13 de março de 2015

Exército nega boatos sobre possível guerra civil.

Instituição explicou que pauta suas ações conforme Constituição Federal
Áudios estão sendo compartilhados pelas redes sociais | Foto: Reprodução / CP
Áudios estão sendo compartilhados pelas redes sociais | Foto: Reprodução / CP
O Exército Brasileiro nega qualquer envolvimento com as mensagens compartilhadas em redes sociais sobre uma possível guerra civil no País. Nota enviada pelo Centro de Comunicação Social do Exército ao Correio do Povo nesta sexta-feira, esclarece que a instituição é secular e que "pauta suas ações conforme o previsto na Constituição Federal". "Ressalta-se ainda que os vídeos e áudios veiculados nas mídias sociais não têm origem no Exército Brasileiro", completa.
O Exército informa ainda que "permanece em constante preparo para manter elevados níveis operacionais, com a finalidade de cumprir suas missões constitucionais".

Mensagens em redes sociais alertam sobre golpe
Nos últimos dias circularam mensagens pelas mídias sociais sobre uma possível guerrilha que estaria preparada para atacar o Brasil pela Amazônia no dia 15 de março, quando estão previstas manifestações a favor de um impeachment da presidente Dilma Rousseff. A origem da mensagem é desconhecida, mas os áudios afirmam que as informações são de um tenente do Exército que trabalharia na parte administrativa do serviço de inteligência.
O áudio ainda fala na possibilidade de um confisco da poupança. A informação já foi negada pelo Ministério da Fazenda. Em nota, o órgão afirma que as informações “não se conformam com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda”.

Confira a nota na íntegra:
"O Ministério da Fazenda vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) Não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras;
2) Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda."
CORREIO do POVO/montedo.com