13 de outubro de 2016

RS: comandante da polícia militar descarta ações do Exército nos moldes de RJ e Haiti

Segurança
BM descarta Exército nas ruas nos mesmos moldes das ações do Rio de Janeiro ou do Haiti
Comandante Alfeu Freitas disse que ações mais amplas do que os treinamentos feitos na zona sul da Capital dependem de "outro nível de conversação" com o Exército

Jocimar Farina
O comandante geral da Brigada Militar descarta a atuação do Exército nas ruas do Rio Grande do Sul nos mesmos moldes do que hoje ocorre no Rio de Janeiro e Haiti, por exemplo. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o coronel Alfeu Freitas, disse que, para que ações mais amplas sejam realizadas no Estado, é preciso encaminhar um outro nível de conversação com o Exército — que não foi estabelecido neste momento.
O que deve ocorrer novamente são os treinamentos que deram visibilidade, na terça-feira, à presença das Forças Armadas nas ruas de Porto Alegre.
— Poderá ser repetido sim. Em outros locais, em outras datas e em breve, para que se possa manter a qualidade no treinamento do Exército bem como o apoio à Brigada, pois nos interessa participar dessas atividades — disse o comandante.
Entre a tarde e a noite de terça-feira, cerca de 60 homens do Exército atuaram na Vila dos Sargentos, no bairro Serraria, na zona sul de Porto Alegre. Com apoio da Brigada Militar, a tropa em treinamento trabalhou na garantia de lei e ordem, no mesmo trabalho que é feito no Haiti ou no Rio de Janeiro.
— É um treinamento, um exercício que o Exército faz, que a Brigada Militar apoia, até uma vez que estão na rua e estão em uma atividade de polícia, até porque o poder de polícia é da Brigada. A Brigada sempre vai apoiar o Exército, como apoiou ontem, e vai apoiar em ações futuras — garantiu o coronel.
O comandante da Brigada Militar também espera que a Força Nacional de Segurança seja mantida até o fim do ano em Porto Alegre. O coronel Alfeu Freitas espera, inclusive, que o número de policiais seja reforçado. Atualmente, o grupamento está sendo designado para atuar em áreas de conflito e em algumas regiões de fácil visualização.
Zero Hora/montedo.com