Aedes Aegypti mosquito da dengue
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena)
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DF recebe cem militares do Exército para combater dengue e chikungunya
Treinamento começa nesta segunda e ocorre até a próxima sexta.
Homens reforçarão 17 equipes; doenças têm mesmo mosquito como vetor.
Do G1 DF
Começa nesta terça-feira (3) o treinamento dos cem militares do Exército que auxiliarão no combate à dengue e à febre chikungunya no Distrito Federal. O grupo chegou à capital do país após pedido do governador Rodrigo Rollemberg ao Comando Militar do Planalto. Os homens serão divididos em 17 equipes de atuação. O curso de preparação acontece até esta sexta.
O GDF lançou no dia 11 de fevereiro uma força-tarefa para reduzir a incidência de casos de dengue e chikungunya na capital. A regional que sediou o evento de lançamento da campanha, Planaltina, foi a que mais registrou casos de dengue em 2014. Sobradinho I e II, Gama, Santa Maria, Ceilândia e São Sebastião também estão entre os primeiros lugares no ranking de contaminação.
Segundo a Secretaria de Saúde, foram registrados 11.458 casos da doença em 2014 e 11.520 em 2013. O número de mortes de um ano para o outro, no entanto, mais que triplicou: passou de 5 para 18 no mesmo período. Foram três casos de chikungunya em 2014 no DF.
A pasta informou ainda que houve um decréscimo de 79% dos casos de dengue registrados no primeiro mês de 2015 em comparação com janeiro do ano passado. A redução foi atribuída à estiagem e à operação de remoção de entulhos nas regionais iniciada em janeiro.
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Doenças
A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, o Aedes aegypti e o Albopictus. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C.
A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.
G1/montedo.com