28 de março de 2013

Bombardeiros nucleares americanos fazem manobra na Coreia do Sul

Aviões dos EUA fazem manobras militares na Coreia do Sul
Aviões B-2 Spirit com capacidade nuclear usaram munições artificiais.
Manobras ocorrem em meio a crescente tensão com a Coreia do Norte.
Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul. A aeronave militar teria participado de uma simulação em que bombardeou um alvo,segundo uma fonte militar. (Foto: Reuters/Sin Young-keun/Yomhap)
Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul (Foto: Reuters/Sin Young-keun/Yomhap)
Dois bombardeiros furtivos B-2 americanos com capacidade nuclear realizaram uma missão de treinamento nesta quinta-feira (28) sobre a Coreia do Sul em um contexto de fortes tensões dos dois aliados com o regime da Coreia do Norte, anunciou o exército dos Estados Unidos.
Os dois bombardeiros B-2 Spirit, que partiram da Base Whiteman da Força Aérea do Missouri (Estados Unidos, centro), lançaram munições artificiais contra um alvo no território sul-coreano, segundo um comunicado das forças-americanas mobilizadas na Coreia do Sul.
Aeronaves dos EUA fazem exercício militar na Coreia do Sul (Foto: Sin Young-keun/Reuters)
Este voo, realizado no âmbito de importantes exercícios conjuntos organizados todos os anos entre as forças norte-americanas e sul-coreanas, "demonstra a capacidade dos Estados Unidos para realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser", disse um comunicado.
Espera-se que este anúncio provoque uma forte reação de Pyongyang, que recentemente ameaçou os Estados Unidos com ataques contra seu território continental ou suas ilhas de Guam e Havaí, em resposta aos voos de treinamento dos B-52 sobre a Coreia do Sul.
Desde o início de março e a adoção de novas sanções da ONU contra Pyongyang, a Coreia do Norte aumentou ainda mais sua retórica belicista, ameaçando regularmente a Coreia do Sul e seu aliado, os Estados Unidos, com ataques estratégicos e uma guerra total, apesar de analistas duvidarem do poderio ofensivo do regime.
G1/montedo.com