31 de agosto de 2012

Esposas de militares fazem manifestação no Planalto e prometem impedir desfile de 7 de setembro

Esposas querem impedir o desfile de maridos militares em 7 de setembro
As mulheres da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas Brasileiras (Unemfa) realizam neste momento [16:50h] uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto. Durante a semana elas têm protestado e informando a sociedade sobre a insatisfação dos militares, em relação ao reajuste concedido pelo governo, 30% de reajuste em três anos. O pagamento será dividido em parcelas de 9,2%, passando a valer sempre a partir do mês de março. As esposas dizem, por meio da líder, Ivone Luzardo, que o aumento não agrada. "Continuaremos cobrando junto aos órgãos competentes do governo federal o pagamento da diferença remuneratória referente a 28,86% com inserção no contracheque, bem como a reposição das perdas salariais de 135%", afirma a líder. Ela informou a esta coluna que já está confirmado que, caso o governo não conceda o reajuste solicitado, no dia 7 de setembro não haverá desfile dos militares. "A não ser que eles passem por cima de nós, pois ficaremos na frente deles", garante. Segundo Ivone, em um primeiro momento elas estão informando a sociedade sobre o que se passa com os militares e em seguidão vão partir para a ação, especialmente com o protesto do dia 7 de setembro.
Cláudio Humberto/montedo.com

Reajuste dos militares: "Foi o que pudemos dar", diz Amorim

Militares terão 30% de reajuste em três anos
Pagamento será dividido em parcelas de 9,2%, passando a valer sempre a partir do mês de março. Esposas dizem, por meio da líder, que aumento não agrada

MARCO AURELIO REIS
Os soldos dos militares das Forças Armadas terão 30% de reajuste nos próximos três anos, sendo pagos 9,2% a cada ano a contar de 1º de março de 2013. O dinheiro entra efetivamente na conta no pagamento creditado em abril. Outros 9,2% serão concedidos em março de 2014 e no mesmo mês de 2015. O aumento será linear para todos os 646 mil integrantes das Forças Armadas, ou seja, incidirá sobre soldos de militares ativos, da reserva e pensionistas. Também será o mesmo para praças e oficiais.
“Na atual situação econômica foi o que pudemos dar”, disse a O DIA o ministro da Defesa, Celso Amorim, que esteve ontem à noite no Rio para passagem de comando do CML (Comando Militar do Leste). Perguntado sobre a possibilidade de serem editadas outras medidas que melhorem a remuneração militar, Amorim foi evasivo: “Continuaremos construindo”.
Ivone Luzardo, líder da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Amadas ficou irritada com o parcelamento. “Se os 30% fossem pagos de uma única vez no ano que vem até que daria para acalmar os ânimos e negociar com o governo ”, reagiu.
A entidade calcula em 135% as perdas do poder de compra dos soldos de seus maridos, nos últimos 10 anos. “Os 9,2% não vão fazer a menor diferença para quem esta endividado”, completa a líder, que é esposa de praça.
Conforme a Coluna Força Militar de O DIA antecipou nas últimas edições, o aumento ficou acima dos 15,8% acertados com os servidores civis em função da defasagem da remuneração dos militares. A certeza de que o índice de 30% não agradaria aos quartéis influenciou a forma de sua divulgação, por meio de entrevista da ministra Miriam Belchior (Planejamento).
Foto: Arte: O Dia

Esposas vão protestar no 7 de Setembro
As esposas de militares tentarão na próxima semana nova negociação com o governo, para o reajuste de 30% não ser parcelado. “Ou o aumento vem integral ou vamos deitar em frente à tropa e impedir o desfile no 7 de Setembro”, disse Ivone Luzardo, reforçando que a manifestação ocorrerá em Brasília e no Rio.
“Esperamos a definição do pagamento dos 28,86% para quem ainda não recebeu a dívida reconhecida pela Justiça e também o anúncio de política de recuperação gradual dos soldos, com revisões programadas a cada três anos”, disse oficial, reforçando a proposta antecipada pela Coluna Força Militar de O DIA.
Deputado federal, o capitão da reserva Jair Bolsonaro (PP-RJ) anunciou que vai sugerir ao governo, durante a discussão do Orçamento, o aumento do soldo dos recrutas, garantindo pagamento de salário mínimo.
O Dia Online (Força Militar)/montedo.com

Dias Toffoli x Luiz Fux: que País é este?

O aluno reprovado Toffoli tentou dar aula ao professor emérito Luiz Fux

Carlos Newton
Toffoli, a ignorância envaidecida
Foi uma aula de direito às avessas. Todo enrolado, sem saber o que dizer, fazendo pausas intermináveis, o ministro Dias Toffoli deu um voto destinado a ficar na História, mas às avessas, para que os alunos de Direito assistam diversas vezes e aprendam como não se deve proceder ao ocupar uma caderia na mais alta corte de Justiça.
Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas. Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se uma festejada personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça, começou a fazer bobagens, uma após a outra.
Lula poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de um Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros cometidos vão se avolumando.
Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz.
O resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado, Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si próprio. O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência. Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator.
Ainda não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão e de parcialidade, Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de apresentar provas é a acusação. Fez essa afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica.
Os demais ministros se entreolharam, estupefactos, e Luiz Fux não se conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice, dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da acusação.
Infelizmente, a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores especialistas em Processo Civil, um professor emérito e realmente de notório saber.
Até os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.
TRIBUNA DA INTERNET/montedo.com

Comento:
Pára o Brasil, que eu quero descer!

Índia: dois helicópteros militares se chocam no ar; nove morrem

Aeronaves colidiram durante treinamento, informa governo
REUTERS

Bombeiros tentam apagar fogo de helicóptero acidentado: país tem histórico de tragédias no Exército
Foto: Reuters
Bombeiros tentam apagar fogo de helicóptero acidentado: país tem histórico de tragédias no Exército -  Reuters
NOVA DÉLHI - Dois helicópteros militares indianos se chocaram no ar durante um treinamento nesta quinta-feira, no estado de Gujarat. Nove soldados da Força Aérea morreram, segundo o governo.
Imagens de televisão mostraram partes carbonizadas dos helicópteros de fabricação russa MI-17 no que parecia ser uma área pouco povoada. Os destroços estavam cercados de policiais, bombeiros e militares.
Autoridades citadas pela imprensa local disseram que o choque aconteceu perto da base aérea de Gujarat, estado vizinho ao Paquistão. Não há relatos de morte ou danos a residências em terra.
Militares indianos já sofreram acidentes fatais por causa de equipamentos obsoletos. Mais da metade dos 872 caças russos MiG comprados pela Índia nos anos 60 já caíram. O governo de Nova Délhi pretende gastar US$ 100 bilhões nos próximos dez anos para melhorar o arsenal do Exército.
Extra/montedo.com

RJ: Traficantes tinham planos para assassinar general que comandou ocupação no Alemão

Traficantes do Alemão tinham plano para assassinar general que comandava ocupação

Antônio Werneck - O Globo
O general Adriano, que deixa hoje a chefia do CML, precisou ter a segurança reforçada
O general Adriano, que deixa hoje a chefia do CML, precisou ter a segurança reforçada Foto: Domingos Peixoto/14-3-2012
RIO - O general Adriano Pereira Júnior, comandante militar do Leste, revelou em entrevista exclusiva ao GLOBO que, em janeiro de 2011, cerca de um mês depois de o Exército tomar os complexos do Alemão e da Penha, foi descoberto um plano de traficantes para assassiná-lo. A descoberta foi possível graças à interceptação, pela inteligência militar, de uma conversa entre bandidos que dominavam as 23 comunidades da região. Desde então, o oficial passou a contar com segurança reforçada. O general Adriano está de malas prontas para uma nova missão, no comando central do Exército, em Brasília. A chefia do Comando Militar do Leste será passada hoje ao general Francisco Carlos Modesto.
— Eu não queria, mas a partir daquele mês fui obrigado a ter uma segurança pessoal nos meus deslocamentos. O serviço de inteligência descobriu que traficantes estariam pensando em alguma coisa, atribuindo ao general Adriano tudo de ruim que estava acontecendo com eles. Mas não deixei de correr e caminhar na orla de Botafogo e Flamengo — contou o general Adriano.
Ele deixa o posto após dois anos e quatro meses de gestão. A cerimônia acontece hoje à noite, no CML, no Rio. O substituto de Adriano, general Modesto, tem 60 anos, é casado e pai de dois filhos. Ele trabalhava no Ministério da Defesa, em Brasília, para onde segue agora o general Adriano, para coordenar o setor de logística no Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Para o Exército, missão no Alemão foi cumprida
O Exército tratou a ameaça a Adriano de forma reservada, como se fosse o último suspiro de uma organização criminosa que caminhava para a morte.
— Seria uma burrice dos criminosos (executar o plano), porque a tomada do Alemão ia continuar — disse o general.
A entrevista foi dada na terça-feira, na sede do CML, na presença do general Modesto.
— Minha passagem pelo Rio foi uma das mais ricas experiências da minha vida. Nesse período, a participação do Exército na vida da população foi muito forte — disse.
O Exército avalia que cumpriu sua missão nos complexos do Alemão e da Penha: durante a permanência dos militares na região, foram apreendidos 12 fuzis, 17 pistolas e revólveres, e 3.647 projéteis. Além disso, foram recolhidos cerca de 18 mil papelotes de cocaína, 1.200 pedras de crack, 54 quilos de maconha e 1.100 trouxinhas de haxixe. Os militares também apreenderam US$ 30 mil e quase R$ 90 mil. Cerca de 400 pessoas foram detidas e 226, presas.
— O maior desafio da minha carreira foi comandar o CML e trabalhar nos complexos do Alemão e da Penha, empregando a tropa na preservação da ordem pública — afirmou o general Adriano.
Ele disse que, depois dos cerca de 20 meses em que o Exército esteve na região, constatou as dificuldades do trabalho policial. Uma delas é a obrigação de se obter um mandado de busca e apreensão para entrar na casa de alguém. Como o mandado às vezes demora muito, permitindo ao bandido, por exemplo, escapar ou esconder armas e drogas, o oficial defendeu até que, em casos excepcionais, como no do Alemão, a exigência do documento seja abolida.
Extra/montedo.com

Associação de Músicos Militares é suspeita de criar empréstimos fictícios em nome dos sócios

Cruzeiro falsificou crédito a militar

Carolina Mandl e Cristiano Romero
Luciana Whitaker/Valor / Luciana Whitaker/Valor
Fachada do prédio da Associação dos Músicos Militares no centro do Rio


No sétimo andar de um prédio na rua Sete de Setembro, número 71, no centro do Rio de Janeiro, foi originada a maior parte do R$ 1,3 bilhão de créditos fictícios encontrados pela fiscalização do Banco Central no banco Cruzeiro do Sul, segundo apontam dados iniciais da auditoria feita na instituição. O endereço abriga a Associação Beneficente dos Músicos Militares do Brasil (Ambra), criada em 1930 para ajudar os militares e seus familiares, abatidos com a crise de 1929. Em seu site, a Ambra oferece aos militares descontos em faculdades, teatros, assistência funeral e residencial.
O Cruzeiro do Sul está sob intervenção do BC desde 4 de junho, depois de descobertas operações inexistentes de empréstimo consignado fechadas pelo banco. Os problemas no banco, que ainda não está livre da possibilidade de liquidação, somam R$ 3,1 bilhões.
O Valor apurou que os levantamentos iniciais da auditoria mostram que a maior parte dos empréstimos falsos teria sido criada em nome dos associados da Ambra, de acordo com duas fontes que participaram da inspeção. Eram pessoas que não tinham tomado os empréstimos, mas, que na carteira do banco, apareciam como devedoras. Essas operações sem lastro começaram a ser feitas há pelo menos cinco anos. Por meio de um convênio com a Ambra, o Cruzeiro também fazia empréstimos reais com os associados.
Depois de criar esses empréstimos, o banco teria transferido o dinheiro dos créditos à associação. O destino final dos recursos, porém, ainda não é conhecido. É isso o que os próximos passos da investigação tentarão determinar daqui para a frente.
O caso tem chamado a atenção das autoridades pelo fato de gerar a suspeita de que houve desvio de recursos do banco por meio das próprias operações supostamente falsas. Dessa forma, os créditos fictícios não teriam sido criados apenas para inflar o ativo do banco e gerar resultado aos acionistas.
É algo diferente do que ocorreu no caso do PanAmericano, que tinha um rombo de R$ 4,3 bilhões. No banco que foi controlado pelo empresário Silvio Santos, o Ministério Público apontou que os desvios de recursos ocorreram principalmente por meio de bônus pagos aos executivos em cima de resultados inflados.
Não é a primeira vez que o nome da Ambra surge ligado a fraudes em bancos. A associação dos músicos militares apareceu envolvida no escândalo do Banco Santos, que quebrou em 2005. A investigação mostrou que a Ambra recebeu R$ 49,5 milhões desviados do Santos.
Não é de hoje também que os caminhos de Cruzeiro do Sul e Banco Santos se cruzam. Luis Felippe e Luis Octavio Indio da Costa, ex-controladores do Cruzeiro, respondem desde 2008 na Justiça a um processo por desvio de recursos da instituição do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e lavagem de dinheiro.
Procurados pela reportagem ontem, Luis Felippe e Luis Octavio Indio da Costa, não retornaram o pedido de entrevista até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu contato com a Ambra.
Encerrou-se nesta terça (28) o primeiro prazo para os investidores em títulos externos do Cruzeiro do Sul aderirem ao plano de reestruturação do banco. O Fundo Garantidor de Créditos propõe recomprar R$ 3,3 bilhões em papéis com um deságio médio de 49,3%. Igual proposta foi feita a investidores locais. Se houver adesão de 90% dos credores, o banco será colocado à venda. Caso os processos não vinguem, o banco será liquidado.
Valor Econômico/montedo.com

Palestrante surdo-cego faz palestra na EASA

Alex Garcia realiza palestra na EASA

O Escritor Alex Garcia esteve na última quarta-feira (29) na Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) realizando uma palestra com o tema "Atitudes frente á Adversidade". Por mais de uma hora o palestrante discorreu sobre as condutas de comportamento das pessoas, que dificultam o enfrentamento das adversidades da vida. Com momentos de profundo silêncio e outros de acalorada descontração os militares acompanharam cada reflexão proposta pelo brilhante palestrante.

O Evento foi organizado pela EASA como parte do Projeto Bem Estar, que a aquela organização desenvolve internamente e, também, alusiva a II Semana da Pessoa com Deficiência de Cruz Alta.
Blog do CMPD (Cruz Alta)/montedo.com

Nota do editor:
Esse rapaz - Alex Garcia - é um grande exemplo da capacidade que o ser humano possui de superar suas limitações. E, no caso dele, que limitações! Foi lutando contra elas e contra o preconceito que Alex tornou-se o primeiro gaúcho surdo-cego a concluir o curso superior, ele que foi aluno da Universidade Federal de Santa Maria. Hoje, é escritor e palestrante renomado, e já visitou mais de 30 países.
Parabéns a EASA pela iniciativa.
Quer saber mais sobre o trabalho desse baixinho extraordinário? Clique aqui.





Especialistas discutem a estrutura e a atuação da Justiça Militar

O subprocurador-geral de Justiça Militar, Edmar Jorge de Almeida, participou do painel que discutiu os rumos da Justiça Militar da União durante o IX Encontro de Magistrados da Justiça Militar. Um representante do Ministério Público Militar, da Defensoria Pública da União e da Justiça Militar da União participaram do debate.
O juiz-auditor do Recife, Arizona D´Ávila, foi o primeiro a falar. Ele fez um balanço de prós e contras a respeito da ampliação da competência da JMU e disse que a análise pode estar dentro da estratégia de modernização da JMU. Segundo o juiz, existem argumentos válidos para ambas as posições, sendo necessário unificar o discurso e somar esforços em direção a uma das posições.
Com relação à distribuição territorial da primeira instância, o juiz propôs três possibilidades: a criação de novas auditorias, a realocação ou a alteração das atuais. Entre as sugestões apresentadas destaca-se a criação de uma 2ª Auditoria em Manaus, devido à sua extensão territorial, que é equivalente a uma França, Itália e Polônia juntas. Outras propostas foram: a criação de Auditorias em Natal, Florianópolis e Vitória; a recriação de uma 3ª Auditoria em São Paulo e a agregação dos estados do Maranhão e do Rio Grande do Norte à Auditoria de Fortaleza.
Os resultados esperados com as mudanças seriam o aumento da capilaridade, o nivelamento do trabalho das diferentes Circunscrições Judiciárias Militares (CJM) e, por consequência, o aumento da celeridade processual e a melhoria da qualidade dos julgamentos.

Dogmática Penal Militar
O segundo painelista foi subprocurador-geral de Justiça Militar da União, Edmar Jorge de Almeida, que iniciou sua fala afirmando estarmos mergulhados num cenário em que todos os conceitos da dogmática penal estão sendo questionados.
O subprocurador falou também sobre as peculiaridades do direito penal militar, muitas vezes mal compreendidas. Segundo o especialista, se no âmbito penal comum a liberdade é um bem supremo, a responsabilidade é o princípio que norteia o direito penal militar. Dessa forma, a dogmática penal militar se distingue da comum por ter o foco na segurança externa, na autoridade, na disciplina e no dever militar. Para entender a essência do direito penal militar, lembrou o palestrante, é necessário entender em primeiro lugar qual é a missão das Forças Armadas.

PEC 358
A exposição da defensora pública Tatiana Siqueira Lemos foi feita com base na PEC 358, conhecida como segunda reforma do judiciário. Falou inicialmente sobre a Emenda 45, citando entre seus resultados a maior eficácia na atuação das Defensorias Públicas Estaduais em comparação com as Defensorias Públicas Federais. Segundo a defensora, já foram encaminhados outros projetos de lei para corrigir as discrepâncias entre a atuação das defensorias do estado com relação às da união. Por fim decidiu falar sobre o que chamou de falhas da DPU: precisamos ter defensores públicos especializados em direito militar e um corpo de assessores maior.
Outras questões trazidas à discussão pela defensora foram a competência da Justiça Militar no julgamento de civis e o conceito de crime militar como ofensa às instituições militares. Segundo Tatiana Lemos, é nesse sentido que o STF vem embasando suas decisões. (Com informações da Assessoria de Comunicação do STM)
MPM/montedo.com

E o blog bombou...

Gente, a expectativa pela divulgação do índice do reajuste dos vencimentos dos militares catapultou os acessos ao blog, que chegaram a exatos 27.481 nesta quinta-feira. Obrigado a todos, apesar das notícias não serem das melhores.

Reajuste dos militares será de 30% parcelados em três anos

Segundo informações de leitores do blog, o percentual de reajuste ficou estabelecido em 30%, dividido em três parcelas de 10% cada, a serem pagas em três anos, em 2013, 2014 e 2015 sempre no mês de março. 
Aguardemos pela confirmação.

Programa debate remuneração dos militares

Não há nada no vídeo que não saibamos, porém o debate resgata algumas verdades importantes. Particularmente, recomendo atenção à fala do coronel Cantídio, a partir de 14m30s, sobre a "MP do mal".

Livro desmente versão do governo americano sobre morte de Bin-Laden

Livro de soldado americano põe em dúvida como Osama morreu
Discurso da Casa Branca é conflitante em relação à publicação de ex-militar

bin-laden
AP
Bin Laden já estaria morto antes da chegada de soldados, diz livro
O aguardado livro No Easy Day: The Firsthand Account Of The Mission That Killed Osama Bin Laden (Um dia nada fácil: o primeiro relato da missão que matou Osama Bin Laden, em tradução livre), do ex-soldado americano da Marinha Matt Bissonette (que usou o pseudônimo Mark Owen na publicação), ainda não foi lançado, mas já traz uma polêmica: como o terrorista Osama Bin Laden morreu? O relato do ex-militar já rende dúvidas acerca dos últimos momentos do homem mais procurado do mundo.
Segundo Owen, o grupo de elite da Marinha (conhecido como SEAL) que participou da operação encontrou Bin Laden desarmado e já morto, com uma bala na cabeça, quanto os soldados adentraram o quarto do terrorista na casa onde ele vivia em Abbottabad, no Paquistão.
A versão oficial do governo dos Estados Unidos, divulgada na época, em 2011, dá conta que Bin Laden estava armado e resistiu à prisão.
Leia também:
COMANDOS AMERICANOS MATAM OSAMA BIN-LADEN
Livro detalha a ação dos Seals que matou Bin Laden
Em trechos do livro, que será lançado no dia 4 de setembro nos EUA, o ex-soldado relata como o grupo esteve próximo de capturar o terrorista com vida, mas antes de ser pego Bin Laden teria optado por dar fim à própria vida.
- Estávamos a menos de cinco passos de chegar ao topo (da escada) quando ouvi tiros suprimidos , “Bop Bop". Eu não poderia dizer da posição onde estava se os tiros acertaram o alvo ou não. O homem desapareceu no quarto escuro.
A cena que os militares americanos viram a seguir foram a de mulheres sobre o corpo de Bin Laden, que usava uma camiseta sem mangas branca, calças soltas e uma túnica, de acordo com o livro. O ferimento que matou o terrorista não foi dado pelos soldados, insiste o autor, dando a entender que o desfecho real não condiz com o que foi divulgado pelo governo americano.
- Sangue e (pedaços de) cérebro se espalharam para fora do crânio. Ele ainda estava se contorcendo e tendo convulsões (quando chegamos).
Livro Bin Laden "No Easy Day" (Foto: AP Photo/Dutton)Owen revela ainda que ele e outro soldado miraram no peito de Bin Laden e dispararam várias vezes. As balas atravessaram o corpo, que ficou inerte no chão. O passo seguinte foi confirmar a identidade do terrorista, o que foi feito após o interrogatório das mulheres que estavam no quarto.
Esta versão contradiz também a missão dada aos soldados, já que um advogado do Pentágono teria alertado que tudo deveria ser feito para que tudo não parecesse um assassinato. A instrução, segundo Owen, era clara: “Não ensinarei a você como fazer seu trabalho. O que estamos dizendo é que se ele não for uma ameaça, você irá detê-lo”.
Havia armas no quarto de Bin Laden, mas nenhuma delas estava preparada para ser utilizada. O livro deixa claro que não houve nenhum tiroteio de 40 minutos, ou que o terrorista teria tido tempo de encarar os seus captores. A publicação pontua ainda o fato de que os soldados estavam certos de que o presidente Barack Obama iria tirar vantagem da morte de Bin Laden e seria reeleito.
Procurado, o porta-voz da Casa Branca Tommy Vietor preferiu não comentar os trechos divulgados do livro.
R7/montedo.com

Eca! Milicos britânicos ficam pelados no Facebook em apoio ao príncipe Harry

Em apoio ao príncipe Harry, soldados britânicos ficam pelados em fotos no Facebook

Charles Nisz
Tem quem goste...
O príncipe Harry causou mais um escândalo por dar uma festa em um hotel de Las Vegas (EUA). Harry estava nu e as fotos vazaram na internet e causaram mais um abalo na imagem do membro da família real britânica. Mas parece que algumas pessoas resolveram apoiá-lo nesta situação.
Putz!
Soldados britânicos em serviço no Afeganistão fizeram fotos nus e postaram as imagens no Facebook como uma maneira de manifestar apoio à Harry. Eles criaram um grupo na rede social chamado Support Prince Harry With A Naked Salute (apoie Harry com uma continência nua). Até algumas esposas e namoradas dos soldados entraram na brincadeira.
Ainda bem que nem tudo está perdido!
Como eu disse...
Até agora, mais de 13 mil pessoas já aderiram ao grupo no Facebook. O companheirismo dos militares para com o príncipe tem uma explicação: Harry é piloto de helicóptero do Exército britânico. Por conta da estripulia, ele tomou uma reprimenda dos superiores. (vi no jornal irlandês Independent)
Sobrou até para Sua Majestade
Vi na Internet/montedo.com

29 de agosto de 2012

Bomba da Segunda Guerra Mundial é encontrada em aeroporto de Amsterdã


Bomba da 2ª Guerra Mundial é achada no aeroporto de Amsterdã
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


Autoridades fecharam nesta quarta-fera parte do aeroporto Schiphol, em Amsterdã, após a descoberta do que disseram possivelmente ser uma bomba da 2a Guerra Mundial, informou a administração do aeroporto.
"O Terminal C foi esvaziado como medida de precaução", disse uma porta-voz do aeroporto Schiphol, devido à "suspeita séria" de que tinha sido encontrada no aeroporto uma bomba da guerra que terminou em 1945.
"Isso vai ter um grande impacto. Podemos parar aviões em outros lugares por algum tempo, mas em algum momento isso vai causar cancelamentos ou atrasos", disse a porta-voz.
O terminal realiza voos para a maioria dos destinos europeus, incluindo França, Alemanha, Espanha e Itália.
A porta-voz disse que uma equipe antiexplosivos estava a caminho para inspecionar o objeto.
O aeroporto de Amsterdã, que recebe entre 120 mil e 140 mil passageiros por dia, serviu de base da aviação nazista durante a guerra e foi bombardeado pelos aliados. Também foi a tacado pelas forças nazistas durante a invasão do país.
O Schiphol é o quinto maior aeroporto da Europa. Cerca de 45 milhões de passageiros passaram pelo local em 2010.
Folha/montedo.com

Especial: o Brasil na Segunda Guerra Mundia (IV)

INFOGRÁFICO: o avanço da FEB na Itália (abra a imagem em nova guia para ampliar)

Bomba da Segunda Guerra é detonada e provoca estragos em Munique

Autoridades não conseguiram desarmar explosivo e tiveram que evacuar área central da cidade

Uma bomba remanescente da Segunda Guerra Mundial foi detonada na terça-feira na cidade alemã de Munique, e os estragos ficaram visíveis para os moradores da cidade nesta quarta, 29.
O artefato, de 250 quilos, explodiu no centro da cidade, em uma detonação controlada. As autoridades locais não conseguiram desarmar a bomba e, por isso, tiveram que provocar a explosão. Cerca de 2 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
Veja o vídeo:

Folha de São Paulo

Poucos recursos, muita criatividade.

Genial!
Anônimo disse...
CAMPANHA
MILICO ESPERANÇA/ 2012

Para doar entre 10% e 20% ligue para 0800 11111 1020
Para doar entre 21% e 30% ligue para 0800 11111 2130
Para doar entre 30% e 40% ligue para 0800 11111 3040
Doações de LE, Adc Tempo Sv ou outras Gratificações só serão feitas pelo site www.milicoesperança.br
Essa campanha se encerra dia 31 Ago 12. 6ª feira.
Sgt de Com

Reajuste dos militares: índice não será inferior a 27,5%

Planalto ainda avalia se pode dar mais a militares

TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA 
O Palácio do Planalto está fazendo os últimos acertos com os Ministérios da Fazenda e da Defesa para definir o porcentual do reajuste a ser dado aos militares. Nas últimas negociações ficou decidido que aumento não será inferior a 27,5%. Os militares esperam chegar aos 30%, em três parcelas para os próximos três anos.
O principal impasse com a Fazenda, neste momento, é em relação ao valor da primeira parcela. Os militares não querem reajuste divido por três por entender que estão com os salários muito defasados - e pedem um valor maior na primeira parcela. O impacto estimado na folha de pagamentos é de cerca de R$ 10 bilhões, ao final dos três anos.
A presidente Dilma Rousseff já sinalizou que está disposta a dar um aumento maior do que o prometido aos civis. A Polícia Federal também poderá ser beneficiada com um reajuste bem acima dos 15,8% oferecido como média aos demais servidores. Em tabela comparativa apresentada pelos militares, mostrando os aumentos que oito carreiras de Estado tiveram de dezembro de 2002 a julho de 2010, os militares ficaram com 85,29% - a menor parcela, seguidos pelos 95,15% da Polícia Federal. Na ponta de cima, procuradores federais e os advogados da União foram contemplados com 212,34% e os diplomatas 202,54%. 
Uma das maiores dificuldades de concessão de reajuste para os militares é o peso da folha - que soma, entre ativa e reserva, 500 mil pessoas. O orçamento do Ministério da Defesa para 2012 é de R$ 64,794 bilhões. Desse total, 69,9%, vão para pagamento de pessoal e encargos. Dos cerca de R$ 45,3 bilhões destinados só a pessoal, R$ 28,5 bilhões representam o pagamento de inativos e pensionistas.
O Estado de S.Paulo/montedo.com

Major do Exército brasileiro morre ao saltar de paraquedas no Peru

Militar brasileiro morre durante salto de paraquedas no Peru
Um major do Exército brasileiro morreu nesta terça-feira na região de Ica, ao sul do Peru, em um salto básico de paraquedas durante um treinamento. A informação partiu das Forças Armadas peruanas através de um comunicado.
O militar, identificado como Genaro Machado Bekenkamp, estava no Peru em uma missão de estudos e morreu às 11h40 locais (13h40 de Brasília) na localidade de Pozo Santo, na província de Pisco, cerca de 250 quilômetros ao sul de Lima.
O Exército peruano, que não deu detalhes sobre as circunstâncias nem sobre a causa do acidente, lamentou o ocorrido e expressou suas condolências aos familiares de Machado e ao Brasil.
Terra (EFE)/montedo.com
Nota do editor:
O Major Genaro Machado Bekenkamp era da Turma de 1993 da AMAN, Arma de Infantaria e servia no Centro de Instrução de Operações Especiaias (CIOEsp), em Niterói (RJ).

O 'Império' bate à porta: após trapalhadas no Mercosul, Brasil assiste aumento da presença militar ianque no Paraguai

Presença de militares dos EUA levanta suspeitas no Paraguai

Analistas geopolíticos da América do Sul estão apreensivos com a situação do Paraguai, principalmente pela relação do país latino com os Estados Unidos. A intensificação de atividades rotuladas como "humanitárias" e de "cooperação" da embaixada americana em Assunção, assim como a regularidade de visitas de militares ianques de alta patente ao país são dois dos principais motivos.
A adoção de posições antagônicas a acordos firmados e um clima de animosidade com países membros do Mercosul, bloco do qual o Paraguai está suspenso até a realização das eleições presidenciais em 2013, também entra nessa lista. Os analistas entendem que a maior aproximação do governo Frederico Franco com os americanos, após a destituição de Fernando Lugo do poder, tem como pressuposto a instalação de uma base militar dos Estados Unidos em território paraguaio.
A intenção seria a ocupação de um aeroporto internacional construído no vilarejo de Mariscal Estigarribia, de apenas três mil habitantes, na região do Chaco paraguaio. O local em questão está em uma área quase despovoada e conta com uma estrutura superdimensionada. A pista tem 3,5 km de extensão por 40 metros de largura e está dotada de radar, sistema de aterrisagem noturna, bombas de reabastecimento e hangares de grande porte.
Especialistas do setor, afirmam que o local está apto para pousos e decolagens de grandes aeronaves, existentes na frota americana, para transporte de tropas e de material militar. A força aérea paraguaia não teria aviões de envergadura para uso da pista.
De acordo o argentino Carlos Pereyra Mele, professor da Universidade Nacional da Patagônia e especialista em geopolítica da América do Sul, os Estados Unidos, primeiro país a reconhecer o novo governo do Paraguai após a queda Lugo, "têm interesse na manutenção de sua hegemonia na região, em detrimento de uma integração latino-americana". No entendimento do docente, o estabelecimento da suposta base permitira maior proximidade com os países sul-americanos e respostas imediatas na hipótese de confrontos, devido à localização geográfica estratégica.
Outras justificativas apresentadas por Mele seriam permitir o acesso americano ao Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água potável do mundo, e facilitar as ações de órgãos de segurança dos Estados Unidos - como Departamento Federal de Investigação (FBI) e a Agência Central de Inteligência (CIA) - na área da tríplice fronteira, apontada como reduto de células terroristas do Hezbollah, Hamas e Al Qaeda, de acordo com relatórios de militares ianques.
Na mesma linha de Mele, a jornalista argentina e conferencista internacional, Stella Calloni, especializada em análise geopolítica, afirma, em artigo publicado em junho em jornais da América Latina, que militares do Comando Sul das forças armadas americanas estão estabelecendo pontos, em solo paraguaio, de observação na tríplice fronteira. Segundo ela, quartéis paraguaios instalados na região estão preparados com infraestrutura para receber tropas americanas.
Nos locais, alerta Stella, já foram perfurados poços artesianos para extração de água potável do Aquífero Guarani. A jornalista afirma que os poços foram abertos com a justificativa de um suposto atendimento a camponeses paraguaios, que não recebem a água. De acordo com ela, as perfurações estão localizadas em áreas despovoadas.
Stella vai mais além e sustenta que um grupo de cerca de 400 militares americanos se revezam em atividades no território paraguaio e possuem imunidade, aprovada pelo governo local em 2005 e revalidada automaticamente. A jornalista conhece bem a política paraguaia e mantém fontes entre militares e políticos desde a década de 70, sendo autora de vários livros sobre o assunto.
Um jornalista paraguaio, que realiza a cobertura diária do palácio presidencial, disse que após a queda Lugo, vários militares americanos desembarcaram em Assunção, sem muitas explicações sobre o motivo da presença deles no país. O jornalista, que preferiu não ser identificado, disse que os militares não ficaram na capital. Ele não soube informar o destino deles.
"a Bolívia está realizando uma corrida armamentista e [...]

o Paraguai precisa proteger essa área pouco povoada do país"
Desmentidos
A suposta pretensão americana e os motivos apontados pelos analistas não são novos e já são alardeados pela imprensa internacional há quase uma década, em alguns casos tratados como teorias de conspiração. A embaixada dos EUA em Assunção chegou a criar uma seção em sua página na internet sob o título "Rumores e Desinformação", desmentindo os supostos interesses.
O informe afirma que "os Estados Unidos não têm planos para uma base militar no Paraguai, não pediram ao governo paraguaio uma base na região, e não têm intenções de enviar soldados ao país". Os desmentidos da embaixada afirmam ainda que "os EUA não apoiam nenhum setor político do Paraguai e nem realizam doações disfarçadas a organizações não governamentais para apoiar objetivos políticos".
O texto também aborda o suposto interesse pelo controle do Aquífero Guarani e diz que "os Estados Unidos não têm nenhum interesse no aquífero", justificando que "existem abundantes recursos de água no país e que a ideia de transportar a água do local para a América do Norte é absurda". Oficialmente, a embaixada afirma que "o governo dos Estados Unidos não se intromete em assuntos internos do Paraguai e crê firmemente que são os paraguaios quem devem decidir sobre decisões e o rumo do país".
A embaixada desmente, ainda, a suposta imunidade para soldados americanos em território paraguaio, afirmando que "o congresso paraguaio estendeu aos militares uma categoria equivalente à concedida a funcionários administrativos e técnicos da embaixada". A medida, segundo a nota da embaixada, está de acordo com a Convenção de Viena. "Este acordo não outorga nenhuma imunidade nas jurisdições civil e administrativa do país anfitrião por atos cometidos fora do âmbito de seus deveres", diz o texto. O governo do Paraguai também nega a instalação da base. José Félix Fernández, ministro de Relações Exteriores do país, diz que "não existem planos oficiais neste sentido" e que "não existe nenhuma conversação a respeito". No Brasil, o ministro da Defesa, Celso Amorim, classificou como "esdrúxula" a hipótese, e afirmou que, caso se concretizasse a instalação, "resultaria no isolamento de longo prazo do Paraguai."
"Se a Bolívia pode receber apoio da Venezuela, porque 

os paraguaios não podem estar aliados com os americanos?"
Fatos
Apesar das negativas oficiais, analistas, jornalistas e militares do Brasil, Argentina e Paraguai ouvidos pelo Terraalertam para ocorrência de vários fatos, após a posse de Franco, que evidenciam, na opinião deles, que os alegados "rumores" e desmentidos podem conter informações verdadeiras.
No final de junho, o deputado José Gregorio López Chavez, presidente da comissão de Defesa da Câmara dos Deputados do Paraguai, informou que manteve conversas com generais dos Estados Unidos para negociar a instalação de uma base militar no Chaco, região ocidental do Paraguai. O encontro com os militares americanos teria ocorrido em Assunção.
Em entrevista ao Terra, Chaves disse que as conversas ocorreram "informalmente entre políticos e militares". Ele defende a presença americana no país vizinho ao Brasil, e diz que pretende mobilizar o congresso paraguaio para pedir ao presidente Franco a instalação da base.
O deputado acredita que os EUA podem contribuir com o Paraguai na luta contra a guerrilha e o narcotráfico. Em junho, quando revelou o diálogo com os americanos, o deputado alegou que "a Bolívia está realizando uma corrida armamentista e que o Paraguai precisa proteger essa área pouco povoada do país", referindo a ocupação do aeroporto Mariscal Estigarribia, localizado no Chaco paraguaio, a cerca de 200 km da Bolívia. O congressista sustenta que os paraguaios têm o direito de escolher seus aliados. "Se a Bolívia pode receber apoio da Venezuela, porque os paraguaios não podem estar aliados com os americanos?", perguntou.
A tese de Chaves é a mesma defendida pela ministra da Defesa do Paraguai, María Liz García de Arnold. Indagada pela imprensa local, na semana passada, sobre a possibilidade de uma aliança militar com os EUA, ela disse que "o Paraguai deve ter mobilidade suficiente para realizar alianças estratégicas com países que lhe dê as mãos que o façam sócio em igualde de condições e oportunidades". Ainda em junho, o embaixador americano no Paraguai, James Thessin, esteve em Ciudad Del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, para se encontrar com o governador de Alto Paraná, Nelson Aguinagalde. Após uma reunião fechada em um hotel da cidade, Aguinagalde disse a jornalistas que Thessin solicitou detalhes sobre a comunidade árabe local e informações sobre o tráfico de drogas na fronteira.
A presença de Thessin em Ciudad del Este surpreendeu autoridades locais. Antes de assumir a embaixada dos EUA no Paraguai, no final de 2011, Thessin atuou por três décadas no Departamento de Estado, onde desempenhou a função de conselheiro de Assuntos Políticos e Militares.
Na mesma época, Thessin esteve na região do Chaco paraguaio. Acompanhado de médicos e dentistas militares do exército americano, ele participou de uma campanha de vacinação e atendimento médico à população da área. De acordo com nota da embaixada, a ação alcançou os objetivos de "apoio à capacitação de militares paraguaios, facilitar a coordenação entre instituições do governo do Paraguai e colaborar com o governo para prover serviços onde estes sejam necessários". Na região visitada por Thessin está instalado o aeroporto internacional Dr. Luiz Maria Argana, uma estrutura superdimensionada para a realidade da força aérea paraguaia.
Em agosto, oficiais das forças armadas americanas teriam se deslocado até a fronteira, em companhia de militares paraguaios, para registrar a movimentação de tropas brasileiras na Operação Ágata 5. Um graduado militar brasileiro que participou da operação, encerrada nesta semana, relatou que os americanos teriam permanecido em solo paraguaio. A presença deles teria sido detectada nas regiões entre Foz do Iguaçu e Guaíra, no Oeste do Paraná. Em nota, o Ministério da Defesa informou que não houve comunicação oficial sobre o fato.
No entanto, assessores do órgão disseram que a suposta presença de americanos na região não representou qualquer risco ao Brasil. Não havia segredos militares que pudessem ser registrados e a presença americana teria ocorrido do lado paraguaio, não podendo ser caracterizada como espionagem.
No mesmo período, soldados paraguaios participaram de exercícios militares no Canal do Panamá, em uma operação liderada pelo Comando Sul das Forças Navais e pela 4ª Frota dos EUA. Denominado Panamax 2012, os exercícios são realizados anualmente e neste ano contou com representantes de Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, França, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, além dos EUA que patrocina a operação. O Paraguai esteve afastado do Panamax desde 2009, época em que Lugo presidiu o país.
Terra, via Fátima News/montedo.com

Comento:

Meter-se de pato a ganso dá nisso. Desde Lula, o Brasil inverteu a tradição diplomática do país, em busca do tal 'protagonismo internacional'. O aspone Marco Aurélio Top-top Garcia e Celso Amorim estão por trás de patacuadas que resultaram, por exemplo, na constrangedora ocupação de nossa embaixada em Honduras pelo chapeludo Manoel Zelaya e nos elogios de Lula ao ditador iraniano  Ahmadinejad, aquele que nega o holocausto e manda apedrejar mulheres até a morte.
No caso da deposição - constitucional, diga-se - de Lugo da presidência do Paraguai, Dilma assanhou-se e liderou a suspensão dos guaranis do Mercosul, pelo menos até a próxima eleição presidencial. Como apenas o aval do senado paraguaio impedia a entrada da Venezuela no bloco, o governo brasileiro apressou-se em viabilizar o ingresso do tiranete Chávez como membro do 'clube'.

Vendo os vizinhos bolivianos - com que o país mantém rusgas históricas - se atirarem nos braços do Chapolin de Caracas, o que fizeram os paraguaios? Saltaram para o colo do Tio Sam, é claro.
Finalmente, graças à peripécias diplomáticas que fariam o Barão do Rio Branco revolver-se na tumba, temos o império batendo à nossa porta.


Brasileiros vencem Mundial Militar de triatlo na Suíça

Reinaldo Colucci, que participou dos Jogos Olímpicos de Londres, conseguiu a medalha de ouro individual na Suíça. Foto: Reuters
Reinaldo Colucci, que participou dos Jogos Olímpicos de Londres, conseguiu a medalha de ouro individual na Suíça
Foto: Reuters
O fim de semana foi de destaque para os brasileiros no Campeonato Mundial Militar de Triatlo, disputado em Lausanne, na Suíça. O País conquistou duas medalhas de ouro nas competições individuais, com Reinaldo Colucci e Pâmella Oliveira e outras três medalhas por equipe: um ouro, uma prata e um bronze.
O trabalho em equipe foi fundamental para que os dois atletas alcançassem os lugares mais altos do pódio. No feminino, Flávia Fernandes, Carolina Furriela, Vanessa Gianinni, Fernanda Garcia e Carolina Menezes fizeram uma espécie de "isolamento" entre Pâmela, que liderou de ponta a ponta, e o segundo pelotão e garantiram a medalha de bronze para o time.
A prova masculina foi mais concorrida e Reinaldo teve que superar russos e franceses para ficar com a medalha dourada. Na natação, os brasileiros permaneceram atrás dos adversários durante todo o tempo e só conseguiram passar à frente na prova da corrida, quando o campeão conseguiu abrir 50 segundos de vantagem, que se manteve até o final da terceira prova, o ciclismo.
Assim, a equipe brasileira conquistou a medalha de prata por equipes no masculino e também faturou a medalha de ouro por equipes mistas, que conta com os três melhores resultados dos homens e o melhor entre as mulheres.
Terra/montedo.com

STF define: crime de militar fora da atividade vai para a Justiça comum

Crime cometido por militar fora do trabalho deve ser julgado pela Justiça comum

Por decisão unânime, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular um processo contra um tenente da Marinha que responde por homicídio perante a Justiça Militar no Rio de Janeiro. De acordo com o entendimento dos ministros, cabe à Justiça comum processar e julgar aqueles que cometem crime fora do âmbito militar e, por isso, o procedimento instaurado na Justiça castrense deve ser extinto a partir da denúncia. A decisão foi tomada no Habeas Corpus (HC) 102380.
O relator do caso, ministro Celso de Mello, lembrou que “o foro especial da Justiça Militar da União não existe para processar e julgar crimes dos militares, mas sim para processar e julgar crimes militares na forma da lei” (artigo 9º do Código Penal Militar).
No caso, o tenente responde por homicídio e tentativa de homicídio. O crime ocorreu na saída de uma festa quando ele e um colega civil se desentenderam com um grupo de rapazes em virtude de garotas que estavam no local. A discussão resultou na morte de três rapazes, sendo um deles fuzileiro naval. No entanto, o ministro lembrou que nenhum deles estava no desempenho de suas atividades castrenses e o delito ocorreu fora da administração militar.
A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público estadual junto ao Juízo da 1ª Vara Criminal de Bangu, no Estado do Rio de Janeiro, e chegou a ser recebida em relação a todas as vítimas. Mas o Ministério Público Militar sustentou que haveria conflito de competência e que, na verdade, o crime que resultou na morte do fuzileiro naval deveria ser julgado pela Justiça Militar. Dessa forma, o caso foi encaminhado à Justiça castrense e, posteriormente, o Superior Tribunal Militar (STM) confirmou a validade do processo. Paralelamente, continuou tramitando na Justiça comum o processo a que o tenente responde em relação às vítimas civis.
Ao apresentar seu voto, o ministro Celso de Mello destacou que esse caso não se enquadra na hipótese prevista na alínea “a” do inciso II do artigo 9º do Código Penal Militar, que indica as circunstâncias que permitem a identificação do crime militar. Ele destacou trecho do processo que mostra que o delito foi cometido com arma de fogo de uso particular.
Por essas razões, votou pela extinção do processo a partir da denúncia e determinou o encaminhamento dos autos para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Ele acrescentou que o juiz natural da causa é o Tribunal do Júri, que julga os crimes dolosos contra a vida. Seu voto foi acompanhado por unanimidade.
STF/montedo.com

Brasil ratifica compromisso de apoiar Forças Armadas peruanas

Lima, 27 ago (EFE).- O embaixador do Brasil em Lima, Carlos Lazary Teixeira, ratificou nesta segunda-feira o compromisso do país de apoiar o Peru em matéria de Defesa, informaram fontes oficiais.
Teixeira realizou hoje uma reunião de trabalho com o ministro de Defesa peruano, Pedro Cateriano, na qual abordaram temas de cooperação mútua e fortalecimento dos vínculos de amizade entre as nações.
Durante o encontro, o embaixador reafirmou o compromisso do Governo Federal de apoiar o Peru no campo da educação, além do treinamento e equipamento em matéria de Defesa.
O Ministério da Defesa destacou em comunicado que a reunião foi "uma demonstração da vontade que existe em manter e reforçar o bom nível das relações bilaterais nos temas de defesa nacional e em cooperação e indústria militar".
Em dezembro do ano passado, Peru e Brasil decidiram desenvolver uma aliança estratégica para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas peruanas e em fevereiro assinaram convênios de cooperação binacional no âmbito da indústria de defesa, que incluíram um memorando no campo aeroespacial e outro no da engenharia naval.
UOL/montedo.com

Soldado russo mata 7 companheiros em um posto fronteiriço

Pelo menos sete soldados russos foram mortos nesta terça-feira por um companheiro - que foi abatido - na república do Daguestão, na fronteira com o Azerbaijão.
"Um soldado profissional da guarda fronteiriça abriu fogo contra seus companheiros que faziam guarda na entrada do quartel", informou um porta-voz do Ministério do Interior da república.
Após matar dois soldados, o assassino entrou no quartel, onde atirou em outras cinco pessoas antes de morrer sob fogo cruzado. EFE
Terra/montedo.com

Salvador: Soldado da FAB foi morto por ciúmes, diz delegada

Morte de jovem soldado deve ter sido provocada por ciúmes, afirma polícia
Adolescente que efetuou tiros seria ex da atual namorada do soldado morto.
Vítima foi enterrada na tarde desta segunda-feira, em Salvador.

A delegada Claudenice Mayo, que investiga a morte do soldado de 19 anos, ocorrida na tarde de domingo (26), no Dique do Tororó, em Salvador, indica que o crime pode ter sido provocado por ciúmes, segundo relato de testemunha à polícia coletado nesta segunda-feira (27).
O autor dos disparos, um adolescente de 16 anos, seria ex da atual namorada da vítima. Ele foi apreendido em flagrante, no local do crime, encaminhado ao Ministério Público da Bahia e deve ser internado no Centro de Acolhimento Sócio Educativo. "Ele [autor] disse que houve um desentendimento com a vítima e que ele então comprou uma arma para se defender. E no dia de ontem [domingo] ele o encontrou e atirou", afirma a delegada.
Leia também:
A família contou que a vítima saiu do interior há sete meses para seguir carreira como paraquedista na Aeronáutica. Edinho Lima, pai da vítima, lamenta a morte do filho. "Eu estava conversando com o comandante nesse instante e ele me disse que ele tinha uma carreira brilhante. Ele era muito esforçado e agora meu filho está morto", diz em meio ao choro.
O corpo do soldado foi enterrado durante a tarde de segunda-feira (27), no cemitério Campo Santo, no bairro Federação. A despedida contou com a presença de família e amigos. Além dele, um outro soldado, de 23 anos, foi baleado no pescoço na mesma ocasião, e permanece internado no Hospital Espanhol.

FX-2: Venda do Rafale à Índia fracassa e pode interferir em decisão brasileira

Venda do Rafale à Índia fracassa e pode interferir em decisão brasileira

Caça francês nunca foi vendido para fora da França e enfrenta problemas em negociação com indianos
Caça francês nunca foi vendido para fora da França e
enfrenta problemas em negociação com indianos 
© Alex Paringaux
A venda dos caças Rafale para a Índia foi anunciada em janeiro. Os 126 aparelhos seriam negociados por cerca de nove bilhões de euros (o equivalente a 22 bilhões de reais). Mas, segundo o jornal francês Le Parisien, mesmo com as negociações quase finalizadas, o processo teria voltado à estaca zero devido ao escândalo de corrupção envolvendo os contratos das Forças Armadas Indianas.
A Rússia e a Alemanha não perderam tempo e já declararam que uma nova licitação de venda de caças para a Índia estaria sendo preparada. Os dois países querem apresentar propostas de vendas de seus aviões. O primeiro avião seria fabricado pelos alemães da Eurofighter e, um segundo aparelho teria tecnologia russo-indiana. O governo francês nega problemas na licitação.
A venda do caça francês Rafale entra novamente em mais uma zona de turbulência. O avião, que nunca foi vendido para fora da França, teve sua venda anunciada para o Brasil pelo então presidente Nicolas Sarkozy, em 2009. Trinta e seis caças, de um total de 10 bilhões de reais, seriam entregues ao Brasil a partir de 2013. Mas o governo brasileiro declarou que o processo de licitação está em aberto até dezembro deste ano e que o Rafale não tem nenhuma preferência em relação aos concorrentes. Além do Rafale, o sueco Grippen e o americano F-18 Super Hornett da Boeing ainda estariam na briga.
A eventual volta à estaca zero da venda do Rafale para a Índia pode interferir na decisão brasileira. Os 126 aparelhos vendidos para os indianos reduziriam o preço unitário do avião e, assim, facilitariam o processo de licitação com o Brasil.
RFI/montedo.com

Especial: o Brasil na Segunda Guerra Mundial (III)

O Brasil em Armas
A FEB começa sua campanha na Itália e enfrenta a guerra nas montanhas do norte
Os soldados brasileiros lutam no Vale do Serchio, em Monte Castelo e em Montese; conhecem a vitória, a derrota, a morte e a destruição do conflito

28 de agosto de 2012

“Chega de igualdade! Mulher não dá para ser soldado!”

“Chega de igualdade! Mulher não dá para ser soldado!” – diz capitã dos “marines” dos EUA
Publicado por Luis Dufaur, no blog Conservador
"Não coloquem mulheres em combate", pede Katie Petronio
"Não coloquem mulheres em combate", pede a capitã dos fuzileiros
navais dos Estados Unidos Katie Petronio, que lutou no Iraque e no Afeganistão
“Chega disso! Nós não fomos criados todos iguais”
“Mulher nunca deveria ser soldado de infantaria”, escreveu a capitã dos Marines Katie Petrônio na revista Marine Corps Gazette, segundo informou a agência LifeSiteNews.
No artigo intitulado “Chega disso! Nós não fomos criados todos iguais”, a capitã defende que a anatomia feminina não é capaz de resistir às asperezas de uma longa carreira militar que envolve operações de infantaria.
Ela adverte que os fuzileiros navais (marines) vão sofrer “um aumento colossal no número de mulheres incapacitadas e obrigadas a concluir sua carreira por causas médicas”.
Katie Petronio se baseia na experiência pessoal, adquirida em situações de combate no Iraque e no Afeganistão. Isso acabou lhe causando sérios danos físicos, malgrado um promissor começo na elite da oficialidade da arma.
“Chega disso! Nós não fomos  criados todos iguais”
“Chega disso! Nós não fomos criados todos iguais” 
A capitã escreveu que “preenchia todas as condições” para ser uma mulher-soldado ideal quando começou a carreira. “Eu era uma estrela no hóquei sobre gelo no Bowdoin College, pequena escola de elite no Estado do Maine, com um título em Direito e Administração”.
Ela também alcançou resultados “de longe acima da média em todos os testes físicos de capacidade para mulheres”, embora não completasse todo o treino prévio.

“Cinco anos depois, eu não sou fisicamente a mulher que já fui, e meus pontos de vista a respeito de a mulher ser bem sucedida numa carreira duradoura na infantaria mudaram muito”, escreveu Petronio.
“Eu posso dizer, com base na minha experiência pessoal direta no Iraque e no Afeganistão, e não é apenas uma impressão, que nós ainda não começamos a analisar e a compreender as questões específicas de saúde do gênero e os danos físicos nas mulheres por causa de contínuas operações de combate”.
“Cinco anos depois, eu não  sou a mulher que uma vez fui”
“Cinco anos depois, eu não sou a mulher que já fui” 
Petronio “participou em numerosas operações de combate” que por vezes duravam semanas, sofrendo stress e falta de sono.
Suas pernas começaram a se atrofiar, perdeu a mobilidade, perdeu peso, parou de produzir estrógeno e desenvolveu uma síndrome no ovário que a deixou estéril.
Ela completou seu período com bons resultados, mas percebeu que lhe seria impossível aguentar o esforço que um homem é capaz de fazer e pediu para se aposentar por motivos de saúde.

"O corpo da mulher não aguenta o esforço que um homem é capaz de fazer"
Petronio manifestou sua preocupação diante da pressão dos grupos que impulsionam a integração de mulheres no corpo de Infantaria (combate no solo).
“Quem está promovendo essa agenda? Eu pessoalmente não vejo marines femininas, recrutas ou oficiais, batendo às portas do Congresso, queixando-se de que sua impotência para servir na Infantaria viola o direito à igualdade” escreve ela.
Kate diz que essa pressão está sendo aplicada pelo “pequeno comitê de civis nomeado pelo Secretário de Defesa” denominado Comitê Consultivo em Defesa para as Mulheres em Serviço (Defense Advisory Committee on Women in the Service – DACOWITS).
Embora alguns deles tenham experiência militar, nenhum de seus membros “estão no serviço ativo ou têm qualquer tipo de experiência recente em combate ou em operações relevantes sobre as realidades que eles estão tentando modificar”, observou Petronio.
Ricardo Setti (Veja)/montedo.com

O governo esconde, o blog mostra (de novo): Colégios Militares dão show na Olimpíada de Matemática

Pois é. Ontem (27) dona Dilma participou da premiação da 7ª OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).
Vocês lembram, publiquei aqui no blog, em 21 de fevereiro, a seguinte notícia:

Como tem sido rotina desde sua criação, a Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP), em sua sétima edição, apresentou amplo predomínio dos alunos dos Colégios Militares, principalmente os do Exército.

Apenas entre os que receberam medalha de ouro, nos três níveis de avaliação, figuram 183 alunos dos colégios militares  entre os 499 premiados. O número representa impressionantes 36,67 % do total.
Leia também:
Confira a relação dos alunos premiados com a Medalha de Ouro: 
Confira aqui a relação de todos os alunos e colégios premiados (fonte: OBMEP)
Este é, sem dúvida, o indicativo mais visível da excelência do ensino ministrado pelas instituições militares de ensino que, não é de hoje, são alvos da cobiça dos tentáculos ideológicos da esquerdalha que governa o país e aparelha tudo o que pode, desde o STF até associações de catadores.
Oxalá os comandantes militares saibam preservar esta joia valiosíssima que é o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), patrimônio da Nação e de suas Forças Armadas.
Como sempre, o pano de fundo foi o velho pragmatismo petista, no melhor estilo Rubens Ricúpero: "O que é bom, a gente mostra, o que é ruim, a gente esconde". No caso, 'ruim' ou 'bom' para a 'causa', bem entendido.
Bom para a 'causa': o fato de 500 alunos de escolas públicas terem atingido excelentes resultados em uma competição de âmbito nacional.
Ruim para a 'causa': o fato que, do total, 183 alunos estudem em Colégios Militares mantidos pelo Exército Brasileiro (36,7% do total), além do número expressivo de alunos dos colégios das policias estaduais. Índices, diga-se, que vem se repetindo desde a primeira edição da OBMEP, em 2005.
Ruim por quê, Montedo?
- Por que os resultados obtidos por esta gurizada nada têm a ver com ações do governo, via MEC (leia-se Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo), para a melhoria da qualidade de ensino nas escolas públicas. Eles são consequência de uma política de ensino continuada que, queiramos ou não, é mérito das Forças Armadas e garante padrões de excelência no aprendizado desde a época do regime militar, e mesmo antes.
- Por que, mapeando os demais alunos premiados, nota-se que raros pertencem à mesma escola, e vários são de escolas com baixo desempenho no IDEB, ou seja, os resultados obtidos não são fruto de uma política pedagógica coordenada, mas sim do esforço e capacidade  individual dos jovens e da dedicação de abnegados professores.
O governo usa a OBMEP como peça de propaganda, mas não convém à 'causa' dar publicidade ao desempenho dos Colégios Militares. Esta pode ser uma explicação para o fato dos alunos terem de usar camisetas promocionais da Olimpíada, e não o uniforme de suas escolas.
Outro exemplo de demagogia barata é a foto 'oficial' da premiação, postada no blog do Planalto.
Onde foi colocada a única menina negra entre os alunos premiados? Bem no centro, de rostinho colado com Dilma, numa propaganda subliminar (ou nem tanto) da política de cotas do governo.
Até Sérgio Cabral pega uma carona fazendo propaganda de seu governo que, objetivamente, só organizou a cerimônia de premiação. Se a solenidade ocorresse em São Paulo, será que Alckmin, que não é da 'tchurma', teria a mesma colher de chá?
Não é por acaso que ícones petistas como o impoluto José Dirceu pregam o controle do sistema de ensino das Forças Armadas. Tal nível de excelência é uma afronta aos padrões de qualidade da vanguarda do atraso.

Exército treina para Garantia da Lei e da Ordem e "guerra no meio do povo"

Atuação no Alemão, no Haiti e emprego em grandes eventos cristaliza ação de militares no País. 
Força avança e se prepara ainda para o conflito moderno, com combates urbanos

Raphael Gomide

A repercussão positiva da atuação do Exército na Pacificação dos complexos do Alemão e da Penha e no Haiti e a futura atuação em grandes eventos no País estão levando a Força a ampliar o treinamento da tropa para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de combate urbano.
Nessas situações, segundo a Constituição Federal, os militares assumem a coordenação da segurança pública, como no caso de eleições, greves de polícias militares, mediante pedido dos governadores, reconhecendo não ter os meios suficientes para garantir a segurança. O Exército se prepara para atuar em grandes eventos, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo-2014 e as Olimpíadas-2016, sob a perspectiva da Garantia da Lei e da Ordem.
O iG acompanhou por dois dias um treinamento com cerca de 40 tenentes e sargentos do Exército do Comando Militar do Sudeste (CMSE), no Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem (CIOpGLO), em Campinas.
Outro foco de ação, mais moderno e recente, é o de treinamento para operações de combate urbano. Há cada vez mais uma tendência de os conflitos ao redor do mundo acabarem em uma cidade, em meio à população, a chamada “guerra no meio do povo”, como visto no Afeganistão e no Iraque.
Após experiências bem-sucedidas internas, como no Alemão, e da Força de Paz no Haiti, o Exército já não está mais tão reticente em protagonizar as ações de GLO em solo nacional, uma vez superado o desconforto dos militares que muitas vezes não se sentiam respaldados juridicamente para atuar assim.
Hoje em dia, essa atuação já é vista como prestigiosa, como forma de manter a tropa adestrada e até de levantar recursos para aparelhar a Força – embora o tipo de armamento de guerra de que o Exército mais carece seja o de guerra e não o leve, usado nessas circunstâncias.
Assim, desde o ano passado, a Força tem feito muitas grandes operações e treinamentos do gênero pelo País.
De olho nos grandes eventos, recentemente tropas do Comando Militar do Sudeste montaram a operação “Escudo Sagrado”, em Aparecida do Norte-SP, onde fizeram a segurança da Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, como treinamento para a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no ano que vem, no Rio. São as chamadas “ações de não-guerra”.

A experiência no terreno levou o Exército a perceber que, por vezes, ações de GLO acabam se transformando, na prática, em combate urbano, “no meio do povo”. Portanto é preciso especializar a tropa para essa situação, em treinamento distinto daquele de GLO.
Um caso simbólico foi a Operação Arcanjo 6, no Alemão e na Penha. Em janeiro de 2012, a tropa justamente da Brigada de Campinas chegou ao Rio mais pronta para atuar em GLO do que em uma operação de combate urbano.
A realidade se impôs e acabou por tornar mais frequente a atuação dos soldados nesse tipo de operação de conflito, com traficantes remanescentes no local.
“O Alemão é um exemplo de situação em que entramos prontos para GLO e mudamos para combate em ambiente urbano”, conta o tenente-coronel Fernando Fantazzini, chefe da Comunicação Social da 11ª Brigada de Infantaria Leve, sediada em Campinas-SP.
É o chamado “Combate de 4ª dimensão”, que inclui as operações de GLO, de informação (com comunicação social, internet, mídias sociais), para aumentar o poder de combate.
O CI Op GLO, na 11ª Brigada de Infantaria Leve, em Campinas-SP, é responsável por treinar os militares do Exército para esse tipo de atuação. A reportagem acompanhou um treinamento de combate urbano.
“Aqui se forma todo o tipo de tropa para o emprego no Brasil e em missões de paz. Está chamando a atenção dos estrangeiros. Eles nos perguntam como conseguimos operar no Haiti e no Alemão e ter tanta aceitação da população”, explica o tenente-coronel Vladimir Schubert, comandante do 28º Batalhão de Infantaria Leve.
Segundo ele, este ano, a Brigada já recebeu quatro visitas de representações dos Estados Unidos, entre elas a do general Simeon Trombitas, comandante do comando Sul do Exército daquele país, semana passada.
Na GLO, há uma preocupação grande com o efeito colateral – ou seja, o ferimento ou morte de inocentes. O primeiro princípio da Operação Arcanjo 6, nos Complexos do Alemão e da Penha, era “proteger a população”. O comandante da operação era o general-de-brigada Tomás Miguel Miné Paiva, comandante da 11ª Brigada de Infantaria Leve, onde fica o centro.
A todo momento, os instrutores destacam a diferença entre as operações de combate urbano (em teoria, uma guerra) e as de Garantia da Lei e da Ordem, quando as regras de engajamento e força proporcional são mais cautelosas.
Seguindo a tendência moderna, o centro tem se especializado cada vez mais em operações militares em ambiente urbano, além de GLO.
Nesse curso (estágio, na denominação militar), os militares aprendem a atirar com luneta de sniper (caçador, ou atirador de precisão), a fazer invasão tática de ambientes confinados, a atirar sob estresse (em uma simulação de tiroteio), entre outras atividades.

Tiro sob estresse tem bomba e berros no ouvido

Simulando um combate em cidade, os disparos são feitos a distâncias que variam de 50 a 100 metros, tamanho médio de um quarteirão urbano. No “tiro sob estresse”, os “estagiários” percorrem armados um circuito em que correm, fazem abdominais e flexões e memorizam objetos, antes de começarem a atirar de fuzil, sob gritos e apitos incessantes do instrutor e granadas de efeito moral.
"Vai, vai, corre! Atira! Atiiiiiiraaaaaa! Está esperando o quê? Você está levando tiro!", berra o instrutor. "Vai morrer! Vai morrer! Tá levando tiro, atira!"
Na aula sobre invasão tática de ambiente com reféns, por exemplo, o militar aprende a lançar primeiro uma granada de luz e som, com o objetivo de atordoar os criminosos e provocar distração.
“Pisa, olha pela porta, identifica a ameaça e lança a granada no ponto cego”, explica o tenente instrutor.
“Tem que entrar os três caras juntos (na casa) senão vira tiro ao pato! Se o segundo amarelar, o cara fica no “sanhaço” (situação difícil)! Vira Fallujah (referência à cidade no Iraque com forte resistência local, onde ocorreram combates intensos durante a guerra)!”, ensina o sargento instrutor.
iG/montedo.com