21 de dezembro de 2013

Empresa vai vender mais de duzentos caminhões para o Exército

Man Latin vende mais caminhões para o Exército

Mil veículos foram vendidos neste ano
Resende (RJ) - A Man Latin America, montadora de caminhões instalada no Polo Industrial do município, ganhou duas novas licitações de veículos para o Exército. Ao todo ela vai fornecer mais 220 unidades, sendo 120 caminhões Worker 26.260 tanque, usados em operações como as de combate à seca no Nordeste e 100 caminhões Worker 15.210 4x4 basculante para atividades de rotina das tropas. A empresa, que já havia anunciado negociação de 860 unidades para o Exército em agosto, atinge a marca de 1.080 caminhões em licitações para as Forças Armadas este ano.
Com o novo lote, a frota Volkswagen no Exército Brasileiro irá ultrapassar cinco mil unidades. Segundo o presidente e CEO da montadora, Roberto Cortes, a Man Latin atualmente é a segunda maior fornecedora de veículos à instituição.
“As licitações vencidas a cada ano mostram a qualidade e robustez de nossos produtos. Pensar em soluções sob medida está no nosso DNA. Nosso objetivo é mantermos esse ritmo de negociações para, em breve, conquistarmos o primeiro lugar também entre os veículos do Exército”, disse Cortes, acrescentando que em 2007 a empresa quebrou hegemonia de mais de 50 anos de seu principal concorrente às Forças Armadas.
“Os veículos da Man Latin America atuam nas mais diversas operações do Exército brasileiro. Além do transporte de tropas em ações especiais, a montadora já forneceu caminhões em configurações para o combate à seca no Nordeste. E há ainda caminhões da marca utilizados em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), em países como o Haiti”, comentou.

Testes em situações extremas
O segmento de veículos para uso militar requer a oferta de produtos robustos e confiáveis para atender às exigentes demandas do setor. Nesse sentido, os caminhões Volkswagen e Man passam por situações extremas durante diversos testes de rodagem realizados pelas Engenharias da fábrica de Resende e Munique, na Alemanha, além dos rigorosos processos de homologação realizados pelas Forças Armadas do Brasil.
A homologação incluiu rodagens por terrenos arenosos, alagados e com lama, além de manobras de embarque aéreo e marítimo, transporte de pontes, uso de biodiesel em mistura B2 (2% de mistura ao diesel convencional) e até testes de balística, conferindo a resistência da cabine a estilhaços.
A Voz da Cidade/montedo.com