13 de março de 2014

ONU nomeia novo comandante militar da Missão de Paz no Haiti

Nota do editor
Até as 5h de 14 de março, o blog mostrou a foto do General de Brigada José Luiz Jaborandy Rodrigues, atual comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (Boa Vista-RR). Na verdade, o novo comandante da MINUSTAH é o General de Divisão José Luiz Jaborandy Júnior (foto abaixo), que deixa o comando da 8ª RM para assumir a missão.  Obrigado aos comentaristas do blog pela correção.
José Luiz Jaborandy assumirá o comando da missão das Nações Unidas no Haiti (Minustah) Divulgação/8ºRM
Mais um general brasileiro comandará missão de paz no Haiti
A Organização das Nações Unidas (ONU) nomeou nesta quinta-feira o general brasileiro José Luiz Jaborandy Júnior para comandar a Força de Paz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Jaborandy substituirá o atual comandante da missão, também brasileiro, Edson Leal Pujol. O anúncio da nomeação foi feito nesta quinta-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
José Luiz Jaborandy Júnior é o décimo general brasileiro a assumir o cargo, já que o Brasil comanda a força militar da Minustah desde 2004, quando a missão foi criada. A exceção foi um período de poucos dias, em janeiro de 2006, quando as tropas ficaram sob comando interino de um general chileno, logo após a morte do general brasileiro Urano Bacellar.
Jaborandy ingressou no Exército em 1976. Formou-se oficial de Infantaria em 1979 e se distinguiu na carreira militar ocupando uma série de postos de comando. O general é formado pela Escola de Comando e Estado-Maior do Brasil e pelo Instituto de Estudos Superiores Militares de Portugal. Jaborandy serviu como assessor parlamentar do gabinete do comandante do Exército e integrou o Grupo de Observação da ONU na América Central em 1991 e a Missão de Observação da ONU em El Salvador em 1992.
A Minustah foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004 na tentativa de colaborar com o governo haitiano para a restauração da ordem no país. O Haiti sofre com as consequências de um longo período de instabilidade política, dificuldades econômicas e violência urbana.
A missão tem como metas estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e colaborar com o desenvolvimento institucional e econômico do país. Diante da estabilização política e do controle da violência, a ONU trabalha para a retirada gradativa dos militares estrangeiros. Em março de 2013, o governo brasileiros começou o processo de redução do efetivo militar no país.
Agência Brasil/montedo.com