13 de maio de 2015

Exército leva água para comunidades da Grande Aracaju

Moradores estão sofrendo sem água desde o fim de semana.
Falta de água atinge 70% dos moradores que estão sem abastecimento.
Exército leva água para comunidades sem água em Sergipe (Foto: Tássio Andrade/G1)
Exército leva água para comunidades que estão sofrendo com a falta de abastecimento (Foto: Tássio Andrade/G1)
Fredson Navarro e Tássio Andrade
Do G1 SE
O Exército Brasileiro está ajudando na distribuição de água através de carros-pipa para os moradores da Zona Norte da Grande Aracaju. Na manhã desta quarta-feira (13),mais de 200 pessoas fizeram uma fila para encher baldes , vasilhas . Com a queda da ponte, a tubulação de água de duas adutoras do Rio São Francisco foi rompida e deixou 70% da Grande Aracaju sem água e o governo estadual decretou situação de emergência.
Segundo o tenente-coronel e comandante do 28º Batalhão de Caçadores de Sergipe, Silva Neto, o Governo solicitou da guarnição na última segunda-feira (11), e uma força tarefa começou a auxiliar as comunidades e hospitais no auxílio do abastecimento de água no mesmo dia. Paralelo a esta ajuda, caminhões pipas do Exército estão distribuindo cerca de 150 mil litros de água por dia nos locais onde as pessoas estão informando falta de água”, explica.
“A comunidade está sofrendo bastante sem água para fazer comida, lavar roupa e sem tomar banho. Disseram que haveria rodízio de água e até agora não chegou por aqui. Falta preparação do poder municipal e estadual que não sabem como agir e deixam a situação a chegar a este ponto aqui no Conjunto Jardim”, destaca o professor Dias da Silva.
O caminhão chegou por volta das 10h desta quarta, mas a fila se formou desde a madrugada.
“Desde a madrugada estamos aqui na promessa da chegada do caminhão-pipa e nada. Cerca de 100 pessoas estão na fila esperando e a tendência é aumentar a quantidade. Cada dia que passa só piora a situação, estamos regrando a água até para beber. Está muito difícil , tenho criança pequena em casa e meu medo é de ela ficar desidratada”, desabafa a dona de casa Elisângela Gomes.
"Não temos outra opção, temos que pagar R$ 5 por viagem da carroça para encher as vasilhas. A água está valendo o preço do ouro aqui”, diz o morador Fábio Monteiro dos Santos.
A comunidade reclama que até o momento, desde o desabamento da ponte, a água não chegou no Conjunto Jardim. "A situação está complicada", lamenta o motoboy Carlos Sales.
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G1/montedo.com