29 de junho de 2014

Assassinato do Arquiduque da Áustria: crime que deflagrou a Primeira Guerra mundial completa cem anos

Francisco Ferdinando: a gota d´água
Com um tiro à queima-roupa, Gavrilo Princip mata o príncipe austro-húngaro, Francisco Ferdinando. É o pretexto para a guerra
Andressa Rovani
Por pouco, o plano não foi por água abaixo. Inexperientes, os três jovens sérvios, Gavrilo Princip, Nedjelko Cabrinovic e Trifko Grabez, estiveram a um passo do fracasso de sua missão: matar o herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando. Mas uma trapalhada da segurança do arquiduque colocou Princip de cara com o seu alvo. O tiro atingiu Ferdinando no pescoço. O crime foi a gota d’água para o início do conflito que deixou um saldo de 10 milhões de mortos.
Por trás do atentado estava a sociedade secreta Mão Negra. A organização nacionalista não havia engolido a anexação da Bósnia ao Império Austro-Húngaro, em 1908. E, em 1914, contratou o trio de sérvios para matar o arquiduque, em Sarajevo. Em seguida, os assassinos deveriam cometer suicídio com cianureto. Eles foram escolhidos justamente porque já estavam condenados à morte pela tuberculose. Não tinham o que perder.
Com um arsenal de quatro pistolas e seis bombas, a idéia era que os rapazes, com a ajuda de agentes da organização, se distribuíssem no caminho que seria feito pela comitiva de Ferdinando com destino à prefeitura. O plano, no entanto, não saiu como eles imaginavam. Mas a sorte - ou azar - estava com Princip, que deu fim à vida do herdeiro do trono austro-húngaro em 28 de junho de 1914.
No total, oito homens foram presos. Princip foi condenado à pena máxima: 20 anos de prisão. O que ele desejava, no entanto, era morrer. "Minha vida já está arruinada. Eu sugiro que me preguem em uma cruz e me queimem vivo. Meu corpo em chamas será uma tocha para iluminar meu povo no caminho para a liberdade", declarou. Mas o jovem ainda viveria para ver, um mês mais tarde, a eclosão de um conflito que mobilizou todas as grandes potências mundiais.
Apesar da ameaça de guerra já estar sendo gestada há anos pelos dois lados, o ataque à família real austro-húngara mere-cia uma resposta imediata - e à altura. Um ultimato, preparado pelo conselho ministerial austríaco, tornou inevitável o confronto. Foi a última tentativa diplomática de paz. Princip morreria antes do final da refrega, em 28 de abril de 1918.

Saiba mais
Siteshttp://www.firstworldwar.com/source/harrachmemoir.htm (em inglês)
http://www.lib.byu.edu/~rdh/wwi/1914/ferddead.html (em inglês)
http://www.lib.byu.edu/~rdh/wwi/comment/blk-hand.html (em inglês)
http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/FWWprincip.htm (em inglês)

Obra do acaso

O passo-a-passo do atrapalhado assassinato deFrancisco Ferdinando
1. A chegada
O relógio marca pouco mais de 10h, quando Francisco Ferdinando e sua esposa chegam à estação de trem de Sarajevo, capital da Bósnia. O casal segue em comitiva oficial até a prefeitura. Mesmo alertado dos rumores de atentado, o arquiduque percorre a cidade em carro aberto. O primeiro homem na rota traçada pela Mão Negra é Muhamed Mehmedbasic. Com um policial bem nas suas costas, Mehmedbasic vacila e não atira a bomba.

2. A primeira tentativa
Às 10h10, quando a comitiva passa em frente à estação policial, Nedjelko Cabrinovic joga uma granada na direção do carro do arquiduque. Só que a bomba atinge o automóvel que vem atrás, ferindo dois passageiros e 12 pedestres. Confiante do sucesso, Cabrinovic engole cianureto e se atira no rio. Mas não morre, e é preso. A velocidade dos carros no restante do trajeto impede os outros três terroristas de agirem. A comitiva se dirige para a prefeitura e cumpre agenda oficial.

3. Palavras finais
"O que há de novo no seu discurso? Eu venho a Sarajevo para uma visita e sou recebido com bombas. É um absurdo!", esbraveja Ferdinando, interrompendo a recepção de boas-vindas do prefeito. Ao saber da situação dos feridos pelo ataque, o arquiduque insiste em visitá-los no hospital. O general Oskar Potiorek, responsável pela segurança dos visitantes, garante que o trajeto é seguro dizendo: "Você acha que Sarajevo está cheia de assassinos?".

4. O erro fatal
Para evitar o centro da cidade, Potiorek traça uma rota alternativa. Só que ele se esquece de avisar justamente o motorista de Ferdinando, que segue o caminho original. O erro foi fatal. Sem aparelhos de comunicação, os terroristas não sabiam do desenvolvimento do plano e, por isso, continuavam atentos. Gravilo Princip - que tomava um café na rua Franz Joseph - dá de cara com o carro oficial e dispara dois tiros, a cerca de 1,5 metro de distância do veículo oficial. Às 11h30, o primeiro disparo fatal acertou Sofia, supostamente grávida, no estômago. O segundo atingiu o pescoço de Francisco Ferdinando.

Arma do crime
Depois de décadas desaparecida, a pistola Browning, modelo 1910, usada para matar Ferdinando e sua mulher, Sofia, foi reencontrada em junho do ano passado. Logo após o assassinato, a arma ficou sob a guarda do padre jesuíta Anton Puntigam, que deu a extrema-unção ao arquiduque. A guerra impediu Puntigam de realizar seu desejo: abrir um museu dedicado a Ferdinando. Sua ideia era reunir, além da pistola de Princip, outros objetos ligados ao crime, como o uniforme usado por Ferdinando no momento do atentado, e também o carro imperial. Com a morte do sacerdote, em 1926, a família do arqui-duque solicitou os materiais, mas dei-xou a arma para trás. O convento vienense Ignaz Seipal Platz encontrou a pistola em seus arquivos e a entregou ao Mu-seu de História Militar, na capital austríaca, onde agora está exposta.
AVENTURAS NA HISTÓRIA/montedo.com

Operações Especiais: cabine de controle e comando.

O Sargento Simões dá uma aula sobre como operar a Cabine de Comando e Controle do Comando de Operações Especiais.

28 de junho de 2014

Capotagem deixa sargento do Exército ferido no sertão paraibano

Veículo do Exército que era conduzido por militares perde o controle e capota várias vezes no Sertão
Redação @folhadosertao (fotos: cofemac)
Uiraúna (PB) - Um acidente envolvendo uma caminhonete da "Operação Carro-Pipa", do Exército foi registrado na quinta-feira (26).
Veículo do Exército que era conduzido por militares perde o controle e capota várias vezes no Sertão; Veja fotosDe acordo com informações, o veículo que era pilotado por um tenente, e tinha como carona um Sargento, tentava ultrapassar outro carro, que seguia no sentido Uiraúna/Joca Claudino, no Sertão, quando veio a perder o controle e capotar.
De acordo com testemunhas o veículo colidiu com uma barreira e capotou por várias vezes, só vindo parar alguns metros depois.
No sinistro, um dos militares do Exército ficou preso às ferragens, mas foi retirado logo em seguida. Uma equipe do SAMU esteve no local e realizou o socorro do Sargento que sofreu várias escoriações na cabeça, sendo levado até a cidade de Uiraúna. Já quanto ao tenente, o mesmo não sofreu ferimentos.
Folha do Serão/montedo.com

Atropelados: atirador morreu e tenente ficou ferido durante marcha de tiro de guerra no interior de SP

Carreta atropelou a tropa durante marcha a pé (reprodução EPTV)
Jaboticabal (SP) - O atirador Jonathan Natanael Cardoso morreu e o tenente Azuil dos Santos teve traumatismos no crânio e no tórax, após serem atropelados por uma carreta na manhã desta sexta-feira, durante a realização de uma marcha a pé de doze quilômetros pelo efetivo do Tiro de Guerra da cidade.
O acidente ocorreu na estrada vicinal que liga Jaboticabal ao distrito de Lusitânia e foi causado pelo motorista de uma carrta que não viu a tropa e acabou atropelando os militares. Segundo a polícia, o bafômetro comprovou que o condutor não havia ingerido bebida alcoólica. Além da investigação policial, o chefe da 5ª Circunscrição do Serviço Militar mandou instaurar um IPM para apurar o ocorrido.
O tenente está internado em estado grave. O atirador morreu a caminho do hospital. (Reprodução EPTV)

O corpo do atirador será sepultado hoje pela manhã, em Jaboticabal. Já o tenente segue internado num hospital de Ribeirão Preto e seu estado de saúde é considerado grave.

27 de junho de 2014

Punição disciplinar por recorrer ao judiciário é ilegal.

A ILEGALIDADE DA PUNIÇÃO ADMINISTRATIVA MILITAR POR ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO.

Dr. Ricardo Bellido
Embora os Poderes da República sejam harmônicos e independentes,  nos termos do artigo 2º da Carta Política, é inegável a supremacia do Executivo sobre os demais. Assim sendo, necessário se faz um sistema de controle, sob pena de se malferir o próprio Estado de Direito.
Nesse diapasão, e em última análise, pode-se afirmar que o princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário, petrificado no artigo 5º, inciso XXXV, existe para defender o cidadão dos desmandos do Estado. Reza o citado inciso que, litteris:
“a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. (grifamos)
Obs: Onde se lê "lei",pode-se entender qualquer outra norma (Regulamentos Disciplinares também)
Fruto de natural evolução do pensamento humano, a Carta Política de 1988 retirou da norma a expressão “lesão de direito individual”, colocando em seu lugar “lesão ou ameaça a direito”,estendendo, sobremaneira, a aplicabilidade do comando constitucional, inclusive retirando o cunho individualista, pois a apreciação dos direitos coletivos ficou, desta feita, inafastada do Poder Judiciário.
Assim sendo, nenhuma lei poderá conter dispositivos que neguem a apreciação pelo poder judicante de lesão ou ameaça de lesão a direito, sendo certo que qualquer norma anteriormente editada nesse sentido restou derrogada.
Nada mais justo. Como ensina Cinthia Robert, (Direitos Humanos, Teoria e Prática, Rio de Janeiro, Lúmen Juris , 1999, pág 12)

“O acesso à Justiça está incluído no rol dos Direitos Humanos. A atividade protetiva do Estado, aliado ao princípio da isonomia, transforma o acesso à Justiça em acesso ao próprio Direito, o que não é preocupação exclusiva do Estado brasileiro, constituindo-se em preceito constitucional em outros Estados democráticos de Direito”. 

Ademais, o acesso à Justiça encontra-se inserido no artigo 8º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Resolução nº 217 A, III da  Assembléia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, litteris:

“Toda a pessoa tem direito a recurso para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela lei”.
Em resumo: o inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal é uma norma constitucional de eficácia plena, produzindo efeitos desde a entrada em vigor. Nada que se oponha pode ser admitido.
Ocorre que ainda há no ordenamento jurídico resquícios de outrora. Sobre um deles trataremos agora. 
Preliminarmente, cabe esclarecer que a Lei 6.880 de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), embora imperfeita como qualquer obra humana, é um bom estatuto. Editada de forma cartesiana e prática, dá aos seus destinatários a necessária segurança jurídica, principalmente em termos de hierarquia e disciplina. No entanto, alguns preceitos castrenses envelheceram e precisam ser revistos. Vejamos: O parágrafo 3.º do artigo 51 da Lei n.º 6.880/80 estabelece que
 “o militar só poderá recorrer ao Judiciário após esgotados todos os recursos administrativos e deverá participar esta iniciativa, antecipadamente, à autoridade à qual estiver subordinado”. (grifamos)
Assim, como quer o estatuto castrense, para que um militar possa ter acesso à Justiça, há que passar por dois momentos sucessivos e que não se confundem. Por primeiro, deverá o combatente percorrer todas as vias administrativas. Posteriormente, participar antecipadamente a sua intenção à autoridade que estiver subordinado.
Ora, não se exige maiores conhecimentos jurídicos para se verificar que o dispositivo estatutário restringe e inibe o acesso dos militares ao Poder Judiciário. No primeiro momento, isto é, quanto à exigência do esgotamento das vias administrativas, tal preceito fere o princípio da jurisdição única, o qual foi adotado pelo ordenamento pátrio.
Nesse tema, vale lembrar que a única exceção ao direito fundamental de acesso à Justiça, ressalvada na própria Lei Maior (artigo 217, §1º), diz respeito à disciplina e às competições desportivas, as quais necessitam esgotar as instâncias da administração do esporte antes de voltarem-se para o Poder Judiciário. E nada mais.
No segundo momento, isto é, quanto à exigência de se participar ao superior (e com antecedência), a inconstitucionalidade já não é tão gritante. Ao revés, sutil. Vejamos: sem dúvidas, a hierarquia e a disciplina são basilares nas Forças Armadas, e o militar deve obediência aos seus superiores. Contudo, como bem salientou o Exm° Sr. Juiz Federal FLÁVIO ROBERTO DE SOUZA, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de janeiro, no Habeas Corpus n° 2003.5101519678-0,litteris:
“Nessa perspectiva, para o bom exercício de sua atividade de chefia, não se nega que o comandante deva ter conhecimento de algumas das atividades de seu comandado, ainda que fora do ambiente castrense, até como forma de poder convenientemente exercer seu múnus, especialmente em situações de emergência e prontidão”.
“Não obstante, a abrangência de tais informações a serem prestadas à autoridade superior encontra limitações não só nos direitos fundamentais, como aquele à intimidade, mas também no próprio princípio da proporcionalidade, um dos corolários do devido processo legal, cláusula prevista no nosso diploma constitucional no artigo 5°, LV”. 
Por todo o exposto, conclui-se que o §3° do artigo 51 do Estatuto dos Militares não foi recepcionado pela Constituição da República de 1988, na qual é garantido o acesso ao judiciário, sem a necessidade de se esgotar as vias administrativas ou qualquer prévio aviso, sendo, portanto, inconstitucional qualquer aplicabilidade do dispositivo.
Agora, o pior: autoridades militares, mesmo após quinze anos de norma constitucional, ainda tentam punir os subordinados por acessarem o Poder Judiciário, alegando o descumprimento de um preceito legal. Tal pretensão punitiva não pode prosperar.
Nesse sentido, já em 1998, manifestou-se o TRF 4.ª Reg., 3.ª T., no REO processo n.º 9404393118, publicado no DJ 30.09.1998, p. 489, tendo como Relatora  a Juíza Luiza Dias Cassales, verbis:
“DIREITO ADMINISTRATIVO. ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. MILITAR PUNIDO  COM  PENA  DE PRISÃO POR TER IMPETRADO MANDANDO DE SEGURANÇA PARA DEFESA DE SEUS DIREITOS.
1.  O  Dec-90608/84,  item  15  do  Anexo  1, ao  estabelecer  que caracteriza infração disciplinar " recorrer ao judiciário sem antes esgotar  todos  os recursos administrativos " e o ART-51, PAR-3, dos Estatuto dos Militares ( LEI-6880/80 ), ao enunciar que "o militar só poderá  recorrer ao judiciário após esgotados todos os recursos administrativos    e    deverá    participar   esta    iniciativa, antecipadamente,  à autoridade  à  qual estiver subordinado", não foram  recepcionados  pela Magna Carta de 1988, onde é assegurado o direito de  acesso  ao  judiciário,  sem  a necessidade de esgotar previamente a via administrativa”(grifamos)

No mesmo sentido manifestou-se o TRF 4.ª Reg., 3.ª T., na Apelação em MS n.º 9004205160, por decisão unânime, tendo comoRelator o Juiz Fabio Rosa, verbis:
 “ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO DE MILITAR QUE AJUIZA AÇÃO PARA DEFESA DOS SEUS DIREITOS. ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.1. Na Constituição Federal de 1988 não existe, em qualquer hipótese, o dever de percorrer a via administrativa como condição da ação judicial (CF/88, artigo-05, inciso-35).2. O artigo-51, parágrafo 3º, da lei-6880 de 09-12-80, não foi recepcionado pela nova ordem constitucional. Do mesmo modo, perdeu eficácia o decreto-90608, de 04-12-84, em seu anexo-01, item-15.3. Punição anulada.4. Apelação e remessa oficial improvidas”.(grifamos)
Como demonstrado, inexiste o dever militar de esgotar as vias administrativas antes de recorrer ao Poder Judiciário, assim como, não há qualquer obrigatoriedade de se participar ao comandante superior o desejo de exercer um direito fundamental. Tudo isso, em face da ordem constitucional vigente , sendo manifestamente ilegal qualquer pretensão punitiva nesse sentido, devendo o processo administrativo punitivo, caso exista, ser trancado pelo remédio heróico do habeas corpus[1].
[1] Sobre o tema, vide “O cabimento do habeas corpus nas punições disciplinares militares”http://www.direitopositivo.com.br/legisl/artdireitomilitar/ano2003/ricardobellido
/cabimentohabeascorpus.htm


Portanto, é abusiva a punição disciplinar por ingressar no Judiciário sem antes esgotar o trâmite administrativo, o texto é lúcido e esclarecedor quanto a isso. Eu, pessoalmente, penso que recorrer administrativamente pode instruir o processo, já que geralmente os despachos enobrecem a Petição Inicial, dependendo do caso. A Constituição Federal, mesmo com seus 26 anos de promulgada, é ferida diariamente pelos detentores do Poder/Dever Disciplinar Militar.

rvchudo/montedo.com

Tenente desaparecida é considerada desertora pela FAB

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Tenente desapareceu no dia 3 de maio
Foto: Divulgação/Polícia Civil
CRIME MILITAR
Tenente da Aeronáutica sumida em BH pode ser presa se aparecer
Aeronáutica lavrou um termo de deserção e encaminhou à Justiça Militar; qualquer militar que se ausente das suas funções sem autorização pode pegar de seis meses a dois anos de reclusão

CAROLINA CAETANO
A tenente da Aeronáutica de 42 anos desaparecida há quase dois meses em Belo Horizonte pode ser presa caso apareça e não apresente nenhuma justificativa para o seu sumiço. Isso pode acontecer por causa do crime de deserção, previsto no artigo 187 do Código Penal Militar. A assessoria de imprensa e o setor jurídico da Aeronáutica confirmou, na manhã dessa quinta-feira (26), que existe um termo de deserção que foi encaminhado à Justiça Militar.
De acordo com o irmão de Mirian, Rique Tavares, a família não foi informada sobre essa tramitação. “Ainda não fomos informados, mas sabemos que o número de inscrição dela já consta para o processo de deserção. Isso é um absurdo”, disse.
Além da deserção, Mirian teve o salário suspenso. Nessa quarta (25), a mãe e a irmã da tenente saíram de Varginha, no Sul de Minas, e vieram para Belo Horizonte saber mais informações sobre o corte.
“Eles disseram que é um procedimento normal, uma vez que ela não está trabalhando. Também conversamos com o delegado que está responsável pelo caso, Thiago Saraiva, mas ainda não temos nenhuma novidade”, contou a irmã de Mirian, Beatriz Tavares.
De acordo com o setor jurídico da Aeronáutica, a corporação só está cumprindo a lei. “Temos que deixar claro que a medida não é uma opção da Aeronáutica. A partir do momento em que um militar desaparece por mais de oito dias temos que informar à Justiça Militar”, explicou o tenente Sérgio Alexandre Souza Silva.
Ainda segundo ele, o termo foi lavrado, mas a militar só vai começar a responder quando aparecer. “Se ela for localizada ou se apresentar espontaneamente será recolhida ao nosso quartel. Em relação ao salário, é óbvio que, como ela não está cumprindo suas atividades, seja suspenso”, disse o tenente.

Leia também:
Tenente da Aeronáutica desaparecida passa a ser procurada pela Interpol

Entenda o crime
É considerado crime de deserção quando o militar se ausenta de suas atividades por mais de oito dias sem autorização. A pena, que é definida pela Justiça Militar, pode variar de seis meses a dois anos de prisão.
“Assim que o militar aparece comunicamos à Justiça e apenas o juiz pode conceder ou não a liberdade. Claro que se o desaparecido apresentar algum problema, como perturbação, ele receberá acompanhamento médico antes”, finalizou Silva.
Militar do Sul de Minas desaparecida passa a ser procurada pela Interpol (Foto: Reprodução Interpol)
Tenente desaparecida é procurada pela Interpol (Foto: Reprodução Interpol)
Relembre o caso
No dia 3 de maio, Mirian saiu do apartamento no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, deixando para trás roupas, objetos pessoais e celular. A mulher pegou apenas a carteira militar e a carteira de motorista.
Ela deixou uma carta no imóvel em que, segundo a irmã Beatriz Rodrigues Tavares, escreveu que estava muito triste, mas não sabia o motivo. “Pensamos que ela pegaria a estrada para espairecer, como estava acostumada a fazer algumas vezes, e voltaria para casa, mas isso não aconteceu”, explicou Beatriz na época.
Além disso, conforme familiares, nos últimos meses, a tenente apresentava um comportamento diferente. Na Páscoa, última vez que a militar esteve em Varginha para visitar os familiares, Beatriz notou que a irmã estava muito calada. Ela foi questionada se teria acontecido alguma coisa, mas disse que estava tudo bem.
Mirian é uma pessoa muito reservada, e a família não tinha conhecimento de nenhum envolvimento amoroso da tenente.
Qualquer informação sobre o paradeiro da tenente pode ser comunicada à polícia por meio do 181. Não há necessidade de se identificar.
O TEMPO/montedo.com

Top: IME é a melhor universidade latina na 'Copa do Mundo da programação'

Em torneio entre universidade, problemas são resolvidos com ajuda do PC.
UFPE também se destacou em competição na Rússia.
Aula de engenharia de computação no Instituto Militar de Engenharia; IME ficou em 26º lugar na 'Copa do Mundo de Programação' universitária. (Foto: Divulgação/Instituto Militar de Engenharia)
Aula de engenharia de computação no Instituto Militar de Engenharia; IME ficou em 26º lugar na 'Copa do Mundo de Programação' universitária. (Foto: Divulgação/Instituto Militar de Engenharia)
Helton Simões Gomes
Do G1, em São Paulo
O Instituto Militar de Engenharia terminou a "Copa do Mundo da Programação", encerrada nesta quarta-feira (25), como a melhor universidade da América Latina da edição deste ano. Reunindo apenas instituições de Ensino Superior, a competição propõe problemas que devem ser solucionados por algoritmos, criados com a ajuda de computadores.
'Copa do Mundo da Programação'
Topo da tabela é dominado por universidades russas e chinesas;
 melhor brasileira, IME supera inglesas
universidades, por posiçãopontuação1ºS.Petersburgo(Rússia)2º Moscou(Rússia)3º Peking(China)4º NacionalTaiwan (China)5º Warsaw(Polônia)26º IME (Brasil)36º UFPE(Brasil)69º USP/SãoCarlos (Brasil)85º Unicamp(Brasil)93º USP (Brasil)103º UFCG(Brasil)02.557.5
Fonte: ICPC
Na 26ª colocação, o IME teve um bom desempenho. Ficou, por exemplo, à frente de todas as organizações britânicas, francesas e alemãs. O renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) ficou apenas duas posições à frente do IME, na 24ª colocação --apenas outras três universidades norte-americanas se saíram melhor que a brasileira. Outro destaque do Brasil no torneio foi a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que terminou em 36ª.
O IME acertou 3 questões, assim como a UFPE. O que diferenciou as duas foi o tempo gasto para solucionar os problemas. As primeiras posições foram dominadas por universidades da Rússia e China (Veja gráfico).
IME e UFPE compuseram o grupo de seis instituições de Ensino Superior do Brasil que participaram da etapa mundial do 38º International Collegiate Programming Contest (ICPC), em Ekaterinburg, na Rússia. Durante os dias 22 e 25, 122 universidades se reuniram na Universidade Federal de Ural.
Para participar, as brasileiras tiveram que suar. Promovida pela Associação de de Informática (ACM) e patrocinada pela gigante IBM, a "Copa do Mundo da Programação" teve eliminatórias que contaram com 2,2 mil instituições de ensino superior de 94 países do mundo todo.
Durante a competiação, os estudantes têm que solucionar problemas reais com o auxílio de computadores. Diante das máquinas, os alunos podem testar algoritmos desenvolvidos para considerar as diversas circunstâncias das situações apresentadas. Neste ano, foram apresentadas 12 questões, que deveriam ser solucionadas em até cinco horas.
Uma delas dizia que o prédio onde é realizado o ICPC tem o formato de um polígono convexo. A missão dos alunos era definir o número mínimo de câmeras necessárias para cobrir todo o interior do edifício, considerando que o número de paredes podia variar entre três e um milhão e que o número de lugares para instalar os aparelhos poderia ir de um a um milhão.
Outra questão tratava de duas amigas, Misha e Nadia. Misha precisa enviar um pacote a sua amiga Nadia, enquanto as duas estão viajam separadas uma da outra pela Rússia, cujo território é muito extenso. Como o preço pago ao mensageiro depende do tempo gasto na entrega, os alunos teriam que estipular quanto o pacote demoraria para sair das mãos de Misha e chegar às de Nadia. Deveriam considerar que tanto as amigas quanto o mensageiro percorrem a mesma distância no mesmo tempo e que o número de lugares visitados por Nadia e Misha poderia variar de dois a 50 mil.
Leia mais.
G1/montedo.com

Após Copa , 1.600 homens das Forças Armadas deixam Cuiabá

A partir desta quarta-feira (25), homens começaram a voltar às suas bases.
Tropas ficaram 34 dias na capital para ajudar na segurança do evento.
Militares fizeram a segurança no entorno da Arena Pantanal (Foto: Andrea Lobo/ Secom-MT)
Militares fizeram a segurança no entorno da Arena Pantanal (Foto: Andrea Lobo/ Secom-MT)
Do G1 MT
Com o encerramento dos jogos da Copa do Mundo, em Cuiabá, 1.600 agentes das Forças Armadas vão deixar a capital mato-grossense a partir desta quarta-feira (25), segundo o Comando da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, que coordenou os trabalhos na cidade. Eles ficaram 34 dias em Cuiabá para reforçar a segurança antes e durante o mundial de futebol, do qual a cidade foi uma das cidades sede.
Esses 1.600 homens são da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira. Durante o período que antecedeu a Copa, eles participaram de treinamentos e operações militares sobre Defesa Aeroespacial e Controle do Espaço Aéreo; Proteção de Estruturas Estratégicas; Defesa Marítima e Fluvial; Cooperação nas Fronteiras; Fiscalização de Explosivos; Segurança e Defesa Cibernética; Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear; Prevenção e Combate ao Terrorismo; Emprego de Helicópteros e Força de 
Contingência.
As Forças Armadas ajudaram nos batedores em escoltas, uso de helicópteros e atividades de coordenação de operações aéreas. Contudo, segundo a assessoria da instituição, informou que não foi necessário o emprego da força de contingência, já que não houve nenhum ato de vandalismo e tumulto durante os quatro jogos do evento. Inclusive, devido ao reforço na segurança, o número de ocorrências policiais caiu em Cuiabá durante a Copa.
Ainda foi divulgado o número de ações de segurança. Ao todo, foram realizadas 36 escoltas, contando com 32 motociclistas, voos com aeronaves militares e a segurança de nove instalações ligadas a serviços essenciais.
Ao todo, mais de 3 mil agentes atuaram na segurança durante a Copa em Cuiabá. Além das Forças Armadas, 1.700 homens de Mato Grosso reforçaram a segurança na Arena Pantanal; no Fifa Fan Fest; no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, e os hotéis onde ficaram as delegações da Fifa.
G1/montedo.com

Militares venezuelanos podem participar de manifestações, desde que sejam pró-governo.

América Latina
Justiça da Venezuela autoriza participação de militares em manifestações pró-governo
Supremo Tribunal de Justiça também não vê problema em membros das Forças Armadas entoarem palavras de ordem chavistas como 'Independência e pátria socialista!'
Manifestante fica deitado no chão, enquanto membros da Guarda Nacional se preparam para atirar durante um protesto da oposição contra o governo do presidente, Nicolás Maduro, em Caracas
Manifestante fica deitado no chão, enquanto membros da Guarda Nacional se preparam para atirar durante um protesto da oposição contra o governo do presidente, Nicolás Maduro, em Caracas - Leo Ramirez/AFP
A Constituição venezuelana diz que as Forças Armadas “constituem uma instituição essencialmente profissional, sem militância política (...) que está a serviço exclusivo da Nação e em nenhum caso de uma pessoa ou grupo político”. Isso não impediu que o Supremo Tribunal de Justiça do país autorizasse os militares a participar de manifestações e atos políticos. “A participação dos integrantes das Forças Armadas em atos com fins políticos não é um descrédito de sua atividade profissional, mas sim um baluarte da participação democrática”, afirmou decisão do tribunal.
O texto constitucional de 1999 também proíbe aos militares “participar de atos de propaganda, militância ou partidários”, no entanto, a mais alta corte do país preferiu interpretar a participação de integrantes das Forças Armadas nesses assuntos como “um ato progressivo de consolidação da união cívico-militar”. A decisão também dá luz verde para os militares entoarem palavras de ordem chavistas como: "Independência e pátria socialista!”, “Viveremos e venceremos!", ou "Viva, Chávez!” e “A pátria continua”. “Em todos os exércitos do mundo existe a saudação militar, cuja manifestação responde à idiossincrasia ou cultura do país ou ao momento histórico, social e político atravessado, uma vez que indica uma demonstração simbólica, profissional e institucional de respeito, disciplina, obediência e subordinação à superioridade hierárquica e ao comandante ao qual responde”, afirma o texto.
A decisão foi tomada em resposta a uma reclamação apresentada pela Frente Militar Institucional, grupo opositor que reúne militares reformados, contra a ministra da Defesa, almirante Carmen Meléndez. Em março, ela ordenou aos membros das Forças Armadas que participassem de uma manifestação a favor do presidente Nicolás Maduro organizada pelo governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). A marcha foi organizada em apoio a atuação da Guarda Nacional Bolivariana nos protestos estudantis que ocorrem no país desde fevereiro.
Com a decisão, o STJ reafirma sua condição de submissão ao chavismo e coloca as Forças Armadas na mesma posição. Em abril, a mais alta corte do país já havia determinado que o direito dos cidadãos de se organizarem em protestos pacíficos "não é absoluto". Também neste caso específico, a Constituição foi interpretada de acordo com os interesses do governo. O tribunal se manifestou após o pedido de um prefeito chavista, Gerardo Sánchez, que comanda a cidade de Guacara, para que fosse analisado o alcance do artigo 68, que garante que os cidadãos têm "o direito de se manifestar pacificamente e sem armas". Em vez de defender o artigo, os juízes afirmaram que todos os cidadãos e organizações políticas têm de informar as autoridades locais e pedir autorização para a realização de protestos pacíficos.
País com as maiores reservas petroleiras do planeta, a Venezuela atravessa uma severa crise econômica. O presidente Maduro, se mostrar saídas para os problemas enfrentados pela população, acusa setores ligados à oposição venezuelana e conservadores dos Estados Unidos e Colômbia de promover uma "guerra econômica" contra seu governo. A inflação alta, a falta de produtos básicos, como papel higiênico, açúcar, farinha e leite, além dos altíssimos índices de criminalidade e da falta de liberdades levaram os venezuelanos às ruas em uma onda de protestos que já dura meses. As manifestações têm sido duramente reprimidas e os confrontos já deixaram mais de 40 mortos, 800 feridos e centenas de detidos.
Veja/montedo.com

Calma, gente!

Ancelmo Góis
O clima ficou tenso entre as Forças Armadas e a delegação do Equador horas antes do jogo contra a França, no Estádio do Maracanã.
É que os militares chegaram ao Sheraton Rio, no Leblon, para a varredura, e os equatorianos não permitiram que as dependências do hotel fossem vistoriadas. (R. A.)
O GLOBO/montedo.com

Adeus, Pelica!

Clarim, toque silêncio!
O soldado 'Pelica' e meu ex-aluno, subtenente Dalmagro

Faleceu ontem em Bagé o soldado corneteiro reformado Luis Carlos, o Pelica, figura lendária da história do MEC (3º Regimento de Cavalaria Mecanizado).
O velho Pelica partiu, mas suas histórias folclóricas serão eternizadas nas lembranças de todos os que já passaram pelo Regimento Forte de Santa Tecla. O céu vai estar mais animado a partir de agora.
Vá em paz, meu irmão.

26 de junho de 2014

Vídeo: uma vila militar nos EUA

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Patrícia Vargas é de Resende (RJ), radicada há anos nos EUA. Ela é militar do US Army e mora com a família no Fort Lee, estado da Virginia. Patrícia é editora do blog Bem Patricinha, onde encontrei este vídeo muito interessante. Nele, podemos acompanhá-la em um tour pela vila militar da base. Vale a pena conferir.

25 de junho de 2014

Cabo do Exército é preso realizando roubos depois do jogo do Brasil

O grupo foi detido enquanto realizava roubos utilizando este carro branco
O grupo foi detido enquanto realizava roubos utilizando este carro branco Foto: Divulgação / PM
Um cabo do Exército foi preso, no fim da noite desta segunda-feira, enquanto realizava roubos na Avenida Brasil, na altura de Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Com ele, foram presas outras três pessoas, além de um menor apreendido. Todos estavam em um Gol branco quando foram surpreendidos por policiais militares do 41º BPM (Irajá) abordando uma pessoa que estava no ponto de ônibus.
O cabo do Exército foi identificado apenas como Vagner, de 21 anos. De acordo com a PM, o grupo do qual ele fazia parte iniciou uma sequência de roubos logo após o término do jogo da seleção brasileira contra Camarões. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu), e o menor, de 15 anos, encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
EXTRA/montedo.com

Tudo pela reeleição: PR pede e Dilma deve demitir general do DNIT

Segundo informa o jornalista Cláudio Humberto em sua coluna Diário do Poder de hoje (25), o Partido da República exigiu a demissão do general Jorge Fraxe da direção do DNIT. Dilma topou. A cabeça do general será oferecida ao PR juntamente com a do atual ministro dos Transportes, César Borges, em troca do apoio do partido a reeleição da presidente. O general está no cargo desde setembro de 2011.

Todos os gols do Penta

Em tempo de Copa do Mundo, vale a pena conferir. Todos os gols do Brasil nas copas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

China quer atrair nerds para o serviço militar

A China está mudando as exigências para recrutar soldados para o seu serviço militar. A ideia é atrair um pessoal mais educado e inteligente, segundo o jornal estatal “China Daily”.
Recrutas do sexo masculino podem agora ter altura mínima de 1,60 metro. Antes a exigência era de 1,62 metro. Já para as mulheres a altura mínima foi reduzida para 1,58 metro, segundo o jornal, citando como fonte o setor de recrutamento do Ministério da Defesa. O limite de peso para os homens também foi alterado para "permitir a entrada de mais jovens corpulentos" para o serviço militar.
Padrões de visão foram reduzidos porque cerca de 70% dos estudantes universitários na China são míopes. As doenças mentais, incluindo esquizofrenia, transtorno dissociativo, depressão e transtorno bipolar, também foram removidas de uma lista de condições que impediam o alistamento de candidatos.
A flexibilização nos requisitos mostra como o presidente Xi Jinping tenta aprimorar o maior Exército do mundo — com mais de 2 milhões de soldados. Porém, os esforços dos militares chineses para atrair recrutas mais instruídos para lidar com o seu moderno armamento têm sido prejudicados pelo declínio na saúde dos candidatos. De acordo com o departamento de recrutamento do Exército em Pequim, cerca de 60% dos estudantes universitários não passam no exame de aptidão física, e a maioria dos diplomados está acima do peso.

CINTURA MAIS GROSSA E UNIFORME APERTADO
Hoje, o soldado chinês médio é dois centímetros mais alto e tem uma cintura cinco centímetros maior do que há 20 anos, segundo o “China Daily”. Muitos são grandes demais para caber confortavelmente dentro dos tanques de guerra. A exigência da altura de soldados na China é maior do que a do Exército dos Estados Unidos, que aceita pessoas com 1,52 metro, de acordo com o site Military.
O Exército chinês também será mais tolerante com tatuagens. As pessoas que têm menos de dois centímetros de tatuagens à mostra com o uniforme ou um total de dez centímetros de tatuagens estão agora autorizadas a entrar para o Exército. Mas imagens obscenas, violentas ou referentes a organizações ilegais não serão permitidas.
"Alistar mais soldados de alta qualidade é extremamente importante para a construção de uma força militar forte e capaz", diz o “China Daily”, citando como como fonte um funcionário do serviço de recrutamento do Exército.
Recrutas com diplomas universitários da província de Jiangsu vão ganhar pelo menos US$ 25.580 mil durante os seus dois anos de serviço, relatou a fonte.
A China está seguindo o exemplo dos Estados Unidos, que vêm aumentando os incentivos para pessoas graduadas servirem nas Forças Armadas.
O Globo/montedo.com

Presidente hondurenho quer renovar aeronáutica com aviões da Embraer

Juan Hernández afirmou que deve receber comitiva da empresa 'em breve'.
País possui, há três décadas, Tucanos fabricados pela fabricante brasileira.
Força Aérea hondurenha já conta com doze aviões Tucano fabricados pela Embraer (Imagem: Nelson Mejía)
Da EFE
O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, disse nesta segunda-feira (23) que receberá em breve "uma delegação de alto nível" da Embraer "com o objetivo de revitalizar" a Força Aérea de seu país.
Trata-se de um "grupo de trabalho (da Embraer) para Honduras". Além disso, a empresa brasileira tem outros "produtos e serviços que podem nos servir de forma muito importante em relação com a segurança nas fronteiras terrestres", disse Hernández aos jornalistas na Casa Presidencial.
O governante acrescentou que os brasileiros "também desenvolveram centros de comando que podem ser extremamente importantes para Honduras na luta contra o crime organizado internacional e nacional".
Nos últimos anos, Honduras demonstrou vontade de revitalizar sua Aeronáutica, que dispõe de 11 caças F5, de fabricação americana, e uma dúzia de Tucanos, feitos pela Embraer, entre outras aeronaves adquiridas há três décadas.
A maioria dos aviões está fora de serviço por falta de peças de reposição e, no caso dos Tucanos, são aeronaves de treinamento, mas que podem ser equipadas com peças de artilharia, uma das opções para revitalizar a frota, além de adquirir novos aviões através da Embraer.
Hernández conversou com executivos da Embraer durante a visita que fez ao Brasil na semana passada, quando veio ao país para acompanhar a seleção hondurenha em sua participação na Copa do Mundo.
O presidente do país centro-americano também disse que conversou com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para quem expôs "a necessidade de que Honduras aproxime mais suas relações" com o Brasil.
Também lembrou que uma das suas propostas durante a campanha política foi que buscaria para Honduras relações com países com economias e políticas emergentes como as de Brasil, Rússia, China e Índia.
No caso do Brasil, "é uma economia pujante e temos muitas oportunidades de tirar proveito das relações Honduras-Brasil", disse o governante hondurenho.
Honduras também buscará alianças de investimentos com pelo menos "dez das grandes corporações do mundo" e, segundo Hernández, tal propósito está sendo "cumprido com a empresa Embraer do Brasil".
Além disso, nos "próximos meses" o presidente receberá o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para trocar experiências sobre produção agrícola e transferência de tecnologia.
G1/montedo.com

Invasão argentina: Exército reforça segurança na fronteira

Día de movimiento récord en la frontera rumbo a Porto Alegre Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Mais de 2,8 mil argentinos entraram no Brasil por Uruguaiana nesta segunda (23). Desde a última quinta-feira (19), eles já somam mais de 7 mil.  Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
O intenso fluxo de torcedores argentinos que começaram a entrar no Brasil pela fronteira levou a Polícia Rodoviária Federal a pedir o auxílio do Exército para manter a segurança. Trinta homens da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada atuam no posto de fronteira de Uruguaiana. Os 'hermanos' juntam-se aos compatriotas que já estão no País e prometem lotar o Beira-Rio nesta quarta-feira, para o confronto entre Argentina e Nigéria. (Com informações do jornal Zero Hora)

23 de junho de 2014

Dono fecha prédio de Junta Militar no ES por atraso no aluguel

Imóvel de Junta Militar no ES é fechado por falta de aluguel, diz dono
Dono diz que dívida da prefeitura de Vila Velha ultrapassa R$ 38 mil.
Administração municipal diz que depositou dinheiro nesta segunda-feira (23).
Junta Militar - Imagem: Eduardo Ribeiro
Imagem: Semgov de Vila Velha
Do G1 ES
O prédio onde é sediada a Junta Militar de Vila Velha, no bairro Prainha, na Grande Vitória, teve seus dois portões de ferro soldados no início da tarde desta segunda-feira (23), por conta da falta de pagamento do aluguel, segundo o locatário do imóvel, José Roberto Costa. De acordo com o proprietário do local, há nove meses o valor não é depositado, contabilizando um prejuízo de mais de R$ 38 mil. Procurada pelo G1, a prefeitura informou que a transferência bancária para o pagamento do aluguel foi efetuada na manhã desta segunda-feira.
José Roberto informou que vários setores da prefeitura foram contatados durante esses nove meses e todos prometeram realizar o pagamento, mas não o efetivaram. "Eu pedi ao vereador, prefeito, secretário do governo, secretário de assuntos exteriores e todos prometeram, mas não fizeram nada. Por isso tive que tomar essa atitude", contou.
De acordo com José Roberto, o aluguel, que é R$ 4.230 por mês e aplicado à prefeitura há cerca de três anos, deixou de ser depositado desde setembro de 2013. "Eu alugava o local desde a época do prefeito anterior. Ele me pagava direitinho, agora com a nova liderança, eles não me dão nem assunto. Eu estou a ponto de perder meu plano de saúde por causa disso. Nunca mais na minha vida eu vou mexer com isso", disse.
A prefeitura de Vila Velha limitou-se em dizer que uma transferência foi realizada, mas não informou a quantia. Ainda segundo a prefeitura, os jovens que precisarem prestar serviços militares não serão prejudicados, uma vez que os atendimentos voltarão a funcionar com normalidade em breve, conforme garantiu a prefeitura.
G1/montedo.com

Tenente da Aeronáutica desaparecida passa a ser procurada pela Interpol

Com dados na "Difusão Amarela", militar será procurada em outros países.
Mírian Tavares, de 42 anos, desapareceu em Belo Horizonte em maio.
Militar do Sul de Minas desaparecida passa a ser procurada pela Interpol (Foto: Reprodução Interpol)
Militar do Sul de Minas desaparecida passa a ser procurada pela Interpol (Foto: Reprodução Interpol)
Lucas Soares
Do G1 Sul de Minas
A Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, fez um alerta internacional para a busca da tenente da Aeronáutica de Varginha (MG), Mirian Márcia Tavares, de 42 anos, que desapareceu em Belo Horizonte (MG) no dia 3 de maio. Os dados da militar foram incluídos na "Difusão Amarela", uma lista do órgão que tem como objetivo localizar pessoas desaparecidas ou incapazes de identificar-se nos 190 países de alcance da Interpol. Na prática, a partir de agora, a tenente passa a ser procurada também em aeroportos e em outros países.
"Como a Mirian não aparece viva ou morta, por ela estar com depressão, ela pode ter surtado e seguido seu caminho sem rumo, podendo até ter ido para outros países. Por isso pedimos para a Polícia Federal e a Interpol que fizesse esse alerta", disse o jornalista Pérsio Tavares, irmão de Mirian.
Tenente Mirian Tavares foi vista pela última vez no sábado (3). (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Tenente Mirian Tavares foi vista pela última vez no
dia 3 de maio em BH. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Desde que desapareceu no início de maio, a família da tenente da Aeronáutica aguarda notícias ou informações do paradeiro da militar. O carro de propriedade dela, um Pálio Cinza Escuro com placas de Varginha (MG), também não foi encontrado. A família também entrou em contato com a Presidência da República solicitando ajuda, já que a tenente prestava serviços para as Forças Armadas.
"Na semana passada o Ministério da Justiça entrou em contato comigo pedindo informações de onde foi registrado o boletim de ocorrência, quem era o delegado responsável e eles disseram que iriam entrar em contato com a polícia para se inteirarem do caso. Agora estamos aguardando alguma posição", disse o jornalista.
Por telefone, o delegado Tiago Sairava, da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas, de Belo Horizonte, informou ao G1 que ainda não há novidades no caso e que a Polícia Civil segue investigando o caso. Ainda não há pistas do paradeiro da militar.

Desaparecimento
Conforme a família, Mírian teria saído de casa apenas com a roupa do corpo e o carro de propriedade dela, um Pálio cinza escuro, com placas de Varginha (MG), no sábado dia 3 de maio. Antes, ela fez um depósito no valor de R$ 30 mil para a irmã. O desaparecimento foi descoberto apenas dois dias depois, quando uma amiga que divide o apartamento com a tenente encontrou uma carta dizendo que ela iria para a estrada. Desde então, helicópteros da Polícia Civil e da Aeronáutica fizeram buscas pelas serras do Cipo, das Mangabeiras, do Macaco e também por rodovias de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. No entanto, nada foi encontrado.
A Polícia também apurou uma denúncia que dizia que uma pessoa viu uma mulher com as características de Míriam na região da Serra do Cipó, mas a informação foi descartada após apuração.
G1/montedo.com

Após tentativa de suicídio, soldado sul-coreano que matou cinco colegas e feriu oito é capturado

Homem foi cercado em região montanhosa do país.
Antes de ser preso, militar atingiu sargento e tentou se matar.
Uma ambulância militar transporta um soldado que matou cinco companheiros na Coreia do Sul. (Foto: Han Jae-ho / News1 / Via Reuters)
Ambulância militar transporta soldado que matou cinco companheiros na Coreia do Sul  (Foto: Han Jae-ho/News1/Reuters)
Da EFE
O Exército da Coreia do Sul capturou nesta segunda-feira (23) um soldado que fugiu no sábado (21) após ter matado cinco companheiros e ferido outros sete em um quartel próximo à fronteira norte-coreana. O militar de 22 anos foi identificado apenas por seu sobrenome, Lim. Os homens feridos estão fora de perigo.
As Forças Armadas sul-coreanas, que mantinham o fugitivo cercado desde domingo (22), conseguiram apanhar o homem com vida às 14h55 (2h55 em Brasília) depois que ele tentou se matar, confirmou um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul à agência espanhola EFE.
O soldado "foi levado ao hospital, embora não se tema por sua vida", disse o porta-voz da Defesa.
Leia também:
Soldado sul-coreano mata cinco colegas em um posto da fronteira
O caso aconteceu no sábado, quando, após concluir seu turno, Lim detonou uma granada e abriu fogo com sua espingarda de forma indiscriminada, em um posto localizado na cidade de Goseong, na província de Gangwon, no nordeste do país, próximo à Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias.
Após o incidente, o soldado se refugiou nas montanhas próximas, levando consigo uma granada, uma pistola e 60 balas. Cercado, ele atacou seus perseguidores e feriu mais um sargento.
Por enquanto, os motivos do ataque não são conhecidos, embora se saiba que, quando começou o serviço militar obrigatório, o soldado foi inscrito na lista de militares que requerem atendimento especial, por "dificuldades de adaptação".
G1/montedo.com

O acidente aéreo que matou o Marechal Castelo Branco

Soldado que carregou corpo de Cândido Castello Branco narra episódio
Francisco Cavalcante, então soldado da FAB, carregando o corpo do irmão do Marechal Castelo Branco,
uma das cinco vítimas do acidente aéreo (Reprodução: O Povo)
A publicação do livro sobre fotojornalismo do O POVO fez voltar um personagem ligado ao acidente de Castello Branco

Demitri Túliodemitri@opovo.com.br
Fortaleza (CE) - A fotografia, romantizam alguns, é uma ponte para os encontros. Pois que seja. A republicação de uma imagem histórica na capa do livro Linha do Tempo, Fotojornalismo O POVO: 1928-2013, quarenta e sete anos depois do clique de Manuel Cunha, deu em conversas e lembranças na família Cavalcante. Parte dela habitante do bairro Montese. E o personagem principal da foto um exilado, por conta própria, de um sítio em Caucaia - município da Região Metropolitana de Fortaleza.
Quase meio século depois, Francisco Uchôa Cavalcante, hoje aos 66 anos de idade, rodou na memória o dia em que o destino lhe pôs frente a frente com o ex-presidente do Brasil Humberto de Alencar Castello Branco. Era 18 de julho de 1967 e as circunstâncias trágicas marcaram a história do então soldado da Base Aérea de Fortaleza. “Eu tinha 19 anos quando essa foto foi tirada”, recorda.
Francisco Cavalcante Uchôa é o militar que aparece, no centro da fotografia, carregando nas costas o corpo de Cândido Castello Branco. O irmão do marechal que se tornou o primeiro presidente do Brasil após golpe militar de 31/3/1964.
Horas depois da queda do avião que matou o Castello Branco e outras quatro pessoas, uma equipe da Polícia da Aeronáutica foi enviada ao local para tentar resgatar alguém com vida. “Havia a informação que dificilmente encontraríamos sobreviventes”, conta.
Capa do Jornal do Commércio do RJ - 19 de julho de 1967
Uchôa, nome de guerra usado no quartel, lembra que os militares haviam acabado de tomar café da manhã quando chegou a notícia sobre o desastre aéreo. Um choque entre um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) e um avião civil que transportava o ex-presidente Castello Branco. Precisavam de voluntários para ir até o lugar da queda. Uma mata fechada que ficava por trás da Chesf, na época bairro do Mondubim e, hoje, entorno do Conjunto Prefeito José Walter.
Quarenta minutos após uma caminhada de quatro quilômetros e abertura de uma picada, Francisco Uchôa e outros militares chegaram ao lugar. Mas era tarde para os quatro passageiros do “avião de Castello”. O marechal cearense, Cândido Castello Branco, a escritora Alba Frota e o major Manoel Nepomuceno de Assis estavam mortos. “Não é verdade dizer que o ex-presidente ainda agonizava. Quando chegamos, ele já não tinha vida”, testemunha.
O avião, lembra Francisco Uchôa, caiu numa floresta de pés de sabiás e outras árvores de madeira forte. Ao lado da aeronave, estavam os quatro corpos, o piloto Celso Tinoco – que faleceu no hospital da Base Aérea – e o co-piloto Emílio Celso Tinoco, filho do piloto e único sobrevivente do desastre.
Antes dos militares, conta Francisco Uchôa, “um vaqueiro” de uma fazenda daquelas bandas teria chegado primeiro ao local. Na verdade, três funcionários da Chesf avistaram o avião em queda e se embrenharam pela mata até os destroços. Com machados, eles teriam “rasgado” o bimotor (um Piper Aztec) e retirado os quatro passageiros e os dois tripulantes. “Reclamaram da forma como transportamos as pessoas, estavam mortas. E não havia essa história de perícia, isolamento da área. As condições de resgate eram precárias”, relembra o personagem da fotografia que correu o Brasil e o mundo em 1967. Registro imortalizado pelo repórter-fotográfico Manuel Cunha.

SERVIÇO
Linha do Tempo, Fotojornalismo O POVO: 1928-2013 é livro que foi lançado para comemorar os 85 anos de fotojornalismo praticados no jornal. São 80 imagens sobre a história dos cotidianos de Fortaleza, do Ceará e do País.
O POVO/montedo.com

Aviação do Exército treina no interior de São Paulo

Pilotos do Exército fazem treinamento de combate em fazenda de São Carlos
Aproximadamente 100 militares participam das atividades até a próxima sexta.
Presença das aeronaves chamou a atenção de crianças e adultos da região.
Pilotos do exército devem continuar em treinamento na região de São Carlos, até sexta-feira (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Pilotos do Exército devem continuar em treinamento na região até sexta-feira (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Do G1 São Carlos e Araraquara
Uma fazenda de São Carlos (SP) foi transformada em uma base militar nesta semana. Cerca de 100 soldados estão na região para um treinamento de pilotos de combate que ocorre até sexta-feira (27). A atividade é específica para atuar em missões em que é necessário o apoio do Exército. A presença das aeronaves chamou a atenção da população.
Para o autônomo Erickon Ander Batista foi muito bom poder acompanhar o treinamento. “É uma atração diferente, a gente não está acostumado com esse tipo de evento. Já tinha visto por televisão, mas assim ao vivo é a primeira vez”, contou.
O capitão do Exército Marcos Perez de Castro explicou que os pilotos colocam em prática toda a teoria aprendida em sala de aula, como operações de reconhecimento, ataque e missões em áreas urbanas. “Eles também apreendem a navegar utilizando a carta do helicóptero, que é uma dificuldade diferente para o piloto militar”, completou.
Cerca de 100 militares participam de treinamento para ações de combate em São Carlos (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Cerca de 100 militares participam de treinamento para ações de combate (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
A operação é a etapa final de um curso para formação de pilotos. Além de treinar manobras, eles precisam localizar alvos de possíveis inimigos. As missões também serão realizadas em Itirapina e Dourado, por estarem perto da base do Exército de Pirassununga. “A operação é de garantia da lei da ordem, por exemplo, a segurança na Copa do Mundo ou do Papa quando ele visitou Brasil”, explicou Castro.
Os militares também dão apoio em terra para o exercício. Um acampamento foi montado para abrigar mecânicos e a equipe responsável pelo abastecimento das aeronaves. Para quem nunca viu o Exército em missão, o domingo foi especial.
A auxiliar de escritório Leila Batista gostou de saber como é o trabalho dos militares. “Nos piores momentos, eles sempre estão ali, então é sempre bom prestigiá-los assim, demonstrando o trabalho deles”, disse. (R. A.)
G1/montedo.com