9 de setembro de 2017

Povo não quer intervenção real, mas sim valores, diz general

Para o general, brasileiros não querem de fato interferência, mas princípios 

Comandante do CMO junto ao Governador, Reinaldo Azambuja,
durante desfile - Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado
BÁRBARA CAVALCANTI e JONES MÁRIO
Campo Grande (MS) - O Comandante Militar do Oeste, general José Luiz Dias Freitas, afirmou que o povo não quer os militares na administração do país, mesmo diante dos pedidos de intervenção militar. O desfile cívico-militar em comemoração aos 195 anos da Independência do Brasil foi marcado por protestos, inclusive pedidos de intervenção.
Em entrevista na manhã de hoje durante evento no centro de Campo Grande, general declarou que brasileiros pedem pela interferência pois forças armadas detêm militares de todas as camadas sociais, mas na verdade não querem, de fato, que governem o país.
“Nós praticamos valores que a sociedade se vê tão carente em determinados lugares, vêm as forças armadas como reserva desses valores, identificam as forças armadas como instituição que poderia mudar alguma coisa. Nós vemos o seguinte: querem alguém que pratique os valores que nós praticamos e por isso temos a aceitação de 83% da sociedade”, disse o comandante do Comando Militar do Oeste (CMO).
Freitas também comentou a importância da data, que para ele, não deve ser comemorada apenas pelos militares e sim por todos os cíveis. “Sete de Setembro não é uma data para ser comemorada apenas pelos militares e sim por todo cidadão de bem brasileiro que tem como meta praticar o civismo”, finalizou.
*Colaborou: Mariane Chianezi (Edição: Montedo.com)
CORREIO DO ESTADO/montedo.com