2 de março de 2014

CIGS: 50 anos formando os Guerreiros de Selva

Centro de Instrução de Guerra na Selva completa 50 anos
ALE-AM realizou uma homenagem para celebrar a passagem dos 50 anos do Cigs, que tem como uma das missões especializar oficiais para o combate na selva
Na homenagem, comandantes destacaram missão do Cigs de formar militares para a segurança das fronteiras
Na homenagem, comandantes destacaram missão do Cigs de formar militares para a segurança das fronteiras (Antônio Menezes)
JÉSSICA VASCONCELOS
O Centro de Instruções de Guerra na Selva (Cigs) foi homenageado nesta quinta-feira (27), pela Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, pela passagem dos 50 anos da instituição, que tem como uma das missões especializar oficiais para o combate na selva. Segundo o comandante do Cigs, coronel de infantaria Alfredo José Ferreira Dias, os militares formados para o combate de guerra na selva, em sua maioria, retornam para as fronteiras brasileiras para “cumprir a missão de defender a soberania do País”.
De acordo com o comandante, hoje o Exército tem 23 pelotões, cada um deles com 70 homens que, junto com suas famílias, se dedicam a proteger a Amazônia. “Esses militares vivem com os caboclos e têm a responsabilidade grande de fazer a segurança`da fronteira”, acrescentou o comandante.
Apesar do grande trabalho realizado nas fronteiras, o comandante Alfredo José Ferreira Dias diz que as unidades são poucas se comparado com o tamanho da Amazônia, que enfrenta a cobiça de vários países e precisa de “olhos atentos” na proteção.

Formação
Os cursos do Cigs já formaram 5.633 mil militares, dentre os quais 4.736 do Exército, 225 da Marinha, 67 da Força Aérea, 159 da Polícia Militar e Bombeiros e 446 estrangeiros. Além dos militares do sexo masculino, o Brasil tem duas mulheres Guerreiras de Selva formadas no Cigs.
Para o autor do pedido de homenagem na ALE-AM, deputado Tony Medeiros, o Cigs representa a soberania da Amazônia e a humanização do Exército na região. “Homenagear o Cigs significa homenagear a biodiversidade e a bravura do povo amazonense, pois o Exército é a garantia da paz no Brasil”, declarou o deputado.
Medeiros lembrou também da importância do zoológico do Cigs que, segundo ele, é o segundo ponto turístico mais visitado de Manaus, perdendo apenas para o Teatro Amazonas.
“O contato com os animais do Cigs desperta nos visitantes a consciência de preservação da natureza, isso é extremamente importante”, disse o deputado. O centro foi criado no dia 2 de março de 1964 e teve como primeiro Comandante o então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, o ‘Teixerão’ que era considerado um grande líder. O comandante dá nome a um dos principais bairros da Zona Leste da cidade, o Jorge Teixeira.
acrítica/montedo.com

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