Morre o general brasileiro comandante de missão da ONU no Haiti

General do Exército, José Luiz Jaborandy Júnior tinha 57 anos.
Militar ocupava o cargo desde março do ano passado.
General Jaborandy discursa durante evento no Haiti (Foto: UN)
Do G1, em São Paulo (*)
Morreu neste domingo (30), aos 57 anos, o general do Exército, José Luiz Jaborandy Júnior, comandante militar da missão da ONU no Haiti. O brasileiro assumiu a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) em 15 de março do ano passado em substituição ao general Edson Leal Pujol.
A informação da morte foi confirmada ao G1 pelo filho do militar. Jaborandy teria sofrido um infarto fulminante durante uma viagem do Haiti a Manaus, onde iria conhecer sua neta, nascida há poucos meses. Ainda não há informações sobre o funeral do general.

Carreira
Antes de atuar no Haiti, a última missão de Jaborandy foi comandar a 8ª Região Militar, em Belém (PA), ligada ao Comando Militar do Norte. Ele ingressou no Exército Brasileiro em 1976 e se formou pela Escola de Comando e Estado-Maior do Brasil e pelo Instituto de Estudos Superiores Militares de Portugal.
Jaborandy também já serviu como assessor parlamentar do Gabinete do Comandante do Exército. Além de ter sido observador militar do Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central (Onuca), em 1991, e da Missão de Observação das Nações Unidas em El Salvador (Onusal), em 1992.
(*) Colaborou G1 AM
G1/montedo.com

30 de agosto de 2015

Conflito agrário no MS: após morte de indígena, Exército se prepara para intervir

Após morte, governo apela e Exército vai intervir em área de conflito

Thiago de Souza
O governo Federal, por meio do Ministério da Defesa, determinou, neste sábado (29), o envio de tropas do Exército Brasileiro para fazendas na região de Antônio João, município distante 279 quilômetros de Campo Grande. O clima no local é tenso devido a disputa por terras entre indígenas e produtores rurais. Neste sábado, os fazendeiros retomaram uma das propriedades invadidas e na ação, um índio foi encontrado morto, segundo o DOF (Departamento de Operações de Fronteira). Os militares já estão sendo mobilizados e devem chegar a região neste domingo (30).
A intervenção de tropas federais no Estado é um pedido do governo do Estado, feito pela secretaria de Governo e de Segurança Pública, por meio das bancadas na Câmara e no Senado. O contato com o ministro da Defesa Jacques Wagner foi feito pelo senador Delcídio do Amaral, na tarde deste sábado (29). O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo também foi consultado sobre o assunto.
Diante do clima de tensão instalado no local, e ser uma região de fronteira, o ministro da Defesa determinou a convocação do exército para garantir a lei e a ordem nas propriedades rurais e na região como um todo.

Segurança reforçada
Na noite deste sábado (29), mais 30 homens da Força Nacional de Segurança chegaram a Dourados, vindos de Brasília para atuar na região. O objetivo é evitar um possível confronto entre índios e produtores rurais por conta da disputa por terras.
Leia também
MS: Governo pede intervenção do Exército em conflito entre índios e produtores. Imagens inéditas mostram a destruição em fazenda invadida.
Militares do exército chegam a área de conflito e estudam local para base


Equipe do Exército já está na cidade e vai montar base em fazenda. (Foto: Marcos Ermínio) Viviane Oliveira e Antonio Marques, enviado especial a Antônio João

Equipe do Exército do 10º Regimento de Cavalaria Mecanizada de Bela Vista já está na região de Antônio João, distante 279 quilômetros de Campo Grande. O capitão acompanhado de três soldados foi até uma das propriedades rurais ocupadas conversar com o comandante da Força Nacional para saber onde será montada a base dos militares.
Até o momento, tudo indica que as barracas serão montadas na Fazenda Fronteira. O número de militares que foram enviados para o local ainda não foi divulgado.
O Governo Federal determinou o envio de tropas do Exército Brasileiro para as fazendas na região, depois que os fazendeiros conseguiram reaver duas das seis propriedades retomadas pelos indígenas. Durante o confronto, o indígena Kaiowá Guarani Semião Fernandes Vilhalva, 24 anos, foi encontrado morto com tiro na cabeça.
Por enquanto, quatro caminhonetes da Força Nacional e uma do Exército estão na região. Nesta manhã, equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Força Nacional escoltam os produtores rurais nas sedes das fazendas Barra e Fronteira. Uma equipe do Exército já está na região.
Segundo o DOF, na Fazenda Barra estão 13 pessoas escoltadas por uma equipe deles. Na Fazenda Fronteira, são quatro produtores rurais que estão sob a guarda de policiais da Força Nacional. Os índios estão espalhados na região, próximo das estradas. As sedes das Fazendas Piquiri, Cedro, primavera e Brasil continuam ocupadas pelos indígenas. Hoje, por volta das 8h40, duas viaturas do DOF levaram mantimentos até as propriedades.

Não!!! Este Blog não é politicamente correto!


Nos dias de hoje, poucas coisas me irritam mais que o tal politicamente correto. Essa prática asquerosa, ideológica e mentecapta  entranhou-se no pensar cotidiano de muita gente. Ela monitora "corações & mentes", ditando regras e inibindo, entre outras, uma das mais legítimas forma de expressão do ser humano: o humor.
Duas postagens de ontem estão sendo alvo dos patrulheiros da mediocridade:  'Provérbios', do Milico Bizurado e 'Capelão Rasteiro', do Super Jurunas.

Provérbios...
Anônimo disse...Muito criativo, porém inoportuno, por tratar-se de uma paródia feita a partir de um texto sagrado.
Capelão rasteiro
Luiz Antonio disse...Uma piada de extremo mau gosto. Não precisava uma divisa de cabo!!! Mais uma vez mostra-se a discriminação ... uma pena!!!
Mas vamos em frente!!!
alex sandro disse...Mostra mais uma vez a discriminação que existe nas forças armadas, pois além de praça e ainda negro. Muito mau gosto essa piada
Anônimo disse...Cabo negro e oficial branco.....
Normal em se tratando de uma força altamente discriminatória....
Esses comentários refletem a linha tacanha do sub-pensamento que quase conseguiu retirar o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato (só para lembrar: O Dia Nacional do Livro - 29 de outubro - é homenagem ao aniversário de Lobato) do currículo das escolas públicas, por suposto racismo.
Indo por esse caminho, eu deveria odiar Walt Disney por seu Sargento Garcia gordo, burro e trapalhão, sempre humilhado pelo Zorro.
Deveria enviar uma carta-bomba para Mort Walker, afinal, o Sargento Tainha, além de glutão e violento, sempre é engambelado pelo Recruta Zero. De quebra, o Mort ainda colocou farda em um cachorro (o Otto).
E o que dizer do ridículo Sargento Pincel, d'Os Trapalhões'?
Pelo pensar dessa gente, o genial Costinha com suas piadas de 'bichinhas' seria apedrejado em praça pública. O 'Painho' de Chico Anysio e o 'Capitão Gay' do Jô Soares seriam personagens malditos.
Poderia enumerar uma lista de idiotices semelhantes, mas encerro dando aos patrulheiros um conselho ponderado:
- Vão chupar um carpim sujo!!! E achem outro blogueiro para torrar a paciência!

E aí, Evo, vai encarar?

Rankig militar dos países da América do SUl
A manifestação, em tom de advertência, do presidente boliviano Evo Morales - reproduzida aqui no blog no dia 22 - suscitou o fervor patriótico daqueles que entenderam as palavras do cocaleiro andino como uma ameaça de guerra, em caso de um hipotético golpe de estado para derrubar Dilma Rousseff.
Entretanto, em nenhum momento Evo faz referência à uma solução militar. Seu recado aos chefes militares brasileiros limitou-se ao tom bravateiro-folclórico comum aos protoditadores bolivarianos, como Hugo Chávez, Nicolás Maduro e Rafael Correa.


Mas e se - apenas se - ocorresse uma guerra entre os dois países? 
O site Global Fire Power apresenta o ranking do poderio militar de 126 países. Nele, o Brasil figura em 22º lugar e a Bolívia em 88º.
No ranking da América do Sul, as forças armadas brasileiras estão no topo e as bolivianas em oitavo, a frente apenas da guatemaltecos, paraguaios e uruguaios.

Compare o poderio militar dos países em 'litígio':
E aí, Evo, vai encarar?

29 de agosto de 2015

MS: Governo pede intervenção do Exército em conflito entre índios e produtores. Imagens inéditas mostram a destruição em fazenda invadida.

Caroline Maldonado

Produtores rurais se reuniram hoje com autoridades (Foto: Vanessa Tamires)
Campo Grande (MS) - Para evitar confronto em fazendas ocupadas por indígenas na região sul, o Governo do Estado solicitou a presença do Exército Brasileiro. Em reunião com produtores rurais e autoridades, nesta manhã, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, disse que a preocupação é com a soberania nacional, em vista de relatos de produtores de que indígenas paraguaios fazem parte do movimento, que os índios classificam como “retomada” e inclui 95 propriedades em MS, contando com a fazenda Primavera, em Antônio João, ocupada no fim de semana.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) conversou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, depois de solicitação do senador Waldemir Moka (PMDB). “O ministro disse que só poderia mandar o Exército com autorização do Governo do Estado. Então eu coloquei eles em contato e por telefone o governador fez essa solicitação. Isso se trata de invasão, pois ocupação é um termo para propriedades que não estão sendo usadas e não é o caso das fazendas de produtores que estão há anos ali”, disse Moka.
Segundo Riedel, o empenho do governo para resolver a questão e evitar conflitos é no sentido de articulação junto a bancada ruralista para aprovação da PEC 71 (Proposta de Emenda à Constituição), que prevê indenização, pela terra nua e benfeitorias, a proprietários de áreas declaradas terras indígenas.
“As invasões afetam não só a produção, mas o ambiente institucional, a democracia, pois há relatos de que índios do Paraguai estão vindo também. Na segunda-feira, o governador fará reunião com o Exército e a Polícia Federal, porque a polícia do MS está presente, mas precisamos de reforço”, disse.
Para os produtores e deputados que apoiam a indenização das terras, o grande problema é a omissão do Governo Federal em relação a causa. A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) esteve na reunião, que contou com representantes de 53 sindicatos rurais, na sede da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). “Já estamos angustiados, desanimados, porque tudo que podemos a Assembleia Legislativa vem fazendo. Temos cobrado, pedido ajuda, porque não depende só da gente, mas do Governo Federal”, disse a deputada, que pretende propor uma CPI (Comissão de Inquerito Parlamentar) para apurar o apoio do Cimi (Conselho Indiegnista Missionário) no movimento de retomada de terras.

Manifestação
Proprietários rurais e caminhoneiros bloquearam, em dois pontos, a MS-384, na quinta-feira (27) para chamar a atenção dos governantes para a situação, agravada com a ocupação da fazenda Primavera.
A área dos guarani-kaiowá em Antônio João foi homologada em 2005 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de duas décadas de reivindicação, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a homologação e o caso está parado há 10 anos. Conforme o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), os índios já ergueram acampamentos nas fazendas Primavera, Pedro, Fronteira, Barra e Soberania.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

Nota do editor
As informações são bem mais preocupantes do que o relato da repórter Caroline Maldonado. Aproximadamente 200 pessoas estão em vigília no Sindicato Rural de Antônio João, onde a situação é caótica. No distrito do Campestre, pessoas brancas foram expulsas por índios que, munidos de galões de gasolina, ameaçam pôr fogo na cidade. O CIMI ( conselho indigenista missionário ) está trazendo índios do Paraguai e Bolívia pra reforçar as invasões.
As imagens abaixo registram a destruição promovida pelos invasores na fazenda Primavera, na última quinta-feira:



RO: batida entre carros mata grávida e soldado do Exército na BR-364

Uma terceira vítima também ficou presa nas ferragens e morreu.
Segundo PRF, ultrapassagem indevida pode ter sido causa do acidente.
Com o impacto, vítimas ficaram presas nas ferragens (Foto: Rede Amazônica Ariquemes/ Reprodução)
Do G1 Ariquemes e Vale do Jamari
Três pessoas, incluindo um soldado do Exército e uma jovem de 18 anos que estava grávida, morreram em um acidente entre dois carros na noite de sexta-feira (28) no Km 533 da BR-364, em Ariquemes (RO), município do Vale do Jamari. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os veículos colidiram de frente em uma provável ultrapassagem na rodovia. Outras duas pessoas ficaram feridas.
No veículo onde estava a jovem grávida havia outros dois passageiros, sendo um homem de 36 anos e um rapaz de 23, que era soldado do Exército. Conforme a PRF, os três ocupantes seguiam da capital Porto Velho para Ji-Paraná (RO), quando na altura do Km 533 colidiram de frente com um carro de passeio que seguia na pista contrária.
Com a força da batida, os três ficaram presos nas ferragens e morreram ainda no local. Os ocupantes do outro veículo ficaram feridos e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital Regional de Ariquemes, onde permanecem em observação.
Acidente aconteceu no Km 533 da BR-364 (Foto: Rede Amazônica Ariquemes/ Reprodução)
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), os corpos devem passar por autópsia durante este sábado (29) e só depois o laudo deve apontar com quantos meses de gestação a jovem estava.
Após a autópsia, os corpos devem seguir para a cidade de Ji-Paraná, onde serão sepultados.
As causas do acidente devem ser investigadas.
G1/montedo.com

SP: coronel do exército é baleado na perna ao reagir a roubo em Sorocaba

Vítima foi encaminhada para o Hospital Regional na cidade.
Polícia procura terceiro envolvido no crime; dois estão presos.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Um coronel da reserva do Exército Brasileiro, de 60 anos, foi baleado na perna ao reagir a um assalto em um mercado na tarde desta sexta-feira (28), na avenida Santa Cruz, no bairro Itanguá, em Sorocaba (SP). De acordo com a Polícia Militar, dois dos três homens que participaram do crime foram detidos próximos ao local. O estado de saúde da vítima ainda é desconhecido.
Ainda segundo informações da Polícia Militar, o coronel foi socorrido e levado para o Hospital Regional em Sorocaba. Já o terceiro envolvido no crime está sendo procurado pelos agentes no local. A polícia vai investigar a participação do trio em mais outro delitos pela região.
G1/montedo.com

Capelão, sim! Milico, também...

Super Jurunas (Reprodução: montedo.com)

28 de agosto de 2015

O Adjunto de Comando do Exército e uma transformação inadiável

Embora o tom cauteloso, numa entrevista em que reproduz em quase tudo o estilo do Comandante do Exército, a fala do Subtenente Crivelatti é muito esclarecedora.
Ao contrário da opinião de muitos leitores do blog, tenho a convicção de que a implementação do cargo de Adjunto de Comando é o ponto de partida de uma transformação inadiável e muito salutar para a Força Terrestre. 

Subtenente Crivelatti, Adjunto de Comando do Exército (EB, reprodução montedo.com)
As condições nunca estiveram tão propícias:co. caso não saibam, o embrião foi plantado há mais de vinte anos, no então CIAS-Sul (hoje EASA), em Cruz Alta (RS), pelo seu primeiro comandante, tenente-coronel Sérgio Westphalen Etchegoyen, que é o atual Chefe do Estado-Maior do Exército e responsável pela criação do cargo de Adjunto de Comando, ainda quando estava à frente do DGP.
Esse modelo, que teve pleno êxito e está consolidado na EASA, pode e deve ser estendido à todo o Exército, pois trata-se de um passo gigantesco (embora muitos não percebam) no caminho da valorização do sargento como profissional militar.
O objetivo final, entretanto, deve ser a criação de uma carreira específica para as praças, com a extinção do Quadro Auxiliar de Oficiais. Tenho a convicção, pois vivenciei in-loco essa experiência, de que a aspiração profissional da esmagadora maioria dos sargentos do Exército não é atingir o oficialato, mas sim, ser valorizado como profissional das armas.
Não é, evidentemente, um processo simples, pois implica na mudança de uma mentalidade arraigada desde a Missão Militar Francesa, e lá se vão cem anos. Mas é o melhor caminho, talvez, o único.


Polícia Federal indicia almirante preso na Lava Jato

Othon Luiz Pinheiro da Silva é suspeito de receber propinas nas obras da usina de Angra 3

Agência Estado
A Polícia Federal indiciou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
Preso desde 28 de julho na Operação Radiotividade, desdobramento da Lava Jato, Othon Luiz, apontado como pai do programa nuclear, é suspeito de ter recebido propinas nas obras da usina de Angra 3.
Pelo menos R$ 4,5 milhões foram rastreados em uma conta da Aratec Engenharia, controlada por ele, mas os investigadores suspeitam que o almirante possa ter recebido R$ 30 milhões no total.
Em relatório de 30 páginas, a PF indiciou oito investigados — além de Othon Luiz, uma filha dele, Ana Cristina Toniolo, o executivo Flávio David Barra, presidente da Andrade Gutierrez Energia, e cinco supostos intermediários do dinheiro ilícito.
"Há evidências de que as empresas que compõem o consórcio Angramon, vencedor da licitação para a montagem eletromecânica da usina nuclear de Angra 3, fizeram um ajuste para que houvesse a divisão das partes que seriam licitadas na obra, de sorte que o procedimento licitatório ocorresse apenas para chancelar algo que já havia sido adrede combinado entre as mesmas", afirma a delegada da PF Erika Mialik Marena, do Grupo de Trabalho da Lava Jato.
A PF destaca que, antes mesmo da divisão, existem indícios de que o edital de pré-qualificação de 2011 já teria sido direcionado para aquelas empresas que vieram efetivamente a assinar o contrato em 2014.
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Almirante é preso na Operação Lava JatoAlmirante preso na Lava Jato ameaçou 'meter bala' nos agentes da PFSaiba mais sobre a prisão do Almirante Othon
O nome do almirante Othon surgiu na Lava Jato a partir da delação premiada de um ex-executivo da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini. À força-tarefa da Lava Jato, Avancini relatou que um outro executivo da empreiteira sabia detalhes de valores que teriam sido repassados ao ex-presidente da Eletronuclear nas obras de Angra 3.
No relatório, a PF transcreve o depoimento de um executivo da Engevix, José Antunes Sobrinho, que contou ter recebido pedido de 'apoio' do almirante para um 'projeto'.
Com os alvos da Operação Radiotividade, a PF confiscou 68 HDs/computadores/notebooks, 29 celulares/tablets, 71 dispositivos USB/pendrives, 24 CDs/DVDs, 34 dispositivos diversos (como disquetes/fitas).
Todos os indiciados pela PF negam a prática de ilícitos. Em depoimento à PF, o almirante Othon Luiz afirma que não recebeu propinas e que se sente ofendido diante das acusações. Ana Cristina Toniolo, sua filha, disse que os R$ 4,5 milhões para a Aratec eram relativos a trabalhos de tradução. O executivo da Andrade Gutierrez Energia e os outros cinco indiciados também rechaçaram suspeita de repasse de propinas para o pai do programa nuclear brasileiro.
R7/montedo.com

27 de agosto de 2015

Venda ilegal de pareceres por oficiais do Exército é investigada

Empresários seriam obrigados a pagar até R$ 20 mil para evitar punições
ELENILCE BOTTARI
RIO - Dois oficiais da assistência jurídica do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do 1º Comando do Exército no Rio são acusados de montar, dentro do Palácio Duque de Caxias, quartel-general do Comando Militar do Leste, uma espécie de balcão de venda de pareceres. A assistência jurídica do SFPC analisa e elabora pareceres sobre irregularidades encontradas nas fiscalizações feitas em empresas que trabalham com armas, munições e explosivos no estado.
De acordo com a denúncia, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia, chefe do setor de assistência jurídica, e o primeiro-tenente Luciano Sant'Anna Balzano estariam recomendando aos empresários sob fiscalização os serviços da empresa BC&G Advogados Associados, como forma de evitar a cassação de registro de suas atividades.
Ainda de acordo com a denúncia, a BC&G cobra entre R$ 2 mil e R$ 20 mil para fazer a defesa nos processos administrativos e atende em dois endereços no Rio. Um deles, a sala 404, bloco 3, do edifício 850 da Avenida João Cabral de Melo Neto, na Barra, está no nome dos dois oficiais, que também são responsáveis pela análise dessas mesmas defesas.
As denúncias contra os oficiais foram encaminhadas pelo próprio chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, coronel José Carlos de Andrade Maranhão, ao chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste. Este, por sua vez, determinou a instauração imediata de sindicância interna. O caso também foi encaminhado à Procuradoria Militar, que instaurou inquérito policial-militar para apurar o esquema.
Entre as testemunhas ouvidas na sindicância interna, está o empresário Carlos Flores, que não aceitou os serviços da BC&G e foi condenado num processo administrativo à perda do registro. Ele é dono de um centro de instrução de tiro e de um clube de atiradores. Flores está sendo cassado por causa da apreensão, em seu estande de tiro, de 223 projéteis de calibre 45 para recarga de munição e de dois canos antigos de .50, que estavam no local desde a criação do clube, em 1999.
- Eles disseram que minha empresa põe em risco a segurança (dos frequentadores). Só que esses canos de armamentos são muito antigos e pesam 40 quilos. Seria a mesma coisa que apreender um trem de pouso sob a alegação que poderiam construir em cima um avião de caça - ironizou o empresário.
Segundo ele, em novembro de 2013, os fiscais entraram sem autorização em sua propriedade, que funciona dentro de sua fazenda em Quatis, num momento em que o clube estava vazio. Eles fizeram a apreensão e lacraram o local, sem identificar o responsável pela operação. Para o empresário, houve invasão de domicílio.
- Só quatro meses depois fui chamado para o processo administrativo. Ao chegar lá, o tenente Balzano afirmou que eu perderia o meu registro. Ele ainda reclamou do meu advogado e o proibiu de fazer anotações que pudessem me ajudar na defesa no processo. Depois dessa audiência, fiquei sabendo por outros empresários sobre esquema da BC&G. Cheguei a procurar pelos serviços desse escritório, mas eles me cobraram R$ 13 mil, e eu desisti. Fui condenado à perda do registro. Tenho certeza de que, se eu tivesse pago, sairia de lá com uma simples advertência.
Num outro caso de suposta extorsão, o advogado Ary Brandão de Oliveira contou que seu cliente, o comerciante Fernando Mattos, desembolsou R$ 9 mil para pagar os serviços do escritório BC&G, sem receber sequer uma cópia da defesa elaborada.
- Não há sequer provas de que esse escritório faça uma defesa de fato. Eles não dão recibo. Esses oficiais intimidam os proprietários para que procurem esse escritório. Encontramos casos em que, depois de buscar os serviços desse escritório, o problema foi resolvido em 15 dias. Outros chegam a demorar anos - detalhou Ary Brandão.
Em sua defesa no inquérito, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia alegou que não é coproprietário do imóvel na Barra. Disse ainda que seu nome foi inscrito no registro de imóveis "à sua revelia", por meio de uma procuração que teria passado para o sogro do tenente Balzano. Segundo o acusado, assim que tomou conhecimento do caso, ele entrou com uma ação na Justiça para anular o ato jurídico da compra do imóvel. No entanto, a assinatura na escritura de compra e venda, registrada no 8º Ofício de Notas, é do próprio Cristiano Garcia.
Os dois oficiais acusados foram procurados pelo GLOBO por meio do Exército, que se limitou a informar que há um inquérito em andamento. Já no prédio da Barra onde fica um dos endereços da BC&G, funcionários da recepção disseram que não há qualquer atividade na sala 404.
O Globo/montedo.com

Soldados do Exército dançam e engatilham armas ao ritmo de funk no DF

Militares dançam e engatilham armas ao ritmo de funk no DF; veja vídeo
Cinco homens seguem coreografia enquanto sexto militar filma a ação.
Exército disse que soldados foram identificados e expulsos da entidade.

Raquel Morais
Do G1 DF
Vídeo que circula em redes sociais mostra soldados fardados, dançando e brincando com armas, enquanto cantam funk durante o expediente em Brasília. Os militares pertenciam ao 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, tropa responsável pela guarda presidencial e popularmente conhecida como Dragões da Independência.
O registro foi feito em espaço aberto, no meio de árvores. O Exército não informou o local exato da gravação. De acordo com a entidade, o registro aconteceu em 2014 e os homens foram expulsos após investigação.
Nas imagens, os militares dançam ao som da música “Muito louco de balinha”. Cinco homens engatilham as carabinas, enquanto os cartuchos de munição caem no chão, no ritmo da música. Um sexto filma a ação.
"O comando da unidade, ao tomar conhecimento do ocorrido, abriu procedimento administrativo para apurar os fatos e, após conceder o direito da ampla defesa e contraditório, os envolvidos foram excluídos das fileiras do Exército, a bem da disciplina, devido a gravidade de seus atos, de acordo com a legislação vigente", afirmou a entidade por e-mail.
Um motorista que não quis se identificar disse ao G1 considerar a situação “absurda”. Ele conta que recebeu o vídeo em um grupo de amigos e ficou indignado.
“Estão brincando com espingarda, é perigoso. A gente vê de vez em quando acontecer de soldado levar um tiro acidental, mas ali havia uma brincadeira”, afirmou.
Especialista em segurança pública, Daniel Lorenz criticou o comportamento dos soldados. Ele afirma que a postura do grupo foge às instruções dadas a profissionais da área.
“Isso compromete a segurança pessoal e está fora dos procedimentos de segurança adotados por pessoas que têm instrução de tiro. Nos procedimentos de instrução de tiro, quando você tem contato com arma, é ensinado que não se deve apontar para onde não é seguro, que não se deve brincar, que não se deve manusear arma assim. Arma não foi feita para isso”, declarou.
Assista o vídeo no G1.
G1/montedo.com

26 de agosto de 2015

Nova EsSA reunirá toda a formação de sargentos do Exército a partir de 2022, diz prefeito

Relato do Prefeito de Três Corações (MG), Cláudio Pereira, em sua página no Facebook:
Amigos, hoje estive reunido com o Comandante da Escola de Sargentos das Armas General de Brigada Marcos André Silva Alvim e alguns oficiais para que ele pudesse nos apresentar o projeto da nova EsSA.
O projeto, que já está muito bem encaminhado, encontra-se na fase complementar de infraestrutura. Dando tudo certo, a nova EsSA começará a operar entre 2022 e 2030.
Com essas mudanças o número efetivo de permanentes e soldados irá dobrar, hoje contamos com 2200 pessoas no exército, sendo 750 alunos do curso de sargentos. Ou seja, após as modificações receberemos mais de 4.400 pessoas.
A nova EsSA irá abrigar todos os cursos de formação de sargentos do Brasil, as 13 escolas que existem no país irão se reunir em Três Corações. O curso de sargentos será aprimorado para a melhor qualificação dos alunos e, consequentemente, do Exército Brasileiro. E o sargento será graduado em curso superior tecnológico.
Essa mudança irá gerar muitos empregos e renda, já que serão construídos 12 prédios.
Existe a possibilidade ainda de ser construída uma nova ponte, ligando a EsSA à Avenida Adelino Verdigueiro. Portanto, além de reconhecimento para a nossa cidade, teremos também um aquecimento econômico já que os familiares dos alunos irão vir a nossa cidade, isso irá gerar renda ao município, com alugueis de casas, diárias em hotéis, além da movimentação em restaurantes, lanchonetes, bares, lojas, no comércio em geral.
Vice-Prefeito Cosme, General Silva Alvim e Prefeito Cláudio (Imagem: Facebook)

Melhor resposta!

Como sempre digo, perco o leitor, mas não a piada...

Comentário na postagem Ser Soldado

Anônimo disse...
Se alguns companheiros aqui interpretarem ordens e lerem mapas como interpretaram a piada do montedo, então é bom que o Evo Morales não invada o Brasil. Estaríamos todos falando espanhol em questão de semanas...26 de agosto de 2015 07:50 

Pindaíba: na FAB, semana tem quatro dias

É A PINDAÍBA

Cláudio Humberto

A Aeronáutica oficialmente se recusa a explicar a decisão de eliminar um dia útil na semana: agora, a carga horária da Força Aérea Brasileira é de segunda a quinta, de 8h às 17h. E a sexta-feira será eterna folga.

DIÁRIO do PODER

25 de agosto de 2015

Ser Soldado...

Dia do Soldado

“ Ser soldado é não ser sargento e também não é ser cabo,  porque o dia do soldado é também o dia de todos que usam uniforme, sejam cobradores de ônibus, garis, taxistas e pilotos de avião.  Porque  sobretudo atrás da figura do soldado tem um personagem escondido que é um fuzil "
Dilma Rousseff
Nota do editor:
- É apenas humor!

24 de agosto de 2015

Terceira morte em três anos: soldado do Exército morre vítima de disparo de arma de fogo em Juiz de Fora

Olavo PrazeresSoldado morre após disparo de arma
Breno Luiz Teixeira, 19 anos, morreu com um tiro de fuzil enquanto ocupava o posto de sentinela na tarde de ontem

SANDRA ZANELLA 
Às vésperas do Dia do Soldado, comemorado nesta terça-feira (25), o Exército registrou mais um caso de jovem morto com tiro dentro de quartel na cidade, em cumprimento do serviço militar obrigatório. Na tarde de domingo (23), Breno Luiz Teixeira, 19 anos, estava em um posto de sentinela no 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (GAC), no Bairro Nova Era, Zona Norte, quando foi alvejado por um disparo de fuzil, que teria entrado por baixo de seu queixo. A família do recruta, que sonhava em ser policial militar ou engenheiro, questiona as circunstâncias da morte, ainda não esclarecidas pelo Exército. Para o pai, Sebastião Teixeira Lima, 46, apenas o fato de o filho manusear uma arma de guerra, como o fuzil, já é “errado”: “Não podemos julgar, mas só quero justiça. Esse já é o terceiro caso em Juiz de Fora. Acho que o treinamento tem que ser mais humano. Meu filho falava que não podia dormir, nem piscar o olho, que era punido”, desabafou. Em nota emitida pela assessoria de comunicação da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), a corporação confirmou o óbito do “soldado do efetivo variável” no 4º GAC. “O falecimento do referido soldado ocorreu no posto de sentinela, por volta de 14h30, decorrente de um tiro de fuzil”, diz o comunicado.
Breno teria sido atingido pelo disparo da própria arma que portava, enquanto exercia o trabalho de soldado armado, guardando um posto. “A Perícia do Exército realizada no local verificou fortes indícios de suicídio”, informou a assessoria, acrescentando que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar o fato. A Força Armada ainda garantiu ter providenciado uma equipe, composta por médico e psicólogo, “para prestar atendimentos aos familiares do militar falecido”.
Sebastião contou que o recruta, morador do Bairro Milho Branco, na Zona Norte, entrou no serviço militar no começo deste ano, há cerca de seis meses. O jovem completou 19 anos no último dia 15, e o pai revelou que ele preferia ter seguido com os estudos no ensino médio do Colégio de Aplicação João XXIII. “Ele não queria servir, mas serviu e falou que iria ficar lá até vencer o prazo.” Sebastião contou que a tragédia aconteceu no dia que o soldado teria sofrido mudança repentina no horário de serviço. “Ele iria trabalhar de manhã, mas mudaram o horário dele para a parte da tarde, e aconteceu isso.”
Apesar de o óbito ter ocorrido por volta das 14h30, como informou o Exército em nota, o pai disse só ter sido informado sobre a morte de Breno por volta das 18h. “Eles (militares) foram na casa da mãe dele e me ligaram. Nem acreditei, achei que fosse pegadinha, porque andam fazendo isso. Falei: ‘não brinca com isso, não brinca com coisa séria’. Mas era verdade”, lamentou. “Falaram que houve um acidente, e ele não resistiu. Só isso.” Vivendo separado da mãe de Breno há cerca de dois anos, Sebastião contou que a mulher morava com o jovem e está muito abalada. “Ela está arrasada. Era nosso único filho.”

Pai diz que filho fazia muitos planos
O pai do soldado Breno Luiz Teixeira, 19 anos, morto com um tiro de fuzil na tarde de domingo, durante serviço de sentinela no 4º GAC, não acredita na hipótese de suicídio, apontada pelo Exército. “Ele era muito alegre, cheio de vida, tinha saúde e fazia muitos planos. Quero que a morte dele seja apurada, porque esse não é o primeiro caso”, disse Sebastião Teixeira Lima. Ele acredita que há “exagero” e “rigor” desnecessários no treinamento militar. “Não estamos em uma guerra.”
Sebastião lastimou o fato de a vida de Breno ter sido interrompida de maneira tão brusca e violenta. “Ele estudava no melhor colégio e sempre demos força para ele ser alguém na vida, já que não conseguimos”, disse o pai, que já trabalhou como cobrador de ônibus e motorista. “Ele só parou com os estudos para ir para o Exército, mas ia voltar. Aí, infelizmente, aconteceu isso com ele.” O jovem contava ao pai que o fuzil era pesado e difícil de manusear. “Eles (soldados) não têm preparo para lidar com isso.”
O corpo do recruta passou por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) na manhã de ontem. Procurada pela Tribuna, a mãe do rapaz estava amparada por militares e preferiu não comentar a morte do filho. O jovem foi velado e sepultado no Cemitério Municipal na tarde de ontem. O enterro, às 16h30, foi acompanhado por dezenas de militares. “Não queria ver meu filho nessa situação, mas não quero que acabe assim, quero saber o que aconteceu”, finalizou o pai.
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Terceira morte
O óbito de Breno foi a terceira morte de soldado atingido por tiro dentro de um quartel de Juiz de Fora em um período de menos de três anos. “Já foram três famílias sofrendo. São meninos que vão para lá para ter um objetivo de vida, para lutar pelo país e acabam morrendo. Acho isso injusto”, disse Jeane Barbosa, amiga da família de Breno.
O recruta morreu pouco mais de um ano depois de Rodrigo Luís de Paula Souza, 19, ter sido atingido no tórax por um tiro de fuzil automático leve, na 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), no Mariano Procópio. No dia 18 do mês passado, quando a tragédia completou um ano, a vítima foi homenageada pelo Exército, que colocou seu nome na sala da instrução da Companhia de Comando da unidade, onde o rapaz era lotado. Rodrigo morreu depois de ser atingido por um tiro acidental disparado por um colega, quando ocorria a troca de turno no corpo da guarda.
Já em janeiro de 2013, o recruta Jonathan Loures Rodrigues, 19, foi alvejado por um tiro de fuzil na cabeça, quando encerrava o turno de sentinela nas dependências do 4º Depósito de Suprimentos (4º D Sup), no Bairro Barbosa Lage, Zona Norte. Ele estava acompanhado de outro soldado, 19, que portava a arma de onde partiu o tiro.
Tribuna de Minas/montedo.com

Me aparece cada um ...


Comentário recebido na postagem 

BA: soldado do Exército é preso com carro roubado e drogas

Anônimo disse...
Este blog é visitado por muitos civis e pela imprensa. Eu não consigo entender o motivo pelo qual é mostrado aqui tanta coisa negativa dos Militares. Já é muito ruim estarmos ganhado uma ninharia, não precisa esculachar a tropa mais ainda.
Será que esse blog é de um paisano que não gosta de Militares?
24 de agosto de 2015 16:59 

BA: soldado do Exército é preso com carro roubado e drogas

Salvador (BA) - Na noite deste domingo (23), policiais da 48ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), sob o comando do soldado Gilbervânio, prenderam Maurício Augusto Oliveira Nader, soldado do 19º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro. O militar estava com um carro roubado e drogas. O Fiesta, cor vermelha e placa OUV 3346, foi encontrado na rua Solon de Carvalho, no bairro de Sussuarana Nova.
Maurício foi encaminhado para Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), onde foi reconhecido pelo dono do veículo, como autor do roubo, no bairro do Stiep, no dia 1º de agosto.
Bocão News/montedo.com

Negativados: calote do governo põe comandantes militares no Serasa

CALOTE DO GOVERNO PÕE CHEFES MILITARES NO SERASA
ESTIMA-SE QUE O CALOTE É DE CERCA DE R$ 200 MILHÕES. FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO/PR
Cláudio Humberto
Comandantes de unidades das Forças Armadas são as mais recentes vítimas dos calotes do governo Dilma. É que a falta de pagamento ameaça a sobrevivência de fornecedores, que, como forma de pressão, negativam comandantes que assinaram contratos de fornecimento de materiais, inclusive comida. Só na área do Rio de Janeiro, estima-se que o beiço das Forças Armadas na praça ultrapassa R$ 200 milhões.

CREDIÁRIO VETADO
Os comandantes das unidades militares federais só descobrem que estão inscritos no Serasa quando tentam fazer algum crediário.

DADOS COMPLETOS
Contratos de fornecimento são assinados pelos comandantes em nome das Forças Armadas, e neles constam todos os seus dados pessoais.

DANO MORAL
Um comandante contou à coluna, que, impedido pelo Serasa de financiar a casa própria, decidiu processar o governo por dano moral.

DIZ QUE NÃO ESTOU
Jaques Wagner (Defesa) calou. A assessoria pediu “casos específicos” de comandantes negativados. Mas a coluna não entrega suas fontes.
DIÁRIO do PODER/montedo.com

23 de agosto de 2015

Nada de golpe militar: "solução para a crise vai ser dentro da legalidade, diz o General Heleno

Nota do editor
Nem a tendenciosidade do jornalista conseguiu distorcer o recado claro dos generais da reserva: não haverá golpe militar.

Reunião no Clube Militar frustra quem foi a Copacabana pedir volta da ditadura
Evento foi marcado por ataques ao PT, ao governo, a Dilma e a Lula
LEANDRO RESENDE
Rio - Aguardando o elevador no quinto andar do Clube Militar, no Centro, três mulheres lamentavam o resultado da reunião encerrada minutos antes e criticavam a “falta de ousadia” dos militares para combater o comunismo. O diálogo não é de 50 anos atrás: Tereza Alves, que se diz baronesa, e as irmãs Regina Helena e Leila Mello passaram a tarde de quinta-feira em debate com a presença do alto oficialato da reserva do Exército. Saíram indignadas, pois ansiavam por uma palavra de incentivo ao desejo de uma intervenção militar para tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Mas ouviram de generais que cabe às Forças Armadas apenas defender a Constituição.
O trio de senhoras sintetiza um grupo que foi às ruas nas manifestações de domingo passado e, apesar de minoritário, chamou atenção pela violência dos cartazes. Os intervencionistas — aqueles que defendem o retorno das Forças Armadas ao poder para tirar Dilma do governo — chegaram a dizer que a presidenta deveria ter sido morta nos porões da ditadura, quando foi presa e torturada na década de 1970. Pensamentos que o alto escalão do Exército refuta, pelo menos publicamente: apesar das violentas críticas ao governo, os generais do Rio se colocam contrários a qualquer sentimento golpista e repudiam seus apoiadores.
“Isso aí é um público particular que vem aqui, não representa a sociedade. Nem eu nem os chefes militares concordamos com qualquer intervenção”, garante o presidente do Clube, general da reserva Gilberto Pimentel.
No evento marcado por ataques ao PT, o general Augusto Heleno resumiu o sentimento. “A verdade é que a esquerda faz bullying com a direita aqui no Brasil”, afirma Heleno, sem poupar críticas a Dilma, Lula e ao governo. Quem pensou na defesa de um novo golpe, porém, se decepcionou. “A solução para crise só vai se dar dentro da legalidade”, diz.
Diante do balde de água fria jogado pelos militares, as intervencionistas prometem se engajar e ‘tomar’ Brasília com suas ideias ‘revolucionárias’. “Vamos invadir o Planalto em breve, porque manifestação virou Carnaval”, prometem. “O comunismo precisa do capitalismo”, discursa Tereza, moradora da Barra da Tijuca, e filha de militar. Moradoras do Leme e também filhas de militar, as irmãs Regina e Leila garantem que vão acompanhar a amiga. “Está nítido que eles não podem dizer o que pensam”, afirma Regina Helena. “Me parece que hoje esses generais aí estão pacíficos demais”, reclama Leila.

Presidente do Clube nega golpismo
Logo na entrada do Clube Militar, uma placa recorda o dia 31 de março de 1964, data em que as tropas começaram a depor o então presidente João Goulart e mergulharam o país em 21 anos de ditadura. O clima da época, garante o general Gilberto Pimentel, está longe do edifício da Avenida Rio Branco.
“Não tem medo de comunismo, isso acabou, não existe mais. Não tem mais União Soviética, Cuba está com os Estados Unidos. Meu filho, o Exército está aqui para cumprir a lei. Esse pessoal que pede intervenção é o que o Lula chamava de aloprados, que não entendem as mudanças do Brasil e do mundo”, afirmou o militar, após o evento. Segundo ele, corrupção é algo que “sempre existiu e existirá, inclusive nos governos militares”. “Houve desvios, mas numa escala menor. Não sei de casos, apenas que corrupção é algo que sempre houve”.

ATÉ ZUMBI DOS PALMARES VIRA ALVO DOS MILITARES
Compareceram ao Clube Militar oficiais da reserva, homens de em média 60 anos, e civis favoráveis à intervenção. A ideia era debater os rumos do país e prestar uma homenagem ao Dia do Soldado, mas acabou sobrando até para o líder negro Zumbi dos Palmares. “A quem interessa valorizar o Zumbi e não reconhecer o papel da princesa Isabel na abolição da escravidão?”, indagou à plateia o general Sérgio Castro, ao enumerar os pontos escolhidos pelo Clube como provas da ausência da “moralidade nacional”.
Na sequência, o general Augusto Heleno, chefe da primeira missão das Nações Unidas para o Haiti, em 2004, deu palestra onde criticou a esquerda, a Comissão da Verdade, o PT e lembrou os “valores” do tempo da ditadura.
Após o ato, um civil abraçou o general enquanto ele conversava com a reportagem e disse em seu ouvido que “todos deveriam ter sido fuzilados após 1964”. Heleno sorriu, timidamente.
“Sempre aparece quem extrapole a legalidade”, argumentou. “O que as pessoas querem são os valores”, opinou o militar, que dividiu a mesa com o filósofo Denis Rosenfield, defensor da renúncia de Dilma.
Quando o público pôde participar do debate, uma das primeiras perguntas foi a respeito da possibilidade de Heleno liderar uma intervenção militar. Ele negou com veemência.“Existe um descompasso, sabe? Quando tem muita gente na rua, você tem Vasco, Flamengo, Fluminense... E as pessoas querem colocar para fora seus anseios. A gente atura e só faz repudiar isso. Convivi com os que estão no comando e sei que não há nada disso”.
As intervenções seguintes mencionaram outros ‘hits’ das manifestações da direita, como o avanço do comunismo, o temor do Foro de São Paulo, tudo minimizado pelos palestrantes para uma plateia cética, que segue acreditando que há um golpe em curso no Brasil. “Eu sinto náuseas ao ouvir essas respostas”, declarou Marta Serrat ao ouvir durante o evento, mais uma vez, que uma intervenção militar está fora de cogitação.
O Dia/montedo.com

Os 100 anos do 'piri-pipi'

Créditos: arte de Sylvio Moya sobre charge do blog Radio Amadorismo Carioca
Sylvio Moya
O Serviço Rádio era bem mais antigo que o C Infor/3, tendo sua origem em 1915, com a criação do Serviço Rádio do Ministério do Exército (SRMEX), por meio do Aviso Ministerial nº 1.243, em 23 de agosto daquele ano. Com sede em Brasília e operado por seções em cada Comando de Região Militar, o SRMEX gerenciava a Rede Rádio Fixa (RRF), responsável pela transmissão de mensagens, os radiogramas , entre todas as Organizações Militares do Exército. Por várias décadas, a radiotelegrafia constituiu-se no principal meio de comunicações do Exército e pelas ondas de rádio trafegavam as notícias de movimentações, promoções e variadas informações de suma relevância para a rotina administrativa das OM e dos militares em geral.
Em 1994, o SEC evoluiu com a implantação da Rede Integrada de Telecomunicações do Exército ( RITEX ), que tinha por objetivo estabelecer comunicações telefônicas privativas, com maior segurança e praticidade, no âmbito do Exército, pavimentando assim o caminho para novas tecnologias da informação. A RITEX aproveitava-se de Linhas Telefônicas Privativas contratadas para a transmissão de telegrafia automatizada (teletipo), que eram compartilhadas com sinais de voz.

Manaus: soldado da Aeronáutica é ferido por bala perdida disparada por PM

Camila Pereira / camilapereira2011@gmail.com
Manaus - O soldado da aeronáutica Mateus Duarte foi atingido por uma bala perdida, por volta das 20h de sexta-feira (21), no Condomínio Jardim Brasil, na Avenida Silves, zona sul. De acordo com a mãe da vítima, a universitária Riane Duarte, 39, o autor dos disparos é um soldado da polícia militar.
Na manhã deste sábado (22), familiares da vítima estavam verificando as câmeras de segurança do condomínio que flagraram a ação.
Segundo Riane, o policial militar foi até a quadra do condomínio para um acerto de contas com um homem identificado como ‘Robson’, que roubou uma arma do policial e praticou crimes.
“Eles estavam na quadra, inclusive meu filho, quando o policial chegou e tentou render esse homem, que conseguiu bater na mão do policial e fazer com que a arma caísse no chão”, explicou. “O homem correu e o policial fez os disparos, depois fugiu. Meu filho ‘pegou’ uma bala de graça”.
O tiro atingiu o quadril do soldado da aeronáutica. A vítima está internada no Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN), em observação.

Disparo que atingiu soldado da Aeronáutica foi acidental, diz policial militar
Suspeito de ser o autor do disparo que atingiu o soldado da Aeronáutica, Mateus Duarte, 20, o policial militar identificado apenas como ‘Da Silva’ foi até o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e registrou um Boletim de Ocorrência, alegando que o disparo foi acidental. As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Civil.
Em nota, a assessoria da PC informou que o policial militar declarou que “sua intenção não era cometer o ato”.
Segundo a Polícia Civil, Da Silva prestou socorro imediato. A Polícia Civil explicou, ainda, que nenhum familiar da vítima “apareceu para prestar queixa, por isso o policial militar não está detido” e que o caso será enaminhado para o 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
De acordo com a mãe da vítima, Riane Duarte, o policial fugiu do local do crime. Segundo ela, os familiares tentaram registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso, na noite de ontem, mas foram informados no 3º DIP, que o registro deveria ser feito na Corregedoria da Polícia Militar, já que o suspeito pertence à PM. No entanto, familiares informaram que o policial militar não estava fardado.
Familiares estiveram na tarde deste sábado na Corregedoria para denunciar o caso.
D24am/montedo.com

Fazendo história: primeiras mulheres "Rangers" são diplomadas nos EUA

Força de Elite do Exército americano forma as primeiras mulheres
Elas caminharam por quilômetros cruzando montanhas e florestas com mochilas de 40 quilos, saltaram de helicópteros e trabalharam 20 horas por dia no curso de formação mais severo do Exército americano.
Nesta sexta-feira, se formaram as primeiras mulheres a passar pela Ranger School, para o prazer de suas colegas de profissão que esperam ver mais líderes mulheres nas linhas de frente.
A tenente Shaye Haver e a capitã Kristen Griest enfrentaram os mesmos combates e desafios de sobrevivência e vigor que os 94 homens no curso. Porém, elas tiveram que lidar com a pressão adicional da dura atenção da mídia e de se tornarem símbolos no debate norte-americano sobre até que ponto se deve abrir postos de combate para pessoas do sexo feminino.
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"Eu me sinto tremendamente orgulhosa", disse a capitã reformada Sue Fulton, que também foi uma pioneira, ao se tornar uma das primeiras mulheres a se formar na Academia Militar dos Estados Unidos, em 1980.
Fulton integrou a delegação de 70 graduados que foram ao Forte Benning, na Geórgia, parabenizar Shaye Haver, de 25 anos, e Kristen Griest, de 26.
Shaye e Kristen irão, agora, vestir a tão cobiçada insígnia da escola Ranger em seus uniformes, mas não poderão entrar para o Regimento Ranger, uma infantaria de elite que ainda não aceita mulheres.
Por outro lado, outras unidades militares estão abrindo espaço para membros femininos, e essa tendência só faz crescer. Enquanto isso, ser aprovado na prova de liderança em combate da Escola Ranger é visto como um passo essencial para uma carreira militar de sucesso.
"Todo líder de alto escalão no exército americano usa essa insígnia", disse à AFP outra graduada de 1980, Lillian Pfluke. Ela argumentou que ao abrir a Escola Ranger para mulheres, o Exército americano mostrou que está "em equilíbrio com o núcleo cultural da organização."
AFP/montedo.com

A invasão boliviana!!!

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