4 de agosto de 2015

Reajuste dos 21,3% é criticado por militares. Já dívida dos 28,86% não está arquivada

Sargento Genivaldo Silva (de barba) presidente da AMARP: 'aumento parcelado não significa nada'.
O reajuste aos militares das Forças Armadas, prometido pelo ministro da Defesa Jaques Wagner na última sexta-feira, será decidido na próxima segunda-feira. Porém, o percentual acima de 21,3% pretendido pelo governo não agradou os representantes da categoria. “Dividido em quatro anos, não significa nada no soldo”, reclama Genivaldo da Silva, presidente da Associação dos Militares da Reserva (Amarp).
Para o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conceder um percentual para cada patente vai criar problema. “Há diferença de sete vezes entre o menor e o maior salário. Além disso, a incorporação de militares vai diminuir e o meio expediente que acontece em outubro e novembro pode se estender por mais meses”, diz. 
Já em relação à dívida de 28,86% do governo com os militares, o presidente da Amarp disse que “o governo não quer pagar”. Bolsonaro afirma que o prazo de o governo pagar já acabou. “A dívida já ultrapassou mais de 20 anos. Quem não entrou na Justiça não tem mais chance. E nem todos que entraram vão ganhar”, disse. O ministro disse que o governo não tem dinheiro para pagar a dívida.
Mas o processo dos 28,86% não foi arquivado, como acreditavam alguns. O interessado pode verificar a ação que se encontra no setor de Arquivo da Coordenação Administrativa. Lá está o processo físico. O processo eletrônico tramita ainda, informou a Cgecs, unidade da Secretaria de Gestão Pública, ligado ao Ministério do Planejamento.
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