Um grupo de ex-soldados especializados da Aeronáutica fizeram um protesto na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, pedindo sua reintegração à FAB. A manifestação ocorreu em frente ao TRF da 2ª Região, onde tramita o processo de reintegração.
Esse bando de golpistas tem até Associação Nacional , uma tal de Anese, e levanta a bandeira de que o edital do concurso público que fizeram não citava que o serviço era temporário. Palhaçada pura! O ingresso e a permanência de cabos e soldados nas Forças Armadas, há muito tempo, salvo raras e bem definidas exceções, é temporário, estabelecido claramente em legislação específica.Mas a cara-de-pau não tem limites, como a do ex-soldado Paulo Schinaider, o qual, pobrezinho, alega que não sabia que o serviço era temporário, já que o edital do concurso não trazia essa informação. Ele achou que poderia fazer carreira na Aeronáutica.
“A Aeronáutica alegou que a gente só poderia ficar por seis anos. Só que no edital do concurso não havia tempo previsto. Não havia previsão de temporariedade nenhuma no edital do concurso e nem no Diário Oficial”, disse Schinaider, dispensado em 2004 e hoje desempregado.
A Aeronáutica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os decretos 880 de 1993 e 3.690, de 2000, preveem que o prazo máximo para permanência de um soldado especializado na Força Aérea é de seis anos.
Pode ser até que existam brechas legais que acabem amparando o pleito desse bando de espertos, mas até as turbinas enferrujadas dos velhos jatos Tucano sabem que eles tinham pleno conhecimento da condição temporária de sua convocação, quando ingressaram na FAB. O resto é balela!