A atuação da Presidente do STF, Cármen Lúcia, tem criado desconforto no governo de Michel Temer, conforme relata Letícia Casado, na Folha. Em um cenário político que tem no Planalto o vice de uma presidente deposta, Renan Calheiros presidindo o Senado e uma Câmara até há pouco comandada por Eduardo Cunha, a ministra alcançou um protagonismo incomum aos chefes do Judiciário. Para a opinião pública, ela surge como alternativa numa eventual eleição indireta - caso a chapa Dilma/Temer seja cassada - ou mesmo para 2018.
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Como presidente do Conselho Nacional de Justiça, Cármen Lúcia tem insistido na necessidade de realizar um censo carcerário. O que tem incomodado o governo é o fato de ela referir-se com frequência ao emprego do IBGE e do Exército, vinculados ao Executivo, como braços auxiliares do CNJ para essa tarefa.
Com informações da Folha de São Paulo