15 de setembro de 2016

Fazendo História: EASA forma primeira turma de graduados Adjuntos de Comando

Vocês sabem, sou um apoiador de primeira hora da instituição do cargo de Adjunto de Comando no Exército. Como já escrevi aqui algumas vezes, tenho a convicção de que esse modelo, que teve pleno êxito e está consolidado na EASA, pode e deve ser estendido à todo o Exército, pois trata-se de um passo gigantesco (embora muitos não percebam) no caminho da valorização do sargento como profissional militar. Não estamos falando de um processo simples, eis que implica na mudança de uma mentalidade arraigada desde a Missão Militar Francesa, e lá se vão cem anos. Mas é - sem dúvida! - o melhor caminho, talvez, o único.
Pois bem, na esteira do projeto-piloto implantado na 4ª Brigada de Dourados (MS), a EASA acaba de formar sua primeira turma de Adjuntos de Comando. Quarenta subtenentes e sargentos concluíram o curso nesta quarta-feira (14). Parabenizo os recém-formados e aos profissionais dessa Escola em que tive a honra de servir por seis anos.
Leia mais sobre o Adjunto de Comando
Em abril, publiquei um artigo do comentarista Sgt MWF: 

O Adjunto de Comando e um texto didático (II): "isso não é para nós"

Uso o final de seu texto para encerrar essa postagem
"Os Graduados que ora desempenham a função de Adj Cmdo, com toda certeza terão um papel histórico nesse processo, mas no futuro serão apenas retratos em alguma galeria de honra, pois a realidade é que os verdadeiros responsáveis pelas mudanças esperadas pelo Corpo de Graduados e demais Praças (sempre me refiro a nós dessa maneira – grafando em maiúsculo e distinguindo o graduado do não graduado) serão os garotos que estão iniciando a carreira hoje. Eles estarão – espero – livres dos vícios e contaminações que hoje nós carregamos. Por essa razão termino esse texto com a mesma sentença usada para iniciá-lo: “Isso não é para nós".