31 de agosto de 2013

Polícia prende suposto assassino dos capitães do Exército mortos em Juiz de Fora

Preso suspeito de matar capitães do Exército

Daniel Azevedo
Leonardo Sabadini
A Polícia Civil de Juiz de Fora prendeu, na tarde desta sexta-feira (30), na cidade fluminense de Rio das Ostras, Wagner Neves, 33 anos, conhecido como Waguim, incluído no programa estadual mineiro "Procura-se". Além de ser suspeito de tráfico de drogas, ele é apontado como um dos autores do duplo homicídio contra dois capitães do Exército, em maio de 2010, na saída de uma casa noturna, no Bairro Aeroporto, na Cidade Alta. A prisão foi realizada pela equipe da 7ª Delegacia, sob comando do delegado Armando Avólio Neto.
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A ação foi resultado de um trabalho de inteligência da Polícia Civil de Juiz de Fora, com o apoio da Polícia Civil e do Exército do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o preso será apresentado pelo chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, delegado-geral Rogério de Melo Franco Assis Araújo, que supervisionou as investigações; pelo delegado regional da cidade, Paulo Virtuoso, responsável pela coordenação e suporte das ações; e pelo delegado à frente da prisão, Armando Avólio Neto. A apresentação é prevista para a próxima terça-feira, às 11h, na sede do 4º Departamento. Na ocasião, os policiais irão detalhar as investigações que resultaram na prisão.
Tribuna de Minas/montedo.com

Obama decide: se congresso aprovar, EUA atacarão a Síria

Presidente dos EUA anuncia que decidiu atacar a Síria
Barack Obama espera aprovação do Congresso americano
Obama anuncia que decidiu atacar a Síria
Crédito: Jim Watson / AFP / CP
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que "os Estados Unidos vão promover uma ação militar contra a Síria" em discurso neste sábado, nos jardis na Casa Branca. Obama afirmou, no entanto, que vai pedir autorização ao Congresso americano para uma ação militar.
Obama deixou clara a ameaça de ataques imediatos contra as forças do presidente Bashar al-Assad. Ele declarou que decidiu ir adiante para realizar uma ação militar na Síria, mas disse acreditar que é mais importante para a democracia americana obter o apoio dos legisladores.
O presidente disse que não espera a concordância de todos os países com a ação militar na Síria, mas pediu que aqueles que estiverem de acordo declarem isso publicamente. Ele afirmou que tomará a decisão mesmo sem aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o chefe do governo americano, o governo sírio cometeu violência contra a dignidade humana e fere a segurança dos Estados Unidos, uma vez que pode estimular o uso de armas químicas e proliferação de grupos terroristas. Obama reforçou que considera o governo sírio responsável pelo ataque ao próprio povo. Ele destacou que os Estados Unidos têm de que agir diante desse ato na Síria, que, conforme relatos de serviços secretos americanos, provocou a morte de mais de mil pessoas, entre elas crianças.
A oposição e países ocidentais acusam o regime de Bashar Al Assad de ter usado gás tóxico no ataque do dia 21 deste mês, nos arredores de Damasco, capital síria. O governo sírio rejeita as acusações e atribui a responsabilidade pelo ataque aos rebeldes. O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100 mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.
Correio do Povo-montedo.com

Senador acusa Dilma de descuidar da defesa por adiar compra de caças

Processo para a compra dos 36 caças começou em 1995, mas foi postergado em sucessivas ocasiões
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, disse nesta quinta-feira (29) que o governo foi negligente com a defesa do país ao adiar uma licitação para a compra de 36 caças, na qual participam empresas dos Estados Unidos, França e Suécia.
"O governo foi indolente e lerdo neste processo", declarou o senador para correspondentes estrangeiros, mas disse que ainda acredita que a licitação "possa" ser concluída antes do fim do ano.
O processo para a compra dos 36 caças começou em 1995, mas foi postergado em sucessivas ocasiões (em 1998, 2003, 2010 e 2011), sempre devido a problemas orçamentários.
Segundo Ferraço, "faz 18 anos que os governos brasileiros não se decidem" sobre um projeto de modernização que a Força Aérea "propôs de uma forma preventiva e programada".
Também sustentou que, ao mesmo tempo em que o Brasil "posterga várias vezes" a aquisição dos caças, outros países sul-americanos, como Venezuela e Chile, renovaram e "fortaleceram" suas forças aéreas.
Além disso, declarou que "enquanto não são tomadas decisões, os problemas do país aumentam" e o narcotráfico estende suas redes, sobretudo "na fronteira com a Bolívia". O senador garantiu que "50% da droga" consumida no Brasil entra pela fronteira boliviana.
Ferraço afirmou que a compra dos caças é um "projeto de Estado" que chegou "ao limite do limite", pois a própria Força Aérea informou que os 12 aviões Mirage 2000 que o país possui só poderão operar até dezembro, quando serão substituídos por aeronaves F-5, também antigas e que estão no final de sua vida útil.
O senador citou o comandante da Força Aérea, Juniti Saito, que disse em um recente comparecimento à Comissão de Relações Exteriores que a licitação poderia ser concluída no final deste ano.
"Esperemos que seja assim", pois de outro modo o Brasil ficará em "uma situação de vulnerabilidade", disse o senador do PMDB.
Para a última fase do processo foram selecionados os caças Rafale da empresa francesa Dassault, os FA-118 Super Hornet da americana Boeing e os Gripen NG da sueca Saab.
Ferraço disse que na próxima semana vai fazer uma visita à Suécia, convidado pelo governo desse país, e que aproveitará para conhecer "mais detalhes" do projeto apresentado pela Saab.
Também deve visitar a França para se reunir com representantes da empresa Dassault, mas esclareceu que isso ainda não foi confirmado, assim como uma visita às instalações da Boeing nos Estados Unidos.
Ferraço admitiu que a compra dos aviões de combate é uma "prerrogativa" do Poder Executivo, mas assegurou que a Comissão de Relações Exteriores do Senado tem o "dever" de "analisar" e "fiscalizar" essa operação, cujo valor é estimado em R$ 15 bilhões (cerca de US$ 6,5 bilhões).
UOL, via ASSUNTOS MILITARES/montedo.com

30 de agosto de 2013

Mercedes e Volks vão fabricar caminhões para o Exército

Contrato de 532,9 milhões de reais prevê entrega da encomenda no fim de 2014
Caminhões VW Worker 15.210 4x4, da Volkswagen
A Man (Volkswagen) vendeu para o Exército 860 VW Worker 15.210 por 266,6 milhões de reais
Saulo Pereira Guimarães
A Man (Volkswagen) vendeu para o Exército 860 VW Worker 15.210 por 266,6 milhões de reais
São Paulo – O Exército Brasileiro encomendou 1.600 caminhões a Mercedes-Benz e Volkswagen. A informação foi divulgada no site da Man, fabricante de caminhões da Volkswagen. A ser assinado nas próximas semanas, o contrato de 532,9 milhões de reais prevê a entrega dos veículos dentro de 15 meses – de acordo com o Valor Econômico.
Segundo o jornal, cada empresa irá receber 310 mil reais por caminhão. No caso da Man, são 860 unidades. Já a Mercedes irá produzir 730 veículos. Realizada em 30 de julho, a licitação de compra teria dado preferência às ofertas de menor preço.
A Man informou que os VW Worker 15.210 fornecidos ao Exército irão contar com tração nas quatro rodas e capacidade de até 5 toneladas. Os veículos serão usados em diversas situações – como ações de combate à seca e na missão de paz do Haiti. A medida também faz parte dos incentivos dados pelo governo à indústria de caminhões.
EXAME/montedo.com

Comandante confirma:mulheres na AMAN a partir de 2017

Por enquanto, só Material Bélico e Intendência
Comandante da Aman participa de entrevista no estúdio do RJTV

G1/montedo.com

Militar americano que matou 13 pessoas em base é condenado à morte

Nidal Malik Hassan:
condenado à morte.
Um júri militar sentenciou nesta quarta-feira à pena de morte o comandante americano Nidal Malik Hassan, autor confesso do massacre de 13 pessoas na base de Fort Hood (Texas) em 2009.
Na semana passada, um júri declarou Hassan culpado das 45 acusações que pesavam sobre ele pelo tiroteio, no qual feriu também 32 pessoas, no que foi o maior ataque mortal em uma base militar da história dos Estados Unidos.
A sentença foi estipulada por unanimidade por um júri militar de 13 membros. Uma só opinião dissidente teria livrado Hassan da pena de morte e o teria condenado à prisão perpétua.
Hassan foi considerado culpado na sexta-feira passada das 13 acusações de homicídio premeditado e as 32 de tentativa de assassinato por um tiroteio que esteve motivado por seu islamismo radical.
O acusado rejeitou assessoria legal e decidiu defender a si mesmo durante o julgamento marcial que durou 22 dias, sem que Hassan apresentasse testemunhas a seu favor ou atenuantes para salvar-se da condenação à morte.
O condenado não quis também realizar uma alegação final ou testemunho pessoal algum. No começo do julgamento, Hassan se limitou a dizer que decidiu "mudar de lado" no que considerou a guerra dos Estados Unidos contra o islã.
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A procuradoria militar interrogou mais de uma centena de testemunhas, entre elas sobreviventes do tiroteio, que narraram como Hassan começou a disparar contra os soldados que estavam nas instalações de Fort Hood aos gritos de "Alá é grande".
Após disparar mais de 200 tiros, Hassan foi rendido por outros militares.
Hassan, que também seria enviada ao Afeganistão, planejou o ataque metodicamente, enquanto consultou informação sobre a jihad e inclusive chegou a entrar em contato com o imã americano-iemenita Anwar al Awlaki, morto em um ataque americano no Iêmen.
Apesar de reconhecer ser autor do massacre, Hassan, que completará 42 anos no mês que vem, considerou que "não fez nada ruim, já que havia agido pela causa maior de ajudar" seus "irmãos muçulmanos", segundo documentos vazados à imprensa por seu advogado civil.
A última execução militar no país aconteceu em 1961 e apenas cinco soldados se encontram no corredor da morte da prisão militar de Fort Leavenworth (Kansas), sem data para sua execução.
EFE/montedo.com

Vídeo picante de recrutas irrita Exército de Israel

Três militares - uma delas exibindo fio-dental - aparecem dançando de forma sensual e usando um fuzil para fazer pole dance em um alojamento
Um grupo de recrutas de Israel voltou a provocar a ira do comando do Exército do país do Oriente Médio. Em um vídeo postado na web e disseminado pelas redes sociais, as três militares - uma delas exibindo fio-dental - aparecem dançando de forma sensual e usando um fuzil para fazer pole dance em um alojamento.
Uma das soldados é ouvida dizendo em hebraico, segundo o "Sun", que vai postar o vídeo da dança no Facebook.

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Recentemente, o exército israelense puniu recrutas baseadas no sul do país após postarem no Facebook fotos em que revelam lingeries por baixo do uniforme.

Militares do Exército auxiliam desabrigados pela chuva em SC

Militares auxiliam últimos abrigados a retornarem para casa, em Araranguá
Situação volta ao normal após os dias chuvosos

Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br
Depois de dias abrigados no salão comunitário da Vila São José e no Clube Amizade, no bairro Coloninha, em Araranguá, a situação voltou ao normal e os abrigados nestes locais puderam retornar para casa. Os 30 militares do 28º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), de Criciúma, que auxiliaram durante todo o processo, passaram a quinta-feira levando as últimas famílias para casa.
Equipes da Defesa Civil, Assistência Social e Educação também ajudaram no processo. “Foi um trabalho desenvolvido em conjunto e conseguimos contornar a situação. As famílias foram atendidas e agradecemos o apoio do Exército, que esteve de prontidão todo o tempo”, afirma o chefe de gabinete do prefeito, Márcio Honório. O prefeito Sandro Maciel foi pessoalmente agradecer e acompanhar os trabalhos.
Colaboração: Renata Rocha/Comunicação Araranguá
ENGEPLUS/montedo.com

29 de agosto de 2013

Comissão da Câmra vai cobras explicações do General Elito e de ministra sobre contratação de assessor pedófilo

Gleisi e general do GSI terão de explicar a deputados a contratação de assessor pedófilo

General Elito
Ainda ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Carvalho Silveira, terão de explicar na Câmara dos Deputados como se deu a contratação de assessor acusado de abusar sexualmente de menores. Requerimento do deputado federal Fernando Francischini (PR), aprovado nesta quarta-feira (28) pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, solicita informações dos titulares sobre a contratação de Eduardo Gaievski, suspeito de obrigar adolescentes à prestação de favores sexuais em troca de dinheiro na época em que era prefeito de Realeza, no interior do Paraná, entre 2005 e 2012.
De acordo com denúncias do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Paraná, o ex-assessor de Gleisi Hoffmann teria cometido diversos crimes contra adolescentes da cidade de Realeza. Segundo depoimentos, Gaievski, que está foragido, pagava entre R$ 150 e R$ 200 a meninas pobres para manter relações sexuais com elas. Exonerado da Casa Civil no último sábado (24), Gaievski era encarregado de coordenar importantes programas sociais do governo, como o de combate ao crack e o de construção de creches.
“Esse é um caso absurdo. Estamos chocados com o fato de a Presidência da República nomear alguém que responde por estupro de meninas, e o pior: ser encarregado pela ministra para cuidar de políticas públicas de combate ao crack e construção de creches, cujos destinatários são exatamente os jovens”, declarou Francischini.
O parlamentar quer que Gleisi e José Elito expliquem como a Presidência da República pode contratar alguém com um histórico como o de Gaievski. Em entrevista, a ministra alegou estar chocada com o caso e levantou preocupação com a “vulnerabilidade” dos órgãos de controle.
Se a Casa Civil tivesse realizado uma consulta no cartório, por certo encontraria uma lista com 12 ações contra Eduardo Gaievski. A certidão obtida pelo portal “UOL” inclui o inquérito policial sobre exploração sexual, uma indenização por dano moral e três por reparação de danos.
O escândalo, sem precedentes na história do Palácio do Planalto, colocou Gleisi Hoffmann na primeira lista de demissões do governo da companheira Dilma. A ideia da presidente era despachar a chefe da Casa Civil no início de 2014, mas o entrevero envolvendo o pedófilo Gaiveski antecipou a degola.
Ucho.Info/montedo.com

Crise na Síria: EUA enviam quinto destróier ao Mediterrâneo

A postos
EUA enviam quinto destróier ao Mediterrâneo pela crise síria
Navios americanos estão diante do litoral sírio caso o presidente Barack Obama decida atacar o regime de Bashar al-Assad
EUA enviam quinto destróier ao Mediterrâneo pela crise síria AFP PHOTO/Navy Visual News Services
"USS Stout" está no Mediterrâneo pronto para iniciar o ataque à Síria caso Barack Obama decida por uma intervenção militar contra o regime sírioFoto: AFP PHOTO / Navy Visual News Services
A marinha americana enviou seu quinto destróier para o leste do Mediterrâneo, afirmou nesta quinta-feira à AFP uma fonte do Departamento de Defesa, quando os países ocidentais planejam lançar um ataque contra a Síria.
— O "USS Stout" está no Mediterrâneo e se dirige para o leste — declarou o funcionário, que disse ainda que o navio foi enviado para substituir o "USS Mahan". No entanto, os dois navios poderão ficar diante do litoral sírio por tempo indeterminado.
Os destróieres "USS Mahan", "USS Ramage", "USS Barry" e "USS Gravely" patrulham o oriente do Mediterrâneo, preparados para lançar mísseis Tomahawk caso o presidente americano, Barack Obama, decida atacar o regime de Bashar al-Assad.
A Marinha americana não revelou quantos mísseis Tomahawk estão em cada destróier, mas os analistas citam 45 mísseis.
A fonte do Departamento de Defesa, que pediu anonimato, não informou quanto tempo o "USS Mahan" ficará no Mediterrâneo antes de retornar ao porto base de Norfolk, na costa leste americana, que do qual zarpou no fim de 2012.
Assad diz que Síria sairá vitoriosa de confronto com os EUA
O presidente sírio Bashar al-Assad declarou que seu país sairá vitorioso de um confronto com os Estados Unidos, segundo o jornal libanês Al Akhbar.
Vários países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, preparam um ataque militar contra o regime sírio, a quem acusam de ter usado armas químias contra civis perto de Damasco.
—Desde que começou a crise, vocês sabem, esperamos o momento em que nosso verdadeiro inimigo se levantará — declarou Assad, segundo al Akhbar.
— É um confronto histórico do qual sairemos vitoriosos — afirmou o presidente sírio.
Veja o mapa sobre os refugiados sírios espalhados pelo Oriente Médio:
Mapa
Zero Hora/montedo.com

Escândalo de espionagem norte-americana pode favorecer Rafale no F-X2

Informação foi publicada hoje no site francês Intelligence Online
Rafale - foto Cyril Amboise - Sirpa Air via Dassault
Rafale (foto: Cyril-Amboise-Sirpa Air via Dassault)
A venda de caças Boeing F/A-18 Super Hornet não foi mencionada durante a visita do Secretário de Estado norte-americano John Kerry ao Brasil no dia 13 de agosto, informou o site Intelligence Online.
Isto não é nenhuma surpresa, continua o artigo. No mês de julho o jornal brasileiro O Globo publicou documentos obtidos pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, detalhando o sistema de monitoramento de comunicações pela internet no Brasil. Em negociação nos últimos dois anos, a proposta de venda de caças F/A-18 para substituir a velha frota de Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira foi discretamente colocada em espera, levantando especulações em alguns setores de que Dassault francesa tenha mais uma vez chances de vender seu Rafale para o Brasil. A assinatura de um acordo com a Boeing no início do ano foi cancelada por razões orçamentais e por este motivo é provável que o escândalo de Snowden seja apenas um pretexto. No entanto, os militares brasileiros já anunciaram que seus Mirages serão retirado de serviço no final deste ano.
FONTE: Intelligence Online (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
PODER AÉREO/montedo.com

Sob comando de general brasileiro, tropas da ONU entraram em combate no Congo

ONU reagiu a 'crime humanitário' no Congo, diz general brasileiro
Forças de paz da ONU entraram em combate no Congo após ataques rebeldes a Goma
Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em São Paulo

General Carlos Alberto dos Santos Cruz (foto: BBC Brasil)Em meio à escalada da violência na República Democrática do Congo, o general brasileiro que comanda as tropas de paz da ONU no país, Carlos Alberto dos Santos Cruz, afirmou que os rebeldes cometeram um crime de guerra ao bombardear ao menos três vezes a cidade de Goma desde a semana passada.
"Bombardear população civil é crime humanitário", disse Santos Cruz, em entrevista à BBC Brasil. "População civil não é objetivo militar. (Os ataques são) só pra causar o caos e o pânico. (Os rebeldes) querem se tornar importantes no processo político através de uma chantagem humanitária."
"Isso são coisas inadmissíveis. E a ONU reagiu dentro do mandato", acrescentou. "Ela tem que proteger a população civil e também se defender. Principalmente os civis da cidade de Goma."
As tropas da ONU entraram no combate entre rebeldes e forças do governo na última sexta-feira - após os ataques a Goma, que deixaram ao menos cinco moradores da cidade mortos.
Nesta quarta-feira, os capacetes azuis voltaram a atacar o grupo rebelde M23 no distrito de Kibati (a 15 km de Goma) com um esquadrão de helicópteros de ataque e artilharia e infantaria mecanizada. A ofensiva é realizada em conjunto com as forças congolesas.
Ao menos um militar das forças de paz foi morto na ação, e outros dois ficaram feridos. Não há estimativas oficiais sobre o número total de baixas entre os rebeldes e forças do governo.
Fontes médicas locais disseram que só no fim de semana aproximadamente 60 rebeldes e 20 soldados congoleses morreram nos combates. Mais de 700 pessoas teriam sido feridas. Os combates chegam ao sexto dia consecutivo.
"Estamos tomando todas as ações e usando todos os nossos meios para eliminar a ameaça ou ao menos empurrar os rebeldes para longe da cidade (de Goma), fora do raio de alcance dos canhões deles", disse o general.

Dinâmica da missão
O M23 é o maior dos cerca de 50 grupos rebeldes que atuam na região dos Kivus, no leste do Congo. Ele é formado por ex-militares congoleses, a maioria da etnia tutsi, contrários ao governo central. A ONU e os Estados Unidos suspeitam que eles recebam ajuda militar do país vizinho Ruanda.
Os rebeldes chegaram a capturar Goma em novembro do ano passado e só deixaram a cidade após forte pressão diplomática e negociações de paz.
Porém, no dia 14 de julho, o governo e o M23 voltaram a se enfrentar em um combate de larga escala.
O general Santos Cruz, que havia assumido o comando da missão pouco mais de um mês antes, decidiu não interferir na campanha – enquanto a população e as tropas da ONU não vinham sendo alvo da violência.
Mas a situação mudou com os bombardeios a Goma. "A dinâmica da missão mudou porque a missão foi atacada e porque a população civil foi atacada de maneira indiscriminada", afirma o militar brasileiro.
Brigada de Intervenção
Depois que Goma foi invadida no ano passado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou um mandato sem precedentes para as forças de paz no Congo. Além de embasamento jurídico para atacar os rebeldes, a operação de paz foi autorizada a montar uma unidade militar especial chamada de Brigada de Intervenção – com o objetivo de atacar os grupos armados.
Ela será composta por 3 mil militares e contará com forças de artilharia, blindados pesados, helicópteros de ataque Mi-24 e unidades de forças especiais.
Santos Cruz disse à BBC Brasil que a brigada ainda está incompleta, à espera de militares do Malauí.
"Nós estamos esperando, e dentro de um mês vai chegar o terceiro e último batalhão. A brigada está a dois terços da sua força total, um pouco mais, mas ainda falta aí 25%. É um bom reforço que a gente está precisando", afirmou o brasileiro.

Inquérito
No último sábado, um grupo de manifestantes tentou invadir uma base da ONU dentro de Goma. Eles protestavam contra o que alegavam ser a incapacidade dos capacetes azuis de proteger a cidade.
Na ocasião, militares uruguaios da missão de paz mataram dois manifestantes na tentativa de impedir a invasão.
A ONU abriu uma investigação sobre o caso. Santos Cruz afirma que as circunstâncias e responsabilidades devem ser apuradas.
O brasileiro acrescenta que há suspeitas de que grupos de moradores de Goma estejam sendo "manipulados" por pequenos grupos supostamente ligados aos rebeldes, para se voltar contra a ONU.
O general diz ainda que a ONU continuará apoiando o Exército congolês na campanha contra o M23. Ele afirma, porém, que os rebeldes ainda têm tempo para abandonar o confronto e optar por uma solução política para o conflito – retornando à mesa de negociações em Kampala, Uganda.
BBC/montedo.com

Dia do Soldado

Caratinga (MG)

Jundiaí (SP)

Exército abre processo disciplinar conta soldados presos por assaltar turistas no DF

Exército abre processo para apurar soldados presos por roubo no DF
Trio é suspeito de assaltar turistas; investigação pode resultar em expulsão.
Militares do regimento da cavalaria estão presos no Batalhão do Exército.
Do G1 DF

Assalto foi no Museu da República
O Exército informou nesta quarta-feira (28) que abriu processo administrativo para investigar os três militares suspeitos de assaltar um grupo de turistas em frente ao Museu da República na segunda-feira (26), em Brasília. Segundo o Exército, os suspeitos estão presos no Batalhão de Polícia do Exército, onde vão permanecer até decisão da Justiça.
De acordo com a Polícia Civil, os três suspeitos, de 18, 19 e 23 anos, pertencem ao Regimento de Cavalaria de Guarda do Exército. O processo contra os soldados pode resultar em expulsão da corporação, informou o órgão.
O delegado da 5ª DP, Marco Antônio Almeida, informou que os três suspeitos alegaram inocência. Eles foram detidos no Setor de Diversão Sul, momentos depois que três turistas foram assaltados por homens armados com uma faca em frente ao museu.
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De acordo com uma das vítimas, a estudante Luciana Maia, ela, um primo e um amigo tiravam fotos quando os homens chegaram e os ameaçaram com uma faca. A estudante veio de Natal, no Rio Grande do Norte, para fazer um curso na Universidade de Brasília.
“A gente estava totalmente distraído, tirando foto, e de repente chegaram os três e anunciaram o assalto, que era para dar tudo que tem, carteira, relógio celular”, disse o administrador Mohammad Kharazmi.
"A gente meio que não acreditou no começo, mas aí um que eu não tinha visto chegou por trás com uma faca nas costas e mandou passar tudo", disse o gerente administrativo Carlos Rodrigues.
A polícia foi acionada por outras pessoas que visitavam uma exposição nas proximidades e localizou os suspeitos no Setor de Diversão Sul. Eles foram encaminhados para a 5ª DP.
Segundo a polícia, os homens tentaram se livrar dos documentos das vítimas quando avistaram o carro da PM, mas objetos dos turistas e a faca usada no crime foram encontradas com os suspeitos.
G1/montedo.com

Conheça os recursos militares para uma ação militar na Síria

A coalizão que vai se definindo por uma possível ação militar na Síria será, certamente, liderada pelos Estados Unidos e reunirá vários países ocidentais, como a França e a Grã-Bretanha, com o apoio de países da região, como a Turquia. Levando em consideração a oposição da Rússia, uma intervenção militar não será autorizada pela ONU.
Uma operação militar seria, portanto, realizada por alguns países reunidos em uma coalizão, com um objetivo específico: punir o regime de Bashar al-Assad com bombardeios pela utilização de armas químicas contra civis, mas sem derrubá-lo. Uma ação delimitada não encontraria forte oposição política nos três países envolvidos mais diretamente: Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.
O presidente dos Estados Unidos pode decidir apenas sobre os bombardeios aéreos sem a autorização do Congresso, que terá sua próxima sessão no dia 9 de setembro. No entanto, o presidente Obama deve informar o Legislativo e já consulta parlamentares. Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro, David Cameron, convocou o Parlamento para uma votação na quinta-feira sobre uma "resposta proporcional" ao suposto ataque com armas químicas.
Na França, o presidente François Hollande se disse favorável a uma "resposta comum" dos países ocidentais a "um ato intolerável." Pela legislação francesa, uma operação militar pontual não requer a intervenção do Parlamento. A Alemanha não considera participar de uma ofensiva militar há menos de um mês das eleições legislativas, mas o ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse que seu país aprovaria uma eventual "ação" da comunidade internacional. A Itália, por sua vez, rejeitou nesta terça-feira qualquer intervenção militar na Síria sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
A vizinha Turquia, ao contrário, está disposta a participar da coalizão internacional, mesmo se não houver consenso na ONU. No Oriente Médio, a Arábia Saudita, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, que apoiam os rebeldes sírios, foram consultados pelos ocidentais sobre uma possível operação militar na Síria. A Jordânia, que recebe mais de meio milhão de refugiados síros e cujas autoridades temem um aumento do extremismo muçulmano, afirmou que não quer servir de plataforma de lançamento no caso de uma intervenção militar.
Os países envolvidos em uma eventual intervenção na Síria já dispõem de importantes recursos militares aéreos e navais na região. Uma ação limitada (a hipótese que tem sido apontada mais frequentemente pelos especialistas) deve consistir em bombardeios com mísseis disparados a partir do mar contra depósitos de munições ou locais de infraestrutura estratégica.
Os Estados Unidos têm quatro destróieres no Mediterrâneo equipados com mísseis Tomahawk e dispõe de duas bases aéreas na Turquia, em Esmirna e Incirlik. Além disso, vários navios do 26º Corpo de Expedicionários Marines estão atualmente em um porto dos Emirados Árabes Unidos, enquanto o porta-aviões "Truman" está no norte do Oceano Índico.
A França tem submarinos de ataque com mísseis, armas que também podem ser lançadas de aviões. Os recursos militares franceses no Mediterrâneo incluem fragatas porta-helicópteros e outros navios. O país também tem aeronaves no Djibuti (sete Mirages 2000) e em Abu Dhabi (seis Rafales).
A Grã-Bretanha pode mobilizar um submarino lançador de mísseis, que seria sua principal contribuição à operação, de acordo com especialistas. Além disso, os navios britânicos - que incluem um porta-helicópteros e duas fragatas - estão atualmente realizando manobras no Mediterrâneo, mas nenhum deles pode lançar mísseis. A Força Aérea Britânica também tem uma base no Chipre.
Finalmente, a Turquia dispõe, na sua fronteira, de sistemas de defesa antimísseis fornecidos por Estados Unidos, Alemanha e Holanda para se proteger de quaisquer mísseis sírios. A Itália, apesar de se opor a uma intervenção sem a autorização da ONU, não descartou colocar suas bases aéreas à disposição dos aliados. (AFP)
Terra/montedo.com

Blindados, uma autossuficiência abortada

Paulo Ricardo da Rocha Paiva*
MBT EE-T1 Osório (Imagem: DEFESA BR)
O texto extrai dados pesquisados por Ronaldo Schlichting, empresário formado em Administração de Empresas pela UFPR, com vistas a se aproveitar a pertinência da SEMANA DO SOLDADO para uma informação mais detalhada da população sobre a razão pela qual estamos a alimentar o apetite voraz de "leopardos e guepardos", comprados na União Européia.
O Brasil poderia estar produzindo, em suas versões mais atualizadas, II ou III, um dos mais modernos carros de combate (CC) do mundo. Porém, por uma "garfada" de Tio Sam em 1989, infelizmente, ainda hoje continuamos a importar blindados usados, mal repotencializados e de segunda linha. Nosso "irmão Caim do norte" tramou de tal forma que a Engesa deixou de vender nada mais nada menos do que 702 blindados pesados — os EE-T1 Osório — para o Exército Saudita. Um contrato de expressivos US$ 7,2 bilhões que acabou abocanhado pelo grupo General Dynamics, fabricante do tanque M-1A1 Abrams, segundo colocado nas provas de desempenho promovidas pela Arábia Saudita, testes disputados durante uma semana nas areias do deserto, debaixo de temperaturas beirando os 50 graus Celsius, em que nosso CC, em todos os ensaios, superou o Challenger (inglês), o AMX-40 (francês) e o M-1A1 Abrams (americano).
O jornal O Estado de São Paulo de 10/11/2002 tem registro de um engenheiro de armamentos, ex-executivo da Engesa, que disse: -"Nesse momento as luzes de emergência se acenderam no governo americano. A primeira consequência foi a surpreendente declaração de que a concorrência chegava ao fim com dois produtos possíveis de serem comprados, de acordo com o anúncio feito em Riad pelo ministro da defesa, príncipe Sultan Azsiz Abdulazis. Essa foi a forma encontrada para ceder às pressões de Washington e manter o M1-A1 no páreo. Na época, começou a circular no Senado e na Câmara um documento conclamando senadores e deputados a se envolverem no processo para impedir o fechamento da Engesa, as demissões de trabalhadores e a perda de mercados cativos caso a encomenda do Osório não fosse concretizada com a Arábia Saudita, país nem sempre amigo."
Contudo, o encontro para a assinatura do protocolo de compra entre os governos do Brasil e da Arábia Saudita, marcado por duas vezes (agosto e novembro de 1990) pelo então presidente Fernando Collor de Mello diretamente com o rei Fahd, não se concretiza. Com a mobilização para a guerra contra o Iraque, a Arábia Saudita anuncia que fecharia contrato não com o Brasil mas com a General Dynamics dos EUA, tomando-se conhecimento que esta formalização com os americanos já havia sido concluída mesmo antes dos contatos de Collor com o rei saudita.
Estes fatos motivam a falência da Engesa que, tendo contraído dívida de peso (US$ 53 milhões), tinha apostado todas as suas fichas no desenvolvimento do OSÓRIO. Por que razões, no mínimo suspeitas, o governo federal não refinanciou a empresa? Que o senhor Collor de Melo, por coincidência o patrono do "kozovo yanomamy", nos responda!
Em verdade os sauditas "roeram a corda", mas Fernando Collor deu o "rabo de arraia" não encomendando lote daquele blindado para a Força Terrestre. Resultado, a Engesa implodiu, fechando cinco fábricas e extinguindo cerca de 6 mil empregos com danosas consequências econômicas, sociais e militares.
Depois deste lamentável episódio, o Brasil compraria 87 CC Leopard lAl da Bélgica e 91 M-60 A3 TTS dos EUA, estes últimos, que se diga, sem as mínimas condições de tráfego pelas pontes que cruzam o interior do pampa gaúcho. Os dois últimos protótipos do Osório, remanescentes da massa falida da Engesa, depois de uma árdua campanha cívica, seriam incorporados ao Exército com autorização judicial. Alerta! Perigo! Por que razões estaria a governança e a politicalha tão estressada com a espionagem cibernética pelos EUA? Seria o receio pelo registro de alguma negociata secreta de comprometimento da soberania? Que o povo brasileiro ganhe novamente as ruas exigindo punição por este crime de lesa pátria!
*Coronel de Infantaria e Estado-Maior

28 de agosto de 2013

Sargento Feliciano: depois do protesto na ponte, a greve de fome

Assista, em sequência,os vídeos publicados no You Tubepelo sargento Vinícius Feliciano Machado






Vai sobrar para quem? Dilma cobra explicações de Amorim sobre atuação dos fuzileiros navais na fuga de senador boliviano.

Dilma: Amorim vai esclarecer hoje questão de fuzileiros

Rafael Moraes Moura e Tânia Monteiro - Agencia Estado
O senador boliviano Roger Pinto, em foto de 2008 Foto: EFE
Fuzileiros fizeram segurança do senador
boliviano na fuga da embaixada
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 27, que o ministro da Defesa, Celso Amorim, prestará esclarecimentos ainda hoje sobre a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina da Embaixada brasileira em La Paz. O caso gerou uma crise diplomática entre o Brasil e Bolívia, além de provocar a queda de Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores. Dois fuzileiros navais fizeram a escolta dos carros oficiais da embaixada usados no deslocamento do senador boliviano até a fronteira com o Brasil.
Dilma evitou responder se Amorim seria responsabilizado da mesma forma que Patriota, pelo fato de a cadeia de comando das Forças Armadas ter conhecimento do plano de fuga de Molina e supostamente não ter repassado a informação a Amorim. "O ministro Celso Amorim vai esclarecer hoje, ao longo do dia, devidamente, a questão que envolveu os dois fuzileiros navais", afirmou a presidente, após participar de cerimônia no Congresso Nacional.
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A queda de Patriota tornou-se inevitável após a irritação no Palácio do Planalto com a fuga do senador boliviano de oposição a Evo Morales, organizada pelo encarregado de negócios do Brasil em La Paz, Eduardo Saboia. Diante do que qualificou de "gravíssimo episódio", a presidente Dilma Rousseff decidiu imediatamente afastar o chanceler, tentando demonstrar ao próprio Evo sua indignação com o ocorrido.
Dilma já havia conversado com Patriota e determinado que cancelasse a sua viagem à Finlândia e permanecesse no Brasil para resolver o caso. A presidente estava "inconformada" com a situação e queria saber exatamente quem estava a par da ação idealizada por Saboia.
Tribuna de Minas-montedo.com

Exército investe R$ 33 milhões em brigada do Paraná

Exército investe R$ 33 milhões na 15ª Brigada
 General de Brigada Altair Polsin durante encontro com empresários (César Machado/Vale Press)
As mudanças que as Forças Armadas experimentam de alguns anos para cá também são sentidas com força em Cascavel e nas unidades integradas à 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. Somente em investimentos de curto e médio prazos, Cascavel receberá a injeção de cerca de R$ 33 milhões, informou o general Altair Polsin durante reunião com empresários e líderes de vários setores na noite da última quinta-feira.
“Essa é uma oportunidade de negócios e também de aquecimento da economia local”, disse o general, convidando empresas locais a participarem das licitações.
O presidente da Acic, José Torres Sobrinho, afirmou que a entidade capacitou uma colaboradora para atender as empresas interessadas em participar e que queiram se cadastrar no Compras Net, o primeiro passo exigido para que elas possam participar dos pregões e licitações organizadas pelas Forças Armadas. A ampliação da estrutura física das unidades da 15ª, inicialmente pelo 15º Batalhão Logístico e pelo 33º Batalhão de Infantaria, é necessária para acomodar o Guarani, um novo veículo de combate fabricado pelo Exército Brasileiro em parceria com a italiana Iveco.
O general Polsin centralizou sua apresentação em questões ligadas à geopolítica. Ele disse que o Exército, apesar de sua estratégica importância à soberania nacional, é um grande desconhecido. Ele fez uma recuperação história para situar os presentes e disse que o processo de expansão das Forças Armadas está fortemente ligado à colonização e a todas as mudanças que há mais de 500 anos o Brasil atravessa.
O Paraná-montedo.com

Ofical do Exército é preso por jogo ilegal em Cuiabá

Dois policiais e um oficial do Exército são presos praticando jogos de azar
Outras 34 pessoas foram presas em cassino na rua Ricardo Franco, no centro
Várias pessoas são detidas, durante operação da
PM no Beco do Candieiro, no Centro Histórico
Policiais militares detiveram um major da Polícia Militar, um policial civil, um oficial aposentado do Exército e outras 34 pessoas, flagradas praticando "jogos de azar," numa casa conhecida como Cassino do Gaúcho, na Rua Ricardo Franco, no Centro Histórico de Cuiabá.
Entre os presos, que estavam jogando baralho apostando dinheiro, estão ainda quatro mulheres.
Os PMs apreenderam 72 jogos de baralho e outros apetrechos.
As prisões ocorreram na segunda-feira (26), por volta das 17h, durante a operação Ablução, desencadeada pelo Comando Regional I para combater contravenções penais.
Os suspeitos assinaram um termo circunstanciado – quando o crime é considerado de menor poder ofensivo – e foram liberados.
Eles alegaram que não estavam cometendo crime algum, pois apenas se divertiam. Uma das mulheres explicou que vai sempre jogar baralho, mas nega que tenha apostado dinheiro.
Os acusados foram ouvidos e liberados, mas terão que comparecer ao Juizado Especial Criminal.
Os policiais do 1º Batalhão vão intensificar o combate a contravenções penais no centro da cidade, segundo o coronel Jadir Metelo da Costa, do Comando Regional I.
Ele lembrou que a palavra "ablução", que deu nome à operação, significa limpeza.
Mídia News-montedo.com

Senadores visitarão quartel do Exército que vetou inspeção da comissão da (in) verdade do RJ

Subcomissão visitará unidade do Exército em que presos políticos foram torturados e mortos na ditadura
Gorette Brandão e Iara Guimarães Altafin
Apontada como local onde foram torturados e mortos opositores da ditadura militar, unidade do Exército localizada na rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, deverá ser visitada por senadores da Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça. No local, teriam sido mortos o deputado cassado Rubens Paiva e o líder comunista Mário Lima.
A proposta sobre a inspeção, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), foi aprovada em audiência realizada pelo colegiado nesta segunda-feira (26), para tratar dos abusos cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar. A intenção é que a visita seja feita em conjunto com membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, que recentemente foi impedida de ter acesso ao local.
A iniciativa será um ato de apoio à comissão fluminense depois da negativa de acesso ao local. Os militares que comandam a unidade do Exército justificaram que a instalação pertence à jurisdição federal, não sendo pertinente o pedido feito por uma comissão de atuação estadual.
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Espaços de memória
A proibição foi mencionada quando os convidados tratavam da importância de que espaços usados para prática de abusos sejam transformados em museus e arquivos públicos. Ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, que pediu afastamento do colegiado, o ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles sugeriu que proposta sobre o aproveitamento desses espaços faça parte das recomendações do relatório final da comissão. O objetivo é que sirvam às novas gerações como referência sobre a a repressão política e para que a sociedade nunca permita a volta de um regime ditatorial.
Fonteles também relatou sua experiência de pesquisa de documentos no Arquivo Nacional e disse ser preciso quebrar o preconceito de que mandar um documento para o arquivo seja o mesmo que jogá-lo no lixo. Para Fonteles, um arquivo nacional é fonte inesgotável de conhecimento.
No entanto, ele lamentou a situação do atual Arquivo Nacional em Brasília, restrito a um pequeno depósito nos fundos de um órgão público.
Ainda em relação ao prédio da Barão de Mesquita, Aurélio Rios, procurador Federal dos Direitos do Cidadão, disse que foi um dos subscritores de documento dirigido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para que o prédio seja tombado. Defendeu que também se transforme em museu uma casa situada em Petrópolis (RJ), que ficou conhecida como a “Casa da Morte”. De todos os presos políticos levados ao local, apenas um conseguiu sobreviver, depois de escapar à vigilância dos torturadores.
A subcomissão da Verdade, Memória e Justiça é presidida pelo senador João Capiberibe (PSB-AP). É vinculada Comissão de Direitos Humanos e Comissão Participativa (CDH).
Agência Senado-montedo.com

DF: alojados em quartéis do Exército, médicos cubanos têm ordem para não 'interagir'

Médicos cubanos têm ordem para não ‘interagir’ nem deixar quartel

Apenas dois dias depois de desembarcarem no Brasil para o Programa Mais Médicos, os médicos estrangeiros tiveram evidências de que os profissionais cubanos não vão desfrutar da mesma liberdade que os demais inscritos no projeto do governo federal. No que foi classificado como o momento mais tenso desde o desembarque dos cubanos em Brasília, a vice-ministra da Saúde de Cuba, Márcia Cobas, deu ordens expressas para que os médicos não deixem os locais onde estão hospedados para fazer qualquer tipo de atividade de lazer.
O médicos estão hospedados em áreas militares de Brasília, com acesso restrito. Os homens estão no Alojamento da Guarda Presidencial, e as mulheres, no Batalhão da Cavalaria Montada. No domingo, alguns estrangeiros se aventuraram a passear pelos principais pontos turísticos de Brasília, como a Esplanada dos Ministérios e o Teatro Nacional. Os profissionais arcaram com despesas de táxi e lanche para conhecer a cidade. Convidados, os cubanos não puderam ir ao passeio. Oficialmente, o Ministério da Saúde diz que não há restrições de deslocamento para nenhum profissional.
Segundo o relato de médicos, a vice-ministra cubana deu ordens ríspidas para que os profissionais passassem dia e noite estudando o conteúdo programático apresentado pelo governo brasileiro e, em especial, a língua portuguesa. “A ministra deles ordenou ‘vão estudar esta noite, vão estudar português’”, disse ao site de VEJA o médico venezuelano Ankangel Ruiz Medina, formado em Medicina do Trabalho pela Universidad de Oriente.
No alojamento, a segregação entre os médicos é evidente. “Os cubanos têm restrições para falar. Conosco mesmo eles não falam muito”, completou Medina. A cubana Maira Perez Sierra, formada em Medicina Geral Integral, negou qualquer problema nos primeiros dias de estadia no Brasil. “Nos receberam com muito boas condições, com muita qualidade, numeraram nossas camas, nossos nomes estavam afixados. Nos trataram muito bem. Tinham internet e telefone à disposição. Não nos sentimos aglomerados”, relatou. 
Veja-montedo.com

Substituição de ministro frustra Forças Armadas

Osni Alves
A expectativa dos oficiais superiores das Forças Armadas do Brasil de verem o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, deixar a pasta e reassumir o ministério de Relações Exteriores, no lugar de Antonio Patriota, que pediu saída do governo no noite desta segunda-feira, acabou de ser frustrada. Isto porque Patriota foi imediatamente substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo, representante do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar do bom relacionamento entre Amorim e os oficiais superiores das Forças Armadas, estes aguardam a possibilidade de um novo ministro à frente da Defesa, com perfil mais adequado para pleitear as principais demandas do bloco que, supostamente, estão preteridas pelo governo, entre elas, a volta do auxílio moradia, pagamento da dívida dos 28,86% e recuperação do valor de compra dos soldos.
Patriota caiu (do ministério) após o episódio envolvendo o senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado havia um ano na embaixada brasileira em La Paz e foi trazido para o Brasil em um carro oficial brasileiro, embora não tivesse autorização do governo boliviano para deixar o país. A situação gerou um “desconforto diplomático” e culminou com a saída de Patriota.
Força Militar (O Dia)-montedo.com

Comento: típica notícia 'me engana que eu gosto'.

27 de agosto de 2013

Sargento que fez rapel na ponte Rio-Niterói gravou série de vídeos explicando o protesto

Este é o primeiro dos vários vídeos que o segundo sargento Vinícius Feliciano Machado afirma ter gravado, explicando os motivos que o levara a protestar, descendo de rapel a ponte Rio-Niterói.

Protesto por melhores salários: sargento do Exército é preso ao descer de rapel a ponte Rio-Niterói


Autuado, militar que tentou descer de rapel ponte Rio-Niterói protestava por melhores salários

Sargento foi autuado por expor vida de outros a risco e ficará detido em quartel


O homem que tentou nesta terça (27) descer de rapel a ponte Rio-Niterói disse à polícia que protestava contra defasagem de salários no Exército e por melhores condições de trabalho. Vinícius Feliciano Machado, de 29 anos, é sargento do Exército e serve a força há 11 anos. Ele está lotado há sete no Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca, zona sul do Rio.
Segundo ele, que usava uniforme militar na hora da ação, o protesto era planejado há dois anos. O sargento foi autuado por expor a vida de outros a risco, delito de menor potencial ofensivo. Às 11h, ele aguardava na Delegacia de Niterói (76ªDP) transferência para o Centro de Capacitação.
Sargento disse que protestava contra defasagem de salários do Exército e melhores condições de trabalho Severino Silva / Agência O Dia
A assessoria de imprensa do Exército disse ao R7 que, inicialmente, ele ficará detido em quartel para averiguação. O Exército instaurou uma sindicância para averiguar o caso.
A ação inusitada, ocorrida no vão central da ponte, sentido praça do pedágio, causou retenção no trânsito da ponte no começo da manhã desta terça. Motoristas curiosos reduziram a velocidade para acompanhar o ato do militar.
Segundo a concessionária que administra a ponte, o militar parou o veículo na pista, dando início à descida de rapel, porém, ele não chegou a alcançar as águas da baía de Guanabara, pois foi abordado antes por equipes de resgate. O Grupamento Aéreo-Marítimo também foi chamado para retirar o homem da ponte.
R7/montedo.com

Soldados do Exército são detidos suspeitos de roubar turistas no DF

Grupo tirava fotos quando foi abordado por suspeitos, armados com faca.
Soldados pertencem à Cavalaria Montada; Exército não se pronunciou.
Do G1 DF

Três turistas foram assaltados por militares do Exército por volta de 21h desta segunda-feira (26) em frente ao Museu da República, em Brasília. De acordo com a Polícia Civil, os três suspeitos, de 18, 19 e 23 anos, pertencem ao Regimento de Cavalaria Montada do Exército.
Os soldados foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) e estão à disposição da polícia do Exército. O G1 procurou o Exército, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
De acordo com uma das vítimas, a estudante Luciana Maia, ela, um primo e um amigo tiravam fotos em frente ao museu quando os homens chegaram e os ameaçaram com uma faca. A estudante veio de Natal, no Rio Grande do Norte, para fazer um curso na Universidade de Brasília.
“A gente estava totalmente distraído, tirando foto, e de repente chegaram os três e anunciaram o assalto, que era para dar tudo que tem, carteira, relógio celular”, disse o administrador Mohammad Kharazmi.
"A gente meio que não acreditou no começo, mas aí um que eu não tinha visto chegou pro trás com uma faca nas costas e mandou passar tudo", disse o gerente administrativo Carlos Rodrigues.
A polícia foi acionada por outras pessoas que visitavam uma exposição nas proximidades e localizou os suspeitos no Setor de Diversão Sul. Eles foram encaminhados para a 5ª DP.
Segundo a polícia, os homens tentaram se livrar dos documentos das vítimas quando avistaram o carro da PM, mas objetos dos turistas e a faca usada no crime foram encontradas com os suspeitos.
G1-montedo.com

As Forças Armadas sempre serão muito maiores que as opiniões de todos que a compõem

"O militar que quer ganhar mais, treine, faça o Curso Básico de Paraquedista, vá para a Brigada Paraquedista, faça o curso de Guerra na Selva..."

João Roberto Albim Gobert Damasceno
"A carreira militar é para vocacionados"
"A carreira militar é para vocacionados" (Foto: EB)
Ultimamente, especialmente nas mídias sociais e blogs, temos visto comentários, principalmente anônimos ou sob pseudônimo, com todo tipo de achincalhe contra o Exército e muita desinformação. Poucos apontam os aspectos positivos, e muitos demonstram sequer conhecer a própria profissão. Por isso, expresso em alguns pontos abaixo minha opinião pessoal.
Primeiro: em todos os blogs que leio, inclusive o Montedo, eu nunca comento como anônimo. Quem se aproveita do anonimato para atacar, é covarde. Quem defende sua posição usando o anonimato não tem credibilidade.
Desafio a me responderem se identificando e debater com um militar que conhece, de verdade, sua profissão e sua Força, e que tem inúmeros exemplos a dar, em todos os postos e graduações, de verdadeiros soldados, aqueles que não se limitam a fazer fila com os pobres de espírito.
Segundo: a carreira militar é para vocacionados, dinheiro é secundário e cada um deve viver como pode. Eu sou tenente-coronel, pago pensão judicial e, se não vivesse em guarnição especial de fronteira e comandasse Organização Militar, ganharia como subtenente.
Não devo 1 centavo e vivo muito bem, com esposa e dois filhos, com orçamento apertado, mas digno o bastante. Se não está satisfeito com o salário e só sabe criticar a Instituição, estude com afinco e saia. Sua presença prejudica o cumprimento da missão, pois sua prioridade é o dinheiro.
Terceiro: a falta de recursos é recorrente nas Forças Armadas de todo o mundo, mesmo as mais poderosas. A maioria dos que comentam sobre sucateamento da Força, mesmo sendo militares, demonstram não conhecer o tema.
As dificuldades materiais estão exclusivamente ligadas a orçamento reduzido.
Mas existem muitos projetos militares que, quando contemplados com recursos suficientes, desenvolvem-se bem. Vide o PROFORÇA, “… um processo que pretende conduzir o Exército ao patamar de força armada de país desenvolvido e ator mundial, capaz de se fazer presente, com a prontidão necessária, em qualquer ponto da área de interesse estratégico do Brasil.” (extraído do Site do Exército Brasileiro).
Os horizontes temporais do PROFORÇA são 2015, 2022 e 2030.
Vide, por exemplo, a exemplar condução brasileira da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), já se aproximando do 20º contingente.
"A dignidade de uma carreira é consequência da atitude dos homens e mulheres que a abraçam"
"A dignidade de uma carreira é consequência da atitude dos homens e mulheres que a abraçam" (Foto: EB)
Quarto: A dignidade de uma carreira é consequência da atitude dos homens e mulheres que a abraçam. O militar dignifica a farda que usa, não o contrário.
Quinto: cursar uma escola como a AMAN, no nível de exigência intelectual e físico exigidos, formar-se oficial para ter um salário enquanto estuda para concurso público?
Questiono até a inteligência de um sujeito que faz isso! Por que não fez uma faculdade civil? Por que não pesquisou sobre a carreira militar antes de se apresentar como voluntário?
Sexto: sobre salários, a melhor fonte de informação ainda é o IBGE, não o achismo de vários anônimos. Acesse, procure pelo gráfico dos salários no Brasil e veja se nós ganhamos tão mal assim, considerado o Brasil como um todo.
A negociação salarial da carreira ocorre no nível político, e assim vem sendo feito, nossos chefes maiores não estão ao largo dessa busca por melhorias. No nível tático, do dia a dia: o militar que quer ganhar mais, treine, faça o Curso Básico de Paraquedista, vá para a Brigada Paraquedista, acumule 20 cotas e incorpore-as, faça o Curso de Guerra na Selva e acrescente mais um pouco.
Não há exército no mundo em que os militares sejam ricos. Onde eles ganham mais, o custo de vida é muito mais alto, e as sociedades, em geral, diferem muito em seus hábitos de consumo.
Sétimo: basta consultar o Exército em Números, disponível no Portal EBNET (acessível dentro das organizações militares, para que se veja que as demissões ex-officio ou a pedido, bem como a evasão de militares, cujas estatísticas datam desde 1967 concentram-se em apenas algumas qualificações militares (QM), sabidamente muito mais bem remuneradas no meio civil.
As especialidades que passam de 20% de demissões são, para os oficiais, as dos médicos e engenheiros militares (formados pelo Instituto Militara de Engenharia e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e, para as praças, QM topografia, aviação (manutenção e apoio) e algumas turmas de QM Saúde (apoio). Esta é a verdade.
E mais, ao longo dos anos, não é possível identificar nenhuma tendência de aumento exagerado de evasão em todas as outras carreiras combatentes, apenas flutuações normais. Assim, analisar o que acontece em um determinado ano, fora do contexto de todas as turmas de todas as carreiras, nada significa, não tem relevância estatística.
A minha turma, por exemplo, Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), de 1991: entre os 146 formandos houve 4 evasões, perfazendo 2,7% da turma.
Por fim, acredito que as Forças Armadas sempre serão muito maiores que as opiniões de todos que a compõem, tanto os bons, como os maus.
Os bons sempre trabalharão em prol da evolução da Instituição, serão Paraquedistas, Guerra na Selva, Comandos, Forças Especiais, Montanha; cursarão a Escola de Material Bélico, Escola de Instrução Especializada; serão Aeromóveis, Infantes Leves ou Mecanizados, Combatentes Blindados, da Aviação do Exército, Combatentes de Caatinga; serão aprovados na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, comandarão Unidades, Grandes Unidades (Brigadas e Divisões de Exército), Regiões Militares, Comandos Militares de Área; serão nomeados Instrutor-Chefe de Tiro-de-Guerra, serão Auxiliares de Adido Militar no exterior.
Os maus, sempre remarão contra, tentarão desestimular outros, até lograrão algum êxito, mas é impossível que prevaleçam, pois são desunidos e agem apenas para satisfazer seus interesses particulares.
O que os maus não sabem é que eles sempre existiram, e nossa Força subsiste a eles. E assim será, pois até mesmo Deus abençoa o homem de armas, e é chamado de Senhor dos Exércitos.
AOS BONS!
* Tenente coronel do Exército Brasileiro
Blog do Ricardo Setti (Veja)/montedo.com

Apenas um sargento...

Crônica publicada em 1º de setembro de 1977 na Folha de São Paulo, sobre o Sargento Sílvio Delmar Hollenbach,  que, cinco dias antes, pulara no fosso das ariranhas do Zoo de Brasília para salvar uma criança (que não era seu filho) e morreu.
Matéria da revista Manchete, setembro de 1977 (Imagem: Blog do Moisés)

HERÓI. MORTO. NÓS.
(Neste texto foi mantida a grafia original da época)

Lourenço Diaféria
Não me venham com besteiras de dizer que herói não existe. Passei metade do dia imaginando uma palavra menos desgastada para definir o gesto desse sargento Sílvio, que pulou no poço das ariranhas, para salvar o garoto de catorze anos, que estava sendo dilacerado pelos bichos.
O garoto está salvo. O sargento morreu e está sendo enterrado em sua terra.
Que nome devo dar a esse homem?
Escrevo com todas as letras: o sargento Silvio é um herói. Se não morreu na guerra, se não disparou nenhum tiro, se não foi enforcado, tanto melhor.
Podem me explicar que esse tipo de heroísmo é resultado de uma total inconsciência do perigo. Pois quero que se lixem as explicações. Para mim, o herói -como o santo- é aquele que vive sua vida até as últimas consequências.
O herói redime a humanidade à deriva.
Esse sargento Silvio podia estar vivo da silva com seus quatro filhos e sua mulher. Acabaria capitão, major.
Está morto.
Um belíssimo sargento morto.
E todavia.
Todavia eu digo, com todas as letras: prefiro esse sargento herói ao duque de Caxias.
O duque de Caxias é um homem a cavalo reduzido a uma estátua. Aquela espada que o duque ergue ao ar aqui na Praça Princesa Isabel -onde se reúnem os ciganos e as pombas do entardecer- oxidou-se no coração do povo. O povo está cansado de espadas e de cavalos. O povo urina nos heróis de pedestal. Ao povo desgosta o herói de bronze, irretocável e irretorquível, como as enfadonhas lições repetidas por cansadas professoras que não acreditam no que mandam decorar.
O povo quer o herói sargento que seja como ele: povo. Um sargento que dê as mãos aos filhos e à mulher, e passeie incógnito e desfardado, sem divisas, entre seus irmãos.
No instante em que o sargento -apesar do grito de perigo e de alerta de sua mulher- salta no fosso das simpáticas e ferozes ariranhas, para salvar da morte o garoto que não era seu, ele está ensinando a este país, de heróis estáticos e fundidos em metal, que todos somos responsáveis pelos espinhos que machucam o couro de todos.
Esse sargento não é do grupo do cambalacho.
Esse sargento não pensou se, para ser honesto para consigo mesmo, um cidadão deve ser civil ou militar. Duvido, e faço pouco, que esse pobre sargento morto fez revoluções de bar, na base do uísque e da farolagem, e duvido que em algum instante ele imaginou que apareceria na primeira página dos jornais.
É apenas um homem que -como disse quando pressentiu as suas últimas quarenta e oito horas, quando pressentiu o roteiro de sua última viagem- não podia permanecer insensível diante de uma criança sem defesa.
O povo prefere esses heróis: de carne e sangue.
Mas, como sempre, o herói é reconhecido depois, muito depois. Tarde demais.
É isso, sargento: nestes tempos cruéis e embotados, a gente não teve o instante de te reconhecer entre o povo. A gente não distinguiu teu rosto na multidão. Éramos irmãos, e só descobrimos isso agora, quando o sangue verte, e quanto te enterramos. O herói e o santo é o que derrama seu sangue. Esse é o preço que deles cobramos.
Podíamos ter estendido nossas mãos e te arrancando do fosso das ariranhas -como você tirou o menino de catorze anos- mas queríamos que alguém fizesse o gesto de solidariedade em nosso lugar.
Sempre é assim: o herói e o santo é o que estende as mãos.
E este é o nosso grande remorso: o de fazer as coisas urgentes e inadiáveis -tarde demais.
Folha/montedo.com

Vídeo: forças sírias destroem artilharia rebelde

Força Aérea síria bombardeia posição rebelde

Um vídeo publicado neste fim de semana no YouTube mostra o exato momento em que um ataque aéreo do Exército sírio destroi uma unidade de artilharia das forças rebeldes na localidade de Idlib.
O vídeo, de 1:43 minutos e filmado de um prédio, começa com guerrilheiros rebeldes disparando para o ar contra alvos não identificados. Após algumas rodadas de disparos, acontece um bombardeio contra os rebeldes no chão e a área é tomada por uma grande nuvem de poeira.
Não há informações oficiais sobre o ataque e o número de vítimas fatais.
Terra/montedo.com

Fuzileiros navais brasileiros escoltaram senador em fuga da Bolívia

Senador fugiu da Bolívia em carro oficial escoltado por militares brasileiros
Informação é do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado brasileiro, Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
O senador boliviano Roger Pinto, em foto de 2008 Foto: EFE
O senador boliviano Roger Pinto, em foto de 2008
Foto: EFE
O senador boliviano Roger Pinto, que chegou ao Brasil no sábado após 15 meses de asilo na sede diplomática brasileira em La Paz, escapou da Bolívia em um carro da embaixada, escoltado por militares brasileiros, revelou neste domingo o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse à imprensa que Pinto viajou 22 horas entre La Paz e Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em um automóvel da embaixada brasileira, escoltado por fuzileiros navais e policiais federais do Brasil.
De Corumbá, Pinto seguiu em um avião particular da família Ferraço para Brasília, onde chegou na madrugada de domingo.
O governo boliviano, que negava o salvo-conduto a Pinto, declarou o senador "foragido da justiça" contra o qual "estão vigentes quatro proibições de abandonar o país por delitos comuns de corrupção pública com grave prejuízo econômico ao Estado Boliviano, um deles com sentença condenatória de primeira instância".
O Itamaraty informou neste domingo que "está reunindo elementos sobre as circunstâncias em que foi verificada a saída do senador boliviano da embaixada brasileira e sua entrada em território nacional", acrescentando que "tomará as medidas administrativas e disciplinares correspondentes".
Pinto, 53 anos, buscou refúgio em maio de 2012 na embaixada brasileira em La Paz, argumentando perseguição política após apresentar denúncias de corrupção contra o governo do presidente Evo Morales.
Durante 15 meses, Pinto esteve limitado ao prédio da sede diplomática brasileira em La Paz, onde recebia apenas a visita de três pessoas autorizadas: sua filha mais nova, Denise, um assistente e seu advogado. Pinto tem outras duas filhas, Paola e Jeanine, e a mulher, e as três vivem no Brasil. AFP
Terra/montedo.com

A disciplina militar no país do habeas corpus

Nota do editor:
O artigo traduz a opinião do autor, não a minha. Peço aos leitores moderação nos comentários.

ALEXANDRE FONSECA DE MELO *
Há muito que criticamos a ação da Justiça brasileira, seja pelo longo tempo de espera entre o delito e o julgamento, seja pela prática da impunidade dos malfeitores. No Brasil, devido ao grande número de recursos jurídicos existentes para a defesa do réu com o intuito de não se cometer injustiça, observamos uma onda crescente de impunidade. Quando o criminoso não é castigado ou recebe uma pena mais leve do que merecia o seu ato, ele não terá o temor da lei e normalmente, gera crimes maiores. O ideal é sempre o equilíbrio: nem a punição leve demais e nem a implantação da pena de morte. A Bíblia nos fala que a justa punição é necessária para a correção do infrator e o aprendizado do correto caminho: " O Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem." (Provébios 3:12) e "Corrige a teu filho enquanto há esperança; mas não o machuque." (Provérbios 19:18).
As Forças Armadas do Brasil é a instituição onde mais se observa o rigor da obediência aos regulamentos. Suas diretrizes básicas são a hierarquia e a disciplina. Creio que as nossas autoridades civis poderiam aprender um pouco sobre como os líderes militares conseguem manter a lei e a ordem no interiror dos quartéis aplicando um Regulamento Disciplinar. Os sete segredos para o sucesso dessa disciplina são:

1- Igualdade no Tratamento
As Forças Armadas recebem anualmente milhares de homens e mulheres oriundos de diversas classes sociais. Gente de família de grandes posses e gente de família bem humilde. Filhos de pais empresários e filhos de pais desempregados. Gente honesta e de caráter e gente de moral duvidosa. Depois que vestem a farda, todos são vistos e tratados da mesma forma. Todos submetidos às mesmas regras. Todos sujeitos às mesmas punições.

2- Conhecimento do Regulamento
Todos os militares são ensinados, desde os primeiros dias na caserna, sobre o conteúdo do Regulamento Disciplinar que vai reger toda a sua vida militar. O desconhecimento de tais normas não poderá servir de desculpa para o seu não cumprimento. Tal conhecimento abrange, claramente, todas as transgressões disiciplinares e todas as punições previstas para os transgressores.

3- Julgamento imediato
Depois de cometida a infração o acusado é julgado o mais breve possível. Nessa oportunidade, o infrator apresenta, pessoalmente, a sua defesa.

4- Punição Justa, Integral e Imediata
Se o acusado não apresentar explicação considerada justa pelo seu chefe imediato, ele receberá imediatamente a punição prevista no Regulamento Disciplinar para a sua transgressão. Essa punição não deverá ser amenizada ou interrompida.

5- Existência de um Responsável
Em todos os setores de trabalho de uma Organização Militar, bem como em todo evento por ela realizado, sempre haverá um militar responsável por tudo que aconteça ou deixe de acontecer na sua área de ação. Todos o conhecem e sabem que podem procurá-lo, a qualquer momento, para levar a sua opinião ou crítica construtiva e também para solicitar alguma orientação. No caso de haver alguma falha, não justificada, no cumprimento da missão recebida pela sessão, seu chefe será responsabilizado e punido. Todos têm, pelo menos, um líder a quem devem prestar contas e todo líder tem sobre si uma autoridade a quem deve, também, prestar contas.

6- Punição de Caráter Exemplar
Todos são esclarecidos de que as punições são de caráter exemplar com duplo objetivo: Dar oportunidade para que o transgressor se arrependa e aprenda que não vale a pena seguir o caminho da desobediência às normas estabelecidas, retornando ao bom senso e à comunhão com a sua equipe, bem como mostrar aos demais integrantes da equipe que qualquer um que cometer aquela transgressão será punido da mesma forma.

7- Agravamento de Punição na Reincidência
Toda vez que o mesmo militar cometer a mesma transgressão terá a sua punição agravada, conforme prevê o Regulamento Disciplinar, até a sua exclusão, isto é, até que atinja um conceito que o impeça de continuar nas fileiras das Forças Armadas.

Quando o assunto é disciplina os militares têm duas convicções básicas:
Em qualquer comunidade sempre existirá algumas pessoas com o caráter mau formado, isto é, pessoas com fortes tendências à mentira, ao roubo e à violência, sendo indispensável o rigoroso cumprimento de todas as punições previstas na lei para a segurança de toda a comunidade; e
As consequências da impunidade são muito maiores e mais destrutivas para a sociedade do que alguma eventual ocorrência de injustiça.
*coronel da Reserva do Exército Brasileiro
DIÁRIO DA MANHÃ/montedo.com