23 de novembro de 2012

Operação Atlântico 3: Forças Armadas simulam ataque a plataforma de petróleo

Forças Armadas simulam ataque a plataforma de petróleo
Aeronave da Força Aérea participa de simulado na área do pré-sal
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Foto: CB Silva Lopes/Ag. Força Aérea
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As Forças Armadas brasileiras simularam um ataque a plataforma de petróleo da Bacia de Campos (RJ), durante exercício militar ocorrido na última segunda-feira (19). Na próxima segunda (26), será a vez de uma operação na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias). Os militares simularão a resposta à sabotagem dos equipamentos da unidade da Petrobras.
As ações fazem parte da Operação Atlântico 3, na qual as três forças realizam exercícios militares de defesa de áreas estratégicas do país, como campos de petróleo, portos, refinarias de combustível, usinas elétricas e nucleares. Os exercícios são realizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A terceira edição da operação teve início na última segunda-feira e vai até o próximo dia 30. Ao todo, 10 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica participam dos exercícios. As Forças Armadas também fazem o papel de "inimigo" e para esse trabalho foi destacado um efetivo de mil homens. O custo dessas manobras é de R$ 13 a R$ 15 milhões.
O objetivo da Operação Atlântico é conhecer melhor a capacidade de defesa dos recursos estratégicos do país e a efetividade das ações de proteção de territórios. "Atualmente, não existe um inimigo concreto para o Brasil e é por isso que precisamos entender nossa capacidade de defesa", afirmou o almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, comandante do Teatro de Operações da missão.
Além dos 10 mil homens, serão utilizados dois navios escolta, dois navios de apoio, dois submarinos, três navios-patrulha e seis helicópteros da Marinha. O Exército participa com 96 viaturas leves, 101 viaturas de transporte, nove viaturas blindadas e nove ambulâncias. A Força Aérea colocou à disposição quatro aeronaves de ataque, cinco de patrulha, cinco de transporte e um helicóptero.
Por Folhapress
Jornal Agora/montedo.com