Força Militar: Saída de Santa Rosa
POR MARCO AURÉLIO REIS
Rio - A exoneração do general Maynard Marques de Santa Rosa da chefia do Departamento-Geral de Pessoal do Exército foi bem recebida nos quartéis do Rio, não só pelo fato de a punição por transgressão disciplinar atingir um oficial general. É que a saída de Santa Rosa suspende, pelo menos temporariamente, política de transferências que vem tirando o sono de praças e oficiais do Exército servindo por muito tempo em um mesmo estado e com mulher e filhos com renda consolidada, que se perde com a mudança do militar de região.
“A política de pessoal empreendida pelo general previa movimentar para qualquer lugar do Brasil oficiais com mais de 10 anos e praças com mais de 20 anos de serviço na mesma guarnição, municipal ou estadual, independentemente de solicitação”, conta amigo da coluna.
Havia direito a escolha: 10 opções de cidades, mas com grandes chances de todas serem concentradas nos estados de São Paulo e Paraná, áreas onde o custo de vida elevado e a pouca oferta de empregos para familiares representam queda bruta de renda. “Depois da notícia da exoneração, quem estava na alça de mira, com 10 e 20 anos, chorou de emoção”, revela o amigo.
O DIA ONLINE
“A política de pessoal empreendida pelo general previa movimentar para qualquer lugar do Brasil oficiais com mais de 10 anos e praças com mais de 20 anos de serviço na mesma guarnição, municipal ou estadual, independentemente de solicitação”, conta amigo da coluna.
Havia direito a escolha: 10 opções de cidades, mas com grandes chances de todas serem concentradas nos estados de São Paulo e Paraná, áreas onde o custo de vida elevado e a pouca oferta de empregos para familiares representam queda bruta de renda. “Depois da notícia da exoneração, quem estava na alça de mira, com 10 e 20 anos, chorou de emoção”, revela o amigo.
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