11 de abril de 2015

Quilombo fajuto: Marinha esclarece presença de fuzileiros na comunidade de Rio dos Macacos.

Rio dos Macacos: Marinha esclarece presença de fuzileiros navais na área da comunidade

Rio dos Macacos: Marinha esclarece presença de fuzileiros navais na área da comunidadeAratu (BA) - Após a socióloga Vilma Reis apontar a presença de fuzileiros navais na área da comunidade Rio dos Macacos, relatada por moradores, o Comando do 2º Distrito Naval informou em nota que a área atualmente ocupada pela comunidade “está situada no tombo da Vila Naval da Barragem, propriedade da União administrada pela Marinha do Brasil (MB)”, e que, por conta da responsabilidade da Marinha sobre o território, “são regularmente realizadas patrulhas no perímetro daquele terreno, de forma a verificar a integridade do bem e inibir a ação de vândalos”. Ainda de acordo com o comunicado, nesta quinta (9), “uma patrulha esteve na Vila Naval da Barragem para inspeção de rotina, ocasião em que os seus integrantes foram interceptados e hostilizados por moradores da comunidade Rio dos Macacos”. 
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O Comando do 2º Distrito Naval afirma ainda que “apesar de provocados, os militares cumpriram as suas tarefas e se retiraram do local sem dirigir nenhuma palavra ou esboçar qualquer tipo de ameaça aos membros da comunidade”. A Marinha ainda destacou que “com exceção da patrulha de ontem, em nenhum momento da última semana militares da MB estiveram no local, ao contrário do que afirmou a senhora Vilma Reis”. 
O Comando também ressalta que “também é incorreta a informação de que ‘o território de 301,9 hectares já foi reconhecido e delimitado pelo INCRA’, uma vez que á área delimitada pelo Instituto tem a extensão de 104 hectares, incluindo terrenos pertencentes ao Governo do Estado da Bahia”. Por fim, a Marinha ainda classifica como “infundadas as acusações de intimidação não condizem com a forma com a qual a Marinha vem lidando com a situação, uma vez que a Instituição tem trabalhado em cooperação com as autoridades do Governo Federal na busca por uma solução pacífica e socialmente justa para a questão, que atenda aos interesses estratégicos da Defesa Nacional, sem atentar contra a dignidade das pessoas”. O Comando afirma ainda no comunicado que não deixará de fazer patrulhamento no local, enquanto a área estiver sobre responsabilidade da MB.
Bahia Notícias/montedo.com