22 de agosto de 2015

Aviões pra lá de estranhos

"Chaque fois qu’un avion est beau, il vole bien“, dizia Marcel Dassault, o criador dos caças franceses Mirage, entre outros. Traduzindo de forma livre, “para um avião voar bem precisa ser bonito“.
Dassault quase sempre tinha razão, mas houve gente que decidiu contrariar sua máxima. São projetos que tentaram romper um limite do voo, buscar uma nova maneira de voar e ser mais eficiente. Na maior parte dos casos, no entanto, o resultado é, para dizer o mínimo, estranho. Airway reuniu nesta galeria alguns veículos voadores que muita gente nem ousaria chamar de aeronave.
Geralmente, um design incomum tem a ver com conceitos inéditos. É o caso de vários dos aviões acima. O importante era testar os conceitos na prática já que na época não existiam computadores e softwares capazes de simular com precisão seus efeitos.
Algumas delas vingaram como o caça ‘invisível’ F-117A, o primeiro (até onde se sabe) avião realmente furtivo aos radares. Dar de cara com ele por aí, no entanto, exige alguns minutos para responder a pergunta: “mas isso aí voa mesmo?”
Não, não é uma piada ou montagem: existiu mesmo o F-82-Twin-Mustang, projetado para voos de longo alcance - enquanto um piloto descansava, o outro assumia
É um jato? É um avião a hélice? O Thunderscreech era, na verdade, uma tentativa americana de desenvolver hélices que pudessem funcionar em velocidades supersônicas, mas tudo não passou de uma ideia inviável
O Amiot 143 foi o último bombardeiro francês da 2ª Guerra e acabou sendo usado para panfletagem nazista. Suas grossas asas permitiram que os mecânicos mexessem no motor em vooTalvez nem vale chamá-lo de avião, muito menos de embarcação: os ekranoplanos foram uma aposta soviética para ataque ao Ocidente
AIRWAY/montedo.com