só deveriam ser aceitos pelas Forças Armadas "se mantivessem a opção sexual em segredo". Segundo ele, "o indivíduo não consegue comandar" e "não seria obedecido pela tropa".
"Minha posição não é necessariamente a do Exército (...) Fui bem claro em minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição. Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual ou mesmo praticado o homossexualismo. Minha opinião foi puramente relativa a aptidão ao perfil da atividade. Meu posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as três Forças, estudar, e se for o caso, propor projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. E ao Congresso Nacional compete a aprovação", afirmou o militar.
Com o recuo do general, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pedira areconvocação do general, voltou atrás.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores, destinatário da carta, disse que o general afirmou não ter tido a intenção de discriminar ou atacar a dignidade da pessoa humana.
Na sabatina, Cerqueira afirmou que os homossexuais só deveriam ser aceitos pelas Forças Armadas "se mantivessem a opção sexual em segredo". Segundo ele, "o indivíduo não consegue comandar" e "não seria obedecido pela tropa".
"Minha posição não é necessariamente a do Exército (...) Fui bem claro em minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição. Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual ou mesmo praticado o homossexualismo. Minha opinião foi puramente relativa a aptidão ao perfil da atividade. Meu posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as três Forças, estudar, e se for o caso, propor projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. E ao Congresso Nacional compete a aprovação", afirmou o militar.
Com o recuo do general, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pedira areconvocação do general, voltou atrás.
Comento
Das três, uma: ou a recente reforma ortográfica mudou o sentido da palavra "retratação"; ou a jornalista do Estadão desconhece o siginificado da expressão "retratar-se" ou, hipótese mais provável, fabricou o artigo com extrema má-fé!
Creio que nem o leitor mais atento descobrirá, em cada linha ou palavra, nada que corresponda a "retratação" ou "recuo" por parte do General Cerqueira. Ele apenas reafirmou o que havia dito na CCJ, que foi retirado do contexto e usado criminosamente pela patrulha homossexual, mídia a reboque.
Mais uma canalhice, que exemplifica de forma cristalina como se constroem certas "verdades".