4 de dezembro de 2015

Dezesseis anos depois do crime, STM declara indignidade ao oficialato de coronel que traficava cocaína em aviões da FAB


O Superior Tribunal Militar acolheu, nesta quinta-feira (3), a representação do Ministério Público Militar e declarou coronel da reserva da Aeronáutica Paulo Sérgio Pereira de Oliveira indigno para o oficialato. Com a perda de seu posto e de sua patente, o oficial fica impedido de permanecer nas Forças Armadas.

Prisão
Oliveira, que na época era tenente coronel, foi preso em 1999, juntamente com mais dois oficiais da FAB, Washington Vieira da Silva e Luiz Antônio da Silva Greff. A operação "Mar Aberto" da Polícia Federal. Em novembro de 2011, o STM havia declarado a perda do posto e patente de coronel de Vieira da Silva.


Quadrilha
Os oficiais foram presos quando tentavam embarcar, no Recife, 32,9 quilos de cocaína em um avião Hércules C-130, que partira da Base Aérea do Galeão, no Rio e fez escala na capital pernambucana a caminho do balneário espanhol de Las Palmas. Além dos oficiais, foram presos o americano John Michael White, Luiz César Pereira de Oliveira (irmão do tenente coronel Paulo Sérgio Pereira de Oliveira), a boliviana Lila Mirta Ibañez Lopez e o civil Luís Fernando dos Santos. Eles formavam uma quadrilha especializada em tráfico internacional de substância entorpecente para a Europa, mediante a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Cana dura
O agora ex-coronel foi condenado na Justiça Federal a 16 anos de reclusão por tráfico internacional de drogas.
Com informações do STM e Revista do Direito Militar