21 de maio de 2013

Narcotráfico na fronteira da Amazônia com o Peru preocupa Forças Armadas

A região é uma das que estão sendo vigiadas na Operação Ágata 7 para reprimir o tráfico dos insumos necessários para o plantio de coca

CAROLINA SILVA
General Villas Bôas explicou que operação contará com 25 mil militares
General Villas Bôas explicou que operação contará com 25 mil militares (Luiz Vasconcelos)
Na área de fronteira da Amazônia com países sul-americanos, um dos problemas que mais preocupa as autoridades brasileiras é o narcotráfico na fronteira do Peru com o rio Javari. A região é uma das que estão sendo vigiadas na Operação Ágata 7. A informação foi repassada pelo general do Exército Eduardo Villas Bôas, comandante da operação na área da Amazônia.
A Operação Ágata 7 iniciou no sábado em toda a extensão de fronteira brasileira com os dez países sul-americanos: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
“De toda a nossa faixa de fronteira, aqui na área da Amazônia, o que mais nos preocupa em relação ao narcotráfico é a fronteira do Peru com o rio Javari. Ali desenvolveram uma variedade nova de coca por conta do clima quente-úmido. Há uma grande incidência de plantio de coca e isso facilita o comércio. De qualquer forma, nós temos trabalhado em conjunto com a Polícia Federal”, disse o general Eduardo Villas Bôas.
De acordo com o comandante, as Forças Armadas montaram uma operação anterior à Ágata 7 para reprimir o tráfico dos insumos necessários para o plantio de coca. “Vamos intensificar com base nas informações que temos”.
a crítica/montedo.com