O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encomendou nesta sexta-feira (9) aos ministérios da Educação, Saúde, Justiça, e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um plano integrado de combate às drogas. A informação foi divulgada pelo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do GSI, general Paulo Roberto Uchôa, e pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Os dois se reuniram com Lula nesta noite.
Segundo Uchôa, o foco do projeto será a luta contra o crack, cujo consumo vem aumentando no país. De acordo com Barreto, em 2009 foram apreendidos 4,5 mil quilos de crack. Em 2008, a quantidade apreendida da droga foi 500 quilos. O plano deverá ser apresentado em 15 dias pelos ministérios, que terão os trabalhos coordenados pelo GSI.
Segundo Uchôa, o foco do projeto será a luta contra o crack, cujo consumo vem aumentando no país. De acordo com Barreto, em 2009 foram apreendidos 4,5 mil quilos de crack. Em 2008, a quantidade apreendida da droga foi 500 quilos. O plano deverá ser apresentado em 15 dias pelos ministérios, que terão os trabalhos coordenados pelo GSI.
“A política de combate às drogas existente hoje é moderna, mas o presidente entende que é imprescindível que as políticas públicas setoriais estejam alinhadas com a política nacional de combate às drogas”, disse Uchôa.
Um dos objetivos do plano, segundo o general, é traçar diretrizes específicas para o combate ao crack. De acordo com ele, atualmente o número de consumidores da droga está condensado nos dados sobre usuários de cocaína.
Um dos objetivos do plano, segundo o general, é traçar diretrizes específicas para o combate ao crack. De acordo com ele, atualmente o número de consumidores da droga está condensado nos dados sobre usuários de cocaína.
Para o general, é preciso uma análise específica do perfil dos consumidores de crack para se avançar no combate à droga. “Não se tem ainda definido o tratamento específico para o viciado em crack. Estamos fazendo levantamento para saber o número específico de usuários”, disse.
O ministro da Justiça afirmou que entre as ideias analisadas para o novo plano estão formas de identificar os usuários, atendimento de saúde em casa e áreas de risco, e atividades de prevenção em escolas.
O ministro da Justiça afirmou que entre as ideias analisadas para o novo plano estão formas de identificar os usuários, atendimento de saúde em casa e áreas de risco, e atividades de prevenção em escolas.