Nota do editor: a manchete aí de cima é minha. Leiam abaixo a manchete original da matéria do CB e notem que ela informa exatamente o contrário do que vai na notícia.
Missa é celebrada em homenagem às vítimas da Ditadura Militar
Josie Jeronimo
Maria Julia Mendonça
Uma missa em homenagem aos militares que morreram durante a Ditadura Militar foi realizada às 20h30 deste sábado (31/3) na Paróquia São Camilo de Léllis, na 303 Sul. A celebração foi um pedido da ONG Terrorismo Nunca Mais (Ternuma). Nesse fim de semana o golpe militar de 1964 completa 48 anos.
No fim da celebração o general Paiva Chaves arrancou aplausos dos cerca de 80 militares presentes na igreja ao defender que a cicatrizes da Ditadura sejam esquecidas. "Não esperamos que o perdão se instale em cada alma. É por isso que existe a Lei da Anistia. A anistia não é perdão, é esquecimento. Já demorou tanto tempo para chegarmos a um acordo coletivo, chegarmos a um caminho. Quando eu rezo, eu repito essas palavras, rogamos que perdoe nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e é nossa intenção perdoar", disse o general.
O coronel da reserva Ronaldo Brito falou ao Correio sobre a composição da Comissão da Verdade, grupo que analisará os arquivos secretos da Ditadura. Brito defende que a Comissão tenha uma composição mista, com representantes dos militares e ativistas dos direitos humanos. "O que aconteceu foi que morreram pessoas dos dois lados. É preciso olhar como um fato histórico".
Correio Braziliense/montedo.com