5 de janeiro de 2014

Aluno do Colégio Militar de Manaus é primeiro colocado em vestibular de medicina no Amazonas

Aos 16 anos, estudante do AM fica em primeiro lugar no vestibular da UEA
Estudante garantiu aprovação no curso de medicina da universidade.
Aos 15 anos, já tinha sido aprovado em vestibular da Ufam e UFRRJ.
Gabriel ao lado dos pais, durante a promoção ao cargo de aluno coronel do Colégio Militar de Manaus, em 2013 (Foto: Gabriel Tavares/Arquivo Pessoal)
Gabriel ao lado dos pais, durante a promoção ao cargo de aluno coronel do Colégio Militar de Manaus, em 2013 (Foto: Gabriel Tavares/Arquivo Pessoal)
Do G1 AM
Com apenas 16 anos de idade, o estudante Gabriel Castro Tavares conquistou o primeiro lugar na colocação geral do Vestibular da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), divulgado na tarde desta sexta-feira (3). Neste ano, o recém aprovado garantiu uma vaga em medicina, curso para o qual já havia conseguido aprovação em 2012, com apenas 15 anos. Ao G1, Gabriel, aluno do Colégio Militar de Manaus (CMM), contou que cursos extras foram essenciais para garantir a boa colocação. O estudante também já havia sido aprovado em vestibulares da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
A notícia foi dada ao estudante, por telefone, pelo próprio reitor da universidade, Cleinaldo Costa. De acordo com Gabriel, a aprovação junto a conquista do primeiro lugar geral, foi fruto de dedicação integral aos estudos. "Durante três anos tive uma rotina intensa. Frequentava o colégio pela manhã e curso pré-vestibular a tarde, entrando pela noite. Em casa estudava até as 2h e no outro dia começava tudo de novo. Sabia que um dia valeria a pena", contou.
No 2º ano do Ensino Médio, Gabriel já havia conseguido aprovação no curso de engenharia civil, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e em engenharia química, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). No mesmo período, o estudante, com apenas 15 anos, já tinha conquistado o 3º lugar no curso de Medicina, pela UEA.
Por não ter concluído os estudos, Gabriel foi impedido de ingressar na universidade em 2012. Segundo ele, a aprovação precoce o fez acumular confiança nos vestibulares seguintes. "Quando eu passei em 3º [lugar], sabia que não poderia cursar. Preferi fazer tudo com mais calma. Tive muito mais confiança depois, porque eu já sabia que estava no caminho certo e redobrei os esforços. A minha dedicação não me deixou temer o resultado", declarou.
O estudante revelou que deseja se especializar em cirurgia cardíaca. A notícia foi recebida ao lado do pai, o tecnólogo de engenharia Carlos Henrique, e da avó Maria Célia, de 78 anos, que "passou mal" de felicidade. "Era tanta alegria que minha vó teve que tomar água com açúcar. Já começamos a comemorar aqui em casa e a festa não tem hora pra acabar", concluiu.
G1/montedo.com