Está cada vez mais claro que a presidente Dilma colocou seu fiel aliado Jaques Wagner no ministério para tê-lo por perto e não pelas necessidades do País.
A pasta da Defesa, com um dos maiores orçamentos do Planalto, serve para reforçar o protagonismo do ex-governador baiano na equipe governamental.
Por exemplo: desde que assumiu o cargo, não se ouviu de Wagner sequer um pio sobre a abissal defasagem salarial entre os militares federais e outras carreiras de estado. O maior empenho de nosso "Jim das Selvas" não tem sido pelas demandas de seu ministério e sim para facilitar a vida de Dilma Rousseff na articulação (?) política.
Um exemplo é o que informa Cláudio Humberto em sua coluna de hoje:
WAGNER PEDE AJUDA A RENAN PARA TIRAR MERCADANTE
Fiel escudeiro de Lula, o ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT-BA), pediu apoio ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) no esforço para retirar Aloizio Mercadante (PT-SP) da chefia da Casa Civil. O ministro é alvo de críticas de Lula, que o acusa de “sequestrar o governo”, e do próprio PMDB, que atribui ele o isolamento do vice Michel Temer.
O PALCO
Jaques Wagner tratou do tema Mercadante com Renan, na residência do presidente do Senado, e depois falou com Jucá, diz fonte do PMDB.
NO LIMITE
Desde a semana passada, a cúpula do PMDB reuniu artilharia pesada e trabalha para convencer Dilma a demitir Mercadante da Casa Civil.
DILMA RESISTE
Repetindo a fórmula do “mensalão”, o Planalto cogitou recrutar Aldo Rebelo (PCdoB) e Gilberto Kassab (PSD) para costurar apoio político.
OUTRO CENÁRIO
O PMDB estuda ainda a possibilidade de indicar um articulador para se unir à dupla. São cotados Henrique Alves (RN) e Eliseu Padilha (RS).
DIÁRIO DO PODER/montedo.com