25 de novembro de 2013

Soldado mata cabo dentro de quartel do Exército no RJ. Colegas falam em homicídio

Atualização: 21h

Soldado mata cabo com tiro em forte do Exército em Niterói
Imagem: WikipédiaUm cabo do Exército foi morto com um tiro de fuzil disparado por um soldado dentro das dependências do Grupo de Artilharia em Campanha (21ª GAC), no Forte Rio Branco, em Jurujuba, Niterói, na manhã de domingo. A corporação investiga as circunstâncias do fato.
A vítima foi identificada como Vinicios Felizberto dos Santos, de 21 anos. Atingido no rosto, ele foi encaminhado à Policlínica Militar do Exército, em Niterói, de onde seguiu para o Hospital Central do Exército (HCEx), em Benfica, no Rio. No entanto, o militar não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 11h. O autor do disparo, segundo informações do Exército, foi Wallace Quintanilha Gomes. Ele foi preso em flagrante e levado para a carceragem da unidade.
De acordo a corporação, os dois estavam de plantão na segurança da guarnição do Forte, quando ocorreu o disparo. A unidade instaurou inquérito policial militar para apurar o caso. Peritos do 1ª Batalhão de Polícia do Exército (1ª BPE) isolaram a cena do crime e ouviram testemunhas. O corpo do cabo foi submetido à autópsia no Hospital Central do Exército. O inquérito da polícia do Exército tem prazo de 30 dias para ficar ser concluído. O Comando da Unidade Militar informou que está prestando apoio à família da vítima e à família do autor do fato.

Militares falam em homicídio
“Já viu alguém morrer de perto?”. Segundo militares que estavam de plantão no Forte Rio Branco, e preferiram não ser identificados, essa teria sido a frase dita pelo soldado Wallace Quintanilha Gomes quando se apresentou para trabalhar, na manhã de ontem. Ele seria um jovem de difícil relacionamento. Ainda de acordo com os militares, durante a troca de guarda, um cabo não identificado pediu para que o Wallace segurasse seu fuzil calibre 762 enquanto ele faria a revista de um carro suspeito. Nesse momento, o acusado se dirigiu ao Corpo da Guarda e atirou à queima roupa no cabo. O tiro acertou a cabeça do cabo.
Ainda segundo militares, Vinicios servia há quatro anos no Forte Rio Branco. Era um rapaz calmo, que aparentemente não tinha nenhum tipo de problemas com os soldados. Alguns colegas de farda disseram que ele nunca abusou de sua autoridade.
O São Gonçalo/montedo.com