22 de abril de 2012

Como seria a Terceira Guerra Mundial na era high-tech?

Será que a tecnologia poderia influenciar de forma decisiva nos combates de uma nova guerra mundial?

Lucas Karasinski
A história da humanidade sempre foi marcada por grandes guerras, conflitos históricos que ceifaram a vida de milhões de pessoas de várias nacionalidades. Se elas trouxeram muitas mortes e muita destruição, também mostraram grandes revoluções tecnológicas.
Foi assim na Primeira Guerra Mundial, com os primeiros combates aéreos, e também na Segunda Guerra Mundial, com o nascimento da logística propriamente dita e a utilização das bombas atômicas (que ajudaram na criação da internet).
E você, já parou para pensar em quais seriam as revoluções trazidas por um novo combate armado? Hoje, com a tecnologia mais presente do que nunca em nossas vidas, talvez uma guerra mundial fosse capaz de mostrar um uso nunca antes visto de recursos diferenciados.
E é essa a ideia deste artigo. Aqui não vamos abordar o que desencadearia uma possível Terceira Guerra Mundial ou quais países estariam envolvidos, somente as incríveis tecnologias que poderiam ser utilizadas. Confira!

Armas revolucionárias
Os armamentos sofreram muitas melhorias tecnológicas desde a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, algumas clássicas só estão ganhando adaptações hoje em dia, como no caso da modernização do rifle AK-47, que deve receber equipamentos destacáveis, como mira óptica e lanterna.

Mas há também novos e impressionantes recursos, como o canhão laser que deve ser adotado pela Marinha dos Estados Unidos. A arma é capaz de atirar nada menos do que 14 quilowatts de luz concentrados em um único ponto, fazendo com que o alvo entre em combustão instantaneamente.
Já para os combates corpo a corpo, uma boa alternativa é a utilização de fuzis inteligentes, com balas que possam ser “programadas” pelos soldados, como o Rifle XM25.

Além deste rifle, há a opção também das balas teleguiadas, que podem orientar-se em direção ao alvo caso ele mude a sua localização. Esse tipo de munição trabalharia como uma espécie de versão em miniatura dos mísseis teleguiados e poderia percorrer grandes distâncias.

HAARP
O HAARP é, com certeza, o trabalho militar que mais impõe medo na população mundial. O projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre tem como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre o assunto.

Entretanto, há controvérsias, e muitos falam que o HAARP é, na verdade, uma arma geofísica capaz de controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio. Teorias conspiratórias dizem, inclusive, que a arma seria responsável pelo terrível terremoto ocorrido no Haiti, além de causar barulhos estranhos no céu de todo o planeta.

Hackers – o poder nas mãos dos nerds
Os governos do mundo todo lutam para manter os hackers mais brilhantes do seu lado, e não é para menos. Muitos especialistas determinam que é o campo cibernético que deverá determinar o sucesso ou o fracasso das grandes nações em uma possível Terceira Guerra Mundial.
Já imaginou a luta, por exemplo, entre os grandes cérebros do planeta em busca do controle de bolsas de valores, usinas de energia ou plataformas de lançamento de mísseis nucleares?

Supersoldados
A preparação dos soldados é algo que pode definir uma guerra, afinal de contas, é a infantaria que consegue conquistar os principais objetivos de uma batalha. E novas ferramentas para deixar os combatentes estão sempre em pauta, como a utilização de exoesqueletos. Esse tipo de recurso, muito famoso por ser visto nos filmes, já está bem próximo da realidade e poderia ser utilizado em uma grande guerra mundial.

Esses soldados teriam também a chance de controlar as próprias armas com a força da mente. Pequenas ondas elétricas administradas no cérebro dos combatentes poderiam permitir a ligação direta entre a mente do soldado e sistemas bélicos, como drones ou sondas.

Bombas atômicas
As bombas atômicas são grande objeto de discussão mundial e não é para menos, pois o seu poder destrutivo é impressionante. Mas será que elas podem chegar a ser utilizadas sem que acabem com todo o planeta?
Apesar de muitos acharem que não, vários países continuam trabalhando em seu desenvolvimento. Além disso, há também as pandemias, que podem ser até mesmo mais perigosas que as explosões atômicas.

Combatentes artificiais
A robótica com certeza teria um papel fundamental nos combates armados da Terceira Guerra Mundial. E a serventia dos soldados de ferro seria enorme, pois eles podem ser desenvolvidos de acordo com a necessidade de cada exército.
SnakeBot de olho em tudo o que está acontecendo 
(Fonte da imagem: Reprodução/ Popular Science)

O Snakebot, por exemplo, é um robô com o formato de uma cobra capaz de passar por canos, rastejar de forma imperceptível por barcos, salas escondidas e florestas e, se necessário, ficar de pé para oferecer uma visão mais abrangente.
Já o PETMAN é um robô que imita o corpo humano e é capaz de caminhar, correr e escalar como se fosse uma pessoa real. Este poderia, por exemplo, ser utilizado em combates de infantaria.
Há também muitos estudos que trabalham a inteligência dos robôs e, em alguns casos, já se pensa em dar a liberdade para que eles decidam se devem ou não matar uma pessoa, por exemplo. O recurso, a princípio, seria utilizado no X-47B, um jato de combate não tripulado.
(Fonte da imagem: LA Times)
E caso não haja tanta confiança na inteligência artificial dos robôs, uma boa saída é a criação de avatares que possam ser controlados por seres humanos, tudo de maneira muito semelhante àquela vista no filme de James Cameron.

Controle da mente
Além das armas de destruição em massa, outros tipos também poderiam ser objeto de preocupação. Na Rússia, por exemplo, foi confirmado recentemente que há estudos direcionados à criação de uma arma capaz de controlar a mente das pessoas, transformando-as em zumbis.

Espionagem avançada
A espionagem sempre ocupou um papel importante nos conflitos e teve o seu auge com a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética. Por isso, novas tecnologias nesse sentido sempre estão em desenvolvimento.
(Fonte da imagem: Reprodução/DARPA)
Uma alternativa interessante em estudo é o desenvolvimento de insetos recriados com perfeição, isso com a finalidade de se conseguir espionar conversas e lugares passando-se totalmente despercebidos.
Já o Vulture, desenvolvido pela DARPA em conjunto com a Boeing, trabalharia de maneira diferente. O avião funcionaria como um tipo de satélite, realizando vigilância e monitoramento de grandes áreas sem a necessidade de tripulação. O mais incrível é que ele poderia voar até cinco anos sem ter que pousar.

A DARPA também pensa em realizar um monitoramento de fora do planeta. O projeto Phoenix busca, em um futuro próximo, conseguir reaproveitar o lixo espacial que orbita a Terra para reconstruir, diretamente no espaço, novos satélites de espionagem.
Além disso, muitos segredos militares poderiam ser descobertos de maneira ainda mais simples, sendo revelados pelos aparelhos de TV ou geladeiras presentes na residência dos grandes líderes mundiais, por exemplo. De acordo com o diretor da CIA, as casas inteligentes podem facilitar muito o trabalho de investigação de seus agentes.
TechMundo/montedo.com