21 de maio de 2013

Operação Ágata 7 inicia com 17.740 atendimentos sociais em Roraima

Comunidades indígenas do estado são beneficiadas.
Ações também envolvem repressão a crimes nas fronteiras.

Rodrigo Menaros
Do G1 RR
Militares realizam serviços odontológicos preventivos na comunidade indígena de Surucucu (Foto: Divulgação 1ª Brigada de Infantaria de Selva)
A 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf SL), em parceira com diversos órgãos governamentais, iniciou na manhã do dia 18 a Operação Ágata 7 nas regiões de fronteira do estado de Roraima. O objetivo da mobilização é intensificar a presença do Estado Brasileiro nas zonas limítrofes de seu território e estabelecer pontos de controle e bloqueio nas principais vias de acesso ao país.
Em Roraima, estão envolvidos nas atividades 930 militares e 227 civis. Segundo o General José Luiz Jaborandy Rodrigues, comandante da 1ª Bda Inf SL, em um dia de Operação no estado foram realizados 1.099 atendimentos médicos, 612 atendimentos odontológicos, 4.029 atividades preventivas de saúde e 12.000 atividades culturais. Foram beneficiadas as comunidades indígenas de Ingarumã e Samã, em Pacaraima, e do Contão, Surucucu e Auaris, além das populações de Bonfim, Novo Paraíso e Cantá.
O combate ao crime, outro foco da Operação, será concentrado em áreas críticas do estado que irão ser objeto de monitoramento. "Na área yanomami, combateremos o garimpo ilegal; na entrada da BR-174 em Pacaraima, os crimes de contrabando e descaminho; em Uiramutã, estes mesmos crimes, onde também há focos de garimpo ilegal; nos municípios de Normandia e Bonfim, contrabando e tráfico de pessoas; e, por fim, na região sudeste do estado, a extração ilegal de madeira", disse o General Jaborandy.
G1/montedo.com