O presidente eleito do Uruguai, José Mujica, voltou atrás e decidiu aceitar a realização de um desfile militar na cerimônia de sua posse, marcada para o dia 1º de março.
Eleito no segundo turno das eleições, ocorrido em novembro, o futuro mandatário dissera no mês passado que preferia um evento simples na Plaza Independencia, em Montevidéu, onde há um monumento dedicado ao herói nacional José Artigas.
Do desfile deverão participar as escolas militares, o corpo da cavalaria de Blandengues, do Exército, e uma pequena comitiva de outras unidades, segundo a imprensa local.
De acordo com as informações, Mujica teria mudado de ideia para não alterar a tradicional homenagem prestada pelas Forças Armadas ao novo chefe de Estado.
O futuro ministro da Defesa, Luis Rosadilla, explicou à revista Búsqueda que em vez de "eliminar completamente o cerimonial", foi decidido realizar "uma atividade austera".
"Reduzimos o desfile a uma expressão simbólica, que represente o conjunto das Forças [Armadas] com o menor uso possível de recursos e pessoal. Será um desfile austero, mas com um simbolismo pleno", afirmou.
O presidente eleito, que tem 74 anos, foi membro da guerrilha urbana Tupamaros, que agiu nas décadas de 1960 e 1970, e permaneceu preso durante 12 anos, entre 1973 e 1985, período em que o país foi governado por uma ditadura. (ANSA)
Eleito no segundo turno das eleições, ocorrido em novembro, o futuro mandatário dissera no mês passado que preferia um evento simples na Plaza Independencia, em Montevidéu, onde há um monumento dedicado ao herói nacional José Artigas.
Do desfile deverão participar as escolas militares, o corpo da cavalaria de Blandengues, do Exército, e uma pequena comitiva de outras unidades, segundo a imprensa local.
De acordo com as informações, Mujica teria mudado de ideia para não alterar a tradicional homenagem prestada pelas Forças Armadas ao novo chefe de Estado.
O futuro ministro da Defesa, Luis Rosadilla, explicou à revista Búsqueda que em vez de "eliminar completamente o cerimonial", foi decidido realizar "uma atividade austera".
"Reduzimos o desfile a uma expressão simbólica, que represente o conjunto das Forças [Armadas] com o menor uso possível de recursos e pessoal. Será um desfile austero, mas com um simbolismo pleno", afirmou.
O presidente eleito, que tem 74 anos, foi membro da guerrilha urbana Tupamaros, que agiu nas décadas de 1960 e 1970, e permaneceu preso durante 12 anos, entre 1973 e 1985, período em que o país foi governado por uma ditadura. (ANSA)