21 de maio de 2009

ROUBO DOS FUZIS EM CAÇAPAVA: DOIS SUSPEITOS CONTINUAM FORAGIDOS

Há 72 dias os fuzis foram roubados em Caçapava
Hoje (20) completam 72 dias que sete fuzis foram roubados do Batalhão do Exército de Caçapava. O crime aconteceu à meia-noite do dia 9 de março, quando cinco homens invadiram o batalhão, renderam os soldados e levaram as armas. Desde então, o Exército não tem poupado esforços para encontrá-las.
Operação Ypiranga
Cerca de 700 homens do Exército foram deslocados para a região com o intuito de procurar os fuzis. Eles atuaram em São José dos Campos, Jacareí e Caçapava. Além de procurar os fuzis, os soldados também combateram o tráfico de drogas e realizaram ações comunitárias. Essa foi a maior operação do Exército já realizada na região. Os homens deixaram a região um mês após o roubo, sem que nenhuma arma fosse encontrada.
O primeiro fuzil encontrado por meio de escutas telefônicas, a Polícia Civil encontrou a primeira arma em uma casa no bairro Jardim da Granja, região leste de São José dos Campos. O fuzil e também munições estavam escondidos numa churrasqueira. Na ocasião, uma mulher foi presa. A arma foi encontrada um dia depois do Exército ter deixado a cidade.
Prisão de suspeito
Quase um mês depois, em 7 de maio, a polícia e o Exército prenderam durante uma operação na Rodovia dos Tamoios, o principal suspeito de participação no roubo: Erasmo Dal Col Junior, o Matrix. No dia seguinte, quatro dos sete fuzis foram encontrados em um sítio, em Jambeiro. As armas estavam dentro de um tonel de plástico, enterradas no curral.
A sexta arma
O último fuzil encontrado estava em Caraguatatuba e foi localizado no último dia 13. A arma estava em um terreno, no bairro Perequê-Mirim.
Cabo do exército é preso
Um cabo do Exército foi preso no último domingo(17) por suspeita de participação no roubo dos fuzis. O militar está à disposição da Justiça Militar. Até agora, cinco pessoas foram presas por envolvimento no crime.
O último fuzil
Agora, a polícia e o Exército estão à procura do último fuzil. De acordo com Major Dias, responsável pelas investigações, a prisão do cabo do Exército “aumenta a probabilidade de encontrar a última arma”. Segundo ele, dois suspeitos continuam foragidos. A polícia ouviu hoje (20), em São José dos Campos, as cinco pessoas acusadas de participação no roubo de fuzis do exército. Os depoimentos começaram de manhã, na Delegacia de Investigações Gerais de São José dos Campos. Segundo os policiais, o delegado está ouvindo em uma sala cinco acusados de participar do roubo. Entre eles, o cabo do exército que foi preso nesse fim de semana. Ele que teria passado à quadrilha as informações necessárias para a invasão do batalhão. Havia a expectativa de que os sentinelas que estavam de plantão no Exército no dia do roubo fossem até a delegacia, para tentar fazer o reconhecimento dos acusados. Mas segundo a polícia, isso não aconteceu.