24 de junho de 2014

Presidente hondurenho quer renovar aeronáutica com aviões da Embraer

Juan Hernández afirmou que deve receber comitiva da empresa 'em breve'.
País possui, há três décadas, Tucanos fabricados pela fabricante brasileira.
Força Aérea hondurenha já conta com doze aviões Tucano fabricados pela Embraer (Imagem: Nelson Mejía)
Da EFE
O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, disse nesta segunda-feira (23) que receberá em breve "uma delegação de alto nível" da Embraer "com o objetivo de revitalizar" a Força Aérea de seu país.
Trata-se de um "grupo de trabalho (da Embraer) para Honduras". Além disso, a empresa brasileira tem outros "produtos e serviços que podem nos servir de forma muito importante em relação com a segurança nas fronteiras terrestres", disse Hernández aos jornalistas na Casa Presidencial.
O governante acrescentou que os brasileiros "também desenvolveram centros de comando que podem ser extremamente importantes para Honduras na luta contra o crime organizado internacional e nacional".
Nos últimos anos, Honduras demonstrou vontade de revitalizar sua Aeronáutica, que dispõe de 11 caças F5, de fabricação americana, e uma dúzia de Tucanos, feitos pela Embraer, entre outras aeronaves adquiridas há três décadas.
A maioria dos aviões está fora de serviço por falta de peças de reposição e, no caso dos Tucanos, são aeronaves de treinamento, mas que podem ser equipadas com peças de artilharia, uma das opções para revitalizar a frota, além de adquirir novos aviões através da Embraer.
Hernández conversou com executivos da Embraer durante a visita que fez ao Brasil na semana passada, quando veio ao país para acompanhar a seleção hondurenha em sua participação na Copa do Mundo.
O presidente do país centro-americano também disse que conversou com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para quem expôs "a necessidade de que Honduras aproxime mais suas relações" com o Brasil.
Também lembrou que uma das suas propostas durante a campanha política foi que buscaria para Honduras relações com países com economias e políticas emergentes como as de Brasil, Rússia, China e Índia.
No caso do Brasil, "é uma economia pujante e temos muitas oportunidades de tirar proveito das relações Honduras-Brasil", disse o governante hondurenho.
Honduras também buscará alianças de investimentos com pelo menos "dez das grandes corporações do mundo" e, segundo Hernández, tal propósito está sendo "cumprido com a empresa Embraer do Brasil".
Além disso, nos "próximos meses" o presidente receberá o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para trocar experiências sobre produção agrícola e transferência de tecnologia.
G1/montedo.com