De acordo com o inquérito, no dia 24 de setembro de 2008, por volta das 16h30, quatro militares do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas foram parados, na estrada São Pedro de Alcântara, em Deodoro, zona oeste, por uma falsa blitz formada pelos denunciados e dois guardas municipais.
Como os militares interceptados não possuíam habilitação, os integrantes da falsa operação fizeram insinuações, constrangimentos e ameaças com vistas a receberem R$ 100 de cada um dos condutores para que fossem liberados. O valor teria sido estipulado pelo sargento, que, mesmo sem farda ou autorização para realizar a missão, se identificou como o chefe da operação.
Segundo o Ministério Público Militar, houve quebra de sigilo telefônico dos denunciados, que deu base para a elaboração da acusação.