15 de maio de 2017

2606iolanda@gmail.com: e-mail criado por Dilma seria referência ao atentado que matou soldado Mário Koezel Filho

2606iolanda@gmail.com
E-MAIL CRIADO POR DILMA SERIA REFERÊNCIA A ATENTADO QUE MATOU SOLDADO, EM 1968
NÚMERO NO E-MAIL DE DILMA SERIA A DATA DE ATENTADO TERRORISTA
O ATENTADO DEIXOU GRANDE RASTRO DE DESTRUIÇÃO, UM MORTO E SEIS FERIDOS.

MÁRIO KOEZEL FILHO, O SOLDADO DE 18 ANOS.
Pode ser carregado de significado o e-mail 2606iolanda@gmail, criado pela então presidente Dilma Rousseff para manter contatos secretos com Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. Segundo revelou Mônica, a própria Dilma escolheu o pseudônimo "Iolanda" dizendo lembrar a ex-primeira-dama Iolanda Costa e Silva, mulher do general Arthur da Costa e Silva, segundo militar a presidir o Brasil após o golpe de 1964.
Mensagem que circula em grupos de militares, nas mídias sociais, destaca que o número 2606 é uma referência à data de um atentado terrorista ao quartel general II Exército, em São Paulo, em 26 de junho de 1968, quando a explosão de um caminhão carregado com 20kg de dinamite matou do soldado Mário Kozel Filho, com 18 anos de idade, cujo corpo foi despedaçado. Costa e Silva era o presidente, na ocasião. Outros seis militares ficaram feridos. O atentado foi atribuído pelas autoridades a Diógenes José Carvalho de Oliveira, Pedro Lobo de Oliveira e José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, de um grupo de onze militantes da clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

Renata Ferraz Guerra de Andrade, conhecida como "a terrorista loura", guerrilheira da VPR e participante do atentado terrorista, disse 30 anos depois que o atentado teve um motivação quase infantil. Dias antes, o mesmo grupo havia assaltado um hospital militar para roubar armas e o então comandante do II Exército, general Manoel Rodrigues Carvalho de Lisboa, foi aos meios de comunicação dizer que o ato tinha sido covarde e sem heroísmo e que desafiava os guerrilheiros a fazerem isso nos quartéis dele. A resposta da VPR aceitando a provocação foi lançar um carro-bomba contra o próprio QG do II Exército. Renata diz que os integrantes do grupo depois se penitenciaram por isso, ao cair na provocação do general e que o "atentado não serviu para nada, a não ser matar o rapazinho".
Em julho de 2012, o general de divisão na reserva do Exército Luiz Eduardo Rocha Paiva declarou que a Comissão da Verdade deveria convocar a então presidente Dilma, que integrou o grupo clandestino VAR-Palmares, a explicar sua suposta participação no atentado.
DIÁRIO do PODER/montedo.com