O Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, afirmou neste domingo que o Pentágono aceitará a lei se o Congresso anular a proibição de que os homossexuais que servem nas Forças Armadas mantenham sua condição em particular.
O presidente Barack Obama disse durante a campanha eleitoral que os militares poderiam expressar abertamente seu homossexualismo e reverteria a lei que, promulgada durante o Governo Bill Clinton (1992-2000), estabelece que os homossexuais podem servir nas Forças Armadas enquanto não se mostrarem.
Após prolongadas negociações entre o Governo do presidente Bill Clinton e o Congresso, em 1993 foi aprovada a lei pela qual o Exército não pergunta sobre a orientação sexual de seu pessoal e os militares também não o anunciam.
"Se a lei mudar, vamos cumprir, não há absolutamente nenhuma dúvida a respeito", disse Mullen em entrevista à rede ABC.
Mullen disse que quer evitar um "debate polarizado" sobre os homossexuais no Exército e disse que, no caso de o Congresso derrogar a lei, teria que dar o tempo necessário ao Exército para preparar um plano para aplicar a norma.
O Governo de Obama está se movimentando neste sentido e, segundo The Washington Post, a secretária de Estado, Hillary Clinton, anunciará em breve um plano para que os casais dos diplomatas homossexuais recebam os mesmos benefícios das esposas e maridos dos diplomatas heterossexuais.
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