17 de abril de 2018

Arma russa teria interceptado na Síria 71 dos 103 mísseis dos EUA

BATERIAS ANTIAÉREAS DERRUBAM ATÉ 24 MÍSSEIS DE CRUZEIRO
PARA INTERCEPTAR MÍSSEIS LANÇADOS PELOS EUA NO ATAQUE DE SEXTA, OS SÍRIOS USARAM BATERIAS ANTIAÉREAS PANTSIR 51, COMO ESTA.
O governo da Síria garanter haver interceptado 71 dos 103 mísseis lançados contra o país, na sexta-feira (13), numa retaliação dos Estados Unidos e seus aliados Reino Unido e França ao suposto uso, pelas forças do ditador Bashar al-Assad, de armas químicas contra civis na cidade síria de Douma, matando cerca de 40 pessoas.
Para interceptar os mísseis, os sírios usaram o novo sistema de mísseis Buk-M2, adquirido à Rússia, capaz de atacar simultaneamente quatro alvos diferentes. Cada divisão é capaz de derrubar até 24 mísseis de cruzeiro ou até 40 mísseis.
A Síria adquiriu ainda o sistema Pantsir-S1 – o mesmo que o diplomata Celso Amorim tentou, incansavelmente, comprar enquanto era ministro da Defesa. De acordo com informações do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o negócio era estimado em US$1 bilhão, R$3,2 bilhões em valores atualizados. Pelo equipamento ser incompatível com o sistema militar brasileiro, as Forças Armadas eram contra a aquisição.
Apesar de não possuir uma antena muito elevada, o Pantsir-S1 tem um tempo de reação curto, conseguindo neutralizar um míssil de cruzeiro a curta distância. Os sistemas russos S-300 e S-400 teriam ainda detectado os mísseis lançados pelos EUA, recolhendo informações para análise.
Os Estados Unidos negaram as interceptações por parte da Síria. O Pentágono afirmou que os três alvos principais foram atingidos: um suposto centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém e uma base de armas químicas, na cidade de Homs.
DIÁRIO do PODER/montedo.com