17 de maio de 2014

Pá de cal: PP marca data para sepultar candidatura de Bolsonaro.

BOLSONARO: Como anunciei antes neste blog, o PP vai rifar a aspiração do deputado de candidatar-se à Presidência. Já há até data para isso
O deputado Jair Bolsonaro: nome à disposição do PP para concorrer à Presidência — mas o partido preferiu aliar-se ao lulopetismo em troca das boquinhas que tem no governo Dilma e que continuaria a ter se ela se reeleger (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)

Ricardo Setti
Quando publiquei post informando aos leitores — não era o que eu ACHAVA, mas se tratava de uma INFORMAÇÃO — de que o PP não concederia legenda para o deputado Jair Bolsonaro (RJ) candidatar-se à Presidência, recebi uma chuva de comentários críticos.
Eu relatava, porém, não o que queria ou deixava de querer, mas fatos da vida: que um setor majoritário do PP, mesmo em se tratando de um partido teoricamente liberal em economia e conservador em outras áreas, pretendia, em troca de boquinhas no governo, de migalhas miseráveis de poder, continuar apoiando aquilo que deveria ser seu exato oposto no cenário político — o governo lulopetista.
E que outros setores do partido, por afinidades regionais ou alianças estaduais específicas, defendiam o apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves.
Pois bem, o setor majoritário, como se esperava, venceu.
Vejam esta nota publicada hoje na seção “Painel” da Folha de S. Paulo, sob o título “RVSP”:
“O PP marcou para o dia 27, em Brasília, um almoço em que anunciará o apoio formal à reeleição de Dilma”.
Dessa forma, Bolsonaro, que colocou sua candidatura à disposição do partido, dançou.
O PP é um partido tão oportunista que, embora vá “fechar” com o lulopetismo na eleição presidencial, deverá liberar suas seções regionais para fazer as alianças que julgar oportunas.
As de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e talvez as de Goiás e Rio de Janeiro, deverão apoiar aliar-se ao PSDB ou receber o apoio dos tucanos, conforme o caso. A de São Paulo, com Paulo Maluf à frente, deverá apoiar o candidato do PT, o ex-ministro Alexandre “Médicos Cubanos” Padilha.
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